𝐴𝑏𝑜𝑢𝑡 𝐿𝑜𝑣𝑒

Por esposadocharlie

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Nunca achei que fosse capaz de sentir algo tão arrebatador. Algo que tira seus pés do chão,que te faz questio... Más

Prólogo ✨
Chapter 1 ✨
Chapter 2✨
Chapter 3✨
Chapter 4✨
Chapter 5✨
Chapter 6✨
Chapter 7✨
Chapter 8✨
Chapter 9✨
Chapter 10✨
Chapter 11✨
Chapter 12✨
Chapter 13✨
Chapter 14✨
Chapter 15 ✨
Chapter 17✨
Chapter 18✨
Chapter 19✨
Chapter 20✨
Chapter 21✨
Chapter 22✨
Chapter 23✨
chapter 24 ✨
Chapter 25 ✨
Chapter 26✨
Chapter 27✨
Chapter 28✨
chapter 29✨
Chapter 30 ✨
Chapter 31✨
Chapter 32✨
Chapter 33✨
Chapter 33 parte 2✨

Chapter 16✨

299 39 92
Por esposadocharlie

⫷ 𝐋𝐮𝐤𝐞 𝐏𝐚𝐭𝐭𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧 ⫸

O lugar que Julie me trouxe é sensacional. Óbvio que eu já tinha vindo a El Matador outras vezes, mas nunca cheguei a vir desse lado da costeira que estamos agora. Escolhemos nos sentar perto de uma das " cavernas " que haviam por ali. Depois de pegar as duas cangas que Molina trouxe e colocar no chão, deixamos uma canga para colocarmos nossas mochilas, as sacolas com as coisas que eu comprei, e meu violão. E a outra dividimos e nos sentamos lado a lado. Apoiando as costas em uma das pedras. De onde estávamos, tínhamos uma bela vista da praia. As ondas batiam nas pedras a poucos metros de distância e tirando o fato de que está frio pra cacete, a noite está perfeita.

- Quer comer os cupcakes primeiro? - perguntei enquanto fuxicava as sacolas atrás de algo pra beber enquanto comemos.

- Por mim pode ser - Julie respondeu e assim que achei a embalagem com os cupcakes, peguei e coloquei em meu colo, em cima do cobertor que estamos dividindo. Entreguei um a ela que logo deu uma mordida generosa no seu, e acabou se lambuzando toda no processo. Molina estava parecendo uma criança agora. Ela estava fofa.

- Por que está me olhando desse jeito? - questionou confusa .

- Por que você está com o rosto todo sujo de recheio - entreguei um guardanapo pra ela que rapidamente limpou o rosto.

- Está limpo agora?

- Aham - respondi e Molina deu uma risadinha - O que foi? - perguntei.

- Você também está sujo Patterson - ela pegou um outro guardanapo e se esticou pra limpar meu rosto, e senti a ponta de seus dedos quentes rasparem de leve na minha pele gelada.

- Prontinho - Julie disse e logo após jogou o guardanapo em uma das sacolas vazias que estamos usando pra jogar o lixo.

- Você não vai me fazer nenhuma pergunta? - ela perguntou distraidamente antes de terminar de comer seu cupcake.

- Já posso perguntar?

- Não foi pra isso que viemos aqui Patterson?

- Sim.. Claro. - pigarrei - Foi pra isso mesmo. - respondi e Julie me olhou confusa.

Na verdade te chamei pra sair, por que além de querer respostas te achei legal. Mesmo você querendo me atropelar.

- Manda ver - Julie limpou bateu as mãos umas nas outras para limpar os farelos, pegou sua mochila que estava ao meu lado, e tirou de lá dois cadernos. Um eu logo reconheci ser o que eu tinha encontrado, e o outro aparentemente era novo.

- Antes de começarmos, quero dizer que você pode me perguntar o que quiser também ok?

- Eu já ia perguntar de qualquer jeito mesmo - Julie respondeu sarcasticamente - Vamos lá patterson, qual é a sua primeira pergunta?

- Qual história de death by a thousand cuts? - perguntei direto e a cacheada me olhou confusa por alguns segundos e eu complementei - A música da página 5 - sim eu decorei em que página estava a letra de uma das músicas que mais me chamou a atenção. Julie abriu seu caderno e procurou a página que eu tinha mencionado. E quando achou, soltou uma risadinha e logo me encarou com seus olhos de jabuticaba.

- Essa música não é sobre mim. - ela respondeu simples - Uma vez eu assisti um filme que se chamava Alguém especial e de repente tive uma inspiração e assim nasceu death by a thousand cuts.

- O filme é tão triste quanto a música? - perguntei curioso e Julie assentiu e tomou um gole da garrafinha de água que entreguei a ela.

- Quer tocar pra mim? - perguntei e Molina literalmente cuspiu a água que estava bebendo

- Como é que é?

-Tocar Julie, pegar o violão e cantar sabe? O que você pensou?- parei de falar por um momento e percebi que ela tinha entendido de outra forma - Julie Molina sua safadinha, que mente
podre você tem em!

- Eu não pensei nada Patterson. - ela resmungou.

- Aham, vou fingir que acredito. - soltei uma risadinha irônica - Enfim, você pode tocar a música no violão pra mim? Tentei tocar ela algumas vezes mas nunca acertei a melodia.
Julie fechou sua garrafinha e a deixou de lado, peguei meu violão e entreguei a ela que hesitou antes de finalmente pegá-lo. Antes de começar a tocar, a cacheada colocou o caderno na sua frente, de modo que pudesse visualizar a letra melhor.

- Não ligue pra minha voz.

- Nem vem com essa Molina. Eu ouvi você cantando hoje e sei que é incrível. - Julie sorriu envergonhada e respirou fundo antes de começar a dedilhar a melodia que me deixou hipnotizado logo de cara.

N/a: caso queiram, ouçam a música enquanto leem. O vídeo está na mídia, e a música está disponível na minha playlist no Spotify ( link disponível no meu quadro de avisos)

"My, my, my, my
My, my, my, my
My, my, my, my
My, my, my, my
My, my, my, my
My, my, my, my
My, my, my, my
My, my, my, my"

( Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu
Meu, meu, meu, meu)

" Saying goodbye is death by a thousand cuts
Flashbacks waking me up
I get drunk, but it's not enough
'Cause the morning comes and you're not my baby
I look through the windows of this love
Even though we boarded them up
Chandelier still flickering here
'Cause I can't pretend it's okay when it's not
It's death by a thousand cuts"

( Dizer adeus é uma morte por mil cortes
Recordações me acordam
Eu fico bêbada, mas não é o suficiente
Porque a manhã vem e você não é meu amor
Eu olho através das janelas deste amor
Apesar de as termos fechado com tábuas
O lustre ainda está cintilando aqui
Porque eu não posso fingir que está tudo bem quando não está
É uma morte por mil cortes)

" I dress to kill my time
I take the long way home
I ask the traffic lights if it'll be alright
They say: I don't know
And what once was ours
Is no one's now
I see you everywhere, the only thing we share
Is this small town
You said it was a great love
One for the ages
But if the story's over, why am I still writing pages?"

( Eu me visto para matar o tempo
Eu pego o caminho mais longo pra casa
Eu pergunto ao semáforo se vai ficar tudo bem
Ele diz: Eu não sei
E o que já foi nosso
Não é de ninguém agora
Eu te vejo em todos os lugares, a única coisa que compartilhamos
É esta pequena cidade
Você disse que era um grande amor
Um pra entrar pra história
Mas se a história acabou, por que ainda estou escrevendo páginas?)

Enquanto observo Julie cantar, me sinto perdidamente encantado por sua voz e seu talento. Eu literalmente nunca vi alguém com tanto talento assim. E saber que essa letra foi inspirada em um filme me deixa mais boquiaberto ainda. Quando eu li, poderia jurar que era sobre seu relacionamento com N. Mas por um lado me sinto feliz por não ser sobre aquele babaca. Assim como notei a felicidade e o deboche nas músicas que ela cantou no restaurante, pude sentir a dor em sua voz enquanto cantava cada verso.

" 'Cause saying goodbye is death by a thousand cuts
Flashbacks waking me up
I get drunk, but it's not enough
'Cause the morning comes and you're not my baby
I look through the windows of this love
Even though we boarded them up
Chandelier still flickering here
'Cause I can't pretend it's okay when it's not
It's death by a thousand cuts"

( Porque dizer adeus é uma morte por mil cortes
Recordações me acordam
Eu fico bêbada, mas não é o suficiente
Porque a manhã vem e você não é meu amor
Eu olho através das janelas deste amor
Apesar de as termos fechado com tábuas
O lustre ainda está cintilando aqui
Porque eu não posso fingir que está tudo bem quando não está
É uma morte por mil cortes)

"My heart, my hips, my body, my love
Tryna find a part of me that you didn't touch
Gave up on me like I was a bad drug
Now I'm searching for signs in a haunted club
Our songs, our films, united, we stand
Our country, guess it was a lawless land
Quiet my fears with the touch of your hand
Paper cut stains from my paper-thin plans
My time, my wine, my spirit, my trust
Tryna find a part of me you didn't take up
Gave you so much, but it wasn't enough
But I'll be alright, it's just a thousand cuts"

(Meu coração, meu quadril, meu corpo, meu amor
Tentando encontrar uma parte de mim que você não tocou
Desistiu de mim como se eu fosse uma droga ruim
Agora estou procurando sinais em uma boate assombrada
Nossas músicas, nossos filmes, unidos ficaremos
Nosso país, acho que era uma terra sem lei
Silencio meus medos com o toque de sua mão
Manchas de corte de papel dos meus planos frágeis
Meu tempo, meu vinho, meu espírito, minha confiança
Tentando encontrar uma parte de mim que você não pegou
Te dei tanto, mas não foi o suficiente
Mas eu vou ficar bem, são apenas mil cortes)

" I get drunk, but it's not enough
'Cause you're not my baby
I look through the windows of this love
Even though we boarded them up
Chandelier still flickering here
'Cause I can't pretend it's okay when it's not
No, it's not
It's death by a thousand cuts
(You didn't touch)"

( Eu fico bêbada, mas não é o suficiente
Porque você não é meu amor
Eu olho através das janelas deste amor
Apesar de as termos fechado com tábuas
O lustre ainda está cintilando aqui
Porque eu não posso fingir que está tudo bem quando não está
Não, não está
É uma morte por mil cortes
(Você não tocou) )

"Tryna find a part of me that you didn't touch
My body, my love, my trust (it's death by a thousand cuts)
But it wasn't enough, it wasn't enough, no, no"

( Tentando encontrar uma parte de mim que você não tocou
Meu corpo, meu amor, minha confiança (é uma morte por mil cortes)
Mas não foi o suficiente, não foi suficiente, não, não)

" I take the long way home
I ask the traffic lights if it'll be alright
They say: I don't know"

( Eu pego o caminho mais longo pra casa
Eu pergunto ao semáforo se vai ficar tudo bem
Ele diz: Eu não sei)

- E aí o que achou? - Julie perguntou quando terminou de tocar os últimos acordes. Ainda boquiaberto, a observei colocar o violão no espaço vago ao seu lado e logo depois, a cacheada voltou a ficar sua atenção em mim; e ela parecia nervosa enquanto aguardava minha resposta.


Não era minha intenção deixa-la assim, mas caralho! Eu literalmente não sei o que falar pra ela agora.

Como vou elogia-la sem parecer um retardado?

Pense Luke, pense...

- Você é extraordinária Molina.- disse de repente - Sério, não tenho palavras pra descrever o quão incrível você é.

- Hm... Obrigada Luke. - ela sorriu envergonhada e coçou a ponta do nariz.

Decidido a não deixar nada estragar esse momento, resolvi puxar assunto.

- Tem alguma coisa que você queira me perguntar?

- Como é realmente ser famoso? - Julie perguntou com sinceridade e soltei um suspiro alto em surpresa. Eu imaginava que ela fosse pedir pra eu tocar alguma música, ou até mesmo saber se alguma fofoca que a mídia soltou é realmente verdade. Mas ali está ela, Julie Molina querendo saber somente como é a minha vida.

- É uma droga. - admiti sinceramente- Quer dizer, tem a parte boa né. Conseguir levar minha música todos os lugares e pra todas pessoas, conhecer vários lugares diferentes a cada turnê, e também poder gastar o quanto eu quiser. Por que dinheiro é o que não falta.

- Agora você me chamou de pobre em 10 línguas diferentes. - Julie gargalhou e puta merda... Como a risada dela é gostosa de se ouvir! É aquela risada contagiante sabe?

- Desculpe por ter rido, continue Patterson. - Molina pediu e assim eu fiz.

- Apesar de parecer o paraíso, é sufocante demais Julie. - soltei um longo suspiro e me ajeitei até ficar deitado na canga, com os pés descalços tocando a areia. Cruzei meus braços atrás da nunca e olhei pro céu. - É uma droga viver pisando em ovos com todo mundo que conheço entende? Não posso dar um passo sem que alguém me fotografe e exponha nas redes sociais, é muito difícil fazer amizades nesse meio sabe? Geralmente todo mundo quer algo de você. Sempre querem conhecer uma nova versão de Luke Patterson pra poder entregar pro primeiro tabloide que conseguir. Por isso minhas amizades se resumem ao Alex, Reggie, Jenna, Hannah e Mitchy. É cansativo entende? - olhei pra Julie que assentiu com a cabeça e então eu Prossegui - Pra você ter ideia, os paparazzis sequer respeitaram a mim ou a minha família no enterro da minha avó. Eles estavam por toda parte, querendo conversar comigo ou com meus familiares. Foi um verdadeiro inferno Julie.

- Sinto muito Luke. Sinto muito mesmo.

- Eu também sinto. - Julie se deitou ao meu lado e nós dois ficamos contemplando as estrelas.

- Por que guardou meu caderno Luke? - a cacheada perguntou baixinho de repente.

- Pra ser bem sincero eu não sei. De primeira eu não iria ler nenhuma página eu juro. - Julie arqueou uma das sobrancelhas como se não acreditasse em mim e eu torci os lábios em um biquinho infantil - É sério Molina!

- Vou fingir que acredito em você Patterson.

- Mas devo admitir que meu lado curioso falou mais alto. Eu li a primeira página só pra ver se encontrava seu nome ou algo que me ajudasse a te achar . E apesar de não ter achado nada além de iniciais, dei uma puta sorte e encontrei suas composições que por sinal são incríveis. E bem... uma coisa puxou a outra e quando dei por mim já tinha lido tudo. Me desculpe por isso Julie.

- Tudo bem Luke. De verdade. - nossos olhares se encontraram e ela sorriu pra mim - Sei que surtei mais cedo com você e sinto muito por isso também. Mas é como eu disse, esse caderno é muitíssimo importante pra mim. Alguém que eu amo demais me deu de presente e eu fiquei muito mal por ter perdido e não imaginava que alguém fosse encontrá-lo e guarda-lo. E cá entre nós, se eu tivesse encontrado um caderno como esse eu também iria ler porque sou uma pessoa muito curiosa - nós dois rimos por um momento e Julie tornou a falar - Mas não pense que meu pedido de desculpas anula o fato de que ainda quero atropelar você.

- Eu estou começando a ficar com medo de você Molina.

- Mas é pra sentir medo mesmo seu enxerido. - ela deu um leve soco em meu braço.

- Aí Julie! Pra que bater desse jeito? Só aceito esse tipo de tratamento na cama gata - sorri de canto e Molina revirou tanto os olhos que não sei como não deu câimbra.

- É assim que você conquista as garotas que leva pra cama? Que patético. - Julie se levantou e pegou sua garrafinha de água.


- E já que tocamos nesse assunto, aqui vai uma pergunta importante: - No que dedos de guitarristas são bons?



- Não sei do que você está falando, Patterson. - Julie tentou desconversar mas dessa resposta ela não iria fugir de maneira alguma.

- Sabe sim Molina, eu li o que você escreveu. - me sentei e encarei a garota que eu tenho certeza que agora sim estava a um passo de me matar.

- Continuo sem saber do que você está falando.



- É sério que vai bancar a desentendida comigo agora? Qual é Molina, não custa nada responder qual é essa sua tara com as minhas mãos. Eu sei que elas são bonitas e tudo mais, mas ainda não entendo no que meus dedos são bons. Será que você poderia me dar a honra de explicar isso? - perguntei ironicamente e Julie jogou a tampinha de sua garrafa em mim - Meu Deus mulher para com isso! - resmunguei e joguei a tampinha de volta nela.



- Esquece Patterson, eu não vou responder essa. Vamos pular pra outra?

- Não vamos não, vamos lá Molina! Não custa nada me responder isso.

- Custa sim - resmungou - Custa a minha dignidade.

- Você é uma chata.

- Próxima pergunta Patterson - Julie comentou enquanto ajustava o violão em seu colo novamente, e começou a dedilhar uma melodia qualquer enquanto esperava que eu dissesse algo.

- Qual foi a última música que compôs? E qual o real significado dela pra você? - perguntei de uma vez e sem pensar duas vezes, Julie pegou seu novo caderno e colocou onde estava o outro. Abriu uma das primeiras páginas e pousou a caneta em cima de uma das páginas.

- Essa música nem era pra ser uma música - ela começou a dizer - Isso era só um desabafo, mas aparentemente eu gosto de transformar meus sentimentos em músicas. - Julie riu baixinho

- Preparado?

- Pra ouvir essa sua voz incrível? Sempre. - respondi sincero e assim que Julie começou a dedilhar os primeiros acordes, percebi que era uma música triste.

Será que é sobre o N?



N/a:escutem essa parte ouvindo favorite Crime, acho que assim vocês vão conseguir se conectar com a Julie e o luke ;)

"Know that I loved you so bad


I let you treat me like that


I was your willing accomplice, honey"

(Saiba que eu te amei tanto


Que eu deixei você me tratar assim


Eu fui sua cúmplice voluntariamente, amor)

"And I watched as you fled the scene


Doe-eyed as you buried me


One heart broke, four hands bloody"

( E eu assisti enquanto você fugia da cena


Olhos de corça, enquanto você me enterrava


Um coração partido, quatro mãos ensanguentada)

" The things I did


Just so I could call you mine


The things you did


Well, I hope I was your favorite crime"

( As coisas que eu fiz


Só para eu poder te chamar de meu


As coisas que você fez


Bem, espero que eu tenha sido seu crime favorito )

" You used me as na alibi


I crossed my heart as you crossed the line


And I defended you to all my friends"

( Você me usou como um álibi


Eu fiz promessas enquanto você passava dos limites


E eu te defendi para todos os meus amigos)

"And now, every time a siren sounds


I wonder if you're around


'Cause you know that I'd do it all again"

( E agora, toda vez que uma sirene toca


Eu me pergunto se você está por perto


Porque você sabe que eu faria tudo de novo)

"All the things I did


Just so I could call you mine


The things you did


Well, I hope I was your favorite crime"

( Todas as coisas que eu fiz


Só para eu poder te chamar de meu


As coisas que você fez


Bem, espero que eu tenha sido seu crime favorito)

"It's bittersweet to think about the damage that we do


'Cause I was going down, but I was doing it with you


Yeah, everything we broke, and all the trouble that we made


But I say that I hate you with a smile on my face"

( É agridoce pensar sobre os danos que causamos


Porque eu estava me afundando, mas eu estava fazendo isso com você


Sim, tudo que quebramos e todos os problemas que criamos


Mas eu digo que te odeio com um sorriso no rosto)

"Oh, look what we became"
( Oh, olhe o que nos tornamos)



"All the things I did


Just so I could call you mine


All the things you did


Well, I hope I was your favorite crime"

(Todas as coisas que eu fiz


Só para eu poder te chamar de meu


Todas as coisas que você fez


Bem, espero que eu tenha sido seu crime favorito)

" Your favorite crime


Your favorite crime


'Cause, baby, you were mine"

(Seu crime favorito


Seu crime favorito


Porque, amor, você foi o meu)

Eu senti a dor de Julie em cada palavra dessa música. É como se eu tivesse sido acertado em cheio algum lugarzinho específico em meu peito. Foi inevitável não me lembrar de Alisha. Porque apesar de tudo ela foi sim o meu "crime" favorito. Porque apesar de ter sido uma situação extremamente dolorosa, tudo o que passei com ela ajudou e ensinou a ver que nunca mais quero passar por algo desse jeito. Porque eu mereço muito mais. Mereço alguém que me ame se verdade, com meus inúmeros defeitos e qualidades. Porque apesar de ser um idiota, sei que algum dia vou encontrar alguém que me mereça, que me entenda e que acima de tudo me queira por quem eu realmente sou e não pelo o que tenho.



- Essa música é sobre você e o N? - perguntei porque não me aguentei com tanta curiosidade. De início Julie pareceu surpresa com o fato de eu saber sobre o N, mas assim que ela se lembrou do porque eu sabia, soltou uma risadinha anasalada e logo respondeu:

- Sim e não. Acho que essa música é mais sobre um coração partido do que qualquer outra coisa. E essa letra é cheia de metáforas sobre o meu relacionamento. Mas não quero falar sobre isso agora. - assenti porque entendi que aparentemente N ainda é um tópico sensível pra Julie, e isso eu entendo perfeitamente.

- Por que no final você diz que ele foi seu crime favorito? Você ainda sente algo por ele?

- Não, eu não sinto nada por ele a não ser nojo - Molina respondeu prontamente - É só que... - ela parou de falar por um momento, escolhendo melhor as palavras que viriam a seguir - Apesar de tudo, o relacionamento com Nick me ensinou muitas coisa Luke - E esse relacionamento me mostrou tudo o que eu não quero ter ou passar nunca mais na minha vida. Acho que no fundo eu sempre soube que merecia alguém bem melhor do que ele. Apesar de eu ser meio doidinha, sei que talvez, algum dia vai aparecer que realmente goste de mim. E se não aparecer tudo bem também. - ela deu de ombros - Sei ficar bem sozinha. E o melhor: Sei que não preciso de ninguém além de mim pra ser feliz.



E foi naquela noite, em nosso primeiro encontro que eu tive a certeza de que eu e Julie Molina compartilhávamos a mesma dor. E pela primeira vez em muito tempo, percebi que tinha encontrado alguém que me entendesse.

E droga, eu não queria perde-la de vista nunca mais.


༺═──────Notas────────═༻
Voltei amores!! Espero que tenham gostado do capítulo, me contem o que acharam!

Na próxima att vocês vão descobrir sobre o que mais rolou nesse primeiro encontro deles.

Volto na semana que vem com mais alguns capítulos, por que agora chegou a vez dos leitores de Stuck with u receberem mimos swksjejdjei

Votem e comentem bastante! Um beijo pra cada uma de vocês ❤️ até a próxima meus amores

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