PARTE 6: CHANSON DE MAXENCE
Já era quase meia-noite. Você tinha combinado de se encontrar na manhã seguinte para ir ao Louvre. Você não esperava ter tempo para ver tudo em apenas um dia, mas tinha certeza de que conseguiria percorrer a maior parte dele. Ben estava tão animado quanto um garotinho. Seus olhos escuros iluminavam-se com a simples ideia de descobrir este enorme museu que protegia tantas obras-primas.
Ben e você pegaram um táxi para cruzar a cidade em direção ao seu hotel. Ele não queria deixar você voltar para o hotel sozinha tão tarde, especialmente em uma cidade estrangeira. Você continuou falando sobre tudo e nada durante a viagem, mas o motorista finalmente parou e era hora de deixar a noite acabar.
Ben pediu ao motorista que o esperasse e acompanhou você até a porta do hotel. Você adivinhou que ele estava sendo extremamente zeloso. Na verdade, ele só queria roubar cada segundo que pudesse com você.
Você parou bem embaixo de um poste de luz e Ben e você trocaram um sorriso tímido. Você olhou por cima da porta de seu hotel e contou os passos que teria de dar para alcançá-la.
Um...
Dois...
Três...
Apenas três pequenos passos, por que foi tão difícil forçar seu corpo a se mover e fechar uma distância tão pequena?
A mão de Ben roçou a sua, antes de envolver seus longos dedos nos seus. O polegar dele acariciou suavemente o interior do seu pulso, bem contra o seu pulso, e você ficou grato que o gesto dele foi apenas suave e delicado, para que ele não sentisse seu coração acelerar sob seu toque.
"Bem ... boa noite então. Vejo você de manhã. "
Sua voz era apenas um sussurro, foi tudo o que ele conseguiu reunir. E ele pretendia que seu tom fosse suave, mas era apenas saudade, relutante ...
Ele não queria que vocês dois se separassem ainda, e ele não podia esconder isso. Você podia sentir em seu toque também, sua mão segurando a sua com toda a ternura do mundo, mas com força suficiente para mostrar que ele nunca queria se soltar.
O que estava acontecendo com ele? Ele não tinha ideia. Você era um furacão soprando em sua vida, e ele não teve escolha a não ser deixá-lo levá-lo a um milhão de milhas de distância. Ele sentia que sua vida estava prestes a virar de cabeça para baixo, mas sabia que seria para melhor. E ele teve que dar um salto de fé para chegar até você, ele sabia, mas não sentia que tinha a escolha de pular ou permanecer na beira do penhasco. Ele sentiu como se já estivesse caindo.
Ele ainda não sabia, mas você sentia o mesmo.
Você deu a ele um sorriso brilhante.
"Hoje... foi de longe o melhor encontro que já tive", você admitiu.
Ele sorriu com orgulho.
"Você já duvidou da minha capacidade de lhe dar um encontro inesquecível?" ele brincou, fazendo você rir.
"Paris fez todo o trabalho", você respondeu com um sorriso malicioso. "Você não teve nada a ver com isso."
"Nós dois sabemos que foi tudo por causa do meu charme."
Ambos soltaram uma risada e, quando ficaram em silêncio novamente, a expressão de Ben ficou mais séria.
"Bem, se estamos na hora da confissão ... eu acho que foi meu melhor encontro também. E Paris teve pouco a ver com isso. "
Você sentiu o calor subindo pelas bochechas, apesar do frio do inverno. A luz do poste banhou as feições de Ben com uma luz amarelada que fez faíscas douradas brilharem em seus olhos castanhos.
O que estava acontecendo com você? Você não tinha ideia ...
Mas, caramba, aquele homem certamente seria a sua morte. Talvez fosse o jeito que suas bochechas estavam um pouco coradas tanto pelo frio quanto por sua confissão, talvez fosse por causa da barba curta cobrindo suas bochechas, talvez fossem seus olhos escuros que fitaram sua alma, talvez fosse sua voz profunda que parecia aquecer todo o seu corpo toda vez que ele falava, talvez fosse seu senso de humor bobo, mas hilário, talvez fosse sua leve gagueira que aparecia com seu rubor ...
Talvez tenha sido como ele a tratou como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo, quando ninguém havia feito isso antes. Talvez fosse porque ele parecia tão perdido quanto você, mas sério ao mesmo tempo.
Não importa o motivo, você sabia o que estava acontecendo com você. Você tinha certeza desde aquele beijo no barco.
O que estava acontecendo entre você e Ben era especial, raro ... e assustador. Mas você sabia que valeu a pena.
Atrás de você, o taxista buzinou para fazer Ben se apressar, e você finalmente deu um passo para trás.
"Boa noite, Ben."
Você se virou em direção ao prédio, mas mal deu um passo à frente e sentiu Ben estendendo a mão para impedi-lo.
"S / N, espere..."
Ben não pensou enquanto se movia em sua direção. Ele não pensou no fato de que talvez ainda fosse muito cedo para fazer um gesto tão ousado. Ele não pensou nas consequências, apenas no fato de que ele não queria deixar você ir ainda.
Você se virou para ele novamente enquanto ele segurava sua mão e, antes que pudesse reagir, ele pressionou seus lábios contra os seus.
Suas mãos voaram para segurar seu rosto, seu toque delicado, mas firme o suficiente para mantê-lo perto dele. Havia algo apaixonado em seu beijo, quando no barco, era mais lento e mais terno. Foi quase desesperado desta vez.
Você não se separou antes que ambos estivessem sem fôlego, e ele descansou sua testa contra a sua por um momento, ambos sem fôlego.
Vocês dois mantiveram os olhos fechados e, finalmente, Ben se moveu apenas o suficiente para dar um beijo doce em sua testa.
"Boa noite, S / N."
Sua voz era baixa, profunda, quase rouca, e fez seu coração pular uma batida.
Antes que você pudesse falar, ele se afastou e voltou para o táxi. Ele olhou pelo retrovisor enquanto você entrava no hotel.
Que dia...
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Já era tarde da noite, mas você não conseguiu se conter. Você estava flutuando em uma pequena nuvem e não havia nada no mundo que pudesse puxá-lo de volta para a Terra. Você sabia que era mais do que hora de dormir, mas não havia como encontrar descanso por enquanto.
Você se deixou cair na cama e pegou o telefone para ligar para Annie.
Ela respondeu com uma voz mal-humorada, e você sabia que ela tinha começado a adormecer antes da TV.
"Eu realmente espero que você tenha um bom motivo para me ligar a esta hora ímpia."
"São quase 23h em Londres, não seja tão dramático", você riu dela.
"Essa é uma hora ímpia. A única razão pela qual vou aceitar este seu telefonema é se algo aconteceu romanticamente entre você e o Estranho Encantado. "
Mas enquanto falava exatamente essas palavras, ela parecia perceber seu significado, e seu tom mudou de aborrecido para animado.
"Oh meu Deus, aconteceu alguma coisa entre você e o Estranho Encantado ?!"
Você corou e deu uma risadinha.
"Nós fomos a um encontro hoje."
"Awww! Para onde ele te levou? "
"Nós nos conhecemos na Torre Eiffel esta manhã e depois visitamos Paris durante todo o dia ... e hoje à noite jantamos no Sena e ... ah, Annie, foi tão romântico ..."
"Aw ... Mas o que aconteceu?"
"Eu disse a você o que aconteceu ..."
"Não não não não não! Não vale a pena um telefonema tão tarde da noite. O QUE ACONTECEU?!"
Você teve que afastar o telefone do ouvido para evitar que ela gritasse, mas isso apenas fez você rir dela.
"Bem ... nós ... podemos ter nos beijado ..."
Ela soltou um grito alto e você riu dela novamente.
"Conte-me tudo!" Annie ordenou. "Onde? Como? Quando?"
"No barco, depois do jantar. Ele tocou uma música no piano no restaurante e depois saímos e dançamos um pouco e ... bem ... "
Ela soltou outro grito animado e desta vez você se juntou a ela.
"E isso é tudo? Quero dizer, você e ele não ... "
"Foi nosso primeiro encontro, Annie!"
"Sim eu conheço! Mas eu quero dizer ... ele parece gentil e fofo e eu pesquisei ele hoje e, Deus, ele é lindo ... Tudo o que estou dizendo é que seria uma pena perder sua chance! "
"Não estou procurando um caso!"
"Bem ... melhor do que nada ... apenas dizendo ..."
"Annie!"
"Tudo bem, tudo bem, vamos voltar para o Estranho Encantado. Você vai vê-lo de novo? "
"Amanhã. Vamos ao Louvre juntos. "
"Eu sou tão ciumento..."
"Não seja ..."
"Você está indo para os lugares mais românticos com seu novo namorado, é claro que estou certa em ficar com ciúmes!"
"Ele não é meu namorado", você se defendeu.
"Seu futuro namorado."
"Ainda não chegamos lá ..."
"Oh, S / N! Pare de negar a verdade! Eu conheço um relacionamento totalmente novo quando vejo um! "
"Você nem está aqui!"
"Eu sei sobre essas coisas. Confie em mim. Você vai ver."
Você revirou os olhos e mudou a conversa para o seu amigo.
Mesmo depois de ficar com Annie no telefone por um tempo, você ainda não conseguia dormir. O pensamento de Ben, todos esses momentos compartilhados com ele, esses beijos ... tudo continuou girando em sua mente e você mal dormiu naquela noite.
E você não sabia, mas Ben sentia o mesmo.
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Você estava sentado em um banco no meio da galeria. O piso de madeira estalou sob seu sapato quando você moveu o pé. As pessoas caminhavam lentamente ao seu redor, falando em um tom pouco mais alto que um sussurro. O Louvre clamava por essa atmosfera quase silenciosa. Tudo, desde o lugar em si até a arte que protegia, era impressionante.
Diante de você, a obra-prima de Eugène Delacroix elevou-se em todo o seu esplendor. Quanto mais você olha para ele, mais você encontra novos detalhes para descobrir. As torres de Notre Dame à distância, o jogo de luzes no rosto de Marianne, os sapatos desse menino diante dela que pareciam grandes demais para ele, um soldado morto no chão sem um sapato ...
Você poderia ter continuado a estrelá-lo por horas.
Você já havia passado muito tempo admirando Mona Lisa, apesar da enxurrada de turistas que iam e vinham antes do retrato de De Vinci. Você andou pelos corredores cheios de estátuas que tinham milhares de anos, admirou Vênus, andou pelo Egito antigo e pelo Renascimento simplesmente por vestiários, do sarcófago ao La Liberté Guidant Le Peuple. Além de algumas exceções - como o francês parecia bom em criar exceções para tudo, como você estava começando a descobrir por si mesmo - nada além de 1848, já que as pinturas e peças de arte mais recentes foram mantidas do outro lado do Sena, em o Musée d'Orsay. Essa seria sua próxima parada em um museu. No dia seguinte foi o último dia de Ben, você planejava passar por Versalhes e seus jardins. Seu vôo sendo apenas no meio da tarde do dia seguinte, você poderia apertar o Musée d'Orsay pela manhã, pelo menos uma parte dele. Se você não conseguiu terminar a visita com Ben, você seguiria em frente por conta própria.
Você afastou os pensamentos de seus planos e, em vez disso, se concentrou na pintura diante de você mais uma vez.
Você estava descansando a cabeça no ombro de Ben, que continuou olhando para a pintura também, seus dedos envolvendo os seus.
As cores, as formas, os minúsculos detalhes que você descobriu cada vez mais ... você se perdia em todas essas peças que o cercavam. Sua cabeça estava cheia de arte, estátuas e pinturas e pedras velhas e onde quer que você olhasse, você entrava em uma nova cena, uma nova emoção, uma nova história que ansiava por ser contada e esperava que você encontrasse seu próprio significado. Você pode facilmente se perder em meio a tudo isso ...
Você ficou surpreso quando Ben finalmente falou novamente após o longo silêncio que se instalou entre vocês dois.
"O museu vai fechar em breve, são quase 18h. Devemos ir para a saída. "
Mas você apertou seu controle sobre a mão dele.
"Só mais cinco minutos."
Ele riu, mas acenou com a cabeça sem relutância. Ele também não queria ir ainda. Tudo parecia excepcional demais para isso.
Eventualmente, era hora de ir, no entanto. Quando você saiu do imenso edifício, o sol se pôs além dos prédios de Paris e pequenas estrelas começaram a brilhar no céu roxo, quase preto.
Antes do museu, as pirâmides de vidro eram iluminadas com uma luz quente, que iluminava toda a rua e dava ao prédio atrás delas ainda mais estatura.
Ben passou o braço em volta de você quando você parou aos pés das pirâmides. O ar estava frio e no céu algumas nuvens pareciam estar se formando, sua sombra ficou marrom pela escuridão crescente. Você se aconchegou um pouco mais perto de Ben, que deu um beijo doce em sua têmpora, fazendo com que ambos fechassem os olhos.
"O que é que devemos fazer agora? São apenas cinco e meia, ainda temos algum tempo ", você perguntou, apoiando a cabeça na curva do pescoço dele enquanto admirava a bela vista.
Um sorriso malicioso apareceu no rosto de Ben.
"Acho que Montmartre está nos chamando ..."
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O Sacré Coeur parecia lindo, mesmo à distância. Você ainda não estava lá, mas já podia ver as curvas graciosas da basílica. Mas no seu caminho por Montmartre em direção ao Sacré Coeur, você foi atraído por este pequeno jardim tranquilo que agora estava cruzando com Ben. Não passava de um minúsculo jardim público, com alguns carvalhos elevando-se sobre dois becos e canteiros de flores. Mas parecia bom, e o detalhe que chamou sua atenção da rua foi aquela estranha parede azul que parecia coberta de inscrições. Você correu em direção a ele, a curiosidade levando o melhor de você.
E, de fato, enquanto você estava agora diante desta parede, você descobriu que muitas palavras estavam escritas nela, letras brancas traçadas na parede de um azul profundo. No entanto, você não conseguiu entender o significado delas. Eles pareciam ter sido escritos em diferentes idiomas, mas o que essas palavras significavam?
Você fez sua pergunta em voz alta e Ben logo encontrou sua resposta.
"Acho que todos eles querem dizer 'eu te amo'."
E, de fato, agora que você teve um momento para olhar mais de perto, você avistou essas três palavras significativas escritas em diferentes idiomas que você reconheceu e entendeu. E o pensamento encheu seu coração de uma doce emoção.
"Que adorável", você deu um sorriso terno, descansando a cabeça no ombro de Ben mais uma vez.
A poucos metros de distância, um grupo de jovens tocava violão e ria alto. As cordas começaram a tocar a melodia de um antigo filme francês, e a melodia de La Chanson de Maxence enchia o ar. Um dos meninos começou a cantar a letra em francês que contava a história desse jovem procurando a mulher que ele amaria por toda a vida e como ele havia viajado pelo mundo para encontrá-la, como ele a imaginava, mas por enquanto não tinha encontrado nenhum vestígio deste sonho. Você deixou a doce música acalmar sua mente e seus olhos continuaram viajando pelas letras brancas.
Ben entrelaçou os dedos, balançando a cabeça em concordância. E por um tempo, você permaneceu lá, diante dessa parede coberta com as palavras mais doces que um humano poderia falar em todas essas línguas, tornando-a universal, assim como o significado e o sentimento que carregavam.
Ben ficou quieto por um momento, perdido em pensamentos a tal ponto que depois de um tempo, ele mal conseguia ver a parede à sua frente. Ele ainda podia sentir seus dedos contra os dele, ele podia sentir o cheiro doce do seu shampoo, ele ainda podia sentir seu corpo contra o dele.
Ele queria levar as coisas devagar com você. Ele queria se acalmar e pensar sobre o que sentia por você e racionalizar tudo. Pelo amor de Deus, você se conheceu apenas alguns dias antes, como poderia ter todo o seu corpo reagindo a você tão facilmente e completamente? Seu coração batia forte em seu peito em um ritmo desajeitado toda vez que ele te via, as borboletas que revoavam em seu estômago toda vez que ele tocava em você e esses sentimentos ... Como ele poderia sentir sua falta sempre que vocês dois se separavam? Como ele poderia passar horas à noite pensando, e depois, quando o sono finalmente o dominasse, sonhando com você?
Todos esses sintomas significavam que também no coração dele essas três palavras foram escritas ... para você ?
Ele afastou o pensamento e passou o braço em volta de você, acenando com a cabeça em direção ao Sacré Coeur, bem ao longe.
"Devíamos dar uma olhada lá em cima."
Você assentiu com entusiasmo e deixou que ele o guiasse até a basílica.
Lá, a vista de Paris era incrível. Uma cidade inteira se espalhando aos seus pés, iluminada por milhares de pequenas luzes, mais longe do que seus olhos podiam ver. Você pode até ver a cintilante Torre Eiffel de lá. E enquanto você se aninhava mais perto de Ben mais uma vez, tudo em que conseguia pensar era que estava feliz por ele estar ali.
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Você caminhou durante a noite em direção ao seu hotel. Você encontrou um pequeno restaurante bonito nas proximidades e Ben agora estava acompanhando você de volta ao grande edifício onde você encontraria descanso para a noite. Ele estava rindo de suas histórias quando você se aproximou da porta.
Você tentou roubar mais alguns minutos com ele, mas logo sua história acabou e você não tinha mais desculpas para ficar com ele.
Era hora de todas as despedidas novamente ...
"Vejo você amanhã em Versalhes, então," Ben sorriu.
Mas você não queria deixá-lo ir e ele não queria ir embora. Você podia ver em seus olhos que ele também não queria se separar.
Você não respondeu às palavras dele e, em vez disso, estendeu a mão para beijá-lo. Rapidamente passou de tímido a desesperado, e você não quebrou seu abraço antes de ambos ficarem sem fôlego. Ele afrouxou seu lenço apenas o suficiente para poder beijar seu queixo e a parte superior do pescoço, e você pensou que seu coração fosse explodir.
Por um segundo, você pensou nas palavras de Annie na noite anterior. E você não mudou de ideia, você ainda não queria uma mera aventura.
Mas inferno, você o queria ...
Quando você olhou para seus olhos escuros novamente, você não precisava falar. Ele podia ler tudo em seus olhos. E você viu em seu olhar que ele queria a mesma coisa.
Quando ele falou, sua voz era um mero sussurro.
"Tem certeza?"
Você tentou reunir forças suficientes para falar, mas falhou. Então, você acenou com a cabeça.
E quando você abriu a porta da frente do seu hotel, ele o seguiu.
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