Heartbreaker

By bizzleztz

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Addison Moore queria muitas coisas e uma delas era Justin Bieber, o garoto mais bonito do colégio e que para... More

Personagens
Prólogo
1 - Angel
2 - The most beautiful boy in the whole school
3 - My favorite girl
4 - Date
5 - The same boy and the same vacancy
6 - The heart wants what it wants
7 - You really like her?
8 - Damn, Angel
9 - A truce
10 - She is not so bad
11 - I'm in love with you
12 - Starting to feel attracted
13 - I hate this girl
14 - Company and embraced
15 - Bob is dog name
16 - Discussion between friends
17 - The vacancy is not her
18 - I need help
19 - I will still conquer him.
20 - Perfect match
21 - Proposal for Angel
22- First kiss.
23 - Call out my name
25 - First Time
26 - Heartbreaker
27 - Cut You Off

24 - Justin's party

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By bizzleztz

Justin Bieber

Canadá — 2016

"Vamos até o fim esta noite
Sem arrependimentos, apenas amor
Nós podemos dançar até morrer
Você e eu, nós seremos jovens para sempre
Você me faz sentir como em um sonho de adolescente
Você me deixa tão excitada que não consigo dormir
Vamos fugir daqui e nunca olhar para trás
Meu coração para quando você olha para mim
Apenas um toque, amor, agora eu acredito que isso é real"

Observei a enorme casa, de frente para a praia, a vista era maravilhosa. Perto do Deck branco havia uma bar com bebidas de todos os tipos, assim como copos descartáveis vermelhos, ao lado salgados e doces em tigelas. Alguns dos meus amigos conversavam e bebiam do lado de fora, na areia, enquanto outros estavam dançando dentro da casa. Meus avós eram os melhores do mundo, principalmente por emprestar a casa, porque... Caramba! Essa festa seria memorável. Eu sentia isso.

Angel passou os braços por cima dos meus ombros e deixou beijinhos por toda a curva do meu pescoço, chupando, me provocando, antes de se afastar um pouco para falar:

— Sabe amorzinho, eu acho que você deve sim ir para Yale. — colocou seus lábios sobre o meu, me impedindo de dizer algo, porém afastei ela.

— Como? — disse sem acreditar.

Eu contava tudo para Angel, ela sabia que ir para Yale seria uma tortura para mim e mesmo assim estava me incentivando a ir?

— Isso mesmo. — sorriu angelical, piscando os olhos, passando os dedos entre minhas correntes no pescoço e enrolando uma delas em seu dedo — Você não quer dar orgulho ao seu pai? Então, acho que você... — interrompi ela, me afastando do seu corpo.

— Quero sim que ele tenha orgulho, mas não dessa forma. — enruguei a testa e olhei para os lados — Isso não é conversa para se ter aqui, no meio da minha festa.

Angel bufou e olhou para cima, ela parecia estar tendo um mini-surto dentro de si. Por fim, ela soltou o ar pela boca e sorriu para mim.

— Tudo bem, mas só pensa com carinho. — olhou em meus olhos profundamente, me deixando um pouco hipnotizado com seu mar azul. Era tão lindo — Você sabe o que deve fazer.

— Aqui não. — disse novamente, sentindo certo tédio.

— Você que sabe. — beijou meus lábios, de forma provocante.

Correspondi o beijo de Angel, sentindo o desejo me consumir, pelo fato de que ela estava me provocando há segundos atrás. A garota chupou minha língua e eu apertei seu traseiro, colando seu corpo no meu.

— JUSTIN. — Jake me gritou — Vem virar shoot com a gente.

Me separei de Angel e me virei, vendo Nolan virando cinco shot de uma vez, comemorando por ter conseguido ir tão rápido.

— Hoje eu vou ficar doidão. — balançou a cabeça, escutamos os caras rirem dele.

— Quem é agora? — Greg perguntou, enchendo vários copos de uma vez.

— Nosso querido aniversariante. — Chaz apontou para mim — Mas... — fez uma parada dramática.

— Lá vem. — disse me soltando de Angel, que continuava no meu pé.

— Eu também quero! — Angel disse ao meu lado e fiquei surpreso, ela não era de beber tanto assim.

— Vamos ser bonzinhos com você, Angel, vai ser a mesma quantidade do Nolan. Mas você... — apontou para mim — Vai beber dezoito shots, que é a sua idade. — Chaz sorriu desafiador.

— O que? Você quer matar ele? — Jake arregalou os olhos.

— É, você quer me matar? — olhei para o meu melhor amigo, que deu de ombro.

— Por mim tá ótimo. — Angel deu de ombro. — encaramos ela, que levantou as mãos — Eu falei o meu.

Revirei os olhos. Não éramos acostumados a virar tantos shots assim, sempre rolava apostas, mas nunca acima de cinco ou seis.

— Você vai tomar um banho depois. — escutei Jazmyn reclamar com Nolan, no fundo, e com certeza pelo cheiro de bebida.

— Qual é Justin, tá com medinho de não aguentar? — ergueu uma sobrancelha, me desafiando com o olhar.

— Ihh. — escutei a roda ao nosso lado, fazer barulho, com o feito que Chaz havia falado.

Chaz me conhecia tão bem e sabia como meu ego podia ser do tamanho do mundo, assim como meu lado competitivo. Era só me desafiar e desacreditar de mim, que eu estava lá fazendo o que a pessoa queria, para mostrar que era o melhor. E era, por isso me consideravam o rei do colégio. O garoto mais foda e popular, e sinceramente? Eu adorava aquilo. Todos queriam chamar minha atenção, todo queriam minha amizade. Todas as garotas sonhavam em foder comigo. Assim como com Addison, nós dois éramos o rei e rainha do colégio.

— Você me conhece Chaz, não existe nada que eu não possa fazer. — pisquei para meu amigo e passo por ele, indo até o bar encostado no canto — Vocês vão ver o rei do colégio, e das melhores festas, em ação.

Greg encheu os copos de shot de tequila e pegou o cronômetro, me dando só alguns segundos para virar todos eles. Deixei os copos enfileirados e respirei fundo, me amaldiçoando por lembrar que não havia comido nada saudável o dia todo. Eu acabei não tendo tempo, já que vimos de carro, então só tomei um suco e comi algumas balas.

— Eu vou contar. — Greg disse, com o celular na mão e eu assenti, segurando um em minhas mãos — Vai.

Comecei a virar os shot, em uma sequência bastante rápida, enquanto pegava um, o outro já estava perto do meu rosto pronto para ser virado. Os puxa sacos do colégio começaram a gritar meu nome, o que só me animava mais.

Quanto terminei havia ido tão rápido que a bebida ainda não tinha chegado direito no meu estômago, mas quando parou, fiquei até um poço enjoado. Escutei gritos me ovacionando e levantei às mãos para cima, me sentindo ótimo.

— Eu sou seu fã, cara. — um dos garotos do time gritou.

Angel me agarrou por trás e beijou meu rosto, animada.

— Você é realmente o garoto mais popular e foda do colégio. — minha namorada disse, com um sorrisinho no rosto — Eu amo sua popularidade.

— Eu sei — debochei e virei para meu melhor amigo — Vai, diz quem é o melhor. — bati na nuca de Chaz, fazendo o garoto revirar os olhos e rir.

— Você é o melhor, seu bastardo sortudo. — empurrou meu ombro e eu ri, agarrando Angel pelo pescoço, passando meu braço esquerdo por cima de seus ombros.

A noite só estava começando.

— Quem vai ser agora? — Jake perguntou.

— Eu vou, mas só se for só cinco. — Jazmyn disse, saindo do lado de Nolan e vindo até a mesa onde estava sendo preparado.

— A... Jazmyn. — Nolan coçou a garganta e eu olhei para ele, diminuindo os olhos — Wow, boa sorte! — riu sem graça, olhando para os lados.

— Aí tem. — escutei Angel dizer ao meu lado, soltando um risinho.

— Estou de olho em você. — fiz uma expressão séria e ele riu nervoso.

— Relaxa mano!

— Argh, Justin. — Jazmyn resmungou — Agora, eu vou...

— Não! Eu vou primeiro. — Interrompeu ela, passando na frente e jogando seu celular e sua bolsa pequena contra meu peito.

Jazmyn bufou e bateu o pé, vendo Angel assumir seu lugar, na sua frente. Ela me encarou e eu dei de ombro rindo. Aquilo estava ficando engraçado.

— Perdeu, Jazzy. — Chaz disse para minha irmã.

— Fica na sua. — ela rebateu de volta, voltando para onde Nolan estava.

Peguei o celular de Angel e enfiei no bolso, vendo a garota se preparar para virar os shots.

— Amor, faz igual eu fiz. — falei para ela, que assentiu.

— Eu vou contar. — Greg avisou e teclou no celular — Vai!

Angel começou a virar todo de uma vez, fazendo careta cada vez que o líquido descia pela sua garganta. Seu celular vibrou no meu bolso, pensei em ver quem era, mas no mesmo momento Angel acabou de virar o último. Vi ela piscar os olhos e segurei seu braço.

— Consegui! — ela gritou animada, podia ver que a bebida subiu rápido — Droga! Não sou acostumada a beber, você sabia que isso engorda? — Angel me perguntou e eu ergui uma sobrancelha, rindo.

— Foi porque você bebeu muito rápido. — constatei.

— Mas você fez o mesmo. — ela me encarou confusa.

— Já estou acostumado, bebo toda festa, assim como os garotos. — dei de ombro e seu celular vibrou novamente — Anjo, seu celular não para de vibrar.

— Pode me dar. — ela esticou a mão e eu entreguei.

Angel pegou o celular e sorriu, vi seus olhos brilharem e quando ia abrir a boca começou uma música qual eu gostava bastante. Seguei a mão livre de Angel e rodei, bastante desajeitado.

— Amor, argh! — gemeu irritada e foi para o lado — Eu acho que...

Angel não conseguiu terminar de falar. Minha namorada jogou seu celular contra mim mais uma vez e saiu correndo, em direção a casa. Afastei um pouco o celular e vi que a tela estava desbloqueada. Vi mais uma mensagem chegar e na barra apareceu "Jeff".

— Justin, vem ficar com a gente. — Chaz me puxar, mas eu não deixei, indo para trás — O que foi?

Olhei para ele sério e neguei com a cabeça, voltando o olhar para o celular.

— Não é nada. Vai lá que eu já vou. — virei o celular e ele tentou olhar, só que não deixei.

— Você está usando capinha rosa no celular? — perguntou curioso.

— Deixa de ser curioso. — ele revirou os olhos — Eu sei que você morre se ficar um segundo longe de mim, mas eu já vou Chaz.

Chaz se deu por vencido e saiu de perto de mim, voltando para nossos amigos. Soltei o dedo que pressionava na tela, para que não bloqueasse e abri as mensagens da conversa com Jeff. Eu já me sentia irritado só pelo fato dela ainda trocar mensagens com o ex que quase a agrediu, pelas minhas costas, mas quando eu abri as mensagens e comecei a ler o conteúdo quis explodir de raiva.

Era mensagens românticas de Angel com Jeff, ele dizia que a amava, enquanto ela dizia de volta. E não era só isso, eles falavam sobre sentir falta do corpo um do outro. Cerrei meus punhos, sentindo minha pulsação acelerar, mas não era no bom sentido. Eu poderia surtar a qualquer hora.

— Nossa, eu precisava mesmo vomitar aquela... — Angel chegou falando, mas parou quando subi meu olhar para seu corpo e trinquei o maxilar, com a expressão totalmente fechada.

A garota ficou mais branca que um papel, dando alguns passos para trás, assim que revezou seu olhar entre mim e seu celular. Ela sabia o que eu havia acabado de ver.

— Amor... — interrompi.

— Você pode me dizer que mensagens são essas? — levantei o celular, deixando ele próximo do meu rosto, enquanto apontava para o mesmo. — Trocando mensagem com o Jeff? Seu ex? Me fazendo de trouxa a merda desse tempo todo!

— Olha, primeiro fica calmo. Isso é um engano. — negou balançando a cabeça.

— ENGANO? — gritei e vi algumas pessoas olharem para nós dois. Merda! — Acho que não teve engano nenhum enquanto você correspondia todas essas mensagens. Eu sou idiota, mas eu não sou burro, Angeline.

— Amor... — ela começou a falar, mas eu fechei os olhos irritado, o que a faz se calar.

— Vamos lá para cima. — apontei e ela negou prontamente — Eu não te perguntei.

— Você vai me deixar explicar se eu for?

Ri, sentindo vontade de sair batendo em todo mundo, mas me controlei por estarmos perto de várias pessoas. Sai na frente levando seu celular comigo, escutei Angel vim atrás de mim e continuei andando, antes que explodisse ali mesmo. Assim que chegamos no quarto eu abri a porta e passei, esperando que Angel fizesse o mesmo, assim que ela o fez eu bati a porta.

— Você é a porra de uma... Vagabunda. — eu cuspi as palavras com raiva.

Eu nunca havia falado assim com Angel e muito menos a chamado dessa forma, eu estava acostumado a chamar Addison assim. Porém, depois de ver aquelas mensagens em seu celular, eu percebi Angel não estava muito atrás.

Como ela teve coragem de fazer aquilo comigo? Eu mudei por ela, fiz coisas que eu nunca sequer pensei em fazer para uma garota e ela simplesmente ficou trocando mensagens falando que sente falta do ex? Ele dizendo que sente falta do corpo dela e ela gostando. Argh, como eu queria bater naquele desgraçado. Se ele estivesse aqui na minha frente, eu realmente acabaria com ele de novo.

— Justin, foram só algumas mensagem e foi ele que... — a interrompi.

— FOI ELE E VOCÊ ADOROU, RESPONDEU DE BOM GOSTO. — estourei, jogando seu celular na cama, o que fez Angel ir correndo tentar pega-ló, porém eu a segurei — Está com pressa por quê? Tem mais alguma coisa comprometedora aí? Ah não, me deixa advinha. Por acaso tem alguma outra mensagem de você chamando ele para foder? — fui irônico.

Angel me empurrou com força e acabou caindo na cama, quando a soltei. Ela pegou seu celular e guardou na bolsa, que havia pegado jogada na areia.

— Você está viajando, Justin. Foi só algumas mensagens e você está agindo como se eu tivesse te traído.

Cerrei os punhos. Ela estava mentindo e aquilo me irritava três vezes mais. Angel era a porra de uma mentirosa.

Minha cabeça girava um pouco e eu sabia que os shots que eu tomei estava fazendo mais efeito ainda, cada vez mais.

— Tem provas, caralho! E você ainda tem a cara de pau de falar que eu estou mentindo. — soquei a parede, sentindo meus dedos doerem, mas sinceramente, o sentimento que eu tenho agora consegue ser pior que essa dor — Ter mensagens comprometedoras com seu ex, estando namorando é traição. E sabe-se lá o que você não fez pessoalmente.

Eu fui corno, caralho!

Tentava digerir aquilo, mas tudo que pedia era que fosse um sonho, ou melhor; um pesadelo bobo que logo eu iria acordar.

— Isso nem ao menos é prova. Baby, você está louco! Eu gosto de você, Justin. — veio até mim e tocou meu rosto — Muito e eu nunca te trocaria por algo que eu já sei que nunca vai dar certo. Eu sou apaixonada por você! E eu não fiz nada. — olhou em meus olhos, com seus olhos azuis brilhando ingenuidade, mas dessa vez não havia colado sua tentativa de me manipular.

— Como você é falsa. — soltei suas mãos do meu rosto e a empurrei de volta na cama — Apaixonada e estava com outro. Se você teve coragem de mandar aquelas coisas por mensagem, imagina pessoalmente. Sabe o que eu estou sentindo de você agora? Nojo! — fiz uma expressão de nojo e passei a mão na boca — Eu me sinto enganado pela pessoa que eu mais confiei.

— EU NÃO ESTAVA, DA PARA VOCÊ ENTENDER? — perdeu a paciência — VOCÊ É BURRO! EU ESTOU AQUI ME HUMILHANDO E TUDO QUE VOCÊ FAZ É SÓ ME ACUSAR. EU NÃO MEREÇO ISSO! — respirou fundo — Eu nunca te enganei, seu idiota!

— Não fala assim comigo. — apontei o dedo no rosto dela — Mas pior que eu acho que sou burro mesmo, né?! Um trouxa, um idiota... Fiquei me segurando esse tempo todo e... Addison, eu não fiquei várias vezes com ela por pensar em você, que não podia te magoar. Me senti um lixo por um beijo e... — Angel interrompeu, me empurrando com força, até mesmo me surpreendi com o semblante do seu rosto, que mudou na hora.

— O que você falou? Você ficou com ela? VOCÊ ME TRAIU COM A GAROTA QUE EU MAIS ODEIO? — me empurrou mais uma vez, totalmente descontrolada — VOCÊ SABE O QUANTO EU ODEIO ELA!

Angel parecia mais revoltada pela fato de ter beijado a Addison, que do o beijo em si. Ela simplesmente odiava a garota e com certeza aquilo era uma das piores coisas que ela já havia escutado.

— FIQUEI E QUER SABER? QUERO FICAR DE NOVO, VÁRIAS VEZES! COMO EU QUERO FICAR COM ADDISON, ANGEL! — me surpreendi por ter falado aquilo em voz alta, era algo que eu não assumia nem para mim mesmo, que eu não quis assumir nem na conversa mais profunda que já tive com a minha irmã, há dias atrás — E SÓ NÃO FIQUEI MAIS POR VOCÊ, POR GOSTAR DE VOCÊ E TER ALGUMA MERDA DE CONSIDERAÇÃO POR UMA GAROTA QUE SÓ SABE MENTIR PARA MIM. MAS TUDO QUE EU QUERIA ERA ELA. — gritei tudo que estava entalado.

Então senti minha bochecha esquerda queimar me fazendo arfar de surpresa e meu rosto virar para o lado. Esfreguei o local que ardia um pouco e olhei para ela sem acreditar. Angel havia me dado um tapa. Caramba, a porra de um tapa. Bem no meu rosto.

— Você deu um tapa no meu rosto. — disse incrédulo, ainda com a mão no lugar — Quem você acha que é para encostar em mim?

— CALA SUA BOCA, EU NÃO VOU TE OUVIR FALANDO ESSAS COISAS SOBRE ELA PARA MIM E FICAR QUIETA. VOCÊ SABE QUE ADDISON É TUDO QUE EU MAIS REPÚDIO. — gritou alterada.

— E DEVERIA FALAR MAIS PORQUE O CORNO AQUI SOU EU. — bufei, soltando o ar, imaginando que alguém poderia ouvir. Então, segui com o tom mais baixo: — A verdade dói, né? — eu ri debochado, aquele tapa havia me revoltado de uma forma absurda. — Pelo que eu vejo agora, você parece ser bem pior que ela.

— Ela nunca vai ser melhor que eu. — rosnou irritada.

E Addison parecia ser o ponto fraco de Angel, mas no pior sentido possível.

— Ela já é e muito melhor. — dei um sorriso malicioso. Já que ela me machucou, eu sabia como machucá-la também.

Me sentia o cara mais idiota do planeta, o mais burro de todos. Mas como eu imaginaria que uma garota como Angel me trairia? Quer dizer, a garota que ela se mostrou nos primeiros dias, porque depois... Ela se tornou uma pessoa irreconhecível. Suas trapaças que eu preferia me fingir de cego, expôs Addison ao ridículo daquela forma, que fez com que os garotos como o Yuri simplesmente achasse que ela estivesse ali para tirar proveito. Sentia vontade de vomitar ao lembrar novamente mensagens, era uma sensação horrível se sentir enganado. Sentir que a pessoa que você mais confiou, foi também a que mais te traiu. Sentia o sentimento de perda, de ter pedido a chance de ter vivido algo diferente daquilo com Angel, de ter pedido a chance de ter ficado mais vezes com Addison. Merda, aquilo me martirizava ainda mais.

Meu ego estava mais ferido que nunca e talvez lá no fundo eu soubesse que era tudo consequência de más decisões, escolhas erradas. Eu havia escolhido Angel por achá-la um anjo, por achar que ela era perfeita. Então, aquilo que minha mãe havia me falado há meses atrás me veem em mente: "ninguém é perfeito". Droga, agora estava provado da pior forma possível.

— Eu vou embora e espero que vocês dois se fodam, seu idiota, merdinha. É isso que você é! Eu deveria ter ficado com Jeff, ele pelo menos tem coragem de assumir o que quer, não um idiota como você. — cuspiu sorrindo debochada, ela sabia que iria ferir meu ego mais ainda.

Angel virou de costas e pegou sua bolsa, indo em direção a porta. Apressei os passos indo até ela, que já havia saído pelo corredor a fora. Angel desceu as escadas e eu só não alcancei ela porque a casa estava muito cheia e por ser o anfitrião as pessoas me paravam toda hora.

— Eu preciso ir, cara. — disse para Greg, me desvinculando dele.

Enquanto corria atrás dela comecei a repensar se não havia pegado pesado demais e não. Eu não estava errado porque o conteúdo das mensagens era absurdo, ela dizia que amava e sentia falta dele. Sentia falta da porra do corpo dele. Ela nunca sequer disse que me amava.

Caramba!

Vi Addison, pela primeira vez na noite, enrugar a testa enquanto me observava ir correr atrás de Angel, próxima de Grazi, Beatrice e Abby. E não era por nada, mas Abby me olhava com tanto nojo e raiva, estava fazendo o que aqui, então?

— VOLTA AQUI, ANGEL! — gritei quando já estávamos afastados da festa e ela perto do seu carro.

— Vai se ferrar, Justin. Você acha mesmo que eu vou ficar aqui depois do que ouvi? — perguntou enquanto segurava a porta.

— Eu só quero uma explicação direito, não estou nem aí se você quer ir embora. — eu realmente queria — Por que fez isso comigo? E-eu mudei por você. — passei as mãos sobre o rosto.

Eu só me preocupava em ter uma explicação. Ela não podia ter me feito de idiota dessa forma.

— Explicação? — riu debochada — Depois que assumiu para mim que beijou aquela vadia? Você é uma piada, Justin Bieber. Eu não te devo mais explicação nenhuma.

Soltei um palavrão baixo, me sentindo esgotado.

— Ótimo, se não quer se explicar só vai embora. — dei de ombro me afastando — Eu vou entrar e curtir minha festa. É a porra do meu aniversário de dezoito anos e não vou perder meu tempo com isso. E saiba que eu vou foder com a primeira garota que aparecer na minha frente, porque quando eu vi aquelas mensagens, nosso namoro acabou ali.

— Perfeito! Aproveita e fode aquela vadia da Addison, tenho certeza que ela vai amar te passar um DST. — disse e entrou no carro, batendo a porta com força, mas antes de sair ela gritou: — Seu banana!

Abri a boca e fechei a boca algumas vezes, sem acreditar ainda no que ela havia falado. Ela me chamou de...

— Ela me chamou do que? — perguntei para mim mesmo, sem acreditar. Coloquei as mãos na cintura e balancei a cabeça — Ela me chamou de banana? — bufei, passando as mãos entre meus fios, sabendo que meu rosto com certeza ainda estava vermelho pelo tapa.

Ótima! Em menos de duas semanas eu já havia apanhado duas vezes.

O carro de Angel já estava longe quando voltei derrotado para a festa. Fui até a mesa de bebidas, peguei um copo descartável vermelho e apertei a mangueira, soltando a bebida. Virei de uma vez só sentindo meu estômago queimar, quando a bebida bateu nele. Peguei no mínimo mais três copos e fiz a mesma coisa.

No fim, eu estava mais chateado comigo mesmo, mas isso não diminuía em nada minha raiva pela traidora que eu um dia havia chamado de anjo. Que ironia né. Porque agora para mim, o mais perto de um anjo que ela chegaria, seria o anjo caído. Me perguntava se talvez aquilo não fosse um castigo por ter tratado Addison daquela forma, e agora ele estava vingando no meu namoro. E maldita vingança, porque isso doía.

Vi Nolan parar ao meu lado, mas sequer fiz questão de me mover, não queria conversar com ninguém.

— Você do nada ficou abatido, o que aconteceu? Eu te vi discutindo com Angel. — disse e só de falar naquele nome meu sangue borbulhou.

Virei mais um copo, apertando o mesmo contra meus dedos.

— Não fala o nome dela, que eu me sinto mais idiota ainda.

— O que ela fez? — perguntou curioso e eu olhei para os lados, não acreditando que iria assumir aquilo.

— E-ela... — limpei a garganta, coçando a mesma — Ela me traiu.

— ELA O QUE? — gritou e eu quis matá-lo ali mesmo.

— Fala baixo.

— A música está alta Justin, ninguém vai escutar. — relaxei os ombros e ele não aguentou.

Nolan gargalhou alto, jogando a cabeça para trás enquanto ria igual uma hiena. Fechei a expressão e diminui os olhos, deixando claro que eu estava chateado e o filho da puta mesmo assim ria da minha cara.

— Eu ainda não acredito. — limpou o canto dos olhos — Você é... — teve outra crise de risadas — Corno.

— Você é um péssimo amigo.

— Eu sei. — parou de rir e colocou a mão no meu ombro — Cara, eu tenho que contar isso pro Chaz. — disse animado — Cadê a Jazmyn? Eu quero só ver a cara daquela safada quando descobrir que o maninho é corno. — riu, olhando sobre meus ombros, as pessoas ao redor.

— Sério, eu estou chateado e tudo que você pensa é em contar para os outros? — neguei com a cabeça e peguei mais bebida.

Nolan subiu uma sobrancelha e me encarou durante alguns segundos, até ficar com a expressão seria.

— Não sabia que gostava tanto assim dela. — desceu os ombros.

Enrugo a testa, sem saber se eu realmente gostava tanto assim dela, porque o que me chateava mais não era isso.

— Eu não sei se gosto tanto assim. — disse e Nolan bufou.

— Então não fica sofrendo. Cara, tudo bem que nenhum homem gosta de ser corno, mas olha pelo lado bom.

— Qual?

Meu corpo ficou mais leve e meu humor parecia ter voltado aos poucos para meu corpo, conforme a bebida ia subindo.

— Você ficou solteiro justamente na sua festa, com várias gatinhas disponíveis e doidas para pularem no seu colo. Acha mesmo que tá na pior? — ele me encarou e eu balancei a cabeça.

Eu havia falado que iria ficar com alguém, e eu realmente ficaria no final da noite, mas Nolan falando daquele jeito me deu mais clareza. Angel não merecia sequer minha chateação.

— Você tem razão. — disse virando mais um copo.

— Então vamos aproveitar mane. — Nolan riu e bateu no meu ombro, saindo de perto.

Fechei os olhos, tombando para o lado, mas logo os abri sentindo uma mão no meu ombro. Pulei um pouco pelo susto e me virei, vendo Addison.

Talvez eu podia mesmo aproveitar mais.

Addison Moore

Quando havia chegado Justin parecia tão feliz e iluminado, não parecia aquele garoto perdido e triste que me ligou de madrugada.

Ah, aquele dia. Posso dizer que fui do céu ao inferno, e do inferno ao céu várias vezes. Eu quase sofri um abuso, e Justin além de ir me salvar, havia me beijado. Eu me sentia nas nuvens, de tão realizada. Eu achava que as coisas estivesse realmente entrado no plumo. A universidade perfeita, o garoto que eu amava havia me beijado e... Merda! Ele havia me dado um fora tão grande depois do beijo, que eu me sentia como no inferno. Realmente, eu devo ter muita sorte no jogo, por que no amor... Por Deus.

Porém, podia ser trouxa ou sei lá mais o que, só que quando ele me ligou eu voltei para o céu estrelado, como antes. Quem imaginaria que Justin Bieber ligaria para Addison Moore para conversar? Só podia ser um sonho mesmo.

Quando vi Angel saindo praticamente correndo e Justin atrás dela, percebi que eles haviam brigado e aquilo me acendeu uma luz, porque se ela fosse embora talvez eu pudesse investir mais nele.

Coloquei a mão em seu ombro e apertei devagar, fazendo-o virar para mim e me encarar um pouco assustado. Isso me fez rir.

— Justin, você virou uns 5 copos de bebida de uma vez. — eu ri bebendo um pouco da minha bebida — Foi a briga com Angel?

O rosto de Justin estava vermelho e o cabelo um pouco bagunçado, ele claramente estava bêbado, assim como eu, mas com certeza bem pior. Só o que ele havia bebido no momento que o observei era mais copos que eu a noite toda.

— Como você sabe? — ergueu uma sobrancelha, curioso.

— Deu para perceber pelo que eu vi. — eu dei de ombro.

— Eu achei que você não fosse vim. — disse sincero — Você demorou.

— Eu sei, mas eu vim de carona com Beatrice e ela é tão enrolada. Fora que Angel estava na sua cola e eu não conseguiria ficar no mesmo lugar que ela sem jogar em sua cara nosso beijo. — disse sabendo que ele ficaria com raiva se eu fizesse aquilo. — E eu não perderia a chance de te ver mais uma vez, ainda mais agora sem aula. Sério, eu odeio ficar longe.

— Eu não estou nem aí se ela sabe ou não.

Abri a boca e fechei, um pouco surpresa com sua fala. Dias atrás, ele surtava só de imaginar ela sabendo sobre o beijo.

Será que foi por causa da recente briga deles? Eu a vi saindo tão irritada.

Justin bufou e jogou cabeça para trás.

— E eu odeio muitas coisas, principalmente ela. — disse baixo e eu enruguei a testa, completamente confusa — Como pode a pessoa mais confia ser a que mais te engana?

— A Angel? — cerrei os olhos e ele não me respondeu.

Justin se encostou no bar e levou a mão até a parte de trás da minha cabeça, na minha nuca, acariciando aquela área e me fazendo sentir meus fios de cabelo se embolarem em seus dedos. Eu fechei os olhos arfando com o carinho.

Como no dia em que fiquei pelada no banheiro, ele não parecia com vergonha de mim perto dos amigos, ou ele estava bêbado demais para isso. De qualquer forma era bom para mim, eu gostava tanto de ficar perto dele. Eu gostava muito de Justin, só de olhá-lo eu já me sentia bem.

— Você está linda, muito linda. — ele disse me encarando e um enorme sorriso cresceu em meus lábios.

— É a segunda vez que você me chama de linda. Eu gosto disso. — me separei dele e o puxei pela mão — Vamos dançar?

— Vamos!

Andei alguns passos com Justin e eu sorri antes de virar de costas e começar a dançar. Eu rebolei, com os braços para cima e passou a mão no direito, com o pescoço virado e ainda o encarando.

Ele me olhava com os olhos exalando desejo e eu amava isso. Eu sempre esperei tanto por algum sentimento maior dele, mas isso já era mais que o suficiente. Justin me puxou pela cintura e eu senti minha cabeça girar quando ele me virou, deixando nós dois colados um no outro.

— E todo mundo quer ser tocado, todo mundo quer se dar bem, mas não toque uma música sobre amor quando eu estiver dançando. — cantarolei sobre a música alto e sei que ele ouviu, por estarmos perto demais um do outro.

Isso me fez lembrar da primeira vez que dancei para ele e ele me encarou a noite toda, antes de ir para um maldito quarto com Angel. Foi horrível imaginar ele fazendo coisas com ela, depois que havia o provocado. Era eu quem ele... Queria?

Esfreguei meu corpo contra o seu e Justin gemeu, me fazendo sentir ele crescer contra meu traseiro. Meu peito encheu de sem e me afastei dele, virando e acabando com o contato que o garoto parecia estar gostando.

— Eu não tenho que falar sobre nada. Deixe as substâncias fazerem efeito até a energia ser muita. Yeah, tudo que eu preciso. — continuei, enquanto olhava diretamente nos seus olhos.

— Você me deixa louco. — assumiu, me fazendo sorrir por fazê-lo me desejar ao ponto de ficar assim. Louco por mim.

— E eu sempre fui louca por você, eu faço qualquer coisa por você, Justin. — me declarei.

Justin riu e olhou para baixo, antes de voltar seu olhar para mim. Ele tocou meu rosto com o dedo, deslizando levemente até meus lábios.

— Eu perdi tanto tempo. — disse enquanto me acariciava, encarando minha boca.

Diminui os olhos, um pouco confusa com o que ele havia falado.

Eu coloquei as mãos sobre seus ombros, enquanto remexia o quadril de um lado para o outro. Justin apertou seu corpo contra o meu, enfiando seus dedos na minha cintura. Colocou seu rosto na curva do meu pescoço e passou o nariz, beijando bem ali do meu pescoço. Ele subiu por toda a extensão, deixando pequenos beijos do pescoço até o maxilar. Isso me fez começar a me sentir quente, mais do que nunca.

Ele segurou em meus fios de cabelo e aproximou seus lábios dos meus, roçando e me fazendo sentir sua textura macia. Colei eles nos meus e beijei, separando e voltando a atacá-lo enfim em um beijo de língua. E naquela noite eu já não sabia quantas vezes beijei Justin, já havia até perdido a conta. Era como se um imã fizesse com que sua boca ficasse colada na minha toda hora. E era bom demais. Eu desejei tanto isso depois daquele nosso primeiro beijo no carro. Céus, como eu estava realizada. Jogamos Beer Ping, bebemos mais ainda e ficamos com nossos amigos. Amigos. Ri disso. Realmente era verdade quando dizem que os bêbados são amigos de todo mundo.

— Vamos lá para cima. — ele me chamou, parando de dançar.

— O quê? — o encarei confusa.

— Vem, Add. — me chamou pelo apelido pela primeira vez e eu prontamente fui, sentindo meu coração palpitar.

Ele nunca havia me chamado de Add antes...

Ficar perto de Justin me deixava nervosa, eufórica, meu coração parecia querer sair pela boca a qualquer momento. Era como eu sempre ficava com ele.

Justin jogou a cabeça para trás e eu pisquei algumas vezes, tentando ver os degraus direito e não cair na escada enquanto subíamos. Minha visão estava embaçada e a dele com certeza também, pelo jeito que subia.

— Vamos cair. — eu ri, enquanto ele me puxava como uma boneca, após tropeçar de leve em um degrau. Por sorte ele não se machucou.

— Não vamos não. — disse quando chegamos no último degrau.

— Foi por pouco.

Andei com Justin pelo corredor segundo ele e vendo algumas pessoas se pegando por ali. Fomos até o último quarto do corredor e então ele me parou.

— Acho que você está pior que eu. — eu disse quando ele me empurrou contra a porta.

— Você ainda tem dúvida? — ele riu e capturou meus lábios, beijando-me com firmeza, enfiando sua língua dentro da minha boca.

Céus, seu beijo era tão bom. Nossas línguas entrelaçavam muito bem e seus lábios pareciam coisa de outro mundo.

— Pelo menos mais consciente eu estou. — respondi ofegante, quando nos separamos e logo voltou a me beijar, não me deixando chances de falar mais nada.

Eu apertei seu ombro enquanto nos beijávamos, subindo pelo seu pescoço e arranhando sua nuca lentamente. Ele gemeu contra minha boca, me fazendo sentir cada vez mais quente lá embaixo pela sessão de amassos na porta. Justin chupou minha língua e abaixou as mãos, tocando minhas coxas com vontade, ainda por cima do vestido, e deixando com que eu pulasse no seu colo, prontamente me segurando. Ele me pressionou contra a porta e se enfiou no meu meio, esfregando suas mãos ao redor do meu corpo, enquanto minhas pernas me mantinha firme ao seu redor. Justin aproveitou minha pele desnuda e apertou minha coxa com firmeza deslizando sua mão grossa e grande por ela, me dando leves apertos.

Justin abriu a porta ainda comigo em seu colo e caímos no chão, no primeiro passo que ele deu.

— Meu Deus. — eu resmunguei, ao sentir minhas costas baterem no chão. No primeiro momento, senti mais o susto que dor.

— Você está bem? — Justin perguntou ainda em cima de mim.

Eu havia caído de costas direto e ele em cima de mim, aumentando meu contato com o chão.

— Sim. — respondi simples, porque só ardeu um pouco. Por sorte, não havia batido a cabeça.

Eu fechei os olhos e com a boca formei um pequeno bico. Porém, desmanchei e mordi os lábios, ao sentir Justin jogar seu quadril contra o meu, fazendo minha calcinha molhar cada vez mais com seu volume grande pressionado bem na minha intimidade. Meu vestido agora já estava na cintura, então facilitou ainda mais nosso contato. Gemi jogando a cabeça para trás e sentindo meus fios e minha nuca encostada no chão. Cada vez que ele encostava rua ereção em mim eu ficava... Molhada pra caramba.

— Eu quero muito fazer isso com você. — segurou meu maxilar com os dedos, me dando selinhos. — Muito mesmo.

— Justin... — ele beijou meus lábios, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, me interrompendo e enfiando a língua dentro da minha boca.

Eu sou virgem. Gritei mentalmente. Eu precisava falar isso para ele.

— Vem.

Justin me puxou para cama e se sentou na mesma, me puxando para cima dele. Ele me colocou sentada em seu colo e me olhou com um olhar de luxúria enquanto escorreu as mãos para minha bunda, apertando as duas partes com vontade e mordendo meu lábios, arfando enquanto puxava lentamente. Ainda apertando meu traseiro com força, ele mesmo mexeu meu quadril para frente, fazendo-me esfregar em cima do seu pau endurecido. Joguei a cabeça para trás, fazendo outro movimento sem ao menos perceber. Aquilo era tão gostoso, mas ao mesmo tempo sentia um incômodo infernal. Uma vontade e necessidade absurda de me esfregar cada vez mais nele.

Mas...

— Bieber. — eu cortei nosso contato e tombei cabeça para o lado, jogando seu tronco para a cama, fazendo com que ele ficasse deitado.

Sentir seu peito musculoso contra minhas mãos me fez amolecer de desejo. Justin com certeza havia ganhado mais músculos nos últimos meses. Bendita seja essas lutas que ele participava, porque estavam fazendo muito bem para o seu corpo. Ele conseguiu se superar e estava no mínimo três vezes mais gostoso que antes.

— O que? — ele perguntou com a respiração ofegante, enquanto seu peito subia e descia.

— Só beijos. — Justin ergueu a sobrancelha e riu, achando graça, acho que ele não acreditou muito no que havia acabado de falar — Nós não vamos passar disso.

Ele me virou de uma vez, ficando por cima. Eu ri, soltando um gritinho pelo susto do movimento rápido e pela minha cabeça girar, fazendo-me ver o teto balançar. Culpa da bebida.

Justin ficou em cima de mim e apertou minha cintura com fervor, acariciando por cima do vestido, forçando seu corpo contra o meu sobre o colchão.

— É sério isso? — enfiou seu rosto no meu decote, fazendo seus cabelos sedosos e cheirosas encostarem no meu queixo. Ele esfregou o nariz ali e deixou um beijinho.

Aliás, ele era todo cheiroso e gostoso. Puta merda! Que homem era aquele?

— S-sim. — gaguejei um pouco, quando senti sua língua percorreu pela parte do meu seio que estava descoberta pelo decote, beijando a área com vontade.

Justin realmente me atraía, para caramba, mas eu sabia ao certo se deveria ou não fazer aquilo naquele momento. Eu queria que fosse com ele, mas em um lugar especial e toda aquelas baboseiras românticas. Porque eu gostava dele, eu o amava. E eu meio que havia ficado aquele tempo todo sonhando com isso, esperando o dia que ele iria me amar como eu merecia. Que ele me tocasse dessa forma.

Mas eu teria outra chance?

Ele afastou seu rosto do meu, para que pudesse me ver melhor. Justin piscou algumas vezes e balançou a cabeça, como se estivesse enxergando tudo distorcido. Ele acariciou minha bochecha com as pontas dos dedos e apertou meu corpo com a outra mão.

— Add... — ele gemeu baixo ao dizer meu nome, que saia tão mais lindo de seus lábios — Eu briguei com Angel e realmente queria que você me ajudasse. Eu não gostaria de ter que procurar outra garota.

Ele olhou nos meus olhos, como se esperasse por minha resposta, por meu sinal verde, enquanto descia a manga direita do meu vestido lentamente.

O que eu devo fazer?

AAAAAAAAAAAAA! eu estou SURTANDO por finalmente ter chegado aqui. Esse é o último capítulo já escrito e o próximo será INÉDITO. A autora chora de felicidade hahah
Então, o que vocês acham que vão acontecer? A Add vai perder esse lacrezinho ou não? Eu tive que me segurar escrevendo o Justin descobrindo que é corno, porque a vontade de deixar ele se estrepar é grande.

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