Ensina-me A Viver Novamente [...

By NerwenHydrefShadow

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[EM PAUSA TEMPORARIA] Estelwen é uma meia-elfa que já viveu longos anos na Terra-Média. Devido sua origem com... More

Prólogo
Capítulo I - Retome Seu Reino
Capítulo II - O Condado
Capítulo III - Uma Festa Inesperada
Capítulo IV - O Início da Jornada
Capítulo V - Uma Noite Conturbada
Capítulo VII - Florescer De Uma Nova Amizade?
Capítulo VIII - Perigo Ao Nosso Encalço
Capítulo IX - A Última Casa Amiga
Capítulo X - A Revelação
Capítulo XI - Cirth Ithil
Capítulo XII - Última Noite Em Valfenda
Capítulo XIII - Sombras do Passado
Capítulo XIV - Da Frigideira Para O Fogo
Capítulo XV - Depois da Tempestade Vem a Calmaria
Capítulo XVI - Irmão Urso
Capítulo XVII - Uma Dança Inusitada
Capítulo XVIII - Melancolia
Capítulo XIX - Uma Surpresa Inesperada
Capítulo XX - Até Logo Irmão Urso
Capítulo XXI - Sombras na Floresta
Capítulo XXII - O Reino da Floresta
Capítulo XXIII - Poeira Estelar
Capítulo XXIV - A Fuga
Capítulo XXV - Bard o Arqueiro
Capítulo XXVI - Esgaroth, A Cidade do Lago
Capítulo XXVII - Lealdade, Honra e um Coração Disposto
Capítulo XXVIII - Tudo de Acordo com o Plano
Capítulo XXIX - Onde quer que você vá...
Capítulo XXX- Inevitável Amargura
Capítulo XXXI - Para um Bem Maior
Capítulo XXXII - Na Soleira da Porta
Capítulo XXXIII - O Início de sua Queda
Nota de Esclarecimento

Capítulo VI - Correnteza Perigosa

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By NerwenHydrefShadow


Nota do autor: Pela primeira vez, tomei a coragem de escrever e publicar uma fanfic minha e devo isso ao meu maravilhoso marido Phillipe e a minha querida amiga iAltoSax que me incentivaram e me convenceram a escrever novamente depois de longos anos. Muito obrigado, meu amor e minha amiga, depois que comecei a escrever de novo minha vida ficou mais leve e me ajudou muito a enfrentar essa pandemia em que vivemos. Quero agradecer também a minha amiga Laurinha que amou minha história até então e também está me incentivando muito a continuar. Ela me ajudou a revisar os capítulos a procura de erros horográficos e gramaticais. Muito obrigada migs >< mais uma vez te devo uma. ><

Novamente, esta é minha primeira fanfic, então vão com calma, haha, e se vocês se sentirem confortável e quiserem fazer críticas construtivas eu ​​ficaria muito grata. Aproveitem. ^^

Nota especial: Um agradecimento especial para 𝐘𝐯𝐲_𝐋𝐢𝐭𝐞𝐫á𝐫𝐢𝐚𝟤1 pelo seu continuo apoio e incentivo. Muito muito muito obrigada ^^

Isenção de Responsabilidade: Eu não sou a autora de O Hobbit. Todos os direitos pertencem a J.R.R. Tolkien (referências dos livros) e Peter Jackson (referências dos filmes). Eu apenas possuo minha OC Estelwen.

Qualquer coisa que você reconhecer do filme / livro pertence completamente a eles. O mesmo vale para possíveis referências de outros livros de Tolkien e outras referências aleatórias que vocês podem vir a reconhecer.

Eu também não possuo nem reivindico a foto da capa. A atriz é Gemma Arterton de Hansel and Gretel: Witch Hunter. Minha amiga minha (iAltoSax) encontrou fotos online que ficariam bem juntas e as combinou para corresponder à minha história.


Capítulo VI - Correnteza Perigosa


Não foi difícil encontrar a caverna. Seguindo meu nariz, fui capaz de conduzir a companhia em direção à trilha que levava à montanha. Eu invejei aqueles que não tinham um bom olfato, apenas por estar na entrada da caverna eu tive que levar a manga da minha camisa até o nariz na esperança de bloquear o fedor horrível.

"Vou verificar se há algum sinal de perigo", ordenei enquanto descia do meu corcel e rastejava perto da entrada da caverna, me oferecendo para entrar primeiro e verificar se havia algum sinal de perigo espreitando nas sombras. "Espere pelo meu sinal."

Quando eu estava satisfeita com minha busca, não vendo nada fora do comum, chamei meus companheiros, ouvindo minha voz ecoar nas paredes da caverna. "É seguro Gandalf!" Gritei, e lentamente os outros entraram na caverna com os rostos contorcidos de repulsa e nojo.

"Urg, que fedor é esse ?!" Nori comentou.

"Um esconderijo de trolls." Gandalf respondeu por trás. "Cuidado com o que tocam."

Um por um os integrantes da companhia foram entrando na caverna tossindo e reclamando, devido ao odor de carne pútrida e restos de excrementos deixados pelos trolls.

"Eu acho uma pena deixar tudo isso aqui jogado. Qualquer um poderia pegar " Disse Bofur ao vasculhar o ouro que estava espalhado no chão.

"Concordo." Disse Gloin, enquanto inspecionava todo aquele ouro. "Nori." Ele chamou.

"Sim?" Nori respondeu enquanto se aproximava de seu amigo.

"Pegue uma pá." Ordenou Gloin. Foi então que os anões decidiram fazer da caverna um pequeno esconderijo, cavando um pequeno buraco para esconder um baú de viajantes intrometidos que pudessem tropeçar em tal fortuna. Esperando que, ao final dessa missão, pudessem retornar e recuperar seu tesouro escondido.

Todos nós fizemos nossa própria varredura na caverna, em busca de algo que nos fosse útil. Até que Thorin encontrou duas espadas que chamaram sua atenção.

"Essas espadas não foram feitas por trolls." Thorin comentou, chamando a atenção de Gandalf. Ele então entrega uma delas ao mago que a inspeciona.

"Também não foi feita por nenhum ferreiro entre os homens." Gandalf inspecionou, soprando a poeira que se acumulou com o tempo, e puxou a lâmina da bainha.

"Elas foram forjadas em Gondolin." Ele disse "Pelos altos elfos da primeira era."

Thorin olhou para o mago, com um olhar firme e estava prestes a colocar a espada de volta quando ada continuou. "Não poderia desejar uma lâmina melhor." fazendo Thorin repensar se deveria ficar com ela ou não.

Thorin pegou o cabo da lâmina em sua mão e puxou-a de sua bainha, inspecionando a lâmina cuidadosamente.

Então decidi dizer ao anão. "Não existem mais muitas armas daquela época, então será quase impossível encontrar uma espada como está. É uma lâmina digna de um rei." Dou um meio sorriso para Thorin, que olha para mim e depois de volta para a espada, prendendo a bainha em seu cinto. Pude ver seu rosto manifestar um meio sorriso para mim, mas ele rapidamente se vira, provavelmente querendo esconder, e nos chama para fora da caverna.

Eu dei uma risada baixinho e segui logo atrás dele, até que pisei em algo sólido e ouço o som de metal, quando olho para baixo vejo o que parecia ser o cabo de uma espada, retirei algumas folhas que cobriam o objeto usando meu pé e me deparei com uma pequena espada, de lâmina curta mas de gume largo e pensei 'essa espada seria perfeita para alguém pequeno... talvez Bilbo possa usá-la' e então me dirigi à saída da caverna com a espada em mãos.

"Bilbo" chamei meu amigo assim que passei pela entrada da caverna. Bilbo, que falava com Ori, virou-se para mim emitindo apenas um som para mostrar que estava ouvindo e veio em minha direção. "Aqui." Eu estendi a espada para ele. "Acredito que seja para alguém do seu tamanho".

Ele olhou para mim e depois para a espada com um olhar interrogativo, mas pegou minhas mãos mesmo assim. Ele a segurou por um tempo e finalmente disse.

"Eu....não posso ficar com isso" ele disse o que me deixou um pouco triste mas insisti mesmo assim e me inclinei para me aproximar mais dele.

"Esta lâmina foi feita pelo meu povo, o que significa que ela ficará com um brilho azul caso algum Orc ou Goblin esteja por perto."

Ele ficou inquieto, e olhou para os lados, certificando de que não havia ninguém por perto para nos ouvir. "Eu nunca usei uma espada na vida".

"Bem, eu espero que nunca precise", eu disse com um sorriso no rosto. "Mas é sempre bom ter uma arma para se defender. Além do mais, você mesmo disse que suas opções de me salvar estavam se esgotando, aí está uma caso eu precise de um cavaleiro para me defender." eu disse com um sorriso largo em meu rosto. Bilbo não pode conter um sorriso em resposta, eu então continuei. "Mas sabe Bilbo, há uma coisa que Gandalf me ensinou e você deveria sempre se lembrar" o hobbit me olhou com uma expressão séria, atento ao que eu tinha para dizer. "A coragem de alguém não está em saber quando tirar uma vida, mas em quando poupar uma" terminei dizendo, agora com um meio sorriso no rosto. Ele sorriu também e balança assertivamente com a cabeça.

Eu me virei para ir me juntar aos outros mas lembrei de algo e encarei meu amigo novamente "Ah, você deveria dar um nome a ela. Todas as armas merecem um nome, afinal, são elas que nos mantêm em segurança." Eu disse.

Bilbo pensou um pouco enquanto olhava a espada em suas mãos, e perguntou. "Suas lâminas tem nome?" Eu as tirei das costas e mostrei para meu amigo inspecioná-las.

"A lâmina negra se chama Eruvadhor , que significa Juiz em Sindarin. A branca é Erurehton, que significa salvação. Ganhei de dois velhos amigos e irmãos meus. Segundo eles, foram forjadas pelo próprio Celebrimbor, o maior ferreiro e artesão da Primeira Era" Comentei, olhando para minhas lâminas com um sorriso.

"Elas são lindas Estelwen, agora que posso vê-las de perto, pude ver que são muito detalhadas, que trabalho incrível." Ele disse fascinado.

"Sim. Elas são muito preciosas para mim. Ainda mais pelo fato de que quem as forjou infelizmente não está mais entre nós." Eu disse com um pouco de tristeza. Havia conhecido Celebrinbor por pouquíssimo tempo mas simpatizei com o elfo, além de muito inteligente e habilidoso era muito querido por nós. Até ter sido forçado a forjar aquele maldito anel. Bilbo percebeu que havia me perdido em pensamentos e resolveu comentar.

Erurehton e Eruvadhor

"E seu arco?" Eu guardei minhas espadas e passei meu arco para meu amigo, ele era de carvalho escuro com alguns entalhes na madeira.

"Nada de especial na verdade, eu mesma o fiz, criei a partir de um galho de um enorme carvalho. Seu nome é Mellbrôg, que significa querido urso. Dei esse nome em homenagem ao meu amigo, dono das terras onde o carvalho vive." Bilbo inspecionou meu arco cuidadosamente e me entregou de volta.

"Um trabalho incrível minha amiga, parabéns." Ele comentou enquanto me devolvia minha arma. "Eu me pergunto como vou chamar a minha."

"Não se preocupe com isso, quando você menos esperar vai saber que nome dar a ela." Eu disse enquanto bagunçava seus cabelos com carinho. Ele sorriu e fomos ao encontro dos outros.

Mellbrôg

Após todos se reunirem em frente a caverna, seguimos a trilha até nos deparar com um rio cuja correnteza estava violenta, provavelmente resultado da forte chuva do dia anterior.

Paramos para um breve descanso, já deveria ser meio dia a esta altura. Enquanto isso, eu, Gandalf, Thorin e Balin discutimos sobre cruzar o rio naquele ponto, ou procurar um trecho mais calmo para atravessar.

"A correnteza está muito forte, se formos atravessar, deveríamos encontrar outro ponto mais calmo." Avaliei, tentando medir a velocidade da correnteza.

"Tem razão Narmo, devíamos encontrar outro caminho ou esperar o rio se acalmar." Disse Gandalf enquanto estudava nossas opções.

"Não temos tempo para isso." Thorin pressionou, rejeitando meu conselho. " Ainda temos uma longa jornada pela frente."

"Mas se alguém escorregar, será arrastado pelo rio." Eu disse ao anão, já esperando sua resposta.

"Então, teremos cuidado onde pisamos." Thorin resmungou, deixando Gandalf e eu para trás.

Eu suspirei e me virei para encarar Gandalf "E você achando que eu conseguiria convencê-lo de alguma coisa" eu disse derrotada.

"Anões ..." Gandalf bufou, dando uma risadinha infeliz. "Teimosos como sempre."

"O pônei!" Alguém gritou, nos alertando de que algo havia dado errado. Enquanto olhávamos na direção de onde viera o grito de pânico, vimos Fili lutando para controlar sua pônei que resistia e empinava, com medo da correnteza. Suas orelhas estavam voltadas para trás, a cabeça erguida, sua postura tensa e pronta para fugir a qualquer momento. Lentamente, avancei para mais perto de onde os dois estavam, com a intenção de acalmar o animal em pânico, quando de repente o pônei se assustou, esbarrando em Fili e lançando o jovem príncipe na água. "FILI!" Todos nós gritamos ao mesmo tempo, é então que Kili corre para se jogar atrás do irmão, mas eu o segurei, impedindo que o fizesse.

"Use a cabeça! Se você entrar lá agora, só conseguirá se matar." Eu repreendi furiosamente o anão enquanto olhava para o riacho. É então que Fíli conseguiu se agarrar a uma pedra que se projetava do rio, o que me deu um pouco mais de tempo para pensar sobre o que fazer a seguir, mas o pobre príncipe estava visivelmente tendo problemas para manter a cabeça acima da água. Corri até meu cavalo e tirei uma corda que mantinha em minha sacola de viagem, amarrando uma ponta em volta da minha cintura e a outra nas rédeas do meu cavalo.

"Rápido segurem Beleza, quando eu mandar puxem a corda com toda a força"

Quando todos estavam prontos, me distanciei da margem e corri na direção de Fíli, me pulando no rio para alcançar o jovem anão. Gandalf começou a gritar comigo ao ver eu me jogar na corredeira.

Eu nadei o mais rápido que pude, conseguindo por fim alcançá-lo. Ele já estava exausto de lutar para se segurar. "Calma Fili eu estou aqui, vai ficar tudo bem." Eu abraço o anão e continuo "Envolva seus braços e pernas em mim e não solte de forma alguma" E assim ele o fez e me agarrou como um macaco apavorado. Eu então gritei para a companhia "AGORA! PUXEM" e assim Kili começou a puxar Beleza Negra para trás enquanto os outros anões e Gandalf puxavam a corda.

Quando estávamos prestes a chegar a margem vejo Thorin, o primeiro da fila, se aproximando perigosamente da beira. "THORIN SE AFASTE!" Mas já era tarde, é então que o Rei escorregou no barranco e caiu na água sem que os demais tivessem tempo de segurá-lo. "THORIN?!!?" Gritei desesperada. Segurei Fili pelo colarinho e o arremessei em cima dos demais.

Nadei desesperadamente na direção do Rei anão mas ele estava muito longe e a corda de repente acabou. Me soltei dela, ignorando os protestos dos meus companheiros e recitei meu encantamento "Ceven dhaer, anno velas lín noro nin Kelvar" (Grande Terra, que você me dê sua força para correr com os animais) Foi então que me transformei em um enorme lobo de pelagem castanha acobreada e nadei ferozmente em direção ao anão, conseguindo alcançá-lo.

Agarrei seu casaco com a boca e o levantei para que sua cabeça ficasse para fora da água. Ele tossiu compulsivamente, expelindo a água que já havia engolido. Vi nossos companheiros montados, galopando ao longo da margem, acompanhando a corredeira, com puro terror em seus olhos. Mas a correnteza estava forte demais e não conseguia nadar até a margem. Até que ouvi um barulho assustador vindo à frente, seguido pelo grito desesperado de Fili "CACHOEIRA!! ESTELWEN RÁPIDO NADE PARA MARGEM!" Mas infelizmente minhas forças e minha mana para manter a transformação estavam se acabando e somos lançados cachoeira abaixo. 

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