Golden Eyes ☀️ OBX 2

Autorstwa itsclarafelton

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Depois de todos os acontecimentos do verão, Outer Banks já não era mais a mesma para os Pogues, que tentavam... Więcej

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01 | O fim do Verão
02 | De volta a vida "normal"
03 | Tipo FBI
04 | A arma do crime
06 | Charleston
07 | A Casa Limbrey
08 | A Volta
09 | Nada que é bom dura muito
10 | A pior hora
11 | Um dia peculiar
12 | A Chave e o Druthers
13 | Oceanos de distancia
14 | A coroa ainda é minha
15 | A festa da fogueira
16 | Ao pé do anjo
17 | Bon Voyage
18 | De mal a pior
19 | O Navio
20 | Poguêlandia
21 | Epílogo
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05 | Noite da pizza

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Autorstwa itsclarafelton

❝ Você e eu juntos é mais do que química. Eu nunca conheci um amor tão real. Somos o paraíso na terra. ❞

Perfect Harmony - Julie And The Phantoms

Desde pequena Sophia sempre foi o tipo de pessoa que tenta ver o melhor nas pessoas e nas situações. O tipo que nunca perdia suas esperanças, que acreditava fielmente na frase "tudo acontece por um motivo" e independe das dificuldades sempre continuava seguindo em frente na direção da luz.

Contudo, não havia mais luz a seguir. Não desde o fatídico dia da pista de pouso, o qual fez Sophia sentir como se estivesse envolta pela mais cegante das escuridões. E sinceramente, já estava cansada de caminhar por aquele túnel frio tendo que tatear paredes ásperas em busca de uma luz - uma esperança - a qual se agarrar.

— Estão me dizendo que essa é a arma que o Rafe usou para matar a Peterkin? — Shoup levantou o olhar da arma em cima da de sua mesa para os quatro adolescentes.

— Exatamente — JJ confirmou, e os outros três assentiram com as cabeças.

— E essa mesma arma foi usada pelo Ward para matar o Gavin — acrescentou o Heyward.

Os dois garotos estavam de pé ao lado das amigas, que estavam sentadas nas cadeiras em frente a mesa do atual xerife da ilha. Sophia mexia em seus próprios dedos, sentindo que depois de tanto tempo as coisas começariam a se acertar.

— Eu... — Shoup suspirou, apoiando seus braços na mesa. — Onde é que tá o corpo mesmo?

— Você não procurou?!

— Eu chequei o hospital e fui até a casa dele. Ele tinha saído.

Sophia deixou uma risada seca esperar. Aquela havia sido a grande busca do ano.

— Não brinca, Shoup — a voz de JJ era puro sarcasmo. — Porque ele morreu.

— Não é porque ele não está em casa que ele foi vítima de um homicídio.

— Tentou procurar no fundo do mar? — A loira cruzou os braços em frente ao corpo, lançando um olhar debochado na direção do mais velho.

— Eu disse que isso ia acontecer — JJ murmurou irritado tirando o boné vermelho que usava.

— Você tá brincando? — Kiara exclamou irritada. — Vai pelo menos mandar essa arma para a balística ou vai ficar aí sentado de braços cruzados?

— Não, ele vai ficar aí sentado depilando o bigode — a resposta de JJ fez o policial ficar em uns vinte tons diferentes de vermelho em menos de um segundo.

— Eu vou é depilar o seu... — Shoup se calou, levantando da mesa e indo até a porta a passos duros.

— A foi mal, desculpa. Eu magoei ele — A voz do loiro era puro deboche.

— Cala a boca. — Pope pediu mais uma vez.

— Saiam — O homem abriu a porta apontando para fora. — Tenho trabalho a fazer e vocês emprestam a minha sala com esse fedor.

Sophia levantou indo até a porta, mas em vez de sair a garota se virou para o polícia e a frustração em seu olhar era nítido até mesmo para uma criança de cinco anos

— Sabe, talvez isso tudo pareça loucura pra você, Shoup. Mas se pelo menos resolvesse fazer o seu trabalho é investigar um pouco ao invés de só dizer que estamos criando histórias malucas, talvez descobrisse muito mais do que só um homicídio.

Com isso a garota deixou a sala.

O dia tinha sido longo, cada músculo do seu corpo estava cansado e implorando por um banho que tirasse aquele cheiro horrível embrenhado em sua pele. E céus, estava tão exausta - fisicamente e mentalmente - que só queria chorar.

— E como sempre, a polícia não vai fazer nada — JJ riu com raiva, colocando seu boné outra vez na cabeça ao se encostar na sua moto estacionada em frente a delegacia.

Os dois acenaram quando Kiara e Pope passaram por eles no carro da cacheada.

— Vamos dar outro jeito de resolver isso — garantiu, mesmo que nem ela acreditasse no que dizia. — Somos Pogues.

— Eu sei que vamos, só não consigo ver como.

JJ levou ambas as mãos até o quadril da namorada. Ela descansou os braços em volta do pescoço dele, inclinando a cabeça de leve para o lado e se deixando perder no oceano dos olhos de JJ por um segundo.

— A gente descobre. Mas podemos fazer isso amanhã — concluiu. — Tudo que eu quero hoje é um banho quente e alguma coisa para comer, porque eu tô quase desmaiando de fome — Sophia fez um biquinho ao reclamar como uma criança.

— Tô morto de fome também — JJ fez uma careta. — O que quer comer?

Sophia olhou para cima, encarando o céu já escuro - e que naquela noite não possuía quase nenhuma estrela - pensando sobre o assunto. E JJ sentiu um dos cantos de sua boca se curvar para cima ao encarar a garota.

— E se — ela começou voltando a encarar o namorado. — Fossemos para o Castelo, aí posso me livrar desse cheiro horrível e podemos pedir uma pizza.

— Noite da pizza? Eu topo.

Sophia respirou fundo, fechando os olhos ao inclinar sua cabeça para trás; sentindo a água quente molhar sua pele e levar consigo as lágrimas silenciosas que rolavam pelo seu rosto.

A garota passou a mão pelo rosto e pelos cabelos. Respirando fundo ao desligar o chuveiro; usando uma toalha para enrolar seus cabelos molhados e outra para enrolar em volta do seu corpo. O vapor acumulado no pequeno banheiro, coberto por azulejos marrons, se dissipou quando Sophia abriu a porta, seguindo para o quarto.

— Finalmente.

JJ, que até então estava deitado na cama, sentou ao ver a garota adentrar o quarto.

— Tomou banho com uma lixa por acaso? — Ele cerrou os olhos na direção da namorada ao perceber a pele clara dela inteiramente avermelhada.

Sophia se limitou a revirar os olhos de forma dramática.

— Eu entrei num bueiro, então pode parar de reclamar do meu banho e ir tomar o seu — Apontou para a porta aberta.

— Não quer ajuda para trocar de roupa? — Um sorriso malicioso nasceu nos lábios dele.

— Fora, JJ. — Havia um tom sério na voz da garota, mas um sorriso despendia de seus lábios.

O loiro levantou as mãos para cima em sinal de rendição ao levantar, fechando a porta do quarto ao sair do cômodo.

Sophia terminou de se enxugar e trocou de roupa, optando por roubar uma camiseta branca de JJ - e tinha de admitir que amava usar as camisetas do loiro ao invés dos seus pijamas, era bem mais confortável.

Depois de pentear seus cabelos recém lavados, a garota seguiu para a sala. Ligando uma música tranquila e se jogando no sofá com seu celular em mãos. Mandou uma mensagem para a mãe avisando que passaria a noite fora, afinal, apesar de não estarem com uma boa convivência, Georgina ainda era sua mãe e merecia saber onde ela estava - e que ainda estava viva.

E alguns minutos depois, Sophia desviou o olhar do seu celular ao ouvir a porta do banheiro ser aberta. Em um ato involuntário, ela mordeu seu lábio inferior ao ver JJ deixar o banheiro apenas com uma toalha branca amarrada a sua cintura. Pequenas gotas de água deslizavam pelo abdômen definido do garoto, que deu um pequeno sorriso de canto - fazendo sua covinha aparecer - ao passar a mão pelos cabelos molhados. E Sophia pode sentir suas bochechas esquentarem quando ele lançou uma piscada em sua direção antes de entrar no quarto.

A garota - ainda com um sorrisinho no rosto - voltou sua atenção ao seu celular onde o aplicativo do Pinterest estava aberto. Ela apenas rolava a tela para cima de forma distraída, salvando uma coisa ou outra a qual achava interessante.

Um riso surpreso escapou de seus lábios quando, sem avisar, JJ deslizou para o sofá deitando de bruços entre as pernas dela e apoiando sua cabeça na barriga da garota. Sophia deixou o celular de lado passando a fazer um cafuné nos cabelos ainda úmidos do namorado. Ao fundo a voz de Ed Sheeran cantava Tenerife Sea.

— Acha que a pizza vai demorar? — JJ perguntou de olhos fechados.

— Deve estar chegando, já faz um tempo que pedimos.

Nem dois segundos se passaram quando os dois ouviram uma buzina do lado de fora do Castelo.

— Falei — Ela sorriu. Puxou de leve os fios loiros do cabelo de JJ, fazendo o garoto a olhar com a expressão de um cachorro sem dono. — O dinheiro tá em cima da mesa.

JJ levantou com um resmungo, pegando as notas em cima da mesa antes de seguir para o lado de fora. Já Sophia foi até os armários da cozinha, pegando dois pratos junto com alguns talheres e distribuindo sobre a mesa redonda de madeira dora por uma toalha branca. Ela também pegou as duas últimas latinhas de refrigerante na geladeira.

Um sorriso surgiu em seus lábios ao ver JJ voltar para dentro com a caixa de pizza em mãos. O cheiro delicioso de queijo derretido tomou conta do ar, fazendo a barriga da garota roncar de fome.

— Aí, princesa, isso aqui tava lá fora — o Maybank estendeu um envelope branco na direção dela. — E do seu pai.

Sophia franziu o cenho ao ler a parte de trás do envelope endereçado a ela. Virou o papel, abrindo o lacre e tirando apenas um cartão postal de uma praia - muito bonita de algum lugar do mundo - de dentro do envelope. Reconheceu de imediato a caligrafia ruim de seu pai na única frase escrita no papel: feliz aniversário.

— Wow, ele errou feio a data — JJ comentou. O garoto já havia deixado a caixa de pizza sobre a mesa e se colocado atrás da namorada para poder ver também do que se tratava o envelope.

— Ele nunca acerta — a Howard deixou um suspiro escapar ao guardar o cartão postal dentro do envelope outra vez. — Ainda não descobri porque ele manda isso todo ano se nem ao menos sabe a data.

Dezessete aniversários e Teddy nunca lembrou de ao menos um na data certa — nem mesmo quando Georgina o avisa um dia antes. Em outra época, Sophia costumava achar que era porque seu pai tinha memória ruim, mas depois descobriu que o motivo era mais simples. Ele apenas não se importava.

Nunca se importou.

Sophia descobriu isso no auge de seis oito anos, de uma forma bem dolorosa para uma criança, diga-se de passagem. E mesmo depois de tanto tempo, a lembrança — e as palavras ditas — ainda era nítida em sua memória.

Depois de ter passado o dia brincando de pirata junto com John B, Sophia dormia em um colchão no quarto do primo quando acordou no meio da noite morrendo de sede. Com todo o cuidado do mundo ela se levantou e abriu a porta do quarto de forma que nem mesmo um único rangido foi produzido, fechando ela da mesma forma.

Ela viu o brilho um pouco distante das luzes acesas da cozinha que também iluminavam levemente a sala a sua frente; conseguia escutar as vozes de seu pai e de seu tio vindo da cozinha, mas não podia vê-los - da mesma forma que eles não podiam ver ela - já que estava no corredor.

A garota não tinha a intenção de ouvir a conversa dos dois adultos, no entanto, a menção ao nome de sua mãe fez com que a garotinha de oito anos permanecesse parada ao lado da porta do quarto prestando atenção a cada palavra.

"Eu me apaixonei de verdade por Georgina" declarou Teddy "E foi um sentimento incrível, que sempre vai me fazer sorrir quando eu lembrar, mas algumas coisas são feitas para durar apenas uma estação".

"Fomos um amor de verão, nada mais que isso" Teddy concluiu.

"Bom, acho que isso não se enquadra em apenas uma coisa de verão quando tiveram uma filha juntos" contrapõe Big John, bebendo alguma coisa.

"Aquele verão foi perfeito, e Sophia... " ele soltou um suspirou pesado "Sophia foi meu único arrependimento".

E a garotinha de oito anos que sempre acreditou ser o pai o primeiro homem que deveria amá-la, teve seu coração partido pela primeira vez naquela noite, justo por quem deveria protegê-lo.

Seu pai quebrou seu coração antes de qualquer garoto ter a chance de fazê-lo.

Com o mesmo cuidado o qual deixou o quarto, Sophia voltou para ele. Se escondendo debaixo das cobertas, apertando com força seus olhos para fechá-los e sentindo sua garganta arder ao engolir o choro. Pelo resto da noite remou aquelas palavras do pai em sua cabecinha. Sophia foi meu único arrependimento, Teddy afirmou.

Depois daquilo, deixou de esperar o dia em que seu pai seria seu herói. Talvez finalmente tivesse entendido que DNA não fazia de alguém sua família - e podia ter o sangue de Teddy em suas veias, mas ele nunca havia sido ou seria seu pai.

— Hey, princesa — JJ envolveu a cintura da garota por trás, deixando um beijo na base de seu pescoço. — Quer conversar?

Ela negou com a cabeça, deixando o envelope de lado, olhando para o garoto por cima de seu ombro.

— Tá tudo bem — falou, apesar de não ser totalmente verdade.

Podia já estar acostumada com as atitudes de seu pai, contudo, a ausência de um pai - ou de uma mãe - ainda mexia com seus sentimentos não importava quanto tempo passasse. E JJ sabia disso; ele entendia isso.

O loiro apenas deixou um beijo na têmpora da namorada, que sorriu fraco para ele.

E assim ambos sentaram à mesa e se serviram da pizza de mussarela; conversando sobre assuntos completamente aleatórios. Entre sorrisos e olhares trocados, a música de fundo misturada a conversa leve dava aquele final de noite um clima bom, e de repente todos os problemas do lado de fora já não importavam.

— Nada de filmes de terror — declarou Sophia, pegando os pratos sujos ao levantar; seguindo em direção a pia e deixando a louça ali dentro.

Como sempre, o casal havia entrado em uma pequena discussão sobre qual filme assistiriam, já que nunca conseguiam chegar a um consenso. Sophia queria uma comédia romântica, e JJ um filme "com alguma criatura bizarra".

— Que tal um filme alienígena? — Maybank sugeriu. — Você adora as teorias sobre alienígenas.

— Adoro, mas ainda quero assistir uma comédia romântica.

— Não pode fugir dos alienígenas, princesa — JJ imitou um tom estranho com sua voz, arrancando uma risada da garota. — Eles vão te pegar.

— Nem começa — apontou para o namorado ao ver ele se levantar, já prevendo o que ele tinha em mente.

Claro que de nada adiantou sua advertência; e JJ começou a correr atrás da garota pela casa — como duas crianças brincando de pega-pega. Sophia estava prestes a pisar dentro quarto quando o loiro agarrou sua cintura, a prensando entre ele e a parede ao lado da porta aberta.

Sophia encostou a cabeça na parede, um sorriso divertido iluminava seu rosto quando subiu seu olhar para encontrar os olhos azuis de JJ. Suas respirações se misturavam devido a pouca distância que os separava; seus corpos estavam colados um ao outro, assim comos seus olhares.

— Você me pegou — provocou, deslizando a ponta de suas unhas pelo tronco exposto do garoto por falta de blusa, percebendo ele se arrepiar ao seu toque.

Um sorriso travesso despendeu dos lábios de JJ ao jogar uma parte dos cabelos da loira para trás, segurando sua nuca com uma das mãos e mantendo a outra firme em sua cintura.

— Sabia que você me deixa louco, princesa? — As palavras foram sussurradas ao pé de seu ouvido antes de JJ passar a distribuir mordidas leves e beijos pela extensão se seu pescoço.

— JJ... — A loira inclinou a cabeça para o lado oposto, aproveitando a atenção dada ao seu pescoço pelo namorado. — Está tentando me seduzir?

Sentiu ele sorrir contra sua pele. JJ voltou a encarar a garota, com um sorriso de canto que deixava sua covinha em evidência.

— Talvez.

Os olhos do loiro, que antes estavam presos aos de Sophia, desceram para a boca rosada da garota, fazendo mil e uma borboletas se agitarem dentro da barriga dela.

— Está funcionando? — Ele subiu o olhar outra vez.

— Um pouco — mentiu.

Estava funcionando muito bem, mas ela não diria aquilo tão facilmente. No entanto, a julgar pelo brilho malicioso e travesso que iluminou os olhos azuis de JJ, o garoto havia interpretado aquilo como um desafio. E ele não era do tipo que perdia um desafio.

Um arrepio percorreu todo o corpo de Sophia quando sentiu uma das mãos de JJ deslizar de forma vagarosa por sua coxa e subir por dentro da blusa, se firmando em sua cintura. Os olhos do loiro analisando cada centímetro do rosto dela, parecendo se divertir com suas reações - como se soubesse exatamente o efeito que seu toque causava na garota.

E quando os lábios quentes de JJ se uniram aos dela em um beijo lento, Sophia esqueceu qualquer lógica e levou uma de suas mãos até a linha da mandíbula do loiro enquanto afundava os dedos de sua outra mão nos cabelos macios da nuca dele.

Mesmo não sendo a primeira vez que se beijavam, a sensação ainda era a mesma daquele dia no pier. Suas bocas ainda se moviam como se quisessem conhecer uma à outra, cada toque ainda gerava um arrepio novo e cada segundo ainda parecia correr lentamente quando estavam submersos naquele sentimento - se afogando nele.

— JJ — chamou quando o garoto voltou a distribuir beijos e mordidos leves por seu pescoço.

— Quer parar? — ele perguntou, levantando seu rosto para poder olhar o rosto de Sophia. A respiração de ambos era irregular, e ela só podia imaginar que devia ter os lábios tão vermelhos como os do garoto.

E Sophia podia ver claramente a fagulha de desejo a qual tomava conta do azul intenso dos olhos de JJ, mas também podia ver a preocupação genuína em seu rosto. Sabia muito bem que - como já havia acontecido antes - ele pararia no mesmo instante em que ela pedisse.

Contudo, dessa vez, ela não queria parar. Podia até soar precipitado, levando em conta que não namoram a muito tempo, mas se conheciam a muito tempo. Se amavam a muito tempo. E pela primeira vez, Sophia tinha total certeza de que estava pronta para aquilo.

A garota mordeu seu lábio inferior, fixando seus olhos nos do Maybank ao negar com a cabeça; e um sorriso nasceu nos lábios do loiro. Um sorriso que vagava entre carinho e malícia.

Com delicadeza, JJ levantou o queixo da garota aproximando seus rostos só para roçar seus lábios nos dela. Sorrindo ao ver os olhos da garota se fecharem.

— Eu te amo, princesa — As palavras foram sussurradas contra a boca dela, como um beijo suave.

Sophia abriu os olhos, encontrando a imensidão azul a qual tanto amava.

— Eu também te amo — sussurrou de volta, como um segredo confidenciado. 

O Maybank levou suas mãos até a parte de trás das coxas de Sophia, puxando as pernas da garota para se enrolarem em volta de seu quadril. E logo a loira sentiu suas costas entrando em contato com o colchão macio antes dos lábios de JJ voltarem a se unirem com os seus em um beijo que gritava paixão.

Não me matem!!!
Eu sei que muitos de vocês queriam uma cena hot do JJ e da Sophia, eu até tentei escrever, mas definitivamente não rolou - porque não é algo que me sinto confortável escrevendo. Então deixo a cena hot deles na livre imaginação de vocês 😉

O.b.s: deixei a música do Shawn na mídia porque escrevi essa capítulo interior ouvindo essa música, e inclusive quase coloquei ela como o quote inicial do capítulo, mas pra mim esse trecho de Perfect Harmony é muito Soph e JJ.

Enfim, é isto. Espero que estejam gostado e até o próximo capítulo. 

Beijos 💕

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