𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, harry potte...

By povsmoony

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"Me diga uma última coisa" disse Harry "Isso é real? Ou esteve acontecendo apenas em minha mente?" Dumbledore... More

𝗜𝗡𝗧𝗥𝗢𝗗𝗨𝗖𝗧𝗜𝗢𝗡
𝗱𝘂𝘀𝗸 𝘁𝗶𝗹𝗹 𝗱𝗮𝘄𝗻, harry potter.
𝗯𝗲 𝗺𝗶𝗻𝗲, draco malfoy.
𝗶 𝗹𝗶𝗸𝗲 𝘂 𝘁𝗼𝗼, ron weasley.
𝘆𝗼𝘂'𝗿𝗲 𝗮 𝘀𝗰𝗼𝘂𝗻𝗱𝗿𝗲𝗹, 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿, james potter.
𝗳𝗼𝗿 𝗵𝗲𝗿 𝘀𝗮𝗸𝗲, hermione granger.
𝗶'𝗺 𝗰𝗿𝗮𝘇𝘆 𝗳𝗼𝗿 𝘆𝗼𝘂, ginny weasley.
𝗶𝗻𝗲𝘅𝗽𝗹𝗶𝗰𝗮𝗯𝗹𝗲 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗻𝘀𝗶𝘁𝘆, harry potter.
𝗺𝘆 𝗹𝗶𝘁𝘁𝗹𝗲 𝗳𝗼𝘅, remus lupin.
𝘁𝗼 𝘁𝗵𝗲 𝘀𝘁𝗮𝗿𝘀 𝘄𝗵𝗼 𝗹𝗶𝘀𝘁𝗲𝗻, cedric diggory.
𝗽𝗶𝗰𝘁𝘂𝗿𝗲𝘀, draco malfoy.
𝗶'𝗺 𝗮𝗹𝘄𝗮𝘆𝘀 𝗵𝗲𝗿𝗲, 𝗶𝗳 𝘂 𝗻𝗲𝗲𝗱, harry potter.
𝗽𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻𝗻𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝘁𝘆𝗽𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀𝗼𝗻, harry potter.
𝗳𝗼𝗿 𝘆𝗼𝘂, 𝗯𝗮𝗯𝘆, 𝗶'𝗹𝗹 𝘁𝗮𝗸𝗲 𝗮𝗻𝘆𝘁𝗵𝗶𝗻𝗴, regulus black.

𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱𝘀, sirius black.

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By povsmoony

amigos - (young) sirius black

narrado na terceira pessoa!

sirius black x your name

𖡼.𖤣𖥧 𖡼.𖤣𖥧𖡼.𖤣𖥧

ÀS ONZE de uma noite intensa e exaustiva, completamente sozinha no dormitório feminino, S/n se permitiu escutar a uma de suas músicas prediletas na preciosa fita cassete que ganhara de presente da mãe há quase dois anos. Fechando os olhos conforme as melodias entravam gradualmente em seus ouvidos e tomavam conta de toda a sua atenção, ecoando incessantemente nos tímpanos, a garota se jogou com um baque em surdo em sua cama posicionada mais ao canto da parede.

Cada nota tocada a afastava ainda mais de sua mente, entrando em uma zona isolada de sua consciência que somente ela sabia ao certo da existência. Tudo isso ao mesmo tempo em que deixava sua cabeça balançar de modo suave e involuntário de um lado para o outro, apreciando o som que abrangeu o quarto.

Era simplesmente incrível como a música a fazia se aprofundar gradualmente em seu própria bolha particular à medida que os ossos reverberavam em uma insistente ameaça de se moverem junto com a cabeça. Cada acorde se ondulava em S/n e a fazia repassar cenas em sua mente como as de um maldito filme e as associava com a música melancólica.

Ele era um idiota. Um completo e inteiramente idiota.

Um idiota mais para o sentido de existir.

Ela jurou a si mesma que nunca se deixaria magoar por qualquer garoto, que seu coração nunca se machucaria profundamente por qualquer um deles. Pois bem, ela estava se sabotando.

Ela queria apenas voltar no tempo e pensar, pensar antes de dar uma concessão a ele ou antes de se auto iludir.

E o som permanecia retumbando em seus ouvidos, a garota tentava ao menos entender o porquê de ter sido tão estúpida. De ambos terem sido tão, mas tão estúpidos ao ponto de deixarem as coisas chegarem a esta altura do campeonato.

Os sentimentos e mágoas iam e viam constantemente, e ela não sabia se seria mais interessante apreciar a música em si, ou associá-la a ele e chorar. Chorar até que seus olhos não tivessem míseras forças para se abrirem outra vez.

Ela deu uma risada de escárnio para o ar ao pensar em tudo isso e pegou mais um cigarro em cima do criado-mudo, o isqueiro queimando a beirada antes de enfim levar a ponta à boca, inalando profundamente enquanto balbuciava algumas frases sem cognição.

Acontecia uma festa na comunal naquele exato momento, mas S/n, com muita relutância, decidiu subir mais cedo e tirar um tempo para si mesma, repassar tudo o que acontecera quando ainda estava se usufruindo da comemoração. Ela se lembrou relativamente da feição de Black ao contemplá-la aos amassos - um pouco mais que isso, na realidade - com um garoto sonserino que também frequentava ali. Não recordava seu nome, porém sabia que era um amigo próximo de Snape.

Merda.

Não conseguiu lembrar de mais coisas, o álcool e o cigarro tomavam conta de si, então aproveitou que já estava em um caminho sem volta para embriagar-se ainda mais, começando a sentir seu corpo flutuar enquanto escutava a voz abatida da cantora

Ela começou a se perguntar por que estava demorando tanto para aquela droga acabar.

Ou se aquilo era pura alucinação.

Bem, não tinha como ter certeza. Já estava longe demais dali.

Ela ouviu a porta do dormitório ranger levemente, mas não se deu ao trabalho de ver quem era, só continuou ali, se afundando cada vez mais em seus próprios pensamentos e, por Merlim, aquilo iria doer muito no dia seguinte. Muito.

Porra, S/n - disse uma voz masculina incrédula, mas na sua cabeça ela estava distante.

E então seus olhos encontraram aqueles negros penetrantes, o coração parando por breves instantes. Tentou se levantar da cama, mas o máximo que conseguiu foi somente sentar-se nas colchas, pressionando fortemente os dedos nos lençóis - a ponto dos nós ficarem brancos - enquanto mãos geladas ladeavam seu rosto, o qual estava mais pálido do que nunca.

- O que diabos andou fazendo? - sussurrou Sirius, a frase talvez soada mais para si mesmo do que para a garota à sua frente, que dava risadas sem sentido e vez por outra fechava os olhos, o corpo ameaçando tombar de vez na cama a fim de adormecer ali por horas e horas. - Sabe o que poderia ter acontecido com você se ficasse por mais tempo sozinha aqui?

O moreno, sabendo que não receberia uma resposta, suspirou pesadamente e pegou a garota no colo, as mãos tentando propositalmente não tocar muito suas coxas enquanto a direcionava para fora do quarto para tentar, sorrateiramente, levá-la ao seu próprio. 

Era possível ouvir os gritos e a música alta lá embaixo, entrando de forma abafada no dormitório dos Marotos quando Black fechou a porta por trás de si com os pés. S/n estava completamente fora de órbita para discernir o local, e Sirius torceu o nariz ao sentir o cheiro fortíssimo do álcool que ficara impregnado nas vestes dela.

- Vou buscar uma água para você - murmurou ele, deixando enfim o dormitório após dar uma última espiada na garota, esta que olhava fixamente para o teto, a cabeça ainda balançando de modo distraído.

...

A grifinória acordou um pouco mais tarde com uma dor de cabeça ridiculamente insuportável. Não estava cem por cento sóbria, mas a meia-ressaca veio como um balde de água gelada na mesma, fazendo-a lembrar de algumas coisas que fizera horas antes.

Continuava no dormitório de Sirius - aparentemente vazio - e permaneceu de olhos fechados durante alguns minutos, tentando de alguma forma afastar a incansável tontura.

- Parece que agora sim vou conseguir falar com você.

A voz a fez despertar de um transe momentâneo, e quando virou sua cabeça bruscamente, a dor a atingiu de novo. Ela fechou os olhos com força, suspirando alto.

- Tire sarro de mim o quanto e como quiser, Black. Definitivamente não dou a mínima - murmurou amargurada, evitando olhar para o moreno que estava de pé ao seu lado.

- Não vim fazer nada disso, se é o que quer saber - revidou imediatamente e ela ergueu uma sobrancelha, os olhos vidrados no piso do quarto que repentinamente tornara-se muito interessante de contemplar. - Reze para que não tenha pegado uma overdose - a garota deu uma risada de escárnio.

- Você se importa, Black?

- Não sabia que estávamos voltando a usar os sobrenomes.

- Você é desnecessário.

- O que foi aquilo mais cedo?

Com a pergunta final, ela finalmente encontrou os olhos profundamente escuros de Sirius, e ele não fez questão de desviá-los dos dela em momento algum. O garoto cogitou ajudá-la quando a grifinória se sentou com cuidado na cama, mas finco seus pés no chão e permaneceu com o olhar frio diante da mesma. S/n devolveu reciprocamente.

- Nada que você também não tenha feito, como bem vi - Sirius inflou as narinas.

- O que estava fazendo com aquele outro? Dyer o nome, não é? - indagou desdenhosamente, fingindo não a ter escutado. S/n cerrou os punhos.

- Não estique um assunto do qual não vai querer tratar, Sirius. A situação se assemelha muito com você e Marlene, não? - ele enrijeceu, não se dando ao trabalho de negar. Ela, percebendo, deu um sorriso simultaneamente amargurado e convencido, uma das mãos apoiando preguiçosamente na parede atrás de si. - Você me deu a sua palavra, Black. Não haveria sentimentos entre nós, e nem ficaríamos com outra pessoa enquanto estivéssemos "juntos" - ela sinalizou aspas com a mão livre. - Apenas amigos, que trepam quando estão necessitados, mas que não desrespeitam um ao outro.

- Não venha me dizer que somos apenas amigos, S/n. Não faz o menor sentido e você sabe disso.

- Esperei por muito tempo uma coisa que nunca vai vir, Sirius - murmurou ela com desprezo estapado nos olhos, fingindo não ter escutado o que ele dissera. - Combinamos que não ficaríamos com mais de uma pessoa, mesmo que não tivéssemos nada oficializado e-

- Espera, você queria que fôssemos namorados?! - questionou incrédulo. - Como acabou de dizer, S/n, não era para isso envolver sentimento.

- Grande coisa - desdenhou, tentando se apoiar sozinha. Assim que a tontura veio novamente de maneira que a fez cambalear, no entanto, Sirius segurou seus cotovelos por puro instinto para impedi-la de cair. - Tire suas mãos de mim.

- O que ach-

Afaste-se, porra - sibilou e ele deu curtos passos para trás, deixando os braços caírem ao lado do corpo e observando-a com uma mistura de raiva e pesar. - Eu vejo nos seus olhos que está apaixonado por Marlene, Sirius. Não há problema nenhum nisso, pelo menos não para mim - mentiu em uma difícil tentativa de não quebrar o contato visual. - Mas, o que custava me contar? Me avisar sobre?

Black tinha o cenho ligeiramente franzido, mas sequer abriu a boca, e isso foi uma deixa para fazê-la prosseguir.

- Eu não sou sua putinha particular, a qual anseia por te dar prazer quando e como bem entender - rosnou S/n. - Eu sou muito mais do que essa merda, Black. E lamento muito que não tenha enxergado isso durante todo esse tempo.

Ambos ficaram alguns minutos se encarando, tentando decifrar aquela incógnita que eram. A verdade é que, o que antes era uma espécie de amizade colorida, tornou-se bem mais do que isso no subconsciente da grifinória. Os sentimentos que havia nutrido por ele dentro desses meses estavam agora tão expostos como se, de fato, a garota nunca tivesse sido amada. Aquela bola de neve que criara há muito, direcionava-se diretamente para o seu coração que ameaçava a qualquer momento se desfazer em malditos fragmentos, para então torná-lo inteiramente tíbio.

Era algo inevitável, entretanto. Ela não conseguia controlar nem segurar aquilo. Era decididamente impossível.

- Vou procurar Lina - anunciou depois de um longo silêncio desconfortável, mas suas pernas não colaboraram no firmamento quando o peso de seu corpo tentou apoiar-se nelas.

- Todas as suas amigas estão chapadas, S/n - disse Sirius, soturno. - Eu não as procuraria se fosse você, tenho certeza de que não vão ficar felizes em serem interrompidas no que estão fazendo neste exato momen-

- DANE-SE, BLACK! NÃO VENHA ME DITAR PORRA DE ORDENS, VOCÊ NÃO TEM ESSA AUTORIDADE SOBRE MIM! - vociferou, jogando as mãos para o ar em uma nítida demonstração de puro ódio. - VOCÊ BEIJOU MARLENE SEM EU SABER, FORA O QUE EU NÃO VI. ESTOU APENAS DEVOLVENDO NA MESMA MOEDA! - brotavam lágrimas pesadas de seus olhos; a tristeza e decepção eram maiores que seus esforços em reprimi-las.

A garota sequer percebeu, mas já estava completamente de pé. Por mais que a dor começasse a pincelar na lateral de sua cabeça outra vez, ela não fez questão de desviar os olhos de Sirius. A expressão do moreno permanecia impassiva à medida que ela se aproximava dele em passos lentos.

Quando as cabeças estavam a poucos centímetros de distância, um músculo no maxilar de Black pulsou.

- Estava dormindo com outros caras esse tempo inteiro? - interrogou rispidamente. S/n ergueu uma sobrancelha.

- Já disse e repito: estou devolvendo na mesma moeda. Eu realmente não entendo o porquê de você ter criado aquelas regras estúpidas sabendo que as infligiria em breve - murmurou ela, mantendo a voz calma. - Transou com ela, Sirius?

O Maroto tinha os olhos vermelhos e pálpebras pesadas, e ela não soube decifrar se eram porque ele não havia dormido aquela noite, por conta da bebida, ou por causa das lágrimas iminentes. Ele criava especulações em sua cabeça e evidentemente já estava prevendo o que viria a seguir. Só não sabia se estava pronto para isso.

Aquele silêncio, aquele maldito silêncio, já era a resposta para a pergunta de S/n.

- Imaginei - falou, analisando seu rosto de perto uma última vez. Não estava nos futuros planos dela, mas quem sabe um dia se tocariam ou se falariam outra vez...

- Está tudo acabado - disse ela finalmente, em alto e bom som para que Sirius pudesse prender a respiração. - E espero que seja inteligente ao ponto de entender que quando eu digo tudo, é tudo.

Ele deu um curto e rápido aceno, e só reparou o quão idiota isso foi após executar o ato. Não conseguia falar absolutamente nada. Depois de anos naquela dilema, ambos sempre correndo em círculos daquela maneira, também não entendeu o motivo de terem chegado àquele ponto. A ficha não caíra por completo, mas a respiração dos dois já estavam totalmente desreguladas e se misturavam por seus rostos ainda estarem tão perto. Porra, ele só queria beijá-la. Só queria mostrar o quanto ela era preciosa e o fazia tão bem e tão feliz.

- Você não pode ficar sozinha neste estado, me deixe fic-

- Não - interrompeu, e o garoto apenas suspirou. As mãos tremiam descontroladamente. - Não quero mais olhar para você. Saia da minha frente.

- S/n, eu-

- POR FAVOR, SIRIUS! - berrou em desespero e ódio. Ela perderia a cabeça a qualquer momento, sua respiração acelerada dizia isso. Teve que se segurar muito para não sentar-se na cama novamente quando percebeu suas pernas fraquejarem e a visão ficar ainda mais turva. A cabeça doía tanto que parecia prestes a explodir.

Ela pôde jurar que os olhos de Black escureceram conforme ele contemplava o rosto feminino uma última vez antes dela disparar para fora do quarto, a porta batendo fortemente atrás de si.

O som da música na comunal grifinória ficou mais audível em seus ouvidos, mas ela não deu atenção àquilo e nem a nada enquanto suas pernas pareciam correr por conta própria para qualquer lugar, contanto que ficasse longe de Black. Não suportaria de forma alguma aquela humilhação. Iriam, enfim, se considerar apenas conhecidos e não se falariam mais. Pelo menos, não tão cedo.

Precisariam de muito tempo e espaço para assimilarem toda a situação, engolirem aqueles sentimentos e então, seguirem em frente; algo que demoraria um bom tempo.

E durante este, certamente deveriam revisar, com extrema urgência, a verdadeira definição de amigos.

𖡼.𖤣𖥧 𖡼.𖤣𖥧𖡼.𖤣𖥧

001. chase atlantic é o ar que eu respiro graças a deus!!! precisei me inspirar em alguma música deles pra escrever esse imagine, caras 🙏🏻

002. não consigo colocar na minha cabeça que sirius já foi hétero algum dia, pra mim ele é um gay assumidaço e completamente apaixonado pelo remus (canon e ponto)

003. tinha uma galera dizendo por aí que a autora de golden boy, a samine, faleceu por conta do hate que tava recebendo de duas pessoas. não posso confirmar se é verdade ou mentira, só tenho estado bem confusa em relação a este assunto. de qualquer forma, quero relembrar uma coisinha bem importante aqui: hoje em dia, mtas pessoas na internet estão em um estado deploravelmente sem controle, engrandecem absurdamente na frente das telas e acham que têm o total direito de julgar, insultar e apontar fulano ou sicrano. por isso, tomem muito, mas muito cuidado com tudo o que vocês vão falar ou postar nas redes sociais, por favor. precisamos estar inteiramente cientes de que as palavras podem edificar, mas também podem machucar, e devem ser sempre utilizadas com moderação

004. enf, fiquem bem e não se esqueçam de votar (:

imagine revisado
palavras: 2,35k

xoxo, gio

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