Grosvenor Square, Londres 1813
Naquele dia as duas irmãs mais velhas acordaram antes do sol nascer. Marina sabia que Aurora ainda estava magoada com Simon, ela mesma fica magoada as vezes ao ver ele as deixando em momentos importantes para ficar com mulheres, mas ela não podia cobrar nada dele, Simon de certa forma fez uma caridade a ficar com ela e seus irmãos, não poderia se permitir ficar triste.
Como uma forma de alegrar Aurora, ambas saíram a cavalo para uma parte mais afastada da cidade, para o campo, sim o campo, nada melhor do que isso. Pararam enfrente a uma grande árvore onde Nina preparou um alvo, continuava a ensinar a irmã a arte da arquearia como lhe prometera. Nina tocou em seu colar de concha, que sempre escondia por baixo dos vestidos para evitar perguntas, assim como todos os irmãos, ela mirou no alvo e soltou a flecha, bem no centro, ela nunca errava.
Aurora fez a mesma coisa mas como sempre errava o alvo, suspirou frustrada e segurou seu colar de concha para se acalmar, sabia que de nada adiantaria ficar com raiva da flecha, e não poderia desistir, os irmãos Storms nunca desistem.
-Não vai tentar defendê-lo?
-Não-respondeu a mais velha calmamente enquanto arrumava seu casaco para não mostrar as calças que usava. Ninguém lhe obrigaria a usar um vestido para cavalgar
-Por que?-perguntou mirando outra flecha e errando outra vez
-Eu sei como se sente mas não sinto o que sente, não posso julgar algo que não sinto, não posso diminuir uma dor por não me sentir igualmente machucada. Se seu coração diz que deve o evitar por um tempo então é isso que deve fazer.-as palavras calmas da irmã mais velha fizeram Aurora desabar
A menina largou o arco e flecha no chão e correu para a irmã que já estava de braços abertos esperando. Aurora se agarrou ao abraço com a irmã e logo Marina pode sentir seu ombro molhado
As duas ficaram naquele abraço por um tempo, Aurora queria morar pra sempre naquele abraço
-Eu só não quero perdê-lo também-diz a menina soluçando
-Eu sei, eu sei meu amor, eu sei-diz a mais velha afagando os cabelos da mais nova, Nina se sente a pior pessoa do mundo ao ver seus irmãos chorando e não poder fazer nada.
O sol já nascia quando a princesa Aurora parou de soluçar, as duas saíram do abraço e se olharam, qualquer um que visse de fora iria perceber o amor e a segurança naquele olhar
-Vamos apostar corrida até em casa?-perguntou a mais velha juntando o arco e flecha e o guardando na cela
-Prepare-se pra perder irmã-a mais nova se anima e sobe em sua égua facilmente assim como a irmã em seu cavalo
-Ouviu isso Max? Ela acha que vai nos vencer-Marina diz ao seu cavalo que relincha algo parecido como uma risada
-Vamos Bibi, vamos mostrar pra esses velhos
E assim começou a corrida das irmãs até a nova residência, os cavalos de ambos eram rápidos mas Maximus corria como se sua vida depende-se disto. Diferente dos cavalos dos irmãos, Max era um cavalo selvagem, e nenhum cavalo ganha uma corrida como um selvagem.
Quando chegaram ao estábulo o duque já as esperava, Aurora apenas entregou as rédeas de Bibi para um criado e foi embora sem cumprimentá-lo.
-Você tem visitas-diz o duque a princesa mais velha que franziu o cenho
A mansão estava cheia no dia anterior, homens de todos os cantos de Londres visitavam a princesa, a princesa de beleza inestimável e que lhes garantia um título de rei futuramente.
A Storm mais velha não era tola, sabia que aqueles homens que a visitavam gostariam de conhecer apenas a embalagem,nunca realmente o produto. Forma rude de se falar mas, era desta forma que Marina se sentia.
Usando a educação que lhe foi dada a princesa, e o olhar afiado do príncipe, conseguiu dispensar aqueles homens da maneira certa, exceto por aqueles que lhe dirigiam olharem nojentos, aqueles Simon, que estava afastado assistindo tudo, os expulsava rápida e duramente.
"Parece que duas jóias ainda mais raras, de brilho único, extraordinário e grande esplendor foi encontrada.
Seus nomes desconhecidos a princípio e agora conhecido por todos são:
Senhorita Marina Thompson e, a misteriosa princesa de Arendelle, herdeira da coroa, Marina Storm, também conhecida por todo como, a princesa do mar.
Resta a esta autora se perguntar se sua majestade deveria reconsiderar o grande elogio que destinou a senhorita Bridgerton, já que todos sabemos o que a rainha mais detesta neste mundo, estar errada.
Afinal a sala estar da família Bridgerton atualmente está mais vazia que a confusa cabeça do estimado rei George
Parece que Lady Featherington está recebendo o que sempre desejou, um dos verdadeiros destaques da temporada vivendo sobre seu teto. Ela deve estar radiante.
Atenciosamente, Lady Whistledawn"
-Duas Marinas, como destaque, isso é uma conhecidência estranhamente estranha-diz a princesa Luna ao terminar de ler o jornal de fofoca da manhã seguinte
-Não deveria ler fofocas, como o próprio nome diz, são apenas fofocas- avisa a princesa mais velha a irmã-Creio eu que não seja digna de tanta...atenção. A senhorita Bridgerton é uma moça muito bela e educada, deveria ser o destaque
-Mas você é muito mais bonita do que ela, todos nós sabemos disso-diz Dylan a irmã
- Homens são cegos e não prestam atenção em algo até perder-Rory diz indiretamente a Simon que estava lendo o jornal e não disse nada aquela manhã- E nós sabemos que mesmo Nina sendo incrivelmente bela, eles só querem ser reis.
-Bom isso não importa já que todos sabemos que Nina não se casará com ninguém que não aprovarmos-diz Simon terminando o café-Estou indo ao clube, quer vir comigo Dylan?
-Eu prefiro ler um pouco-diz o príncipe com mágoa na voz
-Qual é! Vamos Dylan você nunca entrou em um clube desses, já passou da idade-insiste Simon
-Achou que tenho idade o suficiente para tomar minhas próprias decisões obrigado. Mas lhe avisarei caso mudar de ideia vossa graça
Silêncio!
O duque se despediu da família e assim que ouviu o relincho do cavalo de Simon o príncipe correu para a biblioteca. As princesas sabiam que não podiam falar nada, principalmente as mais velhas. Dylan gostava de ler e amava sair com Simon mas, não apoiava a forma com a qual ele tratava as mulheres, mesmo que elas tenham escolhido não serem tão puras quanto suas irmãs, elas ainda assim eram pessoas, não objetos, e deveriam ser tratadas como tal.
Após pedir para uma das criadas ensinar Luna a fazer uma torta na cozinha, a princesa Marina foi de encontro ao irmão na biblioteca. Ao adentrar o lugar o viu segurando um livro, o mesmo livro que leu para a rainha Charlotte antes de morrer.
Desde aquele dia, Dylan nunca mais conseguiu ler aquele livro novamente, cada um dos irmãos se fechou de certa maneira, Nina nunca mais cantou para alguém que não fosse os irmãos mais novos, e Rory nunca mais mostrou nenhuma de suas invenções a ninguém. Ninguém era digno como a falecida rainha.
-Era o livro favorito dela-Dyl diz ao perceber a irmã na porta- foi o primeiro livro que ela leu para cada um de nós. E era o meu favorito também
-O meu também-diz caminhando até o irmão-a história do grande rei Arthur que mostrou aos soldados que o diminuíram que nada é tão forte quanto você mesmo
-Acho que não sou forte o suficiente, não deveria ter agido daquele jeito com Simon não acha?
-Deu sua opinião e isso é importante, Simon lhe conhece e sabe que não agiria de tal maneira de propósito. Mas acho que deveria falar com ele quando retornar, sabe que Simon é bem sensível a família.
-Eu irei!
-Agora vamos, Luna está preparando seu doce predileto-diz puxando o irmão pela mão até a saída
-Torta de framboesa?!-ao Marina assentir o príncipe começou a correr até a cozinha segurando a mão de irmã. Eles riam e não se importavam com os olhares que os criados da casa lhes enviavam
-Tem certeza que temos que ir? Dê alguma desculpa a rainha-Dylan diz assim que sai da carruagem com a irmã mais velha. Aurora havia ficado em casa naquela noite acompanhando Luna que odiava ópera.
-É falta de educação Dyl, sabe que como herdeiros do trono temos algumas responsabilidades. Eu poderia ter vindo sozinha mas-Dylan a corta
-A sociedade não aceita uma mulher desacompanhada eu sei, não é pela ópera em si, é mais pelo jeito que você fica após ela. Sei que sente falta de cantar
A princesa ignorou a fala do irmão e juntos adentraram o teatro, desta vez a princesa usava um vestido dourado com mangas em tule transparente. Todo o vestido tinha pequenos ramos de flores douradas brilhosas bordadas. E o cabelo da princesa estava em um coque baixo com a coroa dando destaque.
A rainha estava com Lady Danbury e alguns de seus acompanhantes, os herdeiros participavam da conversa educadamente até Danbury chamar a viúva Bridgerton e sua filha Daphne.
-Majestade, altezas boa noite, devem se lembrar de minha filha Daphne-a viúva Violet Bridgerton diz
-Sim, ela me impressionou muito-diz a rainha- No entanto isto ficou para trás- ela se retira com seus acompanhantes que riam da situação.
-Não ligue para isto, ninguém diz o seu valor além de você mesma-diz a princesa e Daphne agradece
-Gostaria que se sentassem conosco hoje-Danbury convida as Bridgertons que tentaram negar-Eu insisto!
Os irmãos seguiram para o camarote de Danbury com as Bridgertons logo atrás. Durante a ópera as duas mulheres mais velhas conversavam sobre a rainha enquanto os irmãos e a senhorita Bridgerton assistiam a soprano cantar.
-Você canta muito melhor do que elas-diz a irmã que começava a se entristecer com a mulher cantando
-A senhorita canta?Desculpe-me a intromissão-pergunta Daphne sorrindo
-Está tudo bem, mas eu não canto, não mais.
-Mas ela era a melhor do reino, muitos súditos a apelidaram de sereia
-Sereia?-perguntou a Bridgerton curiosa
-Seres místicos, os pescadores diziam que elas cantavam para controla-los com a música, muito navios afundaram por essa lenda. E Nina conseguia deixar qualquer um emocionado com a música-sussurra a senhorita enquanto os dois viam a princesa em um transe ao olhar para a cantora.
Marina ouvia eles conversando, da mesma forma que ouvia as mais velhas tentando arranjar um casamento entre o duque e a senhorita sentada ao lado de seu irmão. Não concordava com um casamento arranjado, não só por Simon como por Daphne. Não gostaria de ver a moça sofrer por seu esposo ser um libertino que não a ama.
-Alteza- Marina ouve a viúva Bridgerton a chamar- Gostaria de jantar em minha casa amanhã a noite? Claro que com seus irmãos- a princesa olhou para Danbury que lhe enviou um olhar muito simples de explicar
-Adoraria senhora Bridgerton, obrigada-diz voltando a ver a ópera
As vezes ser aquela que coloca juízo na cabeça do duque cansa.
Na noite seguinte os irmãos Storms e Bassed desceram da carruagem enfrente a mansão Bridgerton, Bassed obviamente contra sua vontade
-Lembre-se de se comportarem- Marina disse e o olhar dos três irmãos mais velhos foram diretamente a Simon e Luna
-O que?!-os dois perguntaram juntos e a porta se abre fazendo-os ver a senhora Bridgerton com um enorme sorriso
-Altezas, vossa graça sejam bem vindos, os deixei esperando por muito tempo?-perguntou enquanto lhes dava espaço para entrar
-Obrigada pelo convite senhora Bridgerton-diz a mais velha ao entrar. No hall da entrada oito Bridgerton lindos esperavam educadamente em fila
-Bassed-Anthony cumprimentou o amigo com um aperto e fez uma reverência as altezas-Altezas sejam bem vindos a humilde residência Bridgerton
-Que de humilde não tem nada-Aurora sussurrou para Luna que segurou a risada
Logo, com todos apresentados, se dirigiram para a sala de jantar. Anthony e Violet sentados nas pontas como chefes da família.Simon a esquerda de Violet com Daphne ao seu lado e Benedict a sua frente com Gregory ao seu lado.Hyacith entre Daphne e Francesa com Luna ao lado de Colin a sua frente. Aurora sentada entre Marina e Francesca com Eloise sentada entre Colin e Dylan a sua frente.
Anthony
Marina-Dylan
Aurora-Eloise
Francesca-Colin
Hyacith-Luna
Daphne-Gregory
Simon-Benedict
Violet
Todos riam e se divertindo tentando descobrir quem era a famosa fofoqueira Lady Whistledawn
-Ela parece ser alguém com acesso-diz Daphne
-Não da nem pra saber se realmente é uma mulher-Colin diz com um pedaço de carne na boca
-Então ela é boa demais para não ser um homem?-Aurora e Eloise perguntam ao mesmo tempo o que gera uma pequena risada entre elas. Colin ri da fala da irmã e da princesa
-Mulheres são capazes de qualquer coisa se ultilizarem sua inteligência para algo que não seja se humilhar para um homem-diz o príncipe encarando Colin- Acredite senhor Bridgerton se eu colocasse o senhor e uma das minhas irmãs na mesma sala saberia que eu estou certo-Aurora e Marina sorriem de orgulho ao mais novo
-Está óbvio que a escritora é a Lady Danbury-opina Francesca
-Danbury jamais se esconderia atrás de um jornal ou um pseudônimo, ela gosta de falar as coisas na cara, não se daria ao trabalho de escrever-Marina diz e compartilha um sorriso cúmplice com Simon.
-Será a Lady Featherington?-Hyracynt pergunta
-Não-o coro de Bridgertons diz e uma risada se espalha na mesa
-Precisa ver o que a Lady Whistledawn escreve sobre os Featherington irmãzinha-Eloise diz para a mais nova
-Por favor perdoem essa discussão sem sentido, altezas e vossa graça.
-Imagina estou achando divertido-Simon responde
-E combinemos que não é nada comparado as teorias que Luna inventa em nossas refeições não é Sims?!-diz Aurora animada se corrigindo após se lembrar que ainda estava magoada-Quer dizer, vossa graça.
-Como se conheceram?-Benedict pergunta aos irmãos apontando para Simon
-Simon foi no festival do meu aniversário de 4 anos para conhecer Arendelle, ele e Nina fizeram amizade, que dura até hoje
-Que linda história alteza-responde a viúva para o príncipe
-Mas e os pais de vocês?-Eloise pergunta e os irmãos e Simon congelam. Os Bridgertons a repreendem com o olhar-Me desculpem
Silêncio
Olharam para a irmã mais velha que era a única que conseguia falar sobre o assunto sem se debulhar em lágrimas, era a única que conseguia esconder a dor.
-Não se preocupe Eloise, não foi sua culpa-Marina a tranquilizou- Mamãe faleceu devido a uma doença logo após o primeiro aniversário de Luna-todos os irmãos Storms tocaram em seus colares que eram escondidos dentro da roupa
-E o seu pai?-Hyracynt pergunta
-Morreu logo depois-Marina sorriu para a pequena afinal ela não tinha culpa
-Conte a verdade!-diz Rory irritada
-Aurora!-Simon e os irmãos a repreendem
-Ué eles estão curiosos, fale pra eles Nina-diz encarando a mais velha que apertou o colar em suas mãos- Diga a eles que papai foi um covarde, diga a eles que ele se matou no dia da cerimônia da mamãe. Diga que nos abandonou!
-Aurora já chega!-Simon repreende a princesa que finalmente reparou no que tinha falado
-Bom, foi exatamente isso-Marina diz com a voz calma, a voz onde apenas três pessoas reconheceram a dor.
Simon se sentia mal por esse assunto junto com Nina, mas ele sabia que a dor dela era pior.
Dylan sentia a dor de perder os pais mas se preocupava com a dor que a irmã sentia e fazia questão de esconder para tentar proteger os mais novos.
E Anthony sentia a dor, de perder o pai, de ser o responsável pela família, de se fazer de forte para os irmãos, mas ele ainda tinha a mãe para o apoiar, Marina não
-Depois da morte de nossos pais,nosso tio John nos deixou ir embora com o único homem que ele e nossos pais confiavam conosco. Simon sempre foi da família mesmo então foi fácil se adaptar, ele se tornou um ótimo amigo e irmão mais velho.
-Quase ótimo, Sims é um péssimo pintor, nunca o convide para ajudar a pintar o seu quarto-Luna diz causando uma risada a mesa. Nina segurou a mão de Rory por de baixo da mesa e lhe deu um meio sorriso para que a mais nova não se sentisse mal
-Eii, a senhorita havia dito que minha borboletas ficaram maravilhosas-Simon finge indignação.
-Eu não queria ferir seus sentimentos-ela deu um sorriso culpado
-Deveriam se juntar a nós mais vezes vossa graça e -Marina interrompe a viúva
-Por favor, pode nos chamar pelo primeiro nome, afinal acredito que nos tornaremos boas amigas-diz gentilmente a viúva que concorda
-Gregory pare de jogar ervilhas em mim-diz Hyracynt chamando atenção da mesa
-Não fui eu-diz o menino indignado
-Foi sim!
-Não foi não-Simon e os irmãos mais Storms respondem- Luna- Marina chama atenção da pequena que está de cabeça baixa- Isso não é educado
-Desculpe Nina, desculpe Hyracynt-diz a mais nova que olha para a irmã procurando uma confirmação de que havia feito o certo e a mais velha assente, aos poucos conversavam entre si
Benedict e Colin falavam sobre boxe. Eloise, Francesca e Aurora conversavam sobre Simon. Gregory, Hyracynt e Luna sobre o que mais gostavam de fazer e Simon e Daphne sobre algo que Marina não conseguia ouvir.
-Eles a vêem como um porto seguro-o visconde sussurra ao lado dela- É bonito, gostaria que meus irmãos me enxergassem igual
-Eles enxergam-sussurrou de volta- Não precisam falar sobre isso, basta ver o jeito que olham para o senhor visconde
-Sinto muito pela sua perda-diz honestamente
-Sinto muito pela sua-retribui com um sorriso singelo
-Não sei o que faria na sua situação, foi difícil assumir a família com mamãe ao meu lado. Não imagino o que seria de mim se estivesse sozinho
-Nós nos adaptamos a situação, sei que teria se saído muito bem visconde
-Por favor me chame de Anthony, como pode ver já é amiga da família alteza
-Marina, meu nome é Marina-deu um sorriso a ele que retribuiu
Dylan que observava discretamente a conversa sorriu ao ver a irmã dar um sorriso real ao visconde e não os famosos sorrisos falsos que dava a todos. Mas o sorriso de Dylan sumiu completamente ao se lembrar que tipo de homem ele era, parece que Daphne pensava o mesmo de Simon já que a mesma havia comparado a amizade dele com o irmão. Dois libertinos, e ela estava certa.
Dylan saiu de seus pensamentos ao ouvir Eloise rir do diálogo do duque com a irmã.
O primeiro homem a quem fez a irmã sorrir era um libertino, e ele odiava isso
Sua irmã merecia ser amada como a única mulher do mundo, não como só mais uma como um libertino faria.
Ela não teria esse destino
Um pouco mais comprido mas valeu a pena. Me empolguei? Talvez
O que acharam?
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