Um Amor Em Meio Ao Caos

By Rebeca_norberto

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É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mai... More

*Nota da autora*
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epilogo

Capítulo 34

32 12 10
By Rebeca_norberto

Julie

O rosto de Vivian estava mais redondo o corte de cabelo deixava ainda mais evidente, seus cabelos estavam na direção do queixo, já era possível ver sua barriga apontar na camiseta que usava e seus seios pareciam maiores, sinais típicos da gravidez.

Henry abraçava a cintura dela e na outra mão tinha um jornal, estava calvo e um pouco mais robusto do que a última vez que o virá.

— Como vocês me acharam? — O susto não foi pequeno, eram as últimas pessoas que eu esperava ver.

Henry ergueu o jornal, mas antes que eu pudesse pegar, sentir as mãos de John em minha cintura, era impossível não reconhecer aquele aperto.

— Está bem? — Perguntou próximo ao meu ouvido, o olhei de soslaio.

— Não sei. — Voltei a encarar eles. — Entrem. — Demos passagens a eles.

Ana me olhou desconfiada e se aproximou.

— Não me diga que essa é a....

— Sim, é a Vivian. — Ela arregalou os olhos. — Calma, vamos ver o que ela quer.

John não parecia entender nada, mas permaneceu calado e próximo a mim quando fomos até a sala, Tyler ainda comia não pareceu ligar para o que estava acontecendo, mas uma olhada de Ana fez tudo mudar e em poucos segundos ele estava perto dela.

— Sentem-se. — Eles se sentaram e até então nenhuma palavra saiu da boca deles. — O que estão fazendo aqui? A real, a pergunta é: Como me acharam?

— Eu imagino o que esteja pensando. — Vivian falou com a voz baixa, seu olhar estava em suas mãos. — Mas eu jamais o deixaria ele falar com você. — Olhou para mim.

—Você está nos jornais, Julie. — Henry avisou e me ergueu o jornal.

Como assim eu estaria no jornal?

Peguei o jornal na mão dele e me apoiei no braço do sofá.

A noite de celebração do empresário John Salt foi um fiasco, a sua nova amante, Julie Gonzalez, foi atacada pelo seu ex namorado Paul Hopper, no estacionamento do local, ele saiu de Fresno atrás da mulher, que a poucos meses havia fugido para Filmord na tentativa de se afastar do agressor, na tentativa de leva-la para casa, mas pelo que parece as coisas saíram do controle.
Paul foi preso por agressão, depois do depoimento da vítima na delegacia.[...]

— Meu Deus. — Sussurrei, a minha cara de choro no jornal era a pior parte.

— Filmord é uma cidade pequena, tudo virá notícia. — John avisou.

— Isso não responde a minha pergunta. — Declarei deixando o jornal de lado.

— Fomos até a delegacia, eles nos deram a informação. — Henry explicou.

Maldita era aquela recepção, qualquer pessoa entraria ali, o guarda não servia de nada.

— Jamais trairia você, Ju. — Vivian me olhava com seu olhar triste.

— Ele ligou pelo seu celular.

— E Henry quase o matou por isso. — Avisou com um tom de voz mais alto. — Aquele desgraçado nos traiu.

— Como assim?

— Ele vivia lá em casa, se lamentando por você ter o deixado, virou rotina, ele passava lá em casa todo santo dia e bebia até altas horas da noite com Henry. — Henry abaixou a cabeça nesse momento. — Em uma dessas noites ele dopou Henry, eu já estava no quarto dormindo, mas meu celular não estava comigo, acordei com ele gritando, irado com você logo após a ligação. — Fiquei com medo, mas mesmo assim aventurei sair do quarto, mas assim que saí a porta da sala bateu e quando corri até a sala vi o frasco de calmante que ele deu a Henry. — Foi impossível não ficar surpresa com tamanha maldade. — Passei a noite tentando acordar ele, preocupada, só vi que ele tinha ligado para você pela manhã, tentei ligar, mandei mensagens, mas você bloqueou minhas mensagens.

— Vivian insistiu em ligar para você no dia em que descobri que ele havia descoberto onde você estava, mas você bloqueou as ligações dela. — Henry se apressou em contar.

— Meu Deus, me desculpa. — Vivian sorriu e levantou vindo até mim.

— Não tenho que te desculpar de nada. — Me abraçou e eu retribui, como sentia falta dela. — Mas vou ser sincera, a vontade que deu foi de te achar e bater em você. — Falou ainda abraçada a mim e eu ri.

— Senti tanta saudade. — Me soltou.

— Eu também, Ju. — Sorriu e minha atenção foi até sua barriga.

— Já sabem o sexo? — Ela sorriu animada.

— Não, decidimos que saberemos apenas quando nascer, tenho uma coisa boa para te contar.

— Conta. — Pedi entusiasmada.

— Se for menina será Julia e se for menino será Júlio, para combinar com o nome da tia como havia prometido. — Ri um pouco emocionada.

— Pensei que isso era apenas ideia de uma adolescente sem noção. — Ela riu.

— Espero que os seus ainda sejam Vitoria e Vitor, vou cobrar.

— Com certeza será. — Rimos uma para outra e percebi o quanto fui idiota em não dá a chance dela se explicar. — Bom...já que estamos resolvidos, vou apresentar vocês porque está todo mundo esperando isso, né?

— A torta já deve estar fria. — Tyler resmungou nos fazendo rir.

Depois das apresentações, passamos a conversar na sala, compartilhando histórias e risadas.

— Uma história que eu gosto muito é a que Julie afirmou que não beijaria John e depois aparece no jornal como a amante dele. — John gargalhou, assim como os outros, revirei os olhos e tentei não ri.

— A pessoa irritante. — Ana provocou.

— Ok, podem parar, não foi bem assim. — Menti.

— Imagina, nem foi. — Disparou Ana com ironia.

— Foi difícil para todos nós. — John comentou.

— Valeu a pena, não? — Ele riu e concordou.

— Fico feliz por você, amiga. — Sorri. — Precisamos ir. — Falou se levantando.

— Mas já?

— Preciso da entrada no hospital as sete, o plantão essa noite é meu. — Henry avisou, ele era enfermeiro.

— E eu estou extremamente cansada, durante esse período qualquer saidinha me cansa, imagina três horas no banco de um carro. — Falou como se fosse um absurdo.

— Tudo bem, em breve irei ver vocês.

— Não vai voltar para Fresno? — Olhei para John e ele também me olhava aguardando a resposta.

— Acho que por enquanto tenho motivos para continuar aqui. — Ele sorriu.

— Espero que eu seja um dos motivos, hein dona Julie. — Ana disparou com um tom ameaçador que nos fez ri.

— Claro que é. — Pisquei para ela, fazia isso sempre agora, John realmente havia me contaminado. — Estou trabalhando e as vezes até gosto, vou ficar aqui mais um tempo. — Vivian sorriu.

— Fico feliz por você, fique, mas não se esqueça de mim. — Fui ao seu encontro e abracei minha amiga.

— Não tem como isso acontecer.

Eles saíram deixando apenas nós quatro.

— Muita emoção em menos de vinte quatro horas, que vida movimentada. — Tyler comentou se jogando no sofá.

— Nem me fale. — Os braços de John me envolveram.

— Não quer ir para o meu apartamento? — Sussurrou em meu ouvido.

O que eu teria a perder não é mesmo?

— Ana, a casa é toda de vocês. — Avisei.

— Aonde vai? — Perguntou com os braços cruzados frente ao corpo.

— Vamos sair. — Peguei a minha bolsa em cima do rake. — Posso? — Perguntei com deboche.

— Nada de chegar tarde, hein. — Todos riram. — Divirtam-se.

Quando chegamos no apartamento, John abriu uma garrafa de vinho, encheu as taças e com passos lentos foi ao meu encontro.

— Obrigada. — Agradeci assim que me entregou a taça.

Ele se sentou ao meu lado e depois do primeiro gole não perdemos mais nem um minuto se quer.

Em meio ao beijo quente, as minhas mãos deslizaram para debaixo de sua camisa, ele se apressou em se afastar e a arranca-la, antes de voltar para mim, abriu um sorriso safado, mordi os lábios, agarrei seu pescoço e ele a minha cintura, me jogando em seu colo, sua boca explorou o meu pescoço fazendo meu corpo fraquejasse e um gemido escapou. Suas mãos alcançaram o zíper do meu vestido e ele desceu sem pudor, suas mãos acariciaram as minhas costas e antes que eu pudesse ficar despida o celular dele tocou.

— Droga. — Sussurrou com a boca próxima ao meu ouvido.

Beijou meus lábios de forma rápida, ia sair de cima dele, mas suas mãos me seguraram.

— Fique aqui. — Sorri e assenti.

Ele encarou o celular com o cenho cerrado, depois logo atendeu.

— Oi, tia. — Seu rosto foi tomado pela preocupação, ou talvez medo, era quase indecifrável o que ele estava sentindo naquele momento. — Claro, claro, obrigado por ligar. — Sorriu fraco.

— Preciso ver a minha mãe. — Acariciou meu rosto.

— Claro. — Desci de seu colo e passei a ajeitar o vestido.

— Te ajudo a fechar. — Virei de costas para ele. — Venha comigo. — Pediu enquanto ainda fechava o vestido.

— Vou sim. — Depositou um beijo em meu pescoço.

— Obrigado. 

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