Marketing || Sabiany

By Sabiany1

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Sabina Hidalgo: uma atriz que está no topo da fama fazendo sucesso a anos como protagonista de uma saga de fi... More

Contrato
Estúpida
Desejando
Casa da Sabina
Fim de semana
Enganada
Primeiro beijo
Curiosidade
Amizade colorida
Virando o jogo
Sentindo falta
Uma chance
Natal
Minha
Desistindo
Plano
Premiação
Pedido
Jogo de afinidade
Ciúmes
Tempo
Arrependida
Insegurança
Roubar minha garota
Boatos
Vingança
Nossa História
Hipnotizada
Desespero
Agoniante
Aniversário
Drogada
SongBird
Tentação
Desprezo
Encontro
Reconciliação
Surpresa
Prestes a morrer
Dúvida
Grávida
Surtando
Confiar
Bêbada de ciúmes
Risco
Prematuro
Trabalho de Parto
Peter
Aprontar
Entrevista
Pânico
Alívio
Fantasia
Amsterdã
Paranóia
Fiz por você
Cuidar
Maus Lençóis
Pra Sempre
Love Only

Cedendo

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By Sabiany1

Any Gabrielly

Sabina ficou apenas me olhando por um tempo sem dizer uma palavra.

Parecia estar em choque ou algo assim. Eu estava muito próxima dela e senti sua respiração pesada. Me afastei um pouco para que ela pudesse respirar melhor, e a ouvi suspirar alto. Me senti mais aliviada ao ver que não só Sabina tinha efeito sobre mim, mas eu também tinha sobre ela.

Esperei por sua reação, mas não veio. Sabina continuou paralisada me olhando com um pouco desespero. Parecia estar com medo de dizer qualquer coisa. Ela me olhava com aqueles olhos cor de mel gigantes e eu já estava a ponto de enlouquecer.

Abaixei a cabeça cortando a ligação entre nossos olhares e dei um passo para trás..

- Ok. Você não precisa.. - Fui interrompida por Sabina quando senti os cabelos da minha nuca serem puxados com força, fazendo meu rosto ficar centímetros do dela. Senti sua boca vindo de encontro com a minha, com força o suficiente para machuca-la. Sentir os labios dela nos meus me beijando daquela forma, fez com que eu me sentisse alegre e com uma ponta de esperança. Pressionei minha boca na sua e chupei seu lábio inferior lentamente. Nosso beijo era cheio de vontade e ficava cada vez mais intenso, a cada toque, a cada segundo.

Não importava quantas vezes nos beijássemos, sempre parecia como na primeira vez. Eu sentia a mesma felicidade, o mesmo frio na barriga, o mesmo nervoso como no meu primeiro beijo.

Sabina separou os lábios dos meus, ainda segurando minha nuca, com os olhos fechados. Ela os abriu e vi seus olhos marejarem. Seus lábios estavam
entreabertos e vermelhos e tive uma vontade incontrolável de beija-la de
novo. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ela se afastou e andou
até a porta.

- Saía! - Ela pediu com a voz firme abrindo a porta, sem me encarar. Continuei parada no mesmo lugar. Ela não tinha me dado uma resposta ainda, eu não sairia dali enquanto não tivesse uma resposta. -Anda, Any. Vai embora. - Ela insistiu e me senti mal por vê-la na postura de durona de
novo, mas me mantive firme de braços cruzados.

- Se eu sair por essa porta, você pode ter certeza que nunca vai ter a chance de ficar comigo de novo. - Falei e Sabina fechou e porta. Ela encostou a cabeça na porta e suspirou.

- Já te disse que você é chantagista demais? - Ela sorri e me aproximei dela. Sabina se virou para mim e esticou o braço me impedindo de me aproximar mais.

- O que foi?

- Me deixe pensar, ok? - Pediu e eu respirei fundo. - Só pra eu ter certeza. Isso é muito confuso pra mim, e eu ainda não sei lidar com essas coisas de relacionamentos

- O que de pior pode acontecer, Sabina? - Perguntei e ela abriu a porta de novo suspirando impaciente.

- Eu te machucar. - Ela estendeu a mão em direção a saída.

- Ah, sério? Tarde demais, então. - Andei até a porta e ela ficou sem reação mais uma vez. Então, saí dali sem olhar pra trás.

...

No dia seguinte, fui acordada com meu celular vibrando descontroladamente no criado mudo. Demorei um pouco para ter forças para pegar, então ele parou de tocar assim que peguei nele. Fui nas chamadas perdidas e vi o nome de Sabina. Senti meu coração acelerar repentinamente. Estava parecendo uma adolescente de 14 anos que quase morre quando o namoradinho manda uma mensagem ou liga pra ela.

Me senti profundamente irritada por minha falta de maturidade. Eu ainda
não estava acostumada com Sabina interessada em alguma coisa relacionada a mim, por isso sempre que acontecia eu me sentia extremamente nervosa e idiota.

Peguei o celular pra retornar a ligação e vi que tinha algumas mensagens
dela.

Bina da Elly:

"Isa quer ver você. Que tal descer pra tomar café com a gente?

Sorri involuntariamente ao ver a mensagem. Me senti feliz por saber que
Isa estava aqui e que Sabina queria que ficássemos juntas.

Bina da Elly:

Meu Deus, já são 10H, Elly. ACORDA!

Você morreu? Vou socar a porta do seu quarto se não acordar e descer
agora!

Ah, esqueci, não sei nem aonde é seu quarto.

Isa tá começando a achar que menti pra ela dizendo que se ela tomasse
banho você ia sair com a gente. Olha o que você faz. Acorda logo.

Sorri como uma besta vendo as mensagens imaginando como Sabina devia estar estressada e impaciente me esperando. Fui rapidamente ao banheiro e tomei um banho rápido. O dia estava quente, então apenas coloquei um shorts branco e uma camisa xadrez amarela que quase cobria o shorts todo.

Prendi os cabelos em um rabo de cavalo e saí dali.

Eu:

Estou descendo. Você está aonde?

Mandei para Sabina e ela respondeu tão rápido que imaginei que estava
encarando o celular esperando por aquilo.

Bina da Elly:

Porra, até que fim, né? Estou no quarto. Desce logo antes que eu mate a
Isabela por não parar de chorar.

Ela mandou e eu ri de sua falta de paciência com a filha.

Desci até o quarto dela e bati na porta, ouvi os gritos de Isa imaginei que Sabina estivesse matando-a lá dentro.

Sabina abriu a porta e estava descabelada e sorri vendo que estava puta da vida. Entrei no quarto e vi a Isa jogada em cima do tapete só de fralda, com vários papéis picados e lápis de cores em volta dela. Seu rosto estava vermelho e banhado de lágrimas e ela chorava descontroladamente.

- Ei – Me aproximei da pequena sentando ao lado dela no tapete, mas ela fingiu que nem me viu e continuou gritando. Sabina estava em pé de braços cruzados apenas observando tudo. - Vem aqui, essa bruxa brigou com você? - Falei com uma voz melosa tentando abraçar a menina e ela
assentiu. Peguei a Isa no colo e ela afundou o rosto no meu pescoço se agarrando a mim. Me levantei e Sabina revirou os olhos vendo a menina parar de chorar aos poucos.

- Não fala mais comigo. Não sou mais sua mãe. - Sabina disse provocando a
menina e ela voltou a chorar.

- Nãoooo.. - Isa gritou e eu a coloquei em cima da cama.

- Ela está brincando, meu amor. - Falei tentando a acalmar e Sabina a olhava séria tentando apavorar a menina. - Para Sabina! - Joguei um travesseiro nela e ela sorriu. Felizmente, Isa gostou daquilo e pegou outro travesseiro e tacou nela também, agora gargalhando descontroladamente.

- Do que está rindo, hein? - Sabina disse engatinhando na cama e a Isa tentou se esconder atrás de mim. Eu estava rindo como uma imbecil de novo. Ficava meio abobada vendo Sabina tão fofa com a filha dela. Parecia tão vulnerável e inocente. Ela agarrou a menina beijando a barriga dela que ria alto e gritava por socorro. A puxei tirando dos braços de Sabina e a mesma se jogou em cima de nós duas. - Por que estão fugindo de mim? Estão com medo? - Ela disse beijando todo o rostinho da Isabela e em seguida beijando o meu, me dando selinhos demorados e sorrindo tão lindamente fazendo meu coração pular no meu peito. Ela pareceu ter voltado a si mesma e saiu de cima de mim ofegante e séria.

Isa ficou pulando em cima da cama e sorrindo, então dei atenção a ela, antes que Sabina surtasse ali mesmo. Eu sabia que as coisas levavam tempo e não seria agora que ela agiria normal como se eu já fosse namorada dela ou algo do tipo. Eu respeitaria o seu tempo por mais que achasse engraçado quando ela fazia algo e se arrependia logo em seguida.

Parecia estar completamente arrependida do que tinha feito, mas não me importei nem um pouco e nem quis dar atenção a sua insegurança. Sabia que Sabina já
estava cedendo, e não aguentaria ficar lutando contra suas próprias vontades por muito tempo.

Sabina continuou com aquela cara de lesada arrependida por algum tempo, até que depois disse que iria no bufê pegar algo pra gente comer. Coloquei um filme de animação e fiquei sentada na cama com Isa em cima da minha barriga, deitada. Ela tomava leite em uma mamadeira e mexia na minha orelha me deixando completamente tonta de sono.

Sabina voltou e sorriu vendo a cena. Olhei para Isa e ela estava de olhinhos fechados dormindo como um anjo. Em seguida meu celular vibrou e vi o nome de Sofya piscando na tela. Sabina rapidamente pegou Isa com delicadeza e a colocou deitada de lado na cama. Me levantei e atendi..

- Oi Sofy - Falei um pouco baixo demais que quase saiu em um sussurro.

- Oi Ny. Está tudo bem? Por que tá falando baixo?

- É que a bebê tá dormindo.

- Bebê? - Sofya perguntou.

- A filha da Sabina, Isabela. Ela está aqui e acabou de dormir. - Falei sem me importar muito se ela iria estranhar toda aquela intimidade.

- Ah, sei. - Ela respondeu em um tom desconfiado e não respondi a esperando continuar. - Quero saber se você vai mesmo com Sabina para o Brasil. Se forem, compro as passagens agora. - Sofya falou e me virei para procurar Sabina para perguntar, e me assustei ao ver que ela estava bem
atrás de mim perto o suficiente pra me deixar sem ar mais uma vez. Merda.
- Você..ehhh..Vai passar o natal comigo? - Perguntei para Sabina e ouvi Sofya
rir do outro lado da linha. Devia ter percebido meu nervoso.

- Eu não sei..Quer dizer, não tenho certeza ainda. - Sabina disse e revirei os olhos.

- Te ligo em 10 minutos, Sofy. - Desliguei.

Sabina suspirou se sentando na cama me encarando já esperando pra ver de que forma eu iria chantageia-la dessa vez.

- Por que não sabe se vai? - Perguntei ficando de frente pra ela com as mãos
na cintura.

- Agora você quer que eu vá? – Ela perguntou tentando me atingir, já que
antes eu estava brigando dizendo que não queria que ela fosse, mas não me importei.

- Sim, quero muito que você vá.

- Não vai rolar. Tenho outros planos. - Falou e encarou Isa que se remexeuna cama.

- Até ontem seus planos eram passar o natal comigo. - Virei o rosto dela pra mim de novo. - Se não passar comigo, vai passar com quem?

- Sozinha. - Ela disse e arqueei a sobrancelha. Senti um pouco de pena,
vendo que mesmo rodeada de pessoas, Sabina ainda conseguia ser sozinha.

- E a Isa?

- Geralmente ela fica com minha mãe no natal e o resto da minha família. - Respondeu olhando pra menina e vi que estava triste. Vi que agora ela deixava transparecer mais suas emoções, isso deixava tudo mais fácil.

- Por que não leva a Isa pra passar o natal com a gente também? - Perguntei e Sabina me encarou. Ela olhou para Isa de novo e depois seu olhar ficou meio desfocado. Ela piscava rapidamente e parecia estar tendo uma guerra interna, relutando contra a própria resposta que queria dar. Me questionei por que ela sempre fazia tudo ficar mais difícil e me lembrei que Sabina era canceriana. (N/A Eu sei que esse ñ é o signo dela mas finge que é) Ela sorriu do nada e me encarou..

- Tá bom. Liga pra Sofya. Vamos passar o natal juntas.

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