Katherine Young Point of View
— Tá, qual dos dois? — Perguntei pegando os dois vestidos da cadeira e os mostrando para Brooke.
Eu estava nervosa e ansiosa para hoje a noite, a inauguração teria que ser perfeita pois Josh e eu investimos muito dinheiro nessa galeria. A galeria seria em parceira com a Nôva, a marca de roupas para qual eu trabalhava. Nosso objetivo era chamar atenção dos chefões de Nova Iorque que avaliavam as marcas que estavam ficando populares na atualidade e lançavam para o mundo todo.
— Eu gosto do branco, vai te deixar gostosa. — Ela disse e assenti com a cabeça. Peguei os sapatos que eu havia levado também para que ela me ajudasse a decidir. Peguei dois pares de sapatos pretos e cinzas e as mostrei. — Pretos.
Assenti com a cabeça e os coloquei na mesa, ouvi os passos de alguém se aproximando e ergui meu olhar. Tom vinha com o celular em mãos, ele estava com roupa de malhar.
— Vocês viram isso? — Ele perguntou nos olhando e franzi o cenho.
— O que? — Perguntei e ele correu até o sofá pegando o controle da TV a ligando e colocando no canal principal.
— Derek Young foi condenado a 6 anos de prisão por desvio de dinheiro e crime de ameaça contra o famoso empresário Sebastian Stan. — Meu celular começou a tocar e os dois me olharam tensos.
Peguei o celular e não reconheci o número mas logo atendi.
— Alô? — Atendi.
— Katherine Young? — Era uma mulher do outro lado da linha.
— Sim. — Olhei para os dois que se aproximaram curiosos.
— Eu sou advogada do Derek, seu pai. Ele me passou instruções para o caso de ser morto ou preso. Podemos marcar uma reunião? — Franzi o cenho.
— O que? Instruções de quê?
— Eu preciso da sua assinatura para passar parte da herança do seu pai e da sua mãe para você. — Levantei a cabeça e os encarei surpresa.
— Eu...
— Preciso da sua assinatura urgente, pode me mandar o seu endereço e um dia disponível para discutirmos sobre isso?
— É... Semana que vem, às 2 da tarde. Eu estou em Los Angeles. — Falei atordoada.
— Ok, entrarei em contato em breve. — Ela disse e logo desligou.
— O que foi? Quem era? — Brooke perguntou preocupada.
— Era a advogada do meu pai. — Falei me sentando na cadeira. — Ele me passou parte da herança dele e da minha mãe.
Os dois me olharam surpresos e mal sabiam o que falar. Eu estava na mesma situação, não sabia nem o que pensar. Por que ele deixaria sua herança pra mim depois de tudo o que aconteceu? Eu não conseguia entender o que estava acontecendo naquele momento mas estava em completo choque.
— Ela disse quanto? — Tom finalmente falou algo.
— Não, só pediu para marcar um horário, acho que ela vem me ver. — Falei. — Ela quer que eu assine o mais rápido possível.
— E você vai assinar? — Brooke perguntou.
— Ela tem que assinar. — Tom disse. — Esse dinheiro é um direito seu.
Olhei para os dois e respirei fundo.
— É muita coisa pra digerir. — Falei me levantando. — Eu nem sei o que pensar agora.
— Nós estamos aqui por você. — Brooke tocou em minha mão e sorriu. — Não precisa lidar com isso sozinha, nós vamos te ajudar. — Ela disse.
— Eu conheço um bom advogado que pode te ajudar com isso. — Tom disse e sorri.
— Não sei o que faria sem vocês. — Sorri olhando para os dois.
— Ah, vem cá. — Brooke disse puxando a mim e a Tom para um abraço e começamos a rir. — Eu amo vocês.
— Desde quando você se tornou tão melosa assim? — Perguntei. — Tom, o que você fez? — Tom gargalhou e Brooke deu um tapa na minha bunda.
— Não estraga o momento. — Ela disse e eu ri.
— Tá, também amo vocês. — Falei e paramos com o abraço. — Agora eu preciso ir pra casa me trocar e correr pra galeria. — Falei juntando minhas coisas e colocando na pequena mala que eu havia arrastado até a casa de Brooke. — Já sabem o horário e por favor, não se atrasem. — Os dois concordaram com a cabeça e sorri. — Até daqui a pouco. — Falei fechando a mala e saindo da casa dos dois.
(...)
A galeria estava começando a se encher de gente. Josh havia convidado algumas pessoas importantes e influentes da moda, enquanto eu havia convidado influentes da internet que criavam conteúdo sobre a moda. Os convidados pareciam estar confortáveis no ambiente e impressionados com o resultado.
Em uma parte da galeria, havia fotos minhas e eu as vezes evitava passar por ali. Josh havia insistido para que eu tirasse as fotos para estampar na galeria, de começo eu não gostava daquela ideia de tantas pessoas me olhando tão de perto assim e em roupas que geralmente não uso.
Todos que me viam passando pelo local vinham até mim para me cumprimentar e elogiar pelos quadros. Eu estava sempre envergonhada pois eram elogios acima do que eu estava acostumada. Rodei o local várias vezes para checar e saber se estava tudo certo, fui até a cozinha checar com o cozinheiro e os garçons que serviam os petiscos e bebidas para os convidados e estava tudo nos conformes.
Ao sair da cozinha, passando pelo corredor, Josh apareceu.
— Você pode descansar, Katherine. — Ele disse rindo. — Está tudo certo, não tem com o que se preocupar.
— Eu sei, só quero que nada saia do meu controle. — Falei andando ao seu lado.
— Adoro mulheres controladoras. — Ele disse e olhei de lado rindo fraco. — Não dá pra controlar as coisas a sua volta o tempo todo, e se algo der errado, não tem problema. — Ele disse e suspirei.
Nós paramos perto da entrada do local e um garçom veio até nós dois. Josh pegou duas taças de champanhe e me entregou uma.
— Como consegue ser tão calmo? — Perguntei dando um gole na bebida.
— Sempre fumo um antes desses eventos. — Ele disse e olhei franzindo o cenho. — O que? Funciona.
— É, eu estou vendo. — Falei rindo fraco.
— Desculpa interromper, todos já chegaram. — A assistente de Josh disse se aproximando de nós e ele concordou com a cabeça.
— Pronta pra brilhar? — Ele me perguntou e assenti com a cabeça.
Nós dois seguimos até um pequeno pedestal que tinha ali e a música que tocava no local ficou mais baixa. Josh chamou atenção das pessoas pegando um pequeno garfo com um dos garçons e bateu devagar contra a taça.
— Eu gostaria de agradecer a todos vocês por terem comparecido a essa inauguração. A ideia principal dessa galeria é de mostrar para as pessoas um pouco da arte por trás do processo de criação no mundo da moda. O que acontece nos bastidores é tão importante quanto o desfile nas passarelas. E tenho que deixar claro para todos vocês o cérebro por trás desse projeto incrível que criamos aqui. Katherine. — Ele disse me olhando e sorri. — Eu nunca vi alguém dar tanto se si em um projeto tão grande e tão importante quanto Katherine fez nesses últimos meses, ela fez tudo isso aqui acontecer e foi um privilégio enorme poder trabalhar ao seu lado. — Ele disse e sorri o olhando. Passei o olhar pelos convidados e avistei Tom e Brooke no meio dando com a mão para mim e sorri para os dois. — Um brinde, a essa mulher incrível. — Ele disse e sorri levantando a taça junto a todos.
— Obrigada, Josh. — Falei dando um abraço no mesmo. — Na verdade, eu gostaria de dizer que nada disso aqui também não seria possível sem esse cara aqui, que me deu a oportunidade de poder criar tudo isso e que acreditou em mim, acreditou nessa galeria e fez acontecer. — Falei ouvindo os convidados aplaudirem no momento. — Aproveitem a noite. — Falei antes de descer do pequeno pedestal e vi Brooke e Tom se aproximar de mim.
— Você está incrível. — Ela disse me abraçando com cuidado e eu sorri. — As fotos ficaram maravilhosas.
— Aí, obrigada. — Falei parando de abraca-la e abracei Tom.
— Parabéns por tudo isso, está realmente incrível. — Ele disse e sorri.
— Vocês gostaram mesmo? Está tudo certo? — Brooke riu.
— Relaxa, está tudo perfeito. — Ela sorriu e olhou para Tom. — A gente vai ali rapidinho e já volta, tá?
— Tá, tudo bem. — Sorri vendo os dois praticamente fugirem do local e estranhei, mas logo ignorei.
Algumas pessoas vieram na minha direção para me parabenizar pelo evento e os quadros e continuei a conversar com elas, até perceber Brooke me olhar de longe e logo desviar seu olhar. Estranhei a situação e tentei dar uma desculpa aos convidados para ir atrás dela.
Quando me afastei dali, alguém segurou em meu braço e olhei para trás.
— Aí, desculpa. — Era Bella, minha assistente. — Eu preciso falar com você.
— O que aconteceu? — Franzi o cenho a olhando.
— Alguém acabou de comprar todos os quadros que você estampou. — Ela disse e pisquei algumas vezes sem acreditar.
— O quê? Mas não estão a venda. — A olhei ainda confusa.
— Josh recebeu uma proposta enorme do comprador e ele não pôde recusar. — Ela disse um pouco nervosa e repsirei fundo.
— Tá, mas quem comprou? — Perguntei a olhando.
— É anônimo. — Ela disse e bufei frustrada. — O que eu digo ao Josh? Você vai recusar?
— Não, deixa. Depois a gente resolve isso com esse comprador anônimo. — Falei e ela assentiu com a cabeça e ergui meu olhar olhando para as pessoas em volta e ao virar para o outro lado, avistei o homem dando alguns passos em minha direção e não consegui acreditar no que estava vendo.
Meu corpo inteiro arrepiou de uma vez me fazendo me mexer. Ele se aproximou e abriu um sorriso pequeno enquanto me olhava nos olhos, sua mão segurava uma rosa vermelha.
— Meus parabéns pela galeria. — Sebastian disse e não consegui tirar meus olhos dos seus por um segundo. — Devo dizer que fiquei feliz ao saber que você estava aqui. — Ele disse.
— Brooke. — Murmurei e ele assentiu com a cabeça.
— Ela fala muito e me contou cada detalhe do que aconteceu. — Ele disse e baixei o olhar. — Eu sinto muito por tudo isso. — Disse tocando em minha mão devagar e colocou a rosa em minha mão ainda segurando.
— Obrigada. — Murmurei voltando a encara-lo.
Minha cabeça estava a mil e eu mal conseguia respirar perante a sua presença. Eu não esperava que ele fosse aparecer ali ou em qualquer momento.
— Você está bem? — Ele perguntou me olhando.
— Eu preciso ir. — Falei desviando o olhar e saindo as pressas da sua frente e indo em direção a saída da galeria, desci as pequenas escadas e olhei ao redor buscando por ar fresco, a rua estava movimentada e algumas pessoas que passavam por mim, me olhavam dos pés a cabeça.
Eu estava tendo uma crise de ansiedade e sentia meu corpo inteiro tremer, minhas mãos soavam e sentia como se estivesse sufocando.
— Katherine. — Ouvi sua voz atrás de mim e me virei o encarando, ele se aproximou preocupado e me puxou para a calçada da galeria. — Calma, vai ficar tudo bem. — Ele disse me analisando e segurou em minhas mãos. — O que aconteceu?
— O que você está fazendo aqui? — Falei sentindo meus olhos arderem.
— Eu vim atrás de você. — Ele disse me olhando.
— Mas por que? — Perguntei sentindo as batidas do meu coração acelerarem mais. — Você não devia estar aqui.
— Por que eu quero você. — Ele disse tocando em meus braços e confuso pela minha reação. — Do que está falando? — Ele perguntou me olhando. — Sente. — Ele pegou minha mão e a levou até o seu peito e pude sentir seu coração bater devagar. — Respira fundo. — Disse e o olhei nos olhos tentando respirar fundo e devagar. Fechei meus olhos sentindo o calor da sua mão sobre a minha. — Eu te amo. — Ele murmurou me fazendo abrir os olhos e o encarei.
— Não. — Falei retirando minha mão. — Você nem se quer me conhece mais. — Falei me afastando dele e o vendo ficar confuso.
— É claro que eu conheço você. — Ele disse tentando se aproximar de mim. — Katherine, eu conheço você. — Ele afirmou me olhando. — Brooke me contou o que aconteceu naquele dia, eu sei o quanto isso deve ter mexido com você, mas eu estou aqui. — Disse e deixei algumas lágrimas escaparem pelo meu rosto. — Seja lá o que for, eu não vou julgar você. — Ele disse se aproximando novamente e suspirei.
— Eu atirei nele. — Falei sentindo os olhos marejados. — Ele ameaçou me matar e eu atirei nele. — Falei o olhando e ele balançou a cabeça.
— Eu entendo. — Ele disse tocando meu rosto. — Você fez o que tinha que fazer, está tudo bem. — Ele me abraçou forte e fechei meus olhos sentindo o calor do seu corpo.
Meu corpo inteiro quis ficar ali pra sempre agarrada a ele e nunca mais sair dali. Eu sentia falta do seu abraço e tinha medo de esquecer como era senti-lo, mas sentindo ele ali, era como se fosse a primeira vez. Meu coração se encheu de saudade e alívio por ele estar ali.
Me afastei dos seus braços e o olhei nos olhos.
— Eu te amo. — Murmurei o vendo sorrir e levar sua mão até a minha nuca e me puxar para um beijo intenso e apressado.
Sentir seus lábios nos meus aumentou todo o meu desejo de tê-lo mais e mais. Meu corpo inteiro clamava por ele assim como meu coração. Minhas mãos estavam em volta do seu pescoço acariciando seus cabelos enquanto sentia sua língua quente tocar a minha. Meu coração estava batendo tão forte que me fez colar nossos corpos mais ainda. Paramos o beijo por falta de fôlego mas depositei diversos selinhos em seus lábios o vendo sorrir.
O olhei nos olhos e sorri mordendo os lábios.
— Por que demorou tanto? — Perguntei sentindo suas mãos irem até a minha cintura.
— Achei que não iria querer me ver mesmo depois de tudo isso. — Ele disse e balancei a cabeça.
— Eu achei que estivesse com outra. — Ele riu e balançou a cabeça.
— Nenhuma mulher no mundo pode substituir você. — Ele disse sorri sentindo seus lábios tocarem os meus novamente.
— Espera. — Falei separando nossos lábios. — Você comprou os quadros. — Ele sorriu de lado e balancei a cabeça. — Não pode fazer isso, eles não estão a venda.
— Claro que posso. — Ele disse dando de ombros. — Não gosto que fiquem te olhando daquele jeito. — Ele disse franzi o cenho.
— De que jeito? — Perguntei levando minhas mãos até os seus ombros.
— Tinha uns caras lá dentro... Deixa pra lá. — Ele disse dando de ombros e ri. — E, seu amigo aceitou numa boa.
— Eu vou me resolver com ele depois. — Falei e sorri o olhando. — Não consigo acreditar que você está aqui. — Ele sorriu deslizando suas mãos pelas minhas costas.
— Katherine? — Ouvi a voz de Bella. — Desculpa interromper, tem alguns convidados querendo falar com você. — A olhei e assenti com a cabeça.
— As coisas são assim agora? — Ele perguntou pegando na minha mão e me acompanhando até a entrada.
— Ah, daqui a pouco você perde seu posto de homem mais poderoso do mundo. — Falei zombando dele e ele riu.
Nós dois seguimos até onde os convidados estavam me esperando e conversei com eles por um tempo. Alguns deles tinham propostas para e pedi para que Bella marcasse horário com todos eles. A galeria estava sendo um sucesso e eu não poderia estar mais feliz.
Sebastian finalmente estava ao meu lado em casa momento em que eu conversava com os convidados e compartilhar aquele momento tão importante para mim ao seu lado me fazia ser a pessoa mais feliz do mundo inteiro.
Brooke e Tom surgiram perto de nós após alguns convidados sairem dali.
— Caramba, finalmente. — Brooke disse me olhando e vi Tom cumprimentar Sebastian de novo. — Família feliz, é assim que eu gosto.
— E quando vocês iam me falar o que estavam aprontando? — Perguntei os olhando.
— Era surpresa. — Tom disse e assenti com a cabeça semicerrando os olhos enquanto olhava para os dois. — Brooke insistiu que ele viesse hoje, por que por mim e pelo Stan vocês dois já teriam se vistos a 1 semana.
— Você está aqui a 1 semana? — Me virei o encarando confusa. — E não passou pela sua cabeça em falar comigo?
— Eu sei e eu queria, acredite. — Ele disse tocando minha mão. — Mas Brooke quase me ameaça com essa surpresa. — Os três riram e eu balancei a cabeça sorrindo.
— Você quebrou a minha amiga. — Falei apontando para Tom. — Isso aí é culpa sua. — Ele abriu a boca chocado.
— Culpa minha? — Nós três rimos e Brooke deu um beijo no rosto do Tom.
— Então está tudo bem? — Brooke perguntou nos olhando e sorri encarando Sebastian.
— Com certeza. — Ele disse sorrindo.
— Olha quem vai começar a amolecer aí. — Tom disse brincando e Sebastian fez careta pra ele nos fazendo rir.
— Sabe quanto tempo vai ficar aqui? — Sebastian perguntou próximo ao meu ouvido e suspirei.
— Por que quer saber? — Perguntei o olhando.
— Estou ficando ansioso para tirar um enorme atraso e foder você em cada parte da sua casa. — Ele disse próximo ao meu ouvido novamente e percebi que Tom e Brooke conversavam e limpei a garganta sentindo meu corpo inteiro arrepiar.
— Posso providenciar isso rapidinho. — Murmurei o olhando e ele me olhou sério e senti o peso do seu olhar e ri ao perceber que sentia falta do seu jeito de olhar para mim.
(...)
Após sairmos da galeria as pressas, Sebastian dirigiu pelas ruas de Los Angeles as pressas enquanto eu já tirava os meus sapatos e acessórios. Enquanto ele dirigia, distribui beijos pelo seu pescoço enquanto ele ria com a minha atitude.
— Olhos na estrada. — Murmurei próximo ao seu ouvido e senti uma de suas mãos acariciarem minha coxa e ir parar na minha bunda a apertando com força.
Enquanto distribuía beijos pelo seu pescoço, minha mão deslizava pelo seu corpo até chegar no seu membro que estava rígido como pedra.
— Eu estava com saudades disso. — Sussurrei em seu ouvido o vendo molhar os lábios e respirar fundo.
Me ajeitei no banco.
— É melhor acelerar. — Falei o olhando e ele me olhou sério rapidamente e logo voltou sua atenção para a estrada.
Aí chegarmos na minha casa, subimos as escadas e ao passarmos pela porta da frente, Sebastian me agarrou por trás, tocando cada parte do meu corpo me fazendo arfar com seus beijos no meu pescoço e suas mãos tocando minhas curvas.
Caminhamos até a mesa de jantar que tinha ali e ele me pressionou contra a mesa puxando meu vestido as pressas e me virei ficando de frente para ele, ele desceu suas mãos até as minhas pernas e em um empulso, minhas pernas se prenderam em volta da sua cintura. Iniciamos um beijo intenso e rápido, ele mordiscava meus lábios me provocando enquanto sua minha estava em minha bunda.
— Quarto. — Murmurei durante o beijo. — A direita. — Ele seguiu comigo em seus braços indo em direção ao quarto e ao abrir a porta, ele se aproximou da cama e me deitou ali logo ficando por cima.
Minhas mãos puxaram os botões da sua camisa os quebrado enquanto abria a sua camisa as pressas, logo desci minhas mãos até o cós da sua calça tirando seu cinto.
Nossos lábios estavam colados um no outro durante todo o ato e quando estávamos sem roupa, toquei em seu membro o acariciando e o ouvindo arfar durante o beijo.
— Não me faça implorar.— Murmurei durante o beijo e ele afastou seu rosto mordendo os seus lábios e descendo seu rosto até os meus seios os chupando e deslizando sua língua pelos meus mamilos me fazendo gemer seu nome.
Ele subiu seus lábios pelo meu pescoço e os encostou na minha boca.
— Quer fazer um bebê? — Ele perguntou me fazendo rir e riu junto a mim. — Eu faço o que você pedir.
— Você quer fazer um bebê? — Perguntei deslizando minhas mãos pelo seu corpo indo até os seus cabelos e ele sorriu.
— Você quer um? Nós podemos fazer. — Gargalhei sentindo seus lábios tocarem os meus.
— Não podemos ter um bebê agora. — Murmurei sentindo seus dedos percorrer pelo interior da minha perna.
— Não? — Neguei com a cabeça sorrindo enquanto olhava em seus olhos.
— Mas você pode me foder com força agora e... — Mordi os lábios controlando um gemido ao sentir seus dedos tocarem minha intimidade.
— O que disse? — Ele perguntou aproximando seus lábios dos meus.
— Porra. — Fechei os olhos sentindo seus dedos acariciarem minha intimidade me fazendo delirar. — Tá, podemos ter um bebê. — Falei e ouvi sua risada e sorri o olhando.
— Eu amo você. — Ele disse olhando em meus olhos e sorri acariciando seu rosto.
— Eu te amo. — Colei nossos lábios e antes que pudesse iniciar um beijo, senti seu membro me penetrar aos poucos e me fazendo soltar um gemido arrastado, minhas unhas pressionaram com força nas suas costas e fechei os olhos pendendo a cabeça para trás.
Senti-lo daquele jeito era tudo o que eu mais queria naquele momento. Sentir o calor do seu corpo contra o meu, suas mãos, seu toque, seus lábios tocando os meus. Eu estava me apaixonando cada vez mais por ele e não achava possível isso acontecer até senti-lo pela primeira vez depois de um longo tempo. Eu era completamente rendida e apaixonada por aquele homem.
[...]
Sebastian Stan Point of View
6 meses depois.
Katherine estava no banheiro tomando banho na banheira e eu estava na cozinha terminando o café da manhã que eu havia preparado para ela. Entrei no quarto e avistei a cama bagunçada, fui até o banheiro e abri a porta e a avistei deitada na banheira com a cabeça encostada na parede.
— O que é isso? — Ela perguntou me olhando e abriu um sorriso alegre.
— Seu café. — Falei colocando a bandeja na bancada da pia e me aproximei da banheira me sentando do lado de fora. — Eu tenho uma coisa pra você.
— O que? — Ela me olhou curiosa e se levantou um pouco para me dar um beijo molhado.
— Prometa que não vai dizer um não. — Ela franziu o cenho e parecia estar confusa.
— Do que está falando? — Ela me olhou.
Peguei a pequena caixa que estava na na bandeja e respirei fundo antes de me virar e mostra-la. A olhei e ela olhou para a caixa na minha mão.
— O que é isso? — Ela me olhou confusa.
— Abre. — Falei estendendo minha mão e ela pegou a caixa a abrindo.
Dentro da caixa havia um anel de noivado com pequenas pedras de diamante. Sua boca abriu para falar algo e ela me olhou surpresa como se fosse desmaiar a qualquer momento. Meu coração estava acelerado e ver sua reação não estava me ajudando. Fazia semanas que eu estava planejando aquilo sem que ela soubesse e cada dia que se passava eu ficava cada vez mais nervoso, até que decidi fazer o pedido de uma vez.
— Pode falar alguma coisa? Você está me deixando nervoso. — Falei a olhando e ela balançou a cabeça ainda tentando processar a situação.
— Isso... — Ela tirou o anel de dentro da caixa. — Está me pedindo em casamento? — Me olhou surpresa e concordei com a cabeça.
— Se disser que sim, é um pedido. Mas se disser que não, o que seria burrice sua. — Ela riu me olhando. — Pode ser só mais um presente. — Falei um pouco nervoso e ela abriu um enorme sorriso pra mim e com lágrimas nos olhos.
— Eu mal consigo sentir minhas pernas depois de ontem a noite e agora você me faz isso? — Ela disse me olhando. — É claro que eu aceito. — Ela disse e suspirei de alívio.
— Demorou em. — Ela riu me puxando com as mãos cheias de espuma e me beijou.
Senti suas lágrimas escorrerem e tocarem no meu rosto e separei nossos lábios.
— Coloca. — Ela disse me entregando o anel e eu ri sentindo meus olhos arderem. Peguei o anel e coloquei em seu dedo e ela gritou me puxando para um abraço e eu ri. — Eu te amo demais. — Ela disse me abraçando forte e logo me soltou molhando o meu short e me dando vários beijos.
— Eu te amo muito mais. — Murmurei contra seus lábios e a beijei.
A sensação de alívio percorreu por todo o meu corpo me fazendo vibrar de felicidade pela sua reposta. Depois de tanto tempo aproveitando cada dia a vida ao seu lado, eu poderia dizer que era o homem mais sortudo e feliz desse mundo. Tê-la ao meu lado era tudo o que mais me importava e ver tudo o que ela construiu ao longo do tempo sozinha me dava orgulho de ver a mulher incrível que ela se tornou. Eu tinha orgulho de cada conquista sua e adorava chegar em casa e ouvir sobre o seu dia, adorava quando ela me surpreendia no trabalho com presentes ou somente com sua presença. Naquele momento eu tive certeza de que tinha o mundo inteiro em minhas mãos e esse mundo era ela, e eu iria a amar sempre e para sempre.