Marketing || Sabiany

Por Sabiany1

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Sabina Hidalgo: uma atriz que está no topo da fama fazendo sucesso a anos como protagonista de uma saga de fi... Más

Contrato
Estúpida
Desejando
Casa da Sabina
Fim de semana
Enganada
Primeiro beijo
Curiosidade
Amizade colorida
Virando o jogo
Sentindo falta
Uma chance
Cedendo
Natal
Minha
Desistindo
Plano
Premiação
Pedido
Jogo de afinidade
Ciúmes
Tempo
Arrependida
Insegurança
Roubar minha garota
Boatos
Vingança
Nossa História
Desespero
Agoniante
Aniversário
Drogada
SongBird
Tentação
Desprezo
Encontro
Reconciliação
Surpresa
Prestes a morrer
Dúvida
Grávida
Surtando
Confiar
Bêbada de ciúmes
Risco
Prematuro
Trabalho de Parto
Peter
Aprontar
Entrevista
Pânico
Alívio
Fantasia
Amsterdã
Paranóia
Fiz por você
Cuidar
Maus Lençóis
Pra Sempre
Love Only

Hipnotizada

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Por Sabiany1

Any Gabrielly

Sabina realmente parecia estar falando sério. Me encarava aflita esperando
por minha resposta, o que me deixou um pouco desconfortável. Eu não queria magoa-la e muito menos que ela achasse que eu não planejava um  futuro com ela, por isso teria que escolher bem minhas palavras para não ofende-la.

- Posso ser sincera? – Perguntei e ela assentiu. - Não acho que estou pronta
pra isso. Não sei cuidar nem de mim mesma, quanto mais de um bebê.

- Ah, não seja modesta, meu anjo. - Ela sorriu. - Você cuida da Isa melhor do que eu.

- É isso aí. - Suspirei.

- Isso aí o que? - Ela parecia confusa.

- Agora eu vou ser sincera, ok? Você não sabe cuidar da sua filha. Mal fica perto dela. E quando você tá perto dela fica o tempo todo brigando com a menina que só quer sua atenção. Você não é uma boa mãe. - Falei e ela fez cara de indignada. - Eu penso nisso, sim. Eu sonho todas as noites com o dia que vamos casar e dar irmãos para a Isabela. Sonho com o dia que vamos
ter paz, longe de todas essas pessoas que ficam o tempo todo querendo saber da nossa vida pessoal. Eu realmente sonho com isso, mas não pra agora.

- Entendo. - Sabina disse um pouco frustrada. - Você acha que não sou uma
boa mãe?

- Acho.

- Eu sou uma boa mãe. - Sabina falou e percebi que estava ofendida. - Eu só..Só não sei lidar com ela as vezes. Não tenho paciência.

- Exato! Você não tem paciência nem com a Isabela que é uma garotinha adorável. Como acha que vou confiar que você vai ter com um outro bebê? – Perguntei. Sabina parecia pensativa. Fiquei a encarando por um tempo com a esperança de que ela desistisse daquilo. Ela me encarou de volta e arqueou uma sobrancelha.

- Você não vai me fazer desistir disso, Any.

- Não quero que desista, tá bom? - Lhe dei um selinho. - Só repense seus planos pra agora. Deixe essas coisas pra quando nossa vida estiver mais calma e estabilizada. - Disse e ela revirou os olhos. Algo me dizia que Sabina ainda ficaria no meu pé insistindo naquele assunto.

- Nossa vida já está estabilizada. - Ela disse e respirei fundo, tentando me manter a calma e meu tom de voz baixo.

- Vamos fazer assim.. - Comecei. - Quando eu ver que você está cuidando melhor da Isabela e sendo uma boa mãe, ai sim eu penso nesse assunto. Mas por enquanto sem condições.

- Então temos um acordo?

- Sim. Temos um acordo. - Falei um pouco impaciente. - Agora vai tomar banho, vai.

- Você vem comigo. Meu suor tá todo em você. - Falou se apressando em tirar minha blusa.

- Sinto que você vai me deixar mais suada ainda. E olha que nem tá calor hoje. - Falei, lhe ajudando a tirar a roupa.

- Faço você suar só se você quiser.

- E eu tenho outra opção? - Perguntei.

- Claro que não. - Ela respondeu sorrindo e eu assenti.

Entramos no chuveiro e nem tive tempo de me molhar. Sabina agarrou os fios da minha nuca com força e me puxou para um beijo furioso. Segurei seu rosto com as mãos e aprofundei o beijo. Suguei seu lábio inferior usando a língua de apoio e o acariciando com a mesma em seguida.

Desci meus lábios até seu pescoço e chupei com força passando a língua em seguida. Desci e beijei seus seios um por um, os suguei com tanta força que Sabina chegou a me afastar um pouco, me fazendo rir. Eu não conseguia me controlar muito com ela, eu ficava extremamente descolada quando ela me deixava muito excitada.

Ela massageou meu seio, enquanto eu beijava seu pescoço. Quase me desconcentrei no que estava fazendo, mas consegui continuar. Sabina segurou minha cintura com força e me fez encostar as costas em um vidro gelado no box, me fazendo estremecer. Ela pressionou seu corpo no meu e apertou minha cintura com força. Senti algo quente contra minha barriga e pressionei com ainda mais força fazendo Sabina gemer.

Ela se movia contra o meu corpo como se estivesse impaciente, não esperei e desci uma das minhas mãos agarrando seu membro o dando umas apertadas na intenção de deixa-lo ainda mais duro pra mim.

- Tão duro - Falei e ela me encarou com a boca entreaberta. - Gosto assim. - Concluí e ela gemeu.

- Fica quietinha, vai – disse fazendo movimentos contra minha mão. Ela só
podia esta querendo me deixar louca se entregando tão fácil assim.

Fechei minha mão só na cabecinha e apertei devagar. Fiz movimentos lentos
e torturantes. Ela resmungou baixinho como se pedindo por mais intensidade e eu obedeci. Intencionei meus movimentos e agora Sabina gemia alto.

- Tá gostando? - Perguntei e ela me encarou.

- Você vai me matar de tanta excitação, Gabrielly. - Gemeu ofegante. Segurou
meu rosto e me beijou um pouco desesperada. Sabina desceu seus dedos
até meu clitóris e ficou me masturbando enquanto beijava meu pescoço e eu
punhetava seu pau com rapidez. Estava tão duro que imaginei que poderia estar doendo. Eu mal conseguia me concentrar.
Parei os movimentos e abaixei na frente dela, agora sentindo a água quente
do chuveiro cair livremente sobre minhas costas. Eu sabia exatamente do
que Sabina gostava. Vê-la excitada me deixava louca. Eu adorava me parecer
com uma depravada só para excita-la.
Coloquei seu membro na boca e comecei os movimentos. Primeiro bem lentamente. Usei os lábios e a lingua e suguei só a cabecinha. O quadril de Sabina se movia para frente e para trás fazendo seu pau entrar ainda mais na minha boca. Um gemido alto escapou de sua boca e senti meu interior contrair de tesão. Eu já sentia minha lubrificação escorrer nas minhas
pernas.Continuei os movimentos subindo e descendo no ritmo em que ela estocava
na minha boca e Sabina já estava cada vez mais agitada.

Me puxou rapidamente sem muita delicadeza e levou seus lábios até um de
meus seios. Mordeu de leve e depois sugou com força me tirando gemidos engasgados. Ela era tão gostosa com a boca. Olhei para baixo e gemi ao ver que ela estava se masturbando enquanto chupava meus seios. Caralho!

Ela segurou minha cintura e me ergueu, fazendo meus pés saírem do chão. Entrelacei as pernas em sua cintura e os braços em seu pescoço, procurando algum apoio. Com a intenção de finalmente me matar, Sabina se apertou em mim, fazendo seu membro entrar contato com minha boceta. Ela se movimentava de uma forma rápida, esfregando seu pau em mim simulando uma penetração e eu já revirava os olhos e gritava. Sabina sabia acabar
comigo. Mas eu a queria dentro de mim.

- Eu quero mais... - Gemi alto me esfregando nela.

- Quer mais? - Sabina perguntou diminuindo o ritmo e a xinguei mentalmente.

- Quero...

- Fala pra mim o que você quer.. - Ela disse e eu a encarei, olhando dentro de seus olhos.

- Me fode de uma vez...bem gostoso - Pedi manhosa e Sabina me ergueu um pouco quase que imediatamente, posicionou seu membro na minha entrada e estocou de uma vez só, já entrando e saindo de dentro de mim como uma desesperada. Eu não estava muito atrás. Minha excitação era tão
grande que eu começava a sentir meu corpo quente estremecendo e dando
espasmos violentos.

Ela acelerou ainda mais seus movimentos metendo com força. Eu já estavafora de si, mal conseguia respirar. Sabina me beijou me deixando completamente sem ar. Eu apertava seus seios e gemia em sua boca
enquanto meu corpo pulava sobre o dela.

- Assim que você gosta - Ela estocou mais fundo.

- Merda, que delicia-Gemi alto. - Sabina acelerou os movimentos, estocando
fundo em mim e senti um certa dor prazerosa. Seu pau estava por completo
dentro de mim e ela só o empurrava mais.

Agarrei seus cabelos com força sentindo todos músculos do meu corpo enrijecidos. Fiquei parada um tempo sentindo aquela sensação gostosa queimando dentro de mim. Minha boceta se contraindo, vibrando no membro dela que parecia estar totalmente descontrolada, metendo em mim sem dó alguma.

- Caralho. Sua boceta é muito gulosa...vou gozar - Sabina gemeu e apertei minhas unhas nela com força sentindo seu gozo me enchendo, joguei a cabeça pra trás gozando junto com ela. Meu corpo tremendo violentamente, eu já não tinha controle algum.

Sabina percebendo meu estado decadente me abraçou colocou minha cabeça em seu ombro até que meu corpo se acalmasse. Ela me segurou pela cintura e me puxou para de baixo do chuveiro com ela. Finalmente tomamos banho e nenhuma das duas falou nada. Não era necessário.

Saí do banheiro antes de Sabina e coloquei um pijama qualquer. Ele tinha desenhinhos de pandas, mas não me importei. Antigamente Sabina vivia reclamando dizendo que minhas roupas eram muito infantis, mas ela parecia não se importar mais com o que eu vestia. Ela saiu do banheiro vestindo apenas um um top preto e uma bermuda de moletom completamente apertada deixando o volume amostra. Os cabelos presos em
um coque.. Ela queria me matar.

Respirei fundo desviando o olhar dela, tentando disfarçar minha tontura após ver aquilo. Me perguntei se ela estava querendo mesmo me matar aquela noite se vestindo completamente sexy.

- Você fica tão fofinha com esse pijama. - Ela se sentou na cama encostando as costas na cabeceira da cama e deitei a cabeça em seu peito.

- Você não gostava muito antigamente.

- Acredite, eu sempre amei tudo em você. O que eu mais implicava era o que eu mais gostava. -- Sabina disse e agradeci mentalmente por ela não ser mais do jeito que era antes. Podia me lembrar de como era agoniante passar os dias ao lado de Sabina com ela me tratando mal.

- Ainda bem que você mudou comigo..

- Eu fui incrivelmente imbecil com você. Me surpreende o fato de você não ter
desistido de mim. - Ela parecia realmente arrependida. Sabia que lembrar do passado deixava Sabina um pouco sem jeito. Ela se
sentia culpada por alguma coisa que eu não compreendia. Porque mesmo com tudo que ela havia me feito passar, não deixei de ama-la e me sentir feliz ao lado dela nenhum desses dias.

- Na verdade eu desisti sim. Mas foi só pra você ficar desesperada mesmo. - Falei e ela sorriu.- Agora vamos parar de falar disso.

- Tenho que te contar uma coisa.. - Sabina falou claramente tensa e já me preocupei sem ao menos saber o que era.- Relaxa, não é nada tão grave. Mas acho que você deveria saber..

- Pode falar..

- Então, minha psicóloga disse que achava que eu tinha algo mais sério. Ela me encaminhou pra um psiquiatra e ele me disse algo que me deixou preocupada.. - Ela falava e eu me perguntava porque Sabina me escondia tanto sobre aquilo. Eu nem sabia que agora ela estava indo em um
psiquiatra. Mas não a pressionaria a falar nada. Sabia que aquilo era delicado
pra ela. Pelo menos agora ela estava me contando.

- E o que ele falou?

- Fez uns testes e exames comigo e disse que tenho 90% de chances de ser bipolar. Tipo, disse que tenho um transtorno mental. - Ela falou de cabeça baixa mexendo nas mãos. O rostinho triste dela partiu meu coração. Eu nem estava surpresa. Não sabia se aquilo era muito sério, mas pelas ações da
Sabina em todos esses meses eu diria que isso era no mínimo preocupante.

- Ele te passou remédios? - Perguntei segurando as mãos dela.

- Não, mas vai passar. Falta sair alguns exames. Vim pra Londres e fiquei sem
ir lá. - Sabina falou ainda cabisbaixa. - Ele disse que isso é sério e é por isso que tenho agido dessa forma. Meu pai tem isso Elly e quando eu disse ao psiquiatra ele teve certeza que tenho também.

- Foi bom você saber, meu amor. Agora vamos poder tratar isso e você vai ficar bem.

- Não queria ser uma louca. - Sabina falou agora um pouco alterada. Sua respiração começando a ficar afobada. Levei umas das mãos até seu rosto e fiz um carinho leve.

- Você não é louca. Só está doente. Vamos tratar, ok?- Ela ficou me encarando um tempo e depois assentiu. Ela parecia estar mais calma. Ficamos conversando um tempo e eu não podia estar mais feliz de estar ali com ela.

- Então.. Mudando de assunto - Sabina começou e eu a encarei. - O sobrinho
da Sav nasceu faz uma semana. Como eu sei que você não tem shows esse fim de semana e eu estou de folga por alguns dias, podíamos ir lá no Texas. - Sabina sugeriu e franzi a testa. Eu não tinha muita amizade com a irmã da Sav, e também não sabia que Sabina a conhecia.

- Vamos aparecer lá do nada?

- Claro que não. Sav e Melanie vão com a gente. Vai ser tipo um jantar que eles
vão fazer lá, pro povo todo ir lá ver o neném. Jenna me convidou. - Disse e
cerrei o cenho.

- Você fala com a Jenna desde quando mesmo?

- Desde sempre. Ela é legal e é um mulherão. - Falou sorrindo e permaneci
séria. Jenna era realmente um mulherão e não pude evitar de sentir ciúmes. Aquele sorrisinho de Sabina lhe entregava completamente e não me deixava dúvidas de que havia algo mais ali. - To querendo levar a Isa também.

- É. Pode ser. – Falei, encarando-a desconfiada.

- O que foi?

- Nada. Eu não disse nada. - Falei e ela sorriu.

- Você tá com ciúmes só porque eu falei que a Jenna é bonita?

- Na verdade você disse que ela era um mulherão. – Relembrei e ela me agarrou beijando minha testa.

- Você é mil vezes melhor, acredite.

...

- Mas porque diabos você chora tanto? - Ouvi a voz de Sabina atrás de mim mais uma vez e encarei Sav. Estávamos indo para o Texas. Sav estava sentada do meu lado e Melanie estava sentada com Isabela e Sabina. Isabela chorava por algum motivo desconhecido e claro que Sabina já tinha perdido a paciência.

- E ela ainda queria um outro bebê. – Sav disse e sorriu.

- Eu disse a ela que só pensaria no assunto depois que visse alguma mudança no tratamento dela com a Isa. Ela deve ter se esquecido disso.

- Com certeza ela esqueceu. Sabina é impulsiva demais. As vezes nem parece
que ela tem 27 anos. - Sav falou e eu assenti.

- Quantos dedos tem aqui? - Melanie tentava distrair Isabela e estava tendo
sucesso. Era incrível como todos conseguiam acalma-la, menos Sabina.

- Um..Dois - Ouvi a voz aguda de Isa e sorri.

- O que significa dois? - Melanie perguntou e Isabela mostrou dois dedos.- E o que significa os dois dedos da titia Melanie? - Isabela parecia confusa. Eu também estava. - Dois dedos da tinha Melanie significa orgasmo lento da titia Sav ali. -- Melanie falou e nós rimos. Isabela riu, mesmo sem entender o motivo das risadas. - Nela tem que ser três dedos. Faz assim com a titia.. Três -- Isa mostrou três dedinhos.

- Melanie, não fale essas besteiras pra criança. - Sav falou. Olhei para Isa e
ela franziu o nariz pra mim, sorrindo logo em seguida. Eu não podia estar mais morta de amores por ela.

A viagem foi longa e depois de um certo tempo todos dormiram. Brittany não
chorou mais, pois Sabina parecia estar mais paciente e carinhosa. Dormi completamente abraçada a filha. Devia ter se lembrado da minha proposta pra ela.

Pegamos um carro e saímos do aeroporto para a casa da Sav. Isabela dormia no colo de Sabina como um anjinho. Sabina olhava pra filha e alisava seus cabelinhos negros e ralos. Amava ver Sabina tão cuidadosa com a filha, isso me deixava feliz e só me motivava mais a ter uma família com ela.

- Mas como essa menina tá grande. - Jenna nos recebeu, porém não olhou pra ninguém além de Isabela. - Me dá ela aqui. – Ela pediu e Sabina colocou Isa com cuidado no colo de Jenna, pois a menina ainda dormia.

- Cadê seu bebêzinho? - Sabina perguntou.

- É, cadê ele? - Sav se aproximou. - Quero pegar meu sobrinho.

- Não se eu pegar primeiro. - Melanie falou e foi entrando para dentro da casa e Sav a seguiu.

- Mamãe.. - Isabela acordou e chamou por Sabina.

- Ei.. - Jenna falou e Isabela a encarou. - Não lembra da tia Jenna? - Jenna perguntou e Isabela franziu a testa como se estivesse mesmo tentando lembrar de Jenna. Até que negou com a cabeça. E eu estava ali ficando
abobada com tudo que a menina fazia.

- Claro que ela não lembra, Jenna. A última vez que você a viu ela tinha 2 meses. - Sabina falou e Jenna sorriu. Ela sorria para Isa, parecia gostar muito dela.

- Ela é a sua cópia, Sabina. Olha esses olhos.. - Jenna disse e brincou com as bochechas de Isabela e a menina sorriu. - Vamos entrar. Não confio no meu Gregoryzinho na mão daquelas loucas.

- O nome do seu filho é Gregory? - Sabina perguntou franzindo a testa e eu a belisquei.

- É. Minha mãe que escolheu. – Jenna nos encarou e sussurrou. - É horrível, eu sei. Chama ele de Greg. – Ela disse e não pude deixar de rir.

- Olha como é lindo. - Sav se aproximou com um bebê minúsculo em seus braços. Era branquinho e tinha os cabelinhos loiros. O nariz era fino igual o de Sav e Jenna. Mesmo com toda aquela barulheira, ele dormia tranquilamente com os bracinhos cruzados. - Ele é a minha cara.

- Pega amor - Sabina falou e pegou o bebê do colo da Sav que fez uma careta. Ela o estendeu para mim e arregalei os olhos.

- Eu não.. não sei pegar.. eu - Não tive tempo nem de pensar, Sabina colocou o menino em meus braços e o segurei com delicadeza.

Me sentei no Sofá tomando todo cuidado do mundo. Sabina olhava cada movimento meu com um sorriso no rosto. Parecia que Sabina só tinha me dado o bebê pra poder fantasiar de quando fosse o nosso, e eu não estava enganada.

- Não vejo a hora de ver você segurando nosso bebê. – Ela disse e eu sorri ainda encarando o rostinho do bebê. Alisei seus cabelinhos ralos com a ponta dos dedos e ele se remexeu no meu colo. Eu estava começando a ficar hipnotizada por bebês. - Ele é muito lindo. - Sabina falou alisando o
rostinho do bebê. - Isabela! - Sabina deu um berro quando Isa passou correndo com um
vaso na mão e o bebê se assustou.

Sabina foi atrás de Isa e me deixou ali sozinha com o bebê. Amoleci completamente quando encarei o rostinho de Greg e ele estava com aqueles olhos castanhos completamente arregalados. Ele tinha o olhar desfocado e piscava lentamente. Aquele cheirinho de bebê estava me deixando completamente hipnotizada. Greg parecia estar um pouco mais agitado. Batia os bracinhos e resmungava. Ele virou o rostinho na direção do meu peito e abriu a boca procurando de algo que eu já sabia o que era.

- Alguém está com fome aqui, não é rapaz? - Falei e ele resmungou mais uma vez. Me levantei do sofá e fui procurar Jenna para amamentar o bebê.

Se Sabina tinha um plano de me deixar hipnotizada por aquele bebê só pra
conseguir um comigo, estava tendo total sucesso.

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