༺ 𝙹𝚄𝙻𝙸𝙴 𝙼𝙾𝙻𝙸𝙽𝙰 ༻
Depois daquele ocorrido em meu apartamento, Nick não falou comigo ou sequer dirigiu o olhar pra mim pelo resto da semana. Bêbado ou não ,ele se lembrou bem das palavras de Willie, e eu não poderia ter ficado mais grata por isso, já que o restante da minha semana foi uma completa correria e eu estava feliz demais pra me estressar com isso. Desde que aceitei o convite de Caleb, meu tempo passou a ser dividido entre a faculdade, trabalho no aquário e de noite ensaio com a banda que Caleb contratou pra tocar no sábado também.
Após Willie ter chutado Nick pra fora do meu apartamento e depois de eu ter me acalmado, ficamos até às 02:00 escolhendo algumas músicas. Caleb tinha me ajudado com duas, mas eu precisava de muito mais; e como não queria tocar apenas músicas autorais, optei por fazer alguns covers. E depois de horas a fio vendo quais se encaixariam melhor, finalmente conseguimos escolher todas as 6 músicas que eu tocaria.
Apesar de ter sido muito cansativa, essa foi com certeza a melhor semana que tive em muito tempo, e a medida que sábado ia se aproximando cada vez mais eu sentia a ansiedade percorrer minhas veias. Mas dessa vez não era uma ansiedade ruim. Pelo contrário, passei a semana inteira com aquele friozinho na barriga sabe? E alguma me dizia que ia dar tudo certo.
Espero que eu não esteja errada.
Na sexta-feira após o último ensaio que acabou por volta das 22:00, Flynn, Willie e eu passamos no mercado, compramos alguns petiscos e um bom vinho, e fomos pro meu apartamento. Depois de um banho, nós 3 estávamos devidamente vestidos com os nossos pijamas das 3 espiãs demais e prontos pra maratonar Glee até cairmos no sono. E sim, nós usamos pijamas que combinam. Eu sou a Sam, a Flynn é a Alex, e o Willie é a Clover.
Eu amo o fato de que muita das vezes nós 3 nem parecemos universitários, por que enquanto a maioria está enchendo a cara em festas de fraternidades, nós estamos em casa tomando vinho, conversando sobre alguma bobeira, jogando ou até mesmo maratonando alguma série. Não é que não gostamos de sair ou encher a cara. Pelo contrário, no nosso primeiro ano de faculdade, nós 3 frequentamos várias festas e foi numa delas que conheci Nick que na época era um cara totalmente diferente do que tem se mostrado hoje. Em outra época, vocês até gostariam dele. Ele era uma pessoa boa... Pelo menos era o que eu achava.
Mas ok, chega de falar desse idiota.
Vamos voltar ao que eu estava contando. Como já disse, no primeiro ano eu participava de várias festas. Sério, perdi as contas de quantas vezes Willie cuidou de Flynn e eu depois de uma noite de bebedeira. Mas depois de um tempo, a vida adulta começou a cobrar seu preço e então nossas idas as festas foram diminuindo cada vez mais até que decidimos que ficar em casa e fazer qualquer bobagem é tão bom quanto estar numa festa lotada de pessoas bêbadas, suadas e muita das vezes até drogadas. Mesmo deixando as festas de fraternidade de lado, isso não significa que nós 3 deixamos de nos divertir. De vez em quando ainda vamos a alguns dos vários pubs espalhados por L.A, ou quando nossas folgas coincidem, pegamos meu carro e vamos explorar algum lugar novo na cidade dos anjos. O que cá entre nós, é um dos meus programas favoritos.
Por volta das 02:00 da madrugada, depois de termos acabado com todo o vinho e devorado todos os petiscos, acabando pegando no sono na sala mesmo. Flynn e eu dormimos no colchão que eu coloquei no chão, e Willie literalmente babou no meu sofá. Acordei na manhã de sábado com meu telefone tocando incessantemente de algum lugar na sala.
Com um esforço fora do comum abri os olhos mas logo os fechei devido a claridade que vinha da minha janela.
Eu sempre esqueço de fechar essa merda.
Me sentei no colchão e senti minha cabeça rodar. Malditas sejam as ressacas. Ainda não entra na minha cabeça o fato de que quando estamos bebendo, sequer pensamos no quão ruins vamos ficar no dia seguinte. Bom, pelo menos eu não penso.
Praticamente me arrastei até o balcão da cozinha onde estava meu celular e atendi sem ver quem era. Péssima ideia.
– Alô?
– COMO ASSIM VOCÊ VAI SE APRESENTAR HOJE E NÃO ME CONTOU? - meu querido irmão literalmente gritou do outro lado da linha. E por um breve momento esqueci completamente que eu o amo mais do que tudo e só que pensei em mata-lo. O que pensando bem seria uma péssima ideia, já que se fizesse isso, automaticamente minha sobrinha Jade iria se tornar órfã de pai; o que seria péssimo.
– Carlos você pode falar mais baixo por favor? - resmunguei e ele riu
– De ressaca né sua cretina.
– Cretina maninho? Sério? - perguntei e coloquei o celular no viva voz e tomei um generoso copo de água junto com um remédio pra dor de cabeça.
– Oooh me desculpe se não sei como chamar a traidora da minha irmã que não me conta mais nada. - ele diz ironicamente – Eu tive que ficar sabendo pela Maggie Jules! E todo mundo nesse mundo sabe que seu irmão favorito sou eu! - ele esbravejou chateado.
Com certeza o fofoqueiro do meu pai contou pra Maggie e esqueceu de ligar pro Carlinhos. Ray Molina é o tipo de pai que conta a novidade pra somente um filho, e espera que esse mesmo espalhe a novidade pro resto dos filhos. Então isso não é novidade nenhuma pra mim. E também, tem o fato de que Carlos mais vive viajando do que em casa, então na maioria das vezes que ligo ele não atende. Ou quando retorna, é de dia pra ele e 3 da manhã pra mim, já que nossos fusos horários quase nunca batem por que Carlos sempre está viajando a trabalho e quase nunca para em casa.
– Em minha defesa, essa semana foi tão puxada que mal tive tempo de pegar no celular - confesso e ele permanece em silêncio esperando que eu prossiga – Me desculpa ok? Desde que aceitei o convite do Caleb minha rotina ficou super corrida. Você me desculpa? - perguntei uma última vez e me sentei na banqueta perto da bancada, e aproveitei pra tirar o celular do viva voz.
– Só desculpo com uma condição.
– Dependendo da condição eu desligo na sua cara. - avisei e Carlos gargalhou.
– Só vou te desculpar se você me contar exatamente tudo o que aconteceu nessa semana, e por favor não me poupe os detalhes. - ele pede e não posso evitar o sorriso que surge em meus lábios. Carlos é uma das minhas pessoas favoritas nesse mundo. O melhor irmão que eu poderia ter, o que eu não tinha de intimidade com Maggie, tinha de sobra com Carlos.
Não é que eu não goste de Maggie, é que ela nunca lidou muito bem como fato de eu me sentir extremamente conectada com a música. Sem dúvidas alguma, se tem alguém que não lidou bem com o sumiço da mamãe foi ela. Eu era muito pequena pra me lembrar dela ou do dia em que ela sumiu por esse mundo a fora, deixando meu pai totalmente perdido com 3 crianças pra cuidar. Até hoje não entendo essa história. Ela simplesmente se foi sem olhar pra trás. Que tipo de pessoa faz isso? Abandona os filhos? As vezes penso que seria mais fácil se ela tivesse morrido. Por que aí eu iria saber onde ela está e não iria ficar imaginando mil possibilidades sobre o que aconteceu pra ela ter feito isso.
Apesar de tudo, meu pai lidou com tudo isso da melhor maneira que pode. Sempre deu o seu melhor por nós e nos protegeu de tudo, continuou mantendo contato com a minha família materna por que queria que nós tivéssemos o máximo de convivência com eles. Pelo que papai e Carlos me contam, Maggie era a mais apegada com nossa mãe, e logo quando ela nos deixou, minha irmã passou por alguns momentos um tanto quanto... turbulentos. Ela nunca aceitou o fato de mamãe ter nos deixado e pra melhorar tudo, sempre implicou com o fato do vovô me ensinar música. E sei que tudo isso é porque música a faz lembrar da mamãe. E esse foi um dos motivos pelo qual eu evito até hoje de tocar ou até cantar quando Maggie está presente. Não quero machuca-la mais ainda.
Como prometido, contei pro meu irmão tudo o que aconteceu nessa semana. Menos a parte do Nick, por que conhecendo Carlos como eu conheço, ele pegaria um voo de Chicago até aqui só pra quebrar a cara do Nick. E assim que encerramos a chamada, resolvi tomar um banho pra acordar pra vida e ao passar pela sala, vi que Willie e Flynn ainda estavam dormindo.
Sortudos.
Depois de ter tomado um banho e de ter hidratado o cabelo, sai do banheiro me sentindo um ser humano digno novamente. Vesti uma camiseta da Sunset Curve e um shorts jeans. E quando terminei de pentear o cabelo fui direto pra cozinha preparar um café cura ressaca ( papai que me ensinou) enquanto a cafeteira trabalha meu celular começou a tocar do bolso traseiro do meu shorts.
Puta que pariu Hoje é dia das ligações?
Dessa vez antes de atender vejo quem é, e sorrio assim que ouço a voz do outro lado da linha.
– Bom dia pequena Dália! - Caleb soa animado do outro lado da linha – Preparada pra hoje?
– Bom dia Caleb, estou pronta, um pouquinho nervosa mas pronta - admito e solto uma risadinha nervosa.
– Sentir um pouco de nervosismo é bom minha pequena. Não se esqueça que estaremos com você ok?
– Obrigada Caleb. Sério, essa semana você foi incrível comigo - agradeço e solto um suspiro. Eu sei que ele só contratou a banda para que eu pudesse me sentir um pouco mais a vontade e um pouco menos pressionada. E também por que eu precisava de uma ajuda a mais com uma música em específico.
– Só essa semana? Achei que eu fosse incrível sempre!
– Você é tão dramático...
– E também sou o melhor tio do mundo - ele diz todo cheio de si e nós dois rimos.
Eu amo esse cara.
– Brincadeiras a parte, só te liguei pra avisar que a banda vai vir fazer um ensaio mais cedo, e como o restaurante está fechado por que estamos organizando tudo pra hoje a noite, seria muito bom se você viesse pra se acostumar com o palco e essas coisas.
– Que horas posso passar aí? - pergunto e abro a geladeira, a procura das coisas pro café da manhã. – Eles vão chegar às 15:00, então é um bom horário pra você vir também.
– Estarei ai então
– Até mais tarde pequena dália.
– Até mais tarde Caleb - respondi e ele encerrou a chamada. Terminei de arrumar toda a mesa e me servi com uma boa e grande xícara de café forte e sem açúcar.
Olhei pro relógio da cozinha e vi que passavam das 11:30 e nada dos dois acordarem. Fui até a sala e tentei os acordar gentilmente e como resposta recebi vários resmungos que acredito terem sido palavrões. Se não acordaram por bem, agora vai ser por mal. Fui até a cozinha, peguei tudo o que precisava e quando voltei pra sala comecei a bater a colher de pau na panela, fazendo o máximo de barulho de conseguia.
– Bom dia cambada, quero todo mundo de pé, a mesa com o café da manhã está posta e tem uma boa xícara do meu café cura ressaca esperando vocês. E se vocês não levantarem eu volto aqui com um balde de água pra jogar em vocês.
Coloquei a panela e a colher em cima da mesinha que estava no canto da sala e fui até o colchão onde Flynn estava dormindo, e puxei a coberta que envolvia seu corpo.
– Me deixa dormir inferno - ela resmungou e afundou a cara no travesseiro.
– Precisava bater panela Jules? - Willie perguntou com a voz rouca de sono.
– Eu chamei vocês como uma pessoa civilizada costuma fazer, mas não funcionou então tive que fazer isso.
– Por nos acordou tão cedo?
– Cedo? Já são quase 12:00 e caso você tenha se esquecido, tenho que levar você e Willie pra casa pra poderem pegar suas coisas pra se arrumarem pra mais tarde. - mal terminei a frase e Flynn se levantou em pulo como se tivesse levado um choque.
– O remédio pra dor de cabeça está na bancada da cozinha - falei quando ela fez uma careta devido a dor de cabeça.
– Eu vou tomar um banho e já volto - Willie saiu da sala praticamente se arrastando em direção ao banheiro.
– Tomou o remédio? - perguntei assim que entrei na cozinha e vi Flynn deitada com a cabeça apoiada em seus braços que estão em cima do balcão. Me sentei na banqueta ao seu lado e acariciei sua cabeça.
– Eu tô bem, só preciso de um bom banho - Flynn gemeu em descontentamento assim que parei com o cafuné. Me levantei, peguei uma boa xícara de café e entreguei pra ela que me agradeceu.
– Como você está se sentindo em relação a hoje? - ela perguntou após tomar um gole de seu café.
– Caleb caprichou na divulgação então as minhas expectativas do restaurante estar vazio foram por água a baixo - dei uma risadinha nervosa e Flynn segurou minha mão que estava em cima do balcão.
– Vai dar tudo certo ok? Você vai arrasar e nós estaremos lá com você.
– Eu te amo
– E quem não ama? - Flynn disse toda cheia de si e eu dei risada
– Eu posso garantir que não amo você - Willie disse atrás de nós e Flynn e eu nos viramos até ficar de frente pra ele que estava encostado no batente da porta.
– Você me ama que eu sei. É tão difícil admitir assim William? - minha amiga perguntou com a voz carregada de deboche e eu bati minha mão na testa.
Pra discutir com Willie não tá de ressaca né Flynn? Eu mereço mesmo.
Decidida a não deixar eles começarem uma discussão que eu tenho certeza que vai terminar com os dois se esfaqueando, resolvo intervir.
– Ei vocês dois hoje é o MEU dia. Então hoje vocês NÃO vão discutir. Deixem isso pra outro dia. Estamos entendidos? - puta merda falei igualzinho meu pai agora.
– Sim senhora - os dois dizem em uníssono e eu reviro os olhos.
Talvez eu mate os dois ainda hoje.
– Bom dia flor do dia - willie se aproxima e beija minha testa.
– Bom dia meu bem - o abracei pela cintura e Flynn fez uma cara de nojo.
Pura inveja... – Eca vocês dois - ela resmungou e se levantou da banqueta
– Vou tomar meu banho que eu ganho mais.
– Vai mesmo, por que tô sentindo o cheiro da sua inveja daqui sua nojenta - Willie provoca e eu belisco seu braço – Aí! Era brincadeira Julie! Eu te amo Flynie meu amor - ele fala um pouco mais alto pra que ela possa escutar, mas acho que ela não ouviu, ou se ouviu optou por ignorar. Vou ficar com a segunda opção.
Minutos depois quando Flynn finalmente saiu do banho, realmente ela parecia estar melhor da bendita ressaca. Tomamos café em meio a risadas e algumas ameaças de morte entre Willie e Flynn. Ou seja, nada novo sob o Sol.
Por volta das 14:00 após ter limpado e arrumado todo meu apartamento, Flynn, Willie e eu saímos de carro. E antes de irmos para o restaurante, paramos no apartamento de Flynn pra ela pegar suas coisas e depois paramos no de Willie. Quando finalmente chegamos ao lugar onde Caleb indicou, procurei uma vaga com sombra pra poder estacionar meu carro, e por pura sorte encontrei uma. Assim que desci do carro, coloquei meu óculos escuro e prendi o cabelo num rabo de cavalo. Hoje está estupidamente quente e sinto que vou derreter a qualquer momento.
Depois de trancar o carro, nós 3 atravessamos a rua e antes que pudesse abrir a porta, alguém abriu antes de mim e quando que esse alguém na verdade era Carrie que estava cacarejando no telefone não pude evitar de revirar os olhos. Quando ela notou nossa presença, imediatamente desligou o celular e a porcaria de um sorriso presunçoso surgiu em seus lábios.
– Fiquei sabendo que vai cantar hoje. Só toma cuidado pra não vomitar no pessoal igual da última vez ok Juju?
Juju? Eu vou mostrar onde ela enfia esse apelido....
Será que Caleb ficaria muito bravo se eu esfregasse a cara dessa nojenta no asfalto aqui em frente? Tô com tanta raiva que não conseguiria esperar e levar ela pra longe daqui...
– Vai pro inferno Carrie - a fuzilei com os olhos e ela sorriu pra mim e saiu porta a fora. ELA SORRIU PRA MIM! Quanta audácia!
– Você está bem? - Flynn perguntou enquanto entramos no restaurante lotado de funcionários andando de um lado pro outro. – Considerando o fato de que só pensei em mata- lá e infelizmente não concretizei esse pensamento por que sou uma pessoa que presa pela liberdade, a resposta é sim. Estou bem. - respirei fundo e disse: – Nada vai estragar meu dia Flynn.
– Essa é a minha garota - Willie que está ao meu lado diz e passa seu braço por cima dos meus ombros
– Quem te chamou na conversa William?
– Chata - ele retrucou e Flynn mostrou o dedo pra ele.
Antes que eu pudesse brigar com os dois, Caleb veio andando em nossa direção com um baita sorriso nos lábios.
– Pequena dália! - seus braços me envolveram em um abraço apertado – Gostou da decoração? - ele perguntou e separou nosso abraço, e enquanto ele cumprimentava Flynn e Willie pude reparar que tanto o primeiro quanto o segundo andar do espaço está decorado com dálias feiras de papel de várias cores. E caramba.... Está perfeito. Nunca vou poder agradecer o suficiente por tudo o que ele tem feito por mim. Me virei pra ele com os olhos marejados e disse:
– Caleb... a decoração está incrível!
– Que bom que gostou - ele disse assim que se aproximou novamente. – De noite pensei em colocar uma dália em cada mesa, o que você acha?
– Vai ficar perfeito - respondi e sorrimos um pro outro.
Antes de irmos até o pequeno palco, Caleb nos convidou pra fazer uma tour pelo restaurante. O espaço em si é bem acolhedor, bom pra vir com a família, ou com os amigos. Subimos uma escada e quando chegamos no segundo andar, pude perceber que dali de cima dá pra ter uma boa visão do palco. Caleb nos contou que no segundo andar geralmente ficam as reservas de pessoas famosas que querem um pouco de privacidade. Só a ideia de que algum famoso pode me ver tocar hoje faz meu estômago embrulhar.
Quando retornamos ao primeiro andar, o pessoal já tinha acabado de arrumar tudo no palco e eu estava pronta pra ensaiar com o pessoal da banda. Carter, Michael e Joshua são super legais. E nos demos bem logo de cara. Carter toca bateria, Michael toca baixo e Joshua além de ser o vocalista, também toca guitarra. Nos cumprimentamos rapidamente e Flynn, Willie e Caleb se acomodaram em uma mesa de frente pro palco pra serem nossa plateia.
É Julie... Melhor se acostumar com vários pares de olhos focados em você novamente...
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⫸1/3
⫸ vejo vocês no próximo! Espero que estejam gostando!
⫸ Agora são 05:56 e eu tô morrendo de sono, quando eu acordar posto o próximo, amo vocês! Não me matem please ♥️