Umbrella

By slytheringirlsince96

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Ansiava seu toque como se fosse uma droga, mesmo sabendo que aquilo poderia acabar me destruindo. Draco Malfo... More

Informações
You have my heart
And we'll never be worlds apart
Maybe in magazines
But you'll still be my star
Baby 'cause in the dark
You can't see shiny cars
And that's when you need me there
With you I'll always share
Because
When the sun shines
We'll shine together
Told you I'll be here forever
Said I'll always be your friend
Took an oath
I'ma stick it out 'til the end
Now that it's raining more than ever
Know that we'll still have each other
You can stand under my umbrella
Under my umbrella
You can run into my arms
It's okay, don't be alarmed
Come into me
There's no distance in between our love
So gon' and let the rain pour
I'll be all you need and more
It's raining, raining
So what you trying to do to me
It's like we can't stop
we're enemies
But we get along when I'm inside you
You're like a drug that's killing me
I cut you out entirely
But I get so high when I'm inside you
You can start over
You can run free
You can find other fish in the sea
You can pretend it's meant to be
But you can't stay away from me
I can still hear you making that sound
Taking me down rolling on the ground
You can pretend that it was me
But no
Aviso!
Baby I'm preying on you tonight
Hunt you down eat you alive
Animals
Like animals

Just like animals

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By slytheringirlsince96

Harry pov

Era uma fria manhã de domingo e eu fui o primeiro a acordar.

Me forcei a voltar a dormir mas totalmente em vão, então resolvi me levantar e aproveitar para fazer um belo café da manhã.

Graças as paredes de vidro, nós tínhamos a cidade de Nova York inteira aos nossos pés. Sendo possível ver o sol despontando preguiçosamente além dos prédios.

Quase como se estivesse pedindo permissão para acordar a cidade.

Depois de fazer a minha higiene matinal comecei a preparar o café da manhã. Uma coisa que eu já estava começando a ficar expert.

A primeira coisa que eu fiz foi colocar a água do café para esquentar. Enquanto isso eu cortava diversas frutas e alguns legumes para uma refeição reforçada.

E é claro que eu não podia faltar a torrada com abacate do meu marido, os ovos com bacon para Sirius e Remus, a torta de frango para os meus pais e o pão fresquinho para os meus sogros.

Então eu tinha muito trabalho pela frente, e pelo visto sozinho, já que o meu digníssimo marido não tinha dado nenhum sinal de vida que me mostrasse que ele iria vir me ajudar.

Tínhamos combinado que domingo seria o dia da família, o dia que passaríamos todo o tempo juntos.

O que na minha concepção não fazia nenhum sentido, já que praticamente todos os dias estávamos grudados uns nos outros.

Mas aqui estava eu, fazendo comida suficiente para alimentar um batalhão de pessoas.

– Bom dia papai – Scorpius apareceu na cozinha com os cabelos bagunçados e esfregando os olhos de sono.

– Bom dia meu amor – me aproximei do meu filho e beijei o topo da sua cabeça – Acordou cedo hoje.

– É... – fiquei olhando ele puxar uma cadeira e colocar próximo de um dos armários – Eu fui fazer xixi e não consegui dormir de novo – me explicou subindo na cadeira e esticando os bracinhos para alcançar uma das portas do armário.

– O que você está fazendo Scorpius? – perguntei chegando mais perto com medo que ele se desequilibrasse.

– Pegando chocolate– me respondeu.

– E quem disse que você poderia comer chocolate a essa hora da manhã? – perguntei já sabendo a resposta.

Antes mesmo que o meu filho me dissesse alguma coisa Draco apareceu em igual estado de sonolência na cozinha.

Ele parou assim que viu Scorpius me entregando o chocolate, Draco se virou, tentando voltar para o quarto.

– O papai que disse que você podia comer chocolate agora meu amor? – perguntei ao nosso filho que assentiu rapidamente – Draco?

Sem vontade nenhuma ele se virou para nós novamente.

– Bom dia meus amores – ele abriu o maior sorriso que pode vindo em nossa direção – O que você está aprontando hein? – perguntou tirando Scorpius da cadeira.

– Pegando chocolate – respondeu.

– Amor isso não é hora do Scorpius comer doce – disse me aproximando e dando um beijo de bom dia no meu marido.

– Mas ele fez aquela cara para mim amor! – Draco tentou se defender – Ele pulou na nossa cama e fez um biquinho tão fofo que eu não pude dizer não – Draco apertou a bochecha de Scorpius fazendo com que a boquinha dele fizesse um beiço enorme – Como dizer não para essa carinha?

Revirei os olhos e voltei para terminar de fazer o café da manhã.

– Já que você acordou vai me ajudar com isso – entreguei uma colher para ele.

– O que você quiser meu bem – ele me cercou em seus braços deixando vários beijos no meu pescoço – Enquanto isso, vai lá arrumar seu quarto Scorpius!

– Tá bom – pelo balcão vimos a cabeça loira do nosso filho se distanciar e conforme ele andava eu ouvi um barulho de embalagem.

– Você entregou o chocolate para ele não foi? – perguntei a Draco que deu de ombros e começou a mexer na panela que tinha o recheio da torta que estava fazendo.

Draco e eu havíamos adotado Scorpius quando ele tinha 1 anos de idade. E hoje o nosso filho já estava com seus belos 3 aninhos.

Era a nossa alegria. O fruto do nosso amor!

Como se eu e Draco fôssemos duas pedras que de tanto se baterem criaram o fogo. Mas no caso, criamos mais uma estrela.

Scorpius Potter Malfoy.

Me servi de uma generosa caneca de café e me dei o luxo de me contentar em observar Draco trabalhando na cozinha, completamente centrado no que estava fazendo.

Olhei ao redor da nossa casa e minha atenção foi total e completamente para a parede de fotos que havia na sala.

Lembro de anos atrás, na primeira vez que eu fui para a casa de Draco havia apenas uma prateleira de fotos.

Agora, tamanha era as nossas melhores lembranças que precisamos de uma parede inteira para eternizar a maior quantidade de momentos que fosse possível.

Sirius teimou em colocar a foto do dia que eu saí da cadeia na parede também.

Apesar do alívio de poder sair e ser finalmente inocentado, aquela época não era algo que eu gostaria de me lembrar sempre eu entrasse na minha casa.

Não conseguia acreditar quando o guarda disse que eu estava livre, que eles tinham pego o verdadeiro culpado.

Tudo graças a minha família, ao meu marido, que apesar das constantes tempestades nunca deixou que eu ficasse muito tempo sofrendo com elas.

Sempre ao meu lado me cobrindo com um guarda chuva.

Assim que eu saí, Draco e eu ficamos dois meses no Caribe. Fazendo tudo o que tínhamos direito e mais um pouco.

Vivendo plenamente a nossa vida de casados.

Me surpreendi quando voltamos e meus pais tinham se mudado definitivamente para Nova York. Ambos tinham recebido excelentes propostas de emprego graças a como conseguiram resolver a minha situação.

E isso fazia 5 anos. 5 anos que a pior fase das nossas vidas havia terminado.

5 anos que éramos apenas uma família comum.

Tom e Belatrix ainda estavam presos, e pelo visto não havia nenhuma previsão de liberdade para os dois.

Neville foi julgado e internado, mas depois de 7 meses acabou cometendo suicídio.

E como Nott ajudou muito dando todas as informações necessárias pegou apenas um ano, mas acabou saindo antes pelo seu comportamento exemplar na cadeia.

Sai do meu transe quando ouvi meu celular tocando.

Senti as batidas do meu coração errarem o ritmo por já conhecer aquele número e saber do que se tratava.

Corri de volta para a cozinha para poder atender o celular perto de Draco.

– O que foi? – ele perguntou quando viu o meu estado.

– E a agência de adoção! – praticamente gritei vendo ele arregalar os olhos, respirei fundo e atendi.

– Bom dia, senhor Potter?

– Bom dia, sou eu mesmo – senti Draco segurando a minha mão e eu coloquei a chamada no viva voz.

– Desculpa estar ligando para o senhor a essa hora no domingo mas creio que temos boas notícias!

– Claro, sem problemas... Qual essa boa notícia? – perguntei completamente afobado.

– Os dois irmãozinhos estão prontos para serem adotados por você e seu marido.

– Aí meu Deus! – Draco disse e logo em seguida começou a chorar.

– Pelo visto vocês gostarem da notícia – a moça da recepção comentou rindo.

– Sim, sim! – falei dando pulos de alegria – São James e Albus? – perguntei.

– Sim senhor Potter!

Depois que adotamos Scorpius decidimos deixar nossa ficha no sistema, para que no futuro pudéssemos aumentar a nossa família.

No ano passado a agência entrou em contato conosco a respeito desses dois irmãos, de dois e três anos, e foi automático nos apaixonarmos por eles quando os vimos pela primeira vez.

Igual quando foi com Scorpius.

Esse era o tal amor que os pais sentiam quando pegavam seus filhos pela primeira vez.

No nosso caso esse amor apareceu imediatamente na primeira vez que os vimos.

Durante todo o ano nós os visitávamos e as vezes eles viam passar o dia conosco. Então era só uma questão de tempo pra formalizar tudo!

– Senhor Potter? – a moça chamou minha atenção.

– Oi, desculpa...

– Sem problemas! – ouvi ela rindo do outro lado da linha – Então, amanhã vocês já podem vir e levar os filhos de vocês para casa!

– Aí meu Deus! – ao mesmo tempo que eu ria eu chorava – Claro, amanhã mesmo bem cedo estaremos aí – garanti e depois desliguei o telefone.

– Os nossos filhos vão vir para casa amanhã! – Draco me puxou para um beijo.

– Sim! Eles vão – murmurei contra sua boca.

– Papais? – Scorpius apareceu fazendo com que virássemos para ele – Poque vocês tão chorando?

– Vem cá meu amor – estendi os braços para ele que veio rápido e o coloquei em cima do balcão – Você lembra do James e do Albus?

– Sim papai.

– Então, acontece que assim como você – Draco disse apertando o nariz do menino – Eles também são nossos filhos.

– Então eu tenho irmãos? – Scorpius perguntou animado e isso me aliviou demais.

– Sim meu amor! Eles são seus irmãos! – respondi limpando as lágrimas do meu rosto.

– E cadê eles? – nosso filho perguntou olhando para os lados.

– Eles vão vir para casa amanhã – respondi – Tudo bem para você?

– Não! – me respondeu e eu voltei a me sentir inseguro – Eles tinham que vir pra cá hoje – soltei o ar que eu nem percebi que eu tinha prendido.

– Pensa comigo anjo – Draco começou a falar – Eles vindo para casa amanhã dá tempo de pintar o quarto deles, de ir no shopping comprar brinquedos... Isso não é legal?

– Isso é muito legal papai!

A campainha tocou e eu fui atender.

– Bom dia, fez a minha torrada com bacon? – Sirius perguntou passando por mim e entrando na cozinha – Oi loiro um e loiro dois.

– E aí tio Harry, tranquilo? – Teddy que estava começando a entrar na puberdade me cumprimentou.

– Fala direito garoto – Remus o corrigiu puxando o fone de ouvido que o Teddy não havia tirado ainda da orelha – Bom dia Harry, como você está?

– Bom dia gente, vamos entrar por favor – abri mais a porta dando passagem a eles.

– Cara, não fecha a porta que seus pais e seus sogros já estão brotando aí – Teddy falou e logo em seguida recebeu um tapa de Remus.

– Se acostume – Sirius falou – Ele faz isso comigo desde sempre.

– Como você aguenta isso cara? – Teddy perguntou a Sirius.

– É uma loucura mano – Sirius respondeu tentando ser descolado para o filho.

– Teddy! – Scorpius ergueu os braços para que o garoto o pegasse no colo.

– E aí neném – Teddy o pegou – Quais as novidades?

– Eu vou ganhar dois irmãos novos! – Scorpius anunciou.

– Como é que é? – várias vozes perguntaram isso, e todas elas vieram do lado de fora da cobertura.

Meus pais e os pais de Draco estavam estáticos olhando para nós.

– Oi gente – indiquei que eles entrassem.

– O que o mini eu disse? – Lucius perguntou – É verdade? Eu vou ser avô de novo?

– Sim vovô! – Scorpius que respondeu por mim – De mais dois – ele ergueu os dedinhos mostrando o número.

– Lily! – meu pai finalmente consegui dizer alguma coisa – Eles são piores do que coelhos!

– James! – minha mãe bateu no ombro do meu pai – Queridos isso é uma notícia maravilhosa! – minha mãe me abraçou e depois foi abraçar o Draco – Eu estou tão feliz por vocês.

Scorpius passava de colo em colo, e agora estava nos braços da mãe do Draco, com o meu pai do lado, esperando ansioso pela sua vez de segurar o neto.

– Meu braço vai ficar completamente fechado desse jeito! – Lucius comentou erguendo a manga da blusa.

Quando adotamos Scorpius, Lucius resolveu tatuar o nome, parentesco e data de nascimento de todos os membros da família.

E o último nome que havia sido tatuado tinha sido o do nosso filho.

– Você vai adorar chuchu – Draco falou para o meu pai – São dois meninos, um de dois anos chama Albus e o outro de três anos se chama James.

Meu pai que a essa altura já havia conseguindo tirar o neto dos braços de Narcisa, usou a camiseta de Scorpius para limpar as lágrimas que começaram a cair.

– Você vai sujar o menino! – Cissa tentou pegar o neto de volta mas foi em vão, porque meu pai o segurava firme demais.

– Meu neto tem meu nome – meu pai soluçava e limpava o rosto na camisa do meu filho, que a essa altura só sabia rir.

– Vai ter que dividir seus brinquedos neném – Teddy falou para o meu filho, levando outro tapa do Remus.

– Menino isso é coisa que se diga? – Remus questionou Teddy que pouco parecia se importar com o tapa que tinha levado.

– Porque vocês nunca me deram um irmão hein? - Teddy perguntou aos pais.

– Porque só você da dor de cabeça o suficiente para nos traumatizar – Sirius respondeu erguendo a mão para Remus bater em um sinal de high five.

Aos poucos a ordem foi restaurada e bem lentamente toda a comida foi servida.

Um milhão de novos planos eram feitos e descartados na mesma velocidade.

– Vovô James – Scorpius chamou – Você ajuda a pintar o quarto deles?

– Pode apostar que sim loirinho.

– E eu? – Lucius perguntou – Você não quer que eu ajude a pintar o quarto também?

– Quero! São dois quartos – Scorpius começou a explicar – Um pra cada vovô.

– Nós também vamos ajudar, certo Sirius? – Remus disse voluntariando toda a família.

– Sim senhor Monny.

– Teddy? – nosso filho estava ansioso esperando a resposta dele – Você vai pintar também né?

– Ah... Sabe como é né? Eu tenho uns lances aí então mó correria...

Arquei o cenho pois não tinha entendido nenhuma palavra que ele disse, aquela frase inteira não fazia sentido para mim.

– Alguém pelo amor de Deus traduz o que ele falou – Lucius pediu.

– Sei lá o que ele disse – Sirius respondeu com a boca cheia de bacon – Desde que nasceu o primeiro pelo na axila dele eu não entendo mais nada!

– Pai! – Teddy o repreendeu ficando instantaneamente vermelho.

Mas no fim todos acabaram ajudando a pintar os quartos, em uma bagunça tremenda onde vários cabelos loiros saíram azuis e vários cabelos escuros saíram de lá verdes.

Da cor dos olhos do meu marido e do meu.

E da cor dos olhos dos nossos filhos.

Que a cada dia coloria ainda mais as nossas vidas, nos fazendo agradecer a tudo e a todos por finalmente termos conseguido chegar a parte tranquila do mar.

Porque sim, mar calmo nunca havia feito bom marinheiro, mas era satisfatório içar velas e poder curtir a calmaria.





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Acabou meus amores! Meu Deus eu não acredito que estou dizendo isso...

Eu queria agradecer de novo por terem acompanhado toda a história dos nos chuchus, e agradecer por nunca terem me abandonado e sempre acreditado em mim!

TODOS vocês foram luzes nessa momento tão escuro que todos nós estamos vivendo.

Então, muito obrigada mesmo!

Mas nossa aventura não termina aqui. Tenho mais duas fics Drarry novinhas só esperando por vocês.

7 years e Toxic.

Então é com muita felicidade que eu continuou dizendo:

Até a próxima ❤️

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