Umbrella

Von slytheringirlsince96

184K 23.1K 39.7K

Ansiava seu toque como se fosse uma droga, mesmo sabendo que aquilo poderia acabar me destruindo. Draco Malfo... Mehr

Informações
You have my heart
And we'll never be worlds apart
Maybe in magazines
But you'll still be my star
Baby 'cause in the dark
You can't see shiny cars
And that's when you need me there
With you I'll always share
Because
When the sun shines
We'll shine together
Told you I'll be here forever
Said I'll always be your friend
Took an oath
I'ma stick it out 'til the end
Now that it's raining more than ever
Know that we'll still have each other
You can stand under my umbrella
Under my umbrella
You can run into my arms
It's okay, don't be alarmed
Come into me
There's no distance in between our love
So gon' and let the rain pour
I'll be all you need and more
It's raining, raining
So what you trying to do to me
It's like we can't stop
we're enemies
But we get along when I'm inside you
You're like a drug that's killing me
I cut you out entirely
But I get so high when I'm inside you
You can start over
You can run free
You can find other fish in the sea
You can pretend it's meant to be
But you can't stay away from me
I can still hear you making that sound
Taking me down rolling on the ground
You can pretend that it was me
But no
Aviso!
Hunt you down eat you alive
Just like animals
Animals
Like animals

Baby I'm preying on you tonight

2.2K 400 611
Von slytheringirlsince96

Draco pov

Graças a faculdade Harry não foi levado para uma cela comunitária, ele estava seguro em um espaço só seu.

Hermione estava em uma reunião com o diretor do presídio estadual para tentar marcar uma hora para que eu conseguisse falar com o meu marido.

Pelo menos vê-lo por alguns instantes.

Estávamos esperando há horas!

Por mais que eu tentasse não conseguia ter nenhuma esperança de um final feliz para nós.

Hermione finalmente apareceu e eu, meus sogros e meus padrinhos se apressaram em ir ao seu encontro.

– E então? – perguntei.

– Consegui! – ela respondeu com um sorriso no rosto – Você vai ter 15 minutos com ele, foi o máximo que eu consegui negociar.

– Obrigado – a puxei para um abraço.

– Queria conseguir fazer mais porém não pude – ela me abraçou de volta – Já já um guarda vira te buscar.

– Certo – me afastei e alisei minhas roupas – E o que acontece agora?

– Iram terminar a investigação – James respondeu – Depois o julgamento e por fim...

– A sentença – completei sua frase e meu sogro assentiu.

– Draco Malfoy? – um guarda apareceu de um corredor me procurando – Vem comigo por favor.

Rapidamente fui em sua direção.

– Por aqui – indicou uma sala para que eu entrasse e assim eu fiz.

Era uma pequena sala onde havia um vidro que a dividia no meio. Havia uma cadeira de cada lado assim como dois telefones, um em cada lado também.

Me sentei na única cadeira que havia para mim e esperei que trouxessem meu marido.

Segundos depois Harry apareceu escoltado por dois policiais.

Ele vestia o uniforme laranja de presidiário e suas mãos e pés estavam ambos algemados.

– Harry! – me levantei e coloquei a mão no vidro.

– Ele não pode te ouvir desse jeito – o guarda me informou – Pegue isso – ele tirou aquele telefone do gancho e me entregou – Agora sim.

Assenti agradecido e esperei que Harry também tirasse o telefone do gancho.

Em nenhum momento ele olhava para mim, bati no vidro chamando sua atenção e indiquei o telefone para que ele o pegasse.

– Oi meu amor – fui o primeiro a falar – Harry, por favor olhe para mim.

Lentamente ele levantou a cabeça na minha direção. Era visível que havia chorado muito, já que seus olhos estavam vermelhos.

E sem os óculos.

– Oi – ele disse baixo.

Aparentemente os policiais que o trouxeram não iriam sair dali. Suspirei e novamente coloquei a mão no vidro.

Harry acompanhou o meu movimento e pôs sua mão no mesmo rumo que a minha.

– Não vamos desistir você entendeu? – questionei – Eu não sei o que você está sentindo agora mas por favor não desista tá bem?

– Draco... – ele tirou a mão do vidro – O que mais podemos fazer? – fiquei em silêncio pois não tinha nenhuma resposta para sua pergunta – Foi o que eu pensei...

– Não importa! – tentava passar o máximo de confiança que eu podia a ele – Vamos contratar a melhor equipe de advogados e te tirar desse lugar.

– Acha que isso vai fazer diferença?

– Tem que fazer! – respondi prontamente.

– Mas e se não...

– Não vamos pensar nisso agora meu bem! – o cortei imediatamente – Eu só quero ouvir sua voz e ficar te olhando.

Ele sorriu fracamente e voltou a colocar a mão no vidro.

– O que foi isso na sua mão? – perguntou se referindo aos machucados que estavam presentes nela.

– Ah... – virei minha mão para que pudesse ver melhor como ela estava – Eu meio que bati no seu pai...

Harry arregalou os olhos.

– Por que você fez isso?

– Porque ele estava me irritando – respondi dando de ombros o fazendo rir.

– Você bateu no meu pai e ainda está vivo, aqui na minha frente... – comentou casualmente me fazendo rir também – Ele realmente ama você!

– Graças a Deus por isso! – concordei – Se não eles – apontei para os polícias atrás dele – Estariam nesse exato momento achando meu corpo em alguma vala por aí.

Rimos um para o outro até que eu senti um aperto no meu ombro, era o guarda me avisando que o nosso tempo havia acabado.

– Presta atenção amor – pedi e ele me olhava atentamente – Você não vai ficar aqui por muito tempo, e enquanto você não sai eu vou vir sempre te ver tá bom?

Ele abaixou a cabeça e assentiu rapidamente.

– Harry olha para mim por favor – esperei que ele fizesse o que eu estava pedindo – Eu te amo! Nunca vou te abandonar, nós vamos ter o nosso final feliz... Eu juro para você!

– Eu te amo meu amor – me respondeu enquanto lágrimas corriam pelo seu rosto – Para sempre!

– Para sempre! – concordei.

Ao mesmo tempo os guardas seguraram em seu ombro, cada um de o lado e o levantaram bruscamente.

Bati no vidro desesperado em ver aquela cena.

– Não o segurem assim! – batia cada vez mais forte no vidro mas eles me ignoravam completamente – Seus filhos da puta!

Antes que Harry saísse pela porta ele se virou para mim.

"Amor da minha vida"

Murmurou e eu consegui ler em seus lábios e essa foi a última visão que eu tive dele.

– Vamos – o guarda do meu lado abriu a porta e eu relutei um pouco mais acabei saindo.

Olhava para trás a todo momento com uma esperança ridícula de que veria Harry atrás de mim, gritando pedindo para que eu o esperasse e o levasse para casa.

Mas atrás de mim só havia salas e guardas.

Caminhei cabisbaixo até a minha família e tive que fazer um pequeno relatório de como Harry estava e o que nós havíamos conversado.

Todo o caminho de volta foi feito em um completo silêncio. Ora porque estávamos exaustos, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

E também porque não havia nada a ser dito.

Só nós restava esperar e aguentar.

Cheguei na cobertura e estagnei com a mão na maçaneta. Aquele lugar não era mais a minha casa, não sem o Harry ali para me receber.

Dei meia volta e decide que dormiria na casa dos meus pais até ter o meu marido de volta.

Eu o esperaria, não importando quanto tempo levaria, com certeza eu iria esperá-lo.

Meus sogros estavam ficando na casa de Remus e Sirius, uma das minhas medidas de segurança. Deixá-los todos juntos e ao redor de Teddy.

Assim que a minha mãe abriu a porta para mim eu me joguei em seus braços.

– Mãe... – chorei em seu ombro – O Harry...

– Eu sei querido – ela acariciava as minhas costas enquanto me levava para dentro – Remus nos contou.

– Me desculpa... – me desvinculei do abraço – Eu não consigo dormir na nossa cama sem ele, será que eu posso dormir aqui?

– Nós já até arrumamos o seu quarto – meu pai disse aparecendo na sala de estar e estendendo os braços para me acolher.

No momento que eu deitei acabei dormindo imediatamente acordando no dia seguinte com o barulho do meu celular tocando.

Era Hermione.

– Hermione, alguma novidade? O que houve? – perguntei já me levantando da cama e indo para o banheiro.

– Estão nos chamando na delegacia que vocês prestaram o depoimento – escutava atentamente enquanto escovava meus dentes – Querem conversar sobre o Harry.

– Certo, obrigado eu já estou indo para lá! – desliguei o celular e vesti a primeira roupa que encontrei na minha frente.

Assim que sai do meu antigo quarto dei de cara com os meus pais na mesa da cozinha. Me esperando para tomar café da manhã.

– Draco? – meu pai chamou minha atenção quando notou o meu desespero – Não vai nem comer alguma coisa?

– Desculpa gente... – me aproximei e beijei o rosto do meu pai e em seguida o da minha mãe – Eu tenho que ir na delegacia.

– Toma! – minha mãe me entregou um copo de café – Pelo menos beba alguma coisa para ter energia.

– Obrigado! – peguei o copo e as minhas chaves que estavam no balcão – Vejo vocês mais tarde.

Sai apressadamente até o elevador, apertando o botão da garagem várias vezes em um tentativa falha de fazê-lo funcionar mais rápido.

O caminho até o térreo pareceu levar uma eternidade.

Assim que finalmente avistei meu carro corri em sua direção saindo de lá no menor tempo possível.

Quando avistei a delegacia estacionei imediatamente, encontrando meus sogros, meus padrinhos e Hermione ali do lado de fora.

Me esperando.

– Bom dia, desculpa a demora – me apressei em dizer.

– Não demorou não – Sirius respondeu – Acabamos de chegar também.

– Já que todos já estão aqui é melhor entramos – Hermione indicou que começássemos a andar em direção a delegacia.

Ela seguia a frente e eu acelerei o passo para ficar lado a lado com ela.

– Te disseram alguma coisa? – perguntei.

– Disseram que tinham novas informações sobre o caso e que logo ele seria encerrado – me respondeu.

– Isso quer dizer...

– Que ou o Harry confessou ou o acharam o verdadeiro culpado – falou com pesar.

– Família do Potter e a advogada dele? – a recepcionista perguntou assim que entramos.

– Sim – todos nós respondemos juntos.

– Por aqui por favor – ela saiu de trás do balcão e nos guiou até uma sala, abrindo a porta para nós – A delegada Astória logo vira falar com vocês.

Nos sentamos todos juntos, um do lado do outro.

Senti minha mão esquerda sendo pega por alguém, James estava do meu lado.

Ao mesmo tempo senti a minha mão direita sendo pega, Remus estava do meu outro lado.

Suspirei agradecido por tê-los ali por mim e ao mesmo tempo pensei em Harry sozinho na cadeia. Sem nenhum de nós ao seu lado para segurar suas mãos.

Que sejam boas notícias.

Por favor que sejam boas notícias!

– Bom dia! – uma mulher morena e alta adentrou na sala – Eu sou Astória, fui eu que pedi para que vocês virem.

Ninguém disse nada, apenas esperamos que ela nos dissesse o que quer que fosse.

–Recebi o resultado da perícia médica e a causa da morte de Peter Petigrew – Astória continuou falando e James apertou a minha mão com ainda mais força – Não sei como anda a investigação que está acontecendo contra seu marido – ela falava diretamente para mim – Mas eu pensei que vocês fossem querer saber disso antes – ela chacoalhou uma pasta no ar.

– Obrigada delegado Astória – Hermione levantou e parou na frente daquela mulher – Posso? – indicou a pasta.

– Claro – Astória a entregou – Estarei aqui caso tenham alguma dúvida a respeito – ela se sentou em uma das cadeiras.

Hermione abriu a pasta e começou a folhear diversas páginas até encontrar a que era do nosso interesse.

O laudo.

– Aqui diz que a causa da morte foi hemorragia interna devido a diversas fraturas – Hermione recitou em alto e bom som para que todos pudessem ouvir.

– O que isso quer dizer? – Remus perguntou.

– Quer dizer que ele foi espancado até a morte – James respondeu.

– James? – o chamei baixo puxando sua mão em minha direção – Agora você pode me falar alguma coisa?

Astória estava sentada na última fileira de cadeiras, para nos dar mais privacidade.

– Foi ele... – James respondeu em um suspirou — Harry matou Peter – declarou soltando a minha mão e depois se escorando na cadeira.

Hermione continuou a dizer mais algumas coisas que estavam naquelas papéis mas eu não estava mais prestando atenção.

Meu mundo caiu.

O meu Harry matou aquele verme.

O meu Harry foi pego por ter matado aquele verme.

– Me conta – falei para James que levantou a sobrancelha em sinal de confusão — Você estava com ele quando... Você estava com ele, você viu! Eu quero saber tudo.

James assentiu lentamente.

– Não aqui — ele decretou e eu concordei.

– Espero que tenha sido útil – Astória se pronunciou esticando a mão para pegar a pasta novamente – Boa sorte.

– Obrigada – Hermione agradeceu.

Ninguém conseguia dizer nada. Ficamos apenas olhando uns para os outros em total silêncio e agonia.

– Me leva em casa – pedi para James – Então você aproveita e me conta tudo o que houve aquele dia.

– Vamos... – ele se virou para Lily – Amor, vou levar Draco na casa dele, depois você passa para me buscar lá?

– Claro – minha sogra veio em minha direção, e eu notei o quanto ela estava destruída, a puxei para um abraço que nós dois precisávamos naquele momento.

– Qualquer coisa você me liga – disse a ela que assentiu contra o meu ombro.

Depois de alguns minutos James e eu estávamos indo para a minha casa. Achei melhor que ele dirigisse.

Já que eu não estava bem, não estava focado.

Assim como o caminho de volta foi silencioso, chegamos em casa exatamente do mesmo jeito.

Enquanto ele se sentava no sofá fui até a geladeira e peguei duas cervejas para nós.

– Vai – entreguei uma cerveja a ele – Começa a falar.

James deu vários goles na bebida antes de começar a me contar qualquer coisa.

Me sentei ao seu lado e esperei.

– Depois que você foi embora do tribunal aquele dia, e depois que o Peter foi encher o nosso saco, Harry me pediu para dar uma carona para ele – James começou a me contar a história.

– Uma carona para ir atrás do Peter? – perguntei.

– Não – me respondeu – Para ir para o apartamento dele mesmo, já que você queria ficar sozinho – assenti e gesticulei para que ele continuasse a falar – Assim que eu tirei o carro do estacionamento sem querer bati contra ele.

– Como assim?

– Ele estava atrás do meu carro e eu não vi – James deu de ombros e continuou a falar – Então ele deu um soco na parte de trás do carro e começou a falar bosta – mais um gole de cerveja e eu acompanhei seu movimento – Harry e eu nos olhamos e meio que decidimos segui-lo e então nós fizemos isso.

– E então? – estimulei ele a falar mais.

– Acabamos parando um pouco longe do pier, e o fomos andando – James parou e esfregou o rosto com as duas mãos – Em um certo ponto Harry segurou meu braço e pediu para eu não ir adiante, que ele queria conversar com Peter sozinho.

– E aparentemente você deixou – comentei.

– Mais ou menos... Disse para ele que tudo bem, que deixaria ele ir sozinho mas eu o segui e me escondi atrás de uma pilastra – pela primeira vez desde que chegamos ali James me encarou – Eu não iria deixá-lo fazer alguma besteira que pudesse o prejudicar em algum momento, é lógico que eu ia intervir se eu visse que as coisas fossem ficar feias.

James chacoalhou a garrafa mostrando que estava vazia e eu me levantei para buscar mais.

– E então? – abri a cerveja para ele e entreguei.

– Eles começaram a discutir – disse – Teve uma hora que Peter virou as costas para o meu filho e nesse momento eu o vi tirando sua blusa de frio e sua camiseta, e então Harry chutou o joelho dele e subiu em cima dele, socando ele com força.

– Porque tirar a roupa? — perguntei confuso.

– Quando você viu ele naquele mesmo dia viu se as mãos dele estavam machucadas? – neguei com a cabeça – Não estavam, por que ele as enrolou nas roupas para poder bater naquele cara.

– Entendi...

– Enfim, Harry continuou espancando ele até que eu vi que Peter não tentava mais se defender, ele não se mexia mais, não gritava... – James acabou sua segunda cerveja – Agora eu sei que provavelmente ele já estava morto, mas na hora eu pensei que só estivesse desmaiado.

Antes que ele pudesse me pedir para buscar mais cerveja eu já entreguei a próxima que ele bem notou que eu já havia trazido.

– Nessa hora eu apareci e tirei ele de cima daquele cara, então fomos embora e queimamos a roupa que ele estava usando – terminou de contar.

– Porque não podia me contar? – perguntei.

– Draco pensa comigo... – James se virou de frente para mim – E se no laudo falasse que ele foi morto por afogamento? Por ter sido atropelado? – fiquei em silêncio tentando entender onde ele queria chegar com aquilo – Se isso tivesse acontecido eu poderia falar o que eu vi, que meu filho bateu nele mas não fez nenhuma dessas coisas!

– Mas como o laudo mostrou hemorragia interna...

– Nada que eu disser pode melhorar a situação dele, e se eu tivesse dito tudo o que eu sei antes eles já teria prendido Harry muito antes – comentou.

– Faz sentido – tive que concordar – Se você tivesse dito que viu seu filho bater nele até deixá-lo desacordado e saíram sem prestar socorro os dois teria sido presos na hora e a investigação teria sido concluída.

– Exatamente!

Nos encostamos no sofá e terminamos de beber todas as cervejas que tinham na minha geladeira.

– Ele não queria que eu soubesse disso – comentei casualmente.

– Não, ele não queria.

– Mas eu poderia ter ajudado – respondi de mal humor.

– Ajudado em que? – James questionou sem me dar tempo de responder – Esconder um corpo? Limpar as digitais no local?

– Não sei! – passei as mãos nos meus cabelos – Talvez, quem sabe?!

– Draco nós não deixaríamos você se envolver nisso – disse eu me virei para ele me sentindo completamente ofendido – Todos nós estávamos com medo de como você se sentiria com tudo o que estava acontecendo, fora o assassinato!

– Eu estava ótimo! – retruquei.

– Você não quebrou quase seu apartamento inteiro em uma crise de ansiedade depois de ter visto aquele bosta? – minha boca abriu para respondeu mas não saiu nenhum som – Então, não queríamos que se sentisse assim de novo...

Não sei porque mas aquilo foi o máximo que eu consegui aguentar.

Meus joelhos cederam e eu caí em prantos no chão.

Chorando pelo Harry, pela minha família.

Chorando porque os amava e queria protegê-los de tudo e todos.

Chorando porque não consegui fazer isso.

Chorando porque eu perdi.

James pulou para o chão e me abraçou tão forte que ficou ainda mais difícil de respirar. Mas de alguma forma isso me ajudou.

– Acho que está na minha hora – James disse se referindo a campainha que tocava sem parar – Quer vir conosco?

– Quero! – nos levantamos cambaleando para os lados, precisando nos escorar no sofá para conseguir ficar completamente em pé – Hoje eu vou ir lá onde Harry está, quer ir comigo e ver seu filho?

Os olhos dele aumentaram a quantidade de água ali presente.

– Eu quero! – James puxou minha mão me levando em direita porta – Vou pedir para Lily levar a gente agora mesmo!

– Minhas chaves – bati a mão nos bolsos sem conseguir encontrá-las – Espera um pouco – Voltei para a sala procurando entre as almofadas do sofá e finalmente a encontrando.

Quando voltei vi James parado com a porta aberta conversando com alguém.

Que não era Lily.

Me aproximei ficando ao lado do meu sogro.

– Esse cara disse que precisa de ajuda– James disse para mim.

– Olá Draco, posso entrar?

– O que você quer aqui Nott? – perguntei.

– Como ele disse... – indicou James – Eu preciso da sua ajuda!

– E por que você acha que eu te ajudaria? – senti James colocando a mão no meu ombro para tentar me acalmar.

– Porque eu sei que não foi o Harry que matou o Peter – respondeu rapidamente.

– E como você sabe disso? – James perguntou com um tom de voz esperançoso.

Já estava pronto para dizer para o meu sogro não acreditar naquele cara. Ele já havia passado a perna nos meus padrinhos e tinha sido o advogado do Peter quando Harry e Sirius foram indiciados.

Já ia começar a falar com Nott tomou fôlego.

– Porque eu estava lá com a pessoa que matou Peter.

Weiterlesen

Das wird dir gefallen

421K 42.6K 47
O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia? E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica...
365K 39.3K 34
A guerra acabou a um ano, os Malfoy foram julgados junto com todos os comensais da morte capturados. O patriarca dos Malfoy acabou condenado ao beij...
17.1K 1.6K 7
Ia ser noite de Lua Azul, e Deaton precisava de adolescentes cordiais e de um favor. Na intenção de tentar ajudar, Stiles e Derek acabam se metendo n...
129K 15.8K 43
O Hospício Wheeler foi fechado em 1996, mas por 100 misteriosos anos atrocidades e coisas estranhas aconteceram no local, dizem até que o filho dos d...