Branca Como A Neve

By gabbssxx

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Palloma, com seus 24 anos, não concluiu a faculdade e está a procura de um trabalho. Sendo de família rica, m... More

Capítulo 1 - Primeiro Olhar
Capítulo 2 - Emprego
Capítulo 3 - Balada GLS
Capítulo 4 - Desejo
Capítulo 5 - Corpos Colados
Capítulo 6 - O Quase
Capítulo 7 - O Começo
Capítulo 8 - Acordo
Capítulo 9 - Lual
Capítulo 10 - Sentimentos Confusos
Capítulo 11 - Fliperama
Capítulo 12 - Um Turbilhão de Sensações
Capítulo 14 - Ciúmes. Ou Saudades?
Capítulo 15 - Confissões
Capítulo 16 - Olha até que ponto eu cheguei
Capítulo 17 - Sorrisos
Capítulo 18 - Amor?
Capítulo 19 - Como se eu fosse transparente
Capítulo 20 - Filme, sentimento, discussão
Capítulo 21 - Eu não quero admitir isso
Capítulo 22 - Palavras Correspondidas
Capítulo 23 - Símbolos
Capítulo 24 - Mente Atordoada
Capítulo 25 - Píer
Capítulo 26 - Horror
Capítulo 27 - Amor. Importância.
Capítulo 28 - Você me faz bem
Capítulo 29 - Tava na cara
Capítulo 30 - Corações Conectados
Capítulo 31 - Ela será amada
Capítulo 32 - Você por perto
Capítulo 33 - Intensidade
Capítulo 34 - Pavor
Capítulo 35 - Vamos nos permitir
Capítulo 36 - Sintonia
Capítulo 37 - Não posso
Capítulo 38 - O Roots e a lua
Capítulo 39 - Esperanças
Capítulo 40 - Ele sempre vence - Final

Capítulo 13 - A Vida Continua

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By gabbssxx

Vanessa se virou e entrou em casa enquanto Palloma ia em direção ao carro novamente. Vanessa subiu as escadas correndo, chegou em seu quarto e pulou em cima de Sofia como na noite passada.

- Se toda vez que você sair com essa menina, pular em cima de mim enquanto to dormindo, acho que vou me mudar.

- Ai, deixa de ser lerda! - Vanessa disse e riu sentando-se na cama.

- Ficaram?

- Sim. - sorriu.

- Até que enfim, não vou mais acordar de madrugada.

- Não entendi.

- Ué, vocês já não ficaram? Agora ela vai te deixar em paz, não irá procurá-la mais. - Sofia disse e se jogou novamente na cama. Vanessa travou.

''Agora que ela ficou comigo, não vai me procurar mais. E, eu gostei... Que merda! Como eu sou idiota!'' pensou.

- É, você tem razão. - a morena levantou-se da cama e foi direto para o banheiro.

Palloma chegou em seu apartamento e subiu rapidamente depois de ter estacionado seu carro. Abriu a porta e se jogou no sofá, sorrindo que nem idiota. Pegou um cigarro e acendeu-o, tragou. Pegou o celular e discou o número de Beatriz. Chamou até desligar. Discou seu número de novo, depois de um bom tempo, ela atendeu.

- Quem é?

- Não vê mais o número não?

- Eu tava dormindo, porra.

- Ah, foi mal, cara.

- Aconteceu alguma coisa?

- Fiquei com a Vanessa hoje.

- Era isso cara?

- Era.

- Pelo menos agora você já ficou com ela e para de frescura.

- É...

- É o que, Palloma?

- Sei lá, eu gostei.

- Mentira, né?

- Eu não tenho culpa.

- Se afasta dela, cara. Porra, Palloma!

- Foi ela, não foi eu!

- E eu até acredito. Se afasta dela antes que você comece a gostar, se não tu ta fodida.

- É, você tem razão.

Palloma encerrou a ligação e foi para o banheiro, tomou seu banho e debaixo do chuveiro vieram várias coisas na cabeça. Desde que se descobriu lésbica até hoje.

''É, já sofri demais por amor, não posso sofrer de novo. Vou me afastar, é o melhor que eu faço. Tenho que me controlar, só isso.'' Pensou.

Logo após saiu enrolada na toalha e se atirando na cama. Olhou para seu celular, pegou o mesmo e ficou o segurando. Passou-se 10 minutos.

- Ah, uma mensagem só não vai fazer mal algum. - abriu seu celular e começou a digitar.

''Adorei hoje, principalmente a ultima parte. Espero que tenha gostado também. Espero que me perdoe de verdade sobre o lance da Bruna. Durma bem, minha linda. Beijos. Palloma.''

Procurou o nome da morena em sua lista telefônica, selecionou-a. Apertou o botão enviar e virou para o lado, adormecendo rapidamente.

Vanessa acordou no dia seguinte, sem despertador, como sempre acordava. Pegou seu celular para olhar a hora mas sem se importar, afinal, era sábado e ela não precisaria trabalhar. Viu que tinha uma mensagem, abriu-a e viu que era de Palloma, gelou. Leu a mensagem e automaticamente sorriu. Leu e releu a mensagem várias vezes.

- Para Vanessa, para! - repreendeu a si mesma e foi para o banho.

Chegou no quarto enrolada na toalha e só então reparou que Sofia não estava mais na cama. Sofia fazia trabalho comunitário aos sábados e sempre acordava cedo demais, no entanto, só voltaria à tarde. Sentou-se na cama e olhou para o celular, pegou-o impulsivamente e começou a responder a mensagem que tinham lhe enviado.

''Oi, só vi sua mensagem agora quando acordei. Sobre o lance da Bruna, esquece. Ta tudo bem. E gostei muito da noite passada, boa tarde. Beijos, Vanessa.'' Enviou-a. Releu a mensagem que tinha acabado de enviá-la.

- Não deveria ter colocado esse ''gostei muito'', porra.

Palloma estava deitada na cama, olhando tediosamente para o teto quando escutou o som de mensagem. Deu um pulo na cama, sentando-se e pegou seu celular. Leu a mensagem, sorriu.

- Gostou muito. - riu e deitou-se novamente.

Discou o número do Flávio.

- Alô, amiga? Nossa, tava na hora de se lembrar de mim mesmo! - Palloma riu.

- Foi mal, tava meio ocupada esses dias.

- Por que? Seu trabalho acaba de tarde que eu saiba.

- É, mas depois do trabalho eu saí com uma menina aí, tava querendo pegar ela. A Vanessa.

- Pegou?

- Claro.

- Arrasou, bicha! Eu gosto desse jeito, bem assim! - Palloma riu.

- Sempre. Mas se liga, tava querendo sair hoje, vamos da um role por aí?

- Vamos, até preciso, sabe. Aquele carinha não é bom o bastante pra mim, cansei dele. Quero outro, e logo!

- Você ta muito apressada, bicha.

- Tem que ser assim, amiga! Perca de tempo não é pra mim.

- Falou então, vamos aonde?

- Naquele boteco perto da praia?

- Por mim, pode ser.

- De que horas?

- Nove?

- Pode ser. Amiga, tenho que desligar!

- Por que, bicha?

- To no salão, daqui a pouco chega a minha vez, vou fazer umas luzes no cabelo, você vai amar! - Palloma gargalhou.

- Quero só ver.

Palloma resolveu ir à padaria em frente ao apartamento, fazia tempo que não ia lá, e o mais importante, estava com fome e não tinha comida para um bom café da manhã em seu apartamento. Vestiu um short curto jeans e uma regata preta, calçou suas havaianas, pegou a carteira e foi para dentro do elevador. Saiu pelo portão de entrada do prédio, atravessou a rua e foi em direção à padaria. Avistou Laura, a atendente. Palloma acenou para Laura como sempre fazia e foi preparar seu café. Depois de ter acabado, foi até ao balcão.

- Bom dia, Palloma!

- Bom dia, minha linda. - disse e sorriu. Entregou a nota que estava em sua mão com os itens que tinha consumido.

- Quase não vem mais aqui.

- É, eu arranjei um emprego.

- Sério? Nossa, que ótimo. - Palloma assentiu com a cabeça.

- Dezoito e setenta e cinco. - Palloma tirou vinte reais de seu bolso e a entregou.

- Pode ficar com o troco, até mais Laura.

- Até.

Voltou para seu apartamento e passou a tarde inteira assistindo televisão. Quando deu 20:30, Palloma começou a se arrumar. Caprichou em seu visual inteiro, queria ficar com alguma menina, queria tirar Vanessa de seus pensamentos que até aquela hora estava habitando em sua mente. Ligou para Flávio avisando que estava saindo de casa e estava indo buscá-lo. Chegou em frente a casa do amigo e buzinou. Logo após, Flávio saiu de casa e entrou no carro rapidamente.

- E aí amiga, como que eu to?

- Ta linda!

- Ai, obrigada! Mas não disse nada mais do que um fato. - riram.

Chegaram em frente ao boteco, Palloma estacionou o carro no estacionamento exclusivo para clientes. Logo após desceram no carro e estavam entrando. Estava tocando pagode, várias mulheres dançando coladas, como também tinha homens dançando com homens, e uma pequena porcentagem de homens e mulheres. Os lugares que Palloma freqüentava se baseava nisso, lugares meio alternativo e gls.

Flávio foi procurar uma mesa para se sentarem enquanto Palloma se dirigia até o balcão para pedir bebida para ela e seu amigo. Esperou pouco tempo e logo as bebidas estavam em suas mãos, virou-se de frente para as mesas à procura de Flávio. Avistou o mesmo acenando de uma mesa um pouco distante, o lugar estava cheio. Palloma começou a caminhar em direção a mesa e ao mesmo tempo começou a passar os olhos por todo aquele lugar.

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