Katherine Young Point of View
— Isso é uma grande mentira. — Eu ri desviando meu olhar. — Eu não fiz isso.
— Ah, não? Eu me lembro perfeitamente de você colocando a mão dentro da minha calça naquele momento. — Ele disse tocando nos meus cabelos e colocando uma mecha atrás da minha orelha.
Nós dois estávamos deitados na grama perto da piscina, conversando e aproveitando aquele momento juntos. Nós dois estávamos fartos de tanta comida que havíamos experimentado.
— Você está vendo coisas, eu toquei na sua cintura, é diferente. — Falei me sentando em seu colo. Ele estava deitado na grama com suas mãos nas minhas coxas.
— Eu vou fingir que acredito que você é santa. — Ele disse se sentando e me ajeitando em seu colo.
Passei minhas mãos pelos seus ombros enquanto ele deslizou as suas pela minha cintura para me abraçar. Ele deitou sua cabeça em meu peito e o abracei de volta.
Nós dois ficamos em silêncio por um momento e aquilo parecia tortura. Algo dentro de mim me fazia querer falar algo para ele mas eu não sabia exatamente o quê.
— Você acha que pode durar? — Perguntei baixo enquanto acariciava seus cabelos.
— O que? — Ele levantou sua cabeça e me encarou nos olhos.
— Isso. — Falei sem desviar meu olhar e por um momento, senti um frio na barriga quando o mesmo me observou por alguns segundos.
— Nós? — Ele perguntou e assenti com a cabeça. — Eu não sei. — Ele disse e pareceu sincero, mas não pude evitar de sentir tristeza. — A vida sempre gosta de pregar peças nas pessoas, então não sei te responder, boneca. — Ele disse deslizando suas mãos pelas minhas costas.
Suspirei desviando o olhar por alguns segundos.
— Mas nós estamos aqui agora. — Ele disse chamando minha atenção. — É só o que importa. — Ele disse tocando meu rosto e segurando meu queixo.
— Tem razão. — Sorri fraco e senti seus lábios tocarem os meus em seguida. Sua língua pediu passagem em minha boca e cedi, o beijo era calmo e lento. Sentir seus lábios tocarem os meus era uma das melhores sensações que eu já sentira na vida. Mas não podia deixar de pensar em suas palavras, aquilo soava estranho.
Ou talvez fosse coisa da minha cabeça. Afinal, eu tinha dúvidas se realmente estávamos juntos ou não. Eu nunca fiz isso antes, não sabia como as coisas funcionavam na hora H. Mas não podia deixar de lado a pequena frustração de um pedido oficial, poderia parecer bobo para algumas pessoas, mas era algo importante para mim. Eu não queria tocar no assunto, pois, sentia medo da rejeição. Esse era um dos meus maiores medos.
— Tem uma coisa que quero te mostrar. — Ele disse após separamos nossos lábios.
— O que? — Perguntei curiosa e vi um sorriso surgir em seu rosto.
— Vem. — Ele disse e sai do seu colo o vendo ficar de pé e estender sua mão para mim, segurei na mesma e o segui adentrando a casa.
Nós subimos as enormes escadas até o andar de cima que estava completamente vazio. Passamos pelo enorme corredor até chegarmos a um quarto enorme. Ele fechou a porta atrás de mim e avistei a cama arrumada. A luz natural do lado de fora iluminava o ambiente.
Eu estava de costas para a porta e antes que pudesse virar para o encarar, senti suas mãos tocarem meus braços devagar e delicadamente.
— Acho que nosso acordo foi por água abaixo. — Ele murmurou próximo ao meu ouvido e eu ri.
— Eu te falei. — Falei suspirando. — Eu sempre venço. — Falei de forma convencida, ouvi sua risada baixa e senti seus dedos tocarem meus cabelos o colocando para trás e senti seus lábios tocarem meu pescoço vagarosamente.
— Você está incrível hoje. — Ele disse distribuindo mais beijos por todo o meu pescoço. — Já disse o quanto eu gosto do seu corpo? — Ele murmurou novamente e senti suas mãos descerem por todo o meu corpo, tocando cada curva. — A coisa mais perfeita que já vi. — Ele disse levando sua mão pela minha barriga e a subindo tocando em meus seios e os apertando levemente, sua mão subiu até o meu pescoço e o segurou firme. — Tire o vestido. — Ele murmurou novamente e se afastou de mim.
Ele se sentou na ponta da cama na minha frente e senti seu olhar pesar sobre o meu corpo. Meu coração estava batendo forte naquele momento, e vê-lo me observar com seu olhar cheio de luxúria e tesão, me deixava completamente louca.
Lentamente toquei a barra do meu vestido e o puxei o retirando. Eu usava apenas a minha calcinha e estava sem sutiã. O chão frio fez o meu corpo inteiro arrepiar e molhei meus lábios. Seu olhar sobre mim me deixava completamente nervosa e envergonhada. Ele me causava coisas que eu não sabia como lidar.
— Perfeito. — Ele murmurou novamente e fez sinal com a mão para que eu me aproximasse. Me aproximei em passos pequenos e fiquei de pé diante dele. — Está nervosa? — Ele perguntou erguendo seu olhar até o meu e me fitando. — Eu te deixo nervosa? — Ele perguntou novamente e senti suas mãos tocarem minhas pernas deslizando seus dedos sob minha pele e fechei meus olhos respirando fundo. — Responde. — Ordenou.
— Sim. — Minha voz saiu baixa e o senti me puxar para mais perto, minhas mãos foram parar em seus ombros largos. Ele continuou a deslizar suas mãos pelo meu corpo e senti seu dedos descerem pela minha barriga até chegarem em minha intimidade por dentro da minha calcinha.
Ele deslizou seus dedos até embaixo e o senti massagear meu clitóris me fazendo soltar um gemido. Apertei seus ombros e senti minhas pernas ficarem rígidas.
— Eu adoro quando você está assim. — Ele murmurou e o encarei, ele tinha um sorriso malicioso em seus lábios. Seus dedos deslizaram lentamente massageando e deslizando meus lábios grandes da minha intimidade me fazendo morder meus lábios com força.
Ele retirou seus dedos e ao abrir meus olhos, o vi levar seus dedos até sua boca. Esse homem gosta de me torturar.
— Tão doce. — Ele disse retirando seus dedos da sua boca. — O que eu devo fazer com você hoje, Katherine? — Ele perguntou levando suas mãos até o cinto da sua calça e o retirando.
Ele segurou o cinto firmemente em sua mão o dobrando e ficou de pé diante de mim. Ele apontou para a cama e sem pensar duas vezes, subi na mesma. Ele segurou a minha cintura me deixando de quatro na cama. Sua mão acariciou minha bunda devagar e logo acertou um tapa forte me fazendo gemer com a dor.
— Vai me torturar agora? — Questionei olhando de lado sentindo ele tocar minha bunda novamente e senti o cinto tocar minhas costas, ele deslizou o mesmo até chegar na minha bunda.
— Você quer? — Ele perguntou me encarando e pude ver sua camisa aberta mostrando seu abdômen. Mordi meu lábio contendo um sorriso e assenti com a cabeça.
Senti uma queimação fraca na minha bunda ao sentir ele bater com o cinto. Apertei os lençóis contendo um gemido e suspirei alto. Ele não tirava seus olhos de mim e acertou mais tapas em minha bunda com o cinto.
Os gemidos saiam livremente dos meus lábios e senti sua mão tocar minha bunda a acariciando, ele largou o cinto pelo quarto e se afastou ficando do lado da cama. O vi me observar enquanto retirava sua calça junto a camisa e me aproximei do mesmo ficando de joelhos na cama.
Ele estava prestes a tirar sua box e o encarei afastando suas mãos. Ele me encarava seriamente. Toquei a barra da sua box e a retirei devagar, pude ver seu membro extremamente rígido e grosso saltar, afastei meus cabelos para trás e distribui beijos pela sua barriga e pude ouvir sua respiração pesada. Ao aproximar meus lábios do seu membro, o segurei firme e o encarei com um olhar malicioso, ele agarrou meus cabelos com força e deslizei minha língua pelo seu membro.
Ouvi sua respiração ficar cada vez mais pesada com os movimentos que eu fazia com a minha boca e com as mãos em seu membro. Acelerei meus movimentos com a boca o ouvindo gemer baixo enquanto segurava firmemente os meus cabelos e me ajudava com os movimentos.
Deslizei minha língua pela glânde do seu membro enquanto o fitava e ele estava de olhos fechados com sua cabeça jogada para trás. Sua boca estava aberta deixando os sons saírem livremente dos seus lábios.
Continuei com os movimentos de vai e vem com a mão e me ajeitei na cama. Com a outra mão, toquei seu rosto e ele me encarou. Molhei meus lábios e aproximei os mesmo do seu, ele me beijou rapidamente. O beijo era apressado e intenso, seu membro estava rígido em minha mão e molhado.
— Sabe o que eu quero agora? — Sussurrei entre o beijo. Ele afastou nossos lábios mas sua testa estava colada na minha. Ele me encarou nos olhos. — Eu quero que você me foda. — Sussurrei novamente em seus lábios e vi um sorriso surgir em seus lábios. — Com força. — Mordi meu lábio enquanto sorria.
Ele me empurrou na cama e o observei ficar por cima de mim. Seus lábios tocaram os meus novamente e segurei seu rosto deslizando minhas mãos pelos seus cabelos em seguida. Ouvi o barulho do pequeno pacote que ele abria com sua mão e segurei sua mão.
— Esquece, eu quero sentir você. — Murmurei pegando o pacote da sua mão e o jogando no chão. Ele me encarou um pouco surpreso.
— Tem certeza? — Ele perguntou e assenti com a cabeça o puxando novamente para um beijo.
A euforia que eu sentia em meu corpo estava tomando de conta de mim. Eu o queria mais que tudo nesse mundo. Queria senti-lo dentro de mim com tudo, com força e fundo.
Ele abriu minhas pernas durante o beijo e senti seu membro entrando lentamente dentro de mim, minhas unhas arranharam suas costas e afastei meus lábios deixando escapar um gemido baixo e arrastado. Com uma mão ele apertou meu pescoço o segurando firme e me observava com seus lábios entre abertos.
O encarei assentindo com a cabeça e o senti ir mais fundo e aos poucos acelerando seus movimentos. Seus movimentos eram cada vez mais rápidos e fundos. Todo o meu corpo se arrepiava ao ponto de dor, ele segurava firmemente meu pescoço enquanto sua língua deslizava pelos meus peitos os sugando com força. Ele deixava marcas pelo meu peito e pescoço. Meus gemidos eram cada vez mais altos assim como os seus.
Seus movimentos foram ficando cada vez mais devagar até ele sair de dentro de mim. Ele retirou sua mão do meu pescoço e me puxou para o seu colo. Ele estava sentado na cama com suas costas encostadas na cabeceira da cama. Subi em seu colo e segurei em seu membro sentando no mesmo em seguida, devagar.
Suas mãos estavam em minha cintura me ajudando com os movimentos. Aproximei meus lábios dos seus e novamente tudo era mais intenso. Os movimentos eram lentos mas intensos. Sebastian segurava minha cintura com uma mão enquanto a outra segurava meu rosto durante o beijo.
Segurei em seus ombros e acelerei mais os movimentos durante o beijo, nós dois fazíamos barulhos durante o beijo e paravamos de vez em quando parar recuperar o fôlego.
— Assim, amor. — Ele murmurou durante o beijo segurando firme em minha cintura e mantive os movimentos do jeito que ele queria. — Caralho. — Ele segurou firmemente em meus cabelos os puxando me fazendo gemer e o observar. Ele estava com seus olhos fechados e sua boca entre aberta.
Ele então largou meus cabelos e ao abrir os olhos, deslizou dois de deus dedos em sua boca e os desceu até a minha intimidade. Ele começou a massagear meu clitóris me fazendo tombar a cabeça para trás e acelerando os movimentos.
— Sebastian. — Gemi seu nome enquanto mordia meus lábios com força sentindo o gosto fraco de sangue. Ele continuou com seus movimentos.
— Olha pra você. — Ele murmurou levando sua mão até o meu rosto e o segurou o virando de lado. Havia um enorme espelho próximo a parede que dava em nossa direção e pude ver a nós dois.
Ri fraco o encarando em seguida e ele sorriu mordendo seu lábio puxando meu rosto para mais um beijo. Senti seu membro enrijerecer novamente dentro de mim e pude sentir que ele estava perto do seu ápice. Com seus dedos tocando minha intimidade, meu corpo inteiro estava querendo explodir.
— Eu... — Murmurei durante o beijo e separei nossos lábios. Nossas testas estavam coladas uma na outra, o calor entre nós dois era grande, as gotículas de suor escorriam pelos nossos rostos e corpos. Sua mão estava em minha nuca enquanto a outra ainda me estimulava. — Droga, eu vou... — Ele sorriu me encarando nos olhos.
— Goza pra mim, Katherine. — Ele murmurou aproximando seus lábios dos meus e os tocando. Minha respiração estava acelerada e logo senti uma onda de prazer percorrer por todo o meu corpo. Arranhei seus ombros com minhas unhas e pendi a cabeça para trás sentindo meu corpo inteiro cansar. — Não para, não agora. — Ele disse descendo sua mão até os meus peitos e continuei com os meus movimentos os acelerando e ao o observar, ele fechou seus olhos apertando meus seios e senti seu líquido dentro de mim.
Meu corpo caiu sobre o seu e encostei meu rosto no seu. Nossas respirações estavam aceleradas e nossos corpos cansados. Sai do seu colo devagar e cai do seu lado na cama. Ele se ajeitou e abri os olhos encarando o teto.
Meu peito subia e descia com a respiração descontrolada.
— Isso foi... — Ele disse e o encarei.
— Intenso, é. — Sorri o encarando e ele riu me puxando para perto do seu corpo.
Deitei meu rosto em seu peito e senti sua mão dar a volta em meu corpo me abraçando. Deslizei minha mão pela sua cintura e ele nos cobriu com o lençol. Seu corpo estava quente e seu toque em minhas costas me causavam pequenos arrepios.
— Você está bem? — Ele perguntou e o encarei assentindo com a cabeça com um sorriso no rosto.
— Não poderia estar melhor. — Ele sorriu levando sua mão até o meu rosto o acariciando. — Ah, eu esqueci de perguntar. — Ele me olhou. — Como foram as coisas com a sua mãe?
Ele respirou fundo e desviou seu olhar por alguns segundos.
— Foi bem. — Ele sorriu pequeno. — Nós conversamos e acho que resolvemos alguma coisa. — Ele disse.
— Fico feliz que estejam se resolvendo. — Sorri deslizando meus dedos pela sua barriga formando desenhos imaginários. — Ela vem ficar com você? — Perguntei.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos e parecia pensativo.
— Na verdade, não. — Ele disse me olhando. — Ela precisa resolver alguns problemas com o banco em relação a casa dela, então ela não vai poder ficar.
— Ah, entendo. — Assenti com a cabeça e me ajeitei ao seu lado ficando de frente para ele. — Seria bom que fosse visitá-la sempre que puder. — Ele me observou e franzi o cenho. — Ou não vai ser possível?
— Eu preciso te falar uma coisa. — Ele disse e me ajeitei me sentando na cama. Ele estava começando a ficar estranho naquele momento. — Eu não queria te contar agora por que não queria estragar nada. — Franzi o cenho o encarando.
— Seja lá o que for, eu vou entender. — Sorri fraco para ele que me observou, ele parecia desapontado.
— Como eu disse, ela não pode ficar por que tem assuntos pendentes na Romênia. — Ele falava com cuidado e desviava seu olhar. — E como nós dois estamos nos resolvendo, eu me ofereci para ajudá-la lá. — Ele disse finalmente me olhando.
Eu sentia que algo iria acontecer.
— Você vai embora? — Perguntei o encarando.
— Eu não sei quando vou poder voltar. — Disse e baixei meu olhar sentindo o peso de suas palavras. — Quando ela estiver bem e tudo resolvido...
— Por tempo indeterminado, então. — Murmurei molhando os lábios. Ele concordou com a cabeça e tocou minha mão.
— Eu sei que entende a situação, mas quero que me diga o que sente. — Ele disse chamando minha atenção. — Por favor.
Respirei fundo e aos poucos afastei sua mão da minha. Me levantei da cama sem o olhar e peguei meu vestido que estava no chão o vestido rapidamente.
— Katherine... — Ele me chamou mas o ignorei e sai do quarto.