Umbrella

By slytheringirlsince96

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Ansiava seu toque como se fosse uma droga, mesmo sabendo que aquilo poderia acabar me destruindo. Draco Malfo... More

Informações
You have my heart
And we'll never be worlds apart
Maybe in magazines
But you'll still be my star
Baby 'cause in the dark
You can't see shiny cars
And that's when you need me there
With you I'll always share
Because
When the sun shines
We'll shine together
Told you I'll be here forever
Said I'll always be your friend
Took an oath
I'ma stick it out 'til the end
Now that it's raining more than ever
Know that we'll still have each other
You can stand under my umbrella
Under my umbrella
It's okay, don't be alarmed
Come into me
There's no distance in between our love
So gon' and let the rain pour
I'll be all you need and more
It's raining, raining
So what you trying to do to me
It's like we can't stop
we're enemies
But we get along when I'm inside you
You're like a drug that's killing me
I cut you out entirely
But I get so high when I'm inside you
You can start over
You can run free
You can find other fish in the sea
You can pretend it's meant to be
But you can't stay away from me
I can still hear you making that sound
Taking me down rolling on the ground
You can pretend that it was me
But no
Aviso!
Baby I'm preying on you tonight
Hunt you down eat you alive
Just like animals
Animals
Like animals

You can run into my arms

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By slytheringirlsince96

Harry pov

"Caramba que reunião demorada!"

Já tinha se passado 3 horas desde eu cheguei em sua casa, no começo não tinha me preocupado muito, era comum que ele demorasse na empresa. Afinal ele é o dono.

Mas eu comecei a me preocupar quando vi que Sirius fez check in em um restaurante e marcou Remus na publicação.

Oque indicava que a reunião já havia acabado.

"Ei, meu anjo! Onde você está?

Minhas mensagens eram recebidas por ele, mas ele não as visualizava. Se quer entrava no WhatsApp.

Meu coração apertava a cada minuto que passava sem notícias dele.

Ao mesmo tempo eu tentava me acalmar, pensava que ele tinha liberado Sirius e Remus e continuado a reunião sozinho com o representante.

Fazia sentido, eles tinham um filho e não podiam ficar muito tempo fora de casa.

Mas então porque estavam no restaurante? Teddy deveria estar junto...

Não, Teddy dormia cedo e já havia passado do horário dele de ir para cama.

Tinha medo de ligar e atrapalhar o serviço dele então resolvi ligar para Sirius.

Que não atendeu.

Liguei para Remus.

Que também não atendeu.

Que se foda se eu atrapalhasse a reunião dele e ele ficasse bravo, depois eu me resolvia com ele.

Assim que eu liguei o celular deu caixa postal.

"Draco?"

Agora as minhas mensagens não chegavam.

Pedi um uber e fui para a empresa, que estava fechada. Nenhum sinal do carro do Draco em nenhum lugar, voltei para o uber e fui para a casa de Remus e Sirius.

A corrida deu 92 dólares mas pouco me importava, dispensei o motorista e corri para a porta da frente e comecei a bater desesperado.

Já eram 23:10.

-Já vai! - Sirius gritou vindo em direção a porta - Harry? O que aconteceu?

-Onde está o Draco? - entrei desesperado na esperança de encontrá-lo por ali.

-Como assim onde eles está? - Sirius esfregava os olhos, provavelmente estava dormindo. - Achei que ele estivesse com você.

-Querido? - Remus apareceu de pijama na sala - Harry? Algum problema?

-Ele não sabe onde o Draco está - Sirius respondeu para o marido.

-Ele não responde minhas mensagens, nem atende o celular... - estava apavorado, andando de um lado para outro - Fui procurá-lo na empresa mas já estava tudo fechado!

Sirius pegou o celular e tentou ligar para Draco.

-Caixa postal - nos avisou - Harry respira, não deve ter acontecido nada.

Remus foi até a geladeira e me serviu um copo de água com açúcar que não teve nenhum efeito calmante sobre mim.

-Vocês sabem de alguma coisa? - perguntei para os dois que negaram rapidamente - Qualquer coisa gente!

-Sabemos o mesmo que você Harry - Remus disse me forçando a sentar no sofá - Na verdade sabemos até menos, não fazíamos ideia que ele não tinha voltado para casa!

-Será que aconteceu alguma coisa com os pais dele? E ele está lá? - questionei e Sirius pegou o celular.

-Cuidado com o que você vai falar querido - Remus aconselhou - Se ele não estiver lá não podemos preocupar os dois - Sirius assentiu enquanto esperava que alguém atendesse.

-Cissa! - ele estalou os dedos pedindo a nossa atenção - Hmm... Ah você acha mesmo que está tarde para eu ligar e dizer que estou morrendo de saudade? - ele nos olhou e balançou a cabeça negativamente para nós. - Tudo bem, desculpa então te incomodar com o meu amor... Mas já que liguei, como estão as coisas? - me atirei no sofá e Remus se sentou ao meu lado. -Que bom está tudo bem, vou deixar você dormir agora. - ele desligou o celular.

-E então? - questionei sem nenhum esperança.

-Eles estão bem, pareciam tranquilos... Então Draco não está lá e eles não sabem que ele sumiu.

-Mas que merda! - Remus exclamou furioso - O Draco não é assim! - as piores situações começaram a passar na minha cabeça. - Querido ele ficou o dia inteiro com a gente, você percebeu algo?

Sirius se sentou e escorou a cabeça nas mãos, balançando a perna intermitentemente.

-Será que não era coisa da minha cabeça então? - começou resmungar consigo mesmo - Mas o que seria?

-Sirius eu juro que se você não começar a falar Remus vai virar pai solteiro - vociferei para ele.

-Monny, eu comentei com você que ele parecia tenso quando começamos a reunião lembra? - olhei para Remus que afirmou mas que ainda não tinha entendido onde o marido queria chegar - Será que foi algo relacionado a isso.

-Como assim? - Remus perguntou - Não faz sentido!

-Pensa um pouco Monny... - ele se levantou e começou a explicar a linha do tempo - Ele estava todo feliz quando chegou ao escritório, ficamos a manhã toda resolvendo problemas e ele estava normal - começou a enumerar as situações - Almoçamos juntos e ele estava radiante porque o Harry mandou o almoço para a gente. - sorri tristemente com isso.

-Até aí tudo normal - Remus comentou.

-Sim, e como ele estava o resto da tarde? - questionou com um ar de quem sabia do que estava falando.

-Normal - Remus respondeu.

-E então nós fomos para a reunião com o representante e Draco mudou, automaticamente ele ficou... Não sei, acho que ficou tenso.

-Mas isso não é normal? - perguntei - Afinal é um novo representante, em um negócio grande... Não é esperado que ele fique tenso nessas situações?

-Não - Remus respondeu se levantando - Draco nunca fica tenso com isso, na verdade... - ele olhou para Sirius - Qual foi a última vez que você viu Draco diferente de como ele costuma ser?

-Com toda certeza foi no diagnóstico do pai dele - Sirius respondeu se sentando e voltando a resmungar com ele mesmo - Mas porque? A reunião em si foi muito boa, conseguimos tudo que a gente queria...

-Quem mais estava nessa reunião? - questionei tentando ligar os pontos.

-Fora nos três tinha o Tom e esse representante - Remus me respondeu - Chama Peter eu acho.

-Como assim ele estava estranho nessa reunião? Assim que ele viu Tom e esse cara? - questionei mais comigo mesmo do que para os dois - Eu não entendo...

-Foi como eu disse... - Sirius andava de um lado para outro - Ele ficou tenso na hora! Depois nós até perguntamos se estava tudo bem.

-E? - Tinha algo muito errado nessa história.

-Nada - Remus respondeu - Ele só falou que não tinha gostado do cara ou algo assim.

-Vocês ficaram lá o tempo todo? - usei um tom acusatório, não conseguia encontrar sentido naquilo.

-Sim! - Sirius sentou novamente - Não deixamos Draco sozinho com eles, tanto que o Tom e esse Peter foram embora primeiro - ele olhou para Remus.

-Exato, então quando eles saíram nós conversamos um pouco e depois fomos embora - Remus passava as mãos pelos cabelos constantemente, um sinal claro de nervosismo.

Caímos em um silêncio sepulcral, toda hora ligando e mandando mensagem para Draco, em vão.

Já era 1:00 da manhã quando eu resolvi ir embora.

-Vá - Remus me levou até a porta - Espere ele chegar, nos mantenha avisado e se ele não voltar até amanhã cedo nós vamos tomar alguma providência mais radical.

Sirius continuava nas ligações, ligou para quase todas as pessoas que trabalhavam na empresa. E nenhuma sabia sobre Draco.

Nem vi que o uber já tinha chegado, paguei e quando sai do carro finalmente me permiti chorar. O desespero que estava dentro de mim pareci me sufocar, meu estômago doia. Minha cabeça estava começando a latejar.

E meus olhos começaram a arder devido ao tanto que eu chorei.

Um fiapo de esperança me veio quando eu ouvi barulho dentro da cobertura do Draco, abri a porta desesperadamente e não soube o que fazer.

Draco estava em casa, cheirando forte a bebida e destruindo tudo o que via pela frente. A janta que eu havia feito mais cedo estava espalhada por toda a cozinha. Ele não havia percebido minha presença.

Me aproximei por trás dele e segurei seus braços, o prendendo contra o meu corpo, suas mãos estavam sagrando, assim que eu o abracei nós dois caímos no chão.

-Harry... - ele chorava copiosamente - Harry! - seus braços lutavam para se soltar mas eu o prendia o mais forte que eu conseguia.

-Draco o que houve? - chorava junto com ele - O que aconteceu? Onde você estava?

-Eu não... - ele soluçava e tremia contra mim - Eu não consigo... Respirar... - ele me empurrou e se levantou tentando normalizar a respiração - Tô sufocando!

Ele agitava os braços, tremia inteiro e eu entendi. Era uma crise de ansiedade.

Corri até ele segurando seu rosto nas minhas mãos e comecei a respirar profundamente em sua frente, seus olhos... Não havia brilho... E isso me quebrou inteiro.

Draco começou a respirar junto comigo, copiando meus movimentos. Eu inspirava devagar pelo nariz, e ele me imitava, eu expirava pela boca, e ele me imitava.

Ele me abraçou tão forte que realmente doeu minha coluna, mas não era nada comparado a dor que eu estava sentido de vê-lo tão destruído.

Caímos no chão novamente. Senti minha pele rasgando, ele tinha quebrado a mesa de centro da sala e os vidros cortaram a minha calça.

-Draco... - ele não respondeu, apenas me apertou mais - Meu anjo... - acariciei seus cabelos - Você consegue me falar cinco coisas que você consegue ver?

Ele continuava a chorar, mas aos poucos foi levantando a cabeça e olhando ao redor.

-Eu... Eu vejo o sofá - coloquei um dedo na frente do seu rosto - Vejo... Eu vejo sangue - coloquei dois - Hã... Eu vejo a parede... Isso conta?

Beijei o topo da sua cabeça.

-Sim, claro que conta - sinalizei três dedos - O que mais você vê?

-Eu vejo minhas pernas e... - finalmente ele me olhou - Eu vejo você. - me aproximei e beijei seus lábios.

-Muito bem! - o parabenizei - E me fala quatro coisas que você consegue tocar? - ele voltou a abaixar a cabeça e se enrolou ainda mais em mim.

-Eu consigo tocar o chão... Minhas pernas... - continuei fazendo carinho no seu cabelo - Consigo tocar minhas roupas e... - ele se esticou e puxou a fotografia que eu havia visto mais cedo - consigo tocar a gente aqui nessa foto.

Sua respiração já estava se tornando mais calma, então estava dando certo.

-Hmmm - mais beijos na sua cabeça - É uma linda foto de nós dois não acha? - senti sua cabeça balançando em afirmação - Você consegue me dizer três coisas que consegue ouvir?

Ele pousou a foto no chão e ficou em silêncio, procurando algum som no local.

-Eu ouço a minha voz... - murmurei um "muito bem" - Ouço a sua voz - sorri pequeno, mas sorri - E ouço seu coração. - Draco estava com a cabeça deitada bem no rumo do meu peito, então ele estava ouvindo as batidas desenfreadas.

Suas mãos estavam parando de tremer e ele tinha parado de soar um pouco.

-Uhum - segurei sua mão e a beijei - E você está sentindo algum cheiro? - ele afirmou - Me diz o cheiro de duas coisas.

-Da comida que você fez e eu sinto o seu cheiro. - o abracei e agradeci por ele não estar me olhando nesse momento, porque eu estava chorando silenciosamente para não assusta-lo.

-Agora me diz uma coisa que você consegue sentir o gosto.

-De você - ele respondeu sem precisar parar para pensar - Você me beijou quase agora, e eu... Ainda sinto o seu gosto.

-Certo... - segurei seu rosto e o virei para mim - Você quer continuar aqui ou quer ir tomar um banho e ir se deitar um pouquinho?

-Eu... - ele olhou ao redor - Me desculpa por isso, eu não...

-Ei... - chamei sua atenção - Está tudo bem viu? Não se preocupa com mais nada.

-Você vai embora? - ele me perguntou e o medo era perceptível em cada uma das palavras.

-Jamais! - ele se aconchegou mais em mim e adormeceu em meio ao caos e a bagunça.

Peguei meu celular do meu bolso e mandei uma mensagem para Remus:

"Quando cheguei ele já estava aqui, e ele não está nada bem mas eu não sei o que houve?"

Imediatamente Remus me respondeu

"Como assim ele não está bem? Estamos indo aí!"

"Ele destruiu a sala inteira, teve uma crise de ansiedade e agora adormeceu."

Com muita força consegui me erguer do chão e peguei Draco no meu colo, o levei até seu quarto e assim que o coloquei na cama ele despertou.

-Onde você vai? - sua mão segurou firme meu pulso - Você disse que não ia embora!

Suspirei e deitei ao lado dele o colocando em meu peito.

-E eu não vou embora, só vim te colocar na cama para você conseguir descansar um pouco.

Ele soltou o ar.

-Eu não te mereço - resmungou baixinho - Me desculpa.

-Não, não diga isso nunca mais me ouviu? - puxei seu rosto para mim - Nunca mais diga isso!

-Eu não... - ele se sentou na cama - Harry... Eu...

Me sentei e me aproximei dele, segurando firme sua mão.

-Você quer me contar o que aconteceu?

-Eu não posso te contar - eu nunca havia visto ele tão frágil como naquele momento, ele não conseguia me encarar e ficava sempre com a cabeça baixa.

-Por que você não pode?

-Porque se eu contar... - eu acho que percebi medo na sua voz - Se eu falar então quer dizer que foi real.

Não iria insistir naquele assunto, não agora. Draco estava totalmente quebrado... E seja lá o que for que aconteceu poderia esperar o tempo necessário para colocar todos os caquinhos dele.

-Eu tive uma ideia - segurei seu queixo senão ele não iria olhar para mim. - Que tal você tomar um banho, colocar uma roupa quentinha e deitar? E eu fico aqui te olhando até você dormir. O que você acha?

-Pode ser - ele se levantou e foi em direção ao banheiro e uma sensação horrível tomou conta de mim.

-Ah... Eu posso usar o banheiro primeiro? - ele olhava para o chão e assentiu que eu podia. Entrei e comecei a pegar as lâminas, toda e qualquer cápsula de remédio que estivesse por lá e tirei o ralo da banheira. Não sabia o quão quebrado ele estava, jamais arriscaria sua saúde ou sua vida. - Prontinho, pode ir. Obrigado.

Ele colocou a mão nos bolsos e passou por mim entrando no banheiro.

Separei algumas peças de roupa para ele, coloquei mais cobertas na cama. Fui até a cozinha e fiz um lanche e um suco para ele. Coloquei na mesinha que ficava ao lado da cabeceira e esperei que ele saísse do banho.

20 minutos depois ele saiu do banheiro, a toalha enrolada na sua cintura e eu notei que todo o seu tronco, braços e pernas estavam vermelhos.

Ele havia se esfregando tanto que chegou a tirar sangue da própria pele. Não comentei nada, esperei que ele se trocasse e deitasse na cama.

-Está com fome? - coloquei o prato na frente dele, que começou a comer em silêncio, parando vez ou outra para tomar o suco.

Terminado o lanche e o suco ele se enrolou nas cobertas, deixando apenas a cabeça para fora. Me levantei da cama e fui em direção a uma poltrona que tinha ali no quarto, a peguei e coloquei bem ao lado da cama.

-Eu vou ficar aqui até você dormir e vou estar aqui quando você acordar tá bom?

-Tá bom... - disse abafado pelas cobertas.

Depois de alguns minutos ele adormeceu novamente. E eu fiquei ali velando seu sono.

Cuidando para que nenhum monstro o perturbasse durante a noite.

Nenhum monstro que estivesse embaixo da cama, dentro do armário ou lá na rua iria conseguir chegar perto dele.

E se tentasse...

Não iria sobreviver para conseguir.

Velei o sono do meu homem, cuidei do amor da minha vida a noite inteira.

Remus e Sirius chegaram poucos minutos depois dele ter dormido e ficaram surpresos com o estado que estava a sala e a cozinha.

Durante toda a madrugada arrumamos aquela bagunça, em total silêncio. Praticamente a cada 10 minutos eu ia no quarto ver se ele ainda estava dormindo, se ele ainda estava bem.

Remus, Sirius e eu não falamos nada em nenhum momento. Nenhuma palavra.

Mas cada vez que olhávamos um para o outro sabíamos, algo de muito errado aconteceu.

E sem que fosse necessário qualquer conversa sobre o assunto concordamos que, quem quer que tenha feito algo a ele ou que quer que seja que tenha acontecido.

Iríamos destruir quem e o que fosse preciso.

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