Harry pov
-Mais, mais, mais... - Draco me comia com tanta força que todas as minhas frases saiam cortadas, era impossível falar sem gemer e querer mais.
Estávamos na cama, de lado. Draco atrás de mim segurando uma das minhas pernas no alto e seu pau me invadia sem nenhuma dificuldade por termos passado a noite inteira transando, se somasse as de ontem a noite com essa seria a transa número 6.
Sua boca lambia e mordia meu pescoço, sussurrava coisas sujas para mim que fazia com que eu me soltasse ainda mais.
-De quem você é? - ele surrava a minha próstata me fazendo urrar de prazer - Quem te come gostoso, hein Harry?
-Vo-você... - meu Deus isso estava uma delícia - Só você Draco, só... Caralho... - sua mão agarrava a minha bunda e eu sentia que isso iria deixar marcas - Só você...
-Eu quero sentir você gozando - ele me virou de costas para o colchão e se sentou em cima no meu colo - Dentro de mim.
Ele ia me matar, com toda certeza e por Deus... Eu queria isso!
Como se a minha vida dependesse da morte que sentiria com Draco Malfoy apertando meu pau dentro da bunda apertadinha e quente dele.
-Então vira - segurei sua cintura e indiquei que ele virasse de costas para mim - Quero ver meu pau se enterrando em você - ele gemeu e fez o que eu mandei, agora eu conseguia ver apenas suas costas e sua linda bunda.
Ele começou a descer e eu me segurei para não impulsionar meu quadril para cima e tomá-lo todo para mim.
-Ahh... Porra! - Draco gemeu quando eu finalmente estava inteiro dentro dele, ele não esperou muito e começou a subir e descer, usando as minhas pernas para ter sustentação e subir e descer cada vez mais rápido.
-É tão gostoso ver meu pau entrando em você Draco - ele pendia a cabeça para trás e arranhava minhas coxas - Eu sou inteiro seu, você sabe não é? Sabe que pode fazer o que quiser comigo.
-Sim, sim, sim - agora ele estava me mostrando sua incrível cavalgada, me vi perdido naqueles movimentos tão envolventes que por alguns momentos eu senti minha visão ficar nublada. - Tá gostoso?
-Porra - segurei seu quadril - Isso está uma delícia!
-Então goza pra mim - meu corpo obedecia fielmente suas ordens, era como se ele soubesse exatamente como meu cérebro e meu corpo funcionava. Gozei e ele sentiu meu pau pulsar ainda mais e gozou logo depois, seu corpo me apertava tanto que eu não conseguia parar de enche-lo.
Despencamos na cama sem conseguir mover nenhum músculo.
-Bom dia - ele disse pousando o braço sobre a testa.
-Muito bom dia - me alonguei preguiçosamente.
-Fiquei com inveja - Draco se virou de lado e eu o acompanhei, pousei a cabeça sobre uma das minhas mãos.
-Do que?
-Quero você sentando em mim desse jeito também - me impressionava como ele conseguia falar essas coisas tão naturalmente - Quero ter a mesma visão que você teve.
-Justo - estendi a mão como se estivéssemos fazendo um pacto - Combinado, agora que tal um banho e comer alguma coisa?
-Por favor - ele exclamou dramaticamente - Se meu pau entrasse em você mais uma vez ele não ia mais sair de lá!
Joguei um travesseiro nele chocado com a sua ousadia.
-Já entendi - levantei da cama e passei por ele - Você não aguenta.
Draco me agarrou por trás e começou a distribuir vários beijos no meu pescoço.
-Você é muito abusado sabia? Mas tudo bem... - ele
começou a caminhar comigo para o banheiro - Eu vou adorar te disciplinar.
Entramos na banheira em meio a beijos e carinhos repletos de particularidades.
-O que você quer comer? - ele perguntou enquanto passava shampoo no meu cabelo. Pela risada que eu soltei ele entendeu para onde minha mente estava indo - E depois eu que sou o cretino louco por sexo.
-Eu não sei do que você está falando - dei de ombros mantendo uma pose de inocência. - Acho que eu tô afim de massa.
-Conheço um restaurante italiano ótimo há algumas quadras daqui de casa, quer pedir ou quer ir lá?
Estava um clima nublado, ameaçando chover. O vento assobiava nos avisando que a temperatura ia cair mais ainda. E, minha bunda estava dolorida e minhas pernas davam pequenos espasmos.
-Ahh, podemos pedir e comer aqui? Quero ficar na cama o dia todo! - pedi dengoso me virando e sentando no seu colo.
-Claro que podemos - passou a mão molhada jogando meus cabelos para trás, me olhando como se estivesse analisando um quadro valioso em um museu qualquer - Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi!
-Obrigada - fiquei envergonhado com as suas palavras - Acho que ninguém nunca me disse isso...
-Como não?
-Não sei, eu iria lembrar de um elogio desses. - deitei minha cabeça em seu ombro sentindo ele abraçar minha cintura - Você é... - me encolhi mais em seu corpo - Maravilhoso...
Senti um beijo ser depositado no topo da minha cabeça.
-Tão lindo - Draco murmurou baixinho.
Almoçamos na sala sentados em frente a lareira, eu me fartava de macarrão ao molho branco com algum cogumelo que eu não fazia ideia de como pronunciar. Draco optou por uma simples carbonara, tudo acompanhado de um delicioso vinho tinto.
Antes de virmos para cá, ontem depois que saímos do bar Draco passou na minha casa para que eu pudesse pegar algumas roupas e minha escova de dentes.
Talvez eu tenha levado roupas para passar uma semana inteira lá, não somente um dia.
-Eu posso te fazer algumas perguntas? - eu perguntei um tanto receoso, não queria passar dos limites ao ponto dele me levar embora.
-Claro - ele colocou o prato e a taça na mesa de centro e ficou de frente para mim - O que você quer saber?
Ele me encarando daquele jeito me fazia sentir como se estivesse em uma entrevista de emprego. Virei a taça de vinho para me dar coragem e depois também a coloquei na mesa.
-Você já se envolveu com outra pessoa da empresa?
-Hã... - ele fez uma feição como se estivesse buscando alguma lembrança - Sim, com uma, mas não deu certo.
-Por que?
-Por que eu não quis mais continuar - ele ponderou - Mas ele aceitou bem, trabalha lá até hoje e nunca tivemos nenhum problema por conta disso.
Interessante, então tinha mais alguém lá dentro que já havia visto ele pelado. Já havia o beijado e feito sabe-se lá o que com ele.
-Entendi... - será que de alguma forma eu era diferente desse cara? Ou daqui a pouco ele também iria me dispensar?
-Tudo bem? - questionou colando a mão sobre meu joelho e começando um carinho singelo naquela área, assenti que estava tudo bem - Mais alguma pergunta?
-Sim, é... Você já falou de mim para alguém? - que ele tenha falado, por favor Deus que ele tenha falado.
-Sim! - ele parecia muito empolgado com essa pergunta em particular - Mas só para o Remus, Sirius, o Blaise e para o meu pai.
-Meu Deus Draco! Só? - comecei a rir.
-O engraçado é que o meu pai tem Alzheimer então eu sempre tenho que estar lembrando ele de você.
-Draco... - senti meu coração ficar pequeno - Me desculpa, eu não sabia sobre seu pai.
-Tudo bem, começou faz uns dois anos... Foi quando ele decidiu passar a presidência para mim, por questão de segurança eu acho.
-Você não precisa me contar se não quiser tá bem?
Ele concordou e se levantou e pediu que eu sentasse no sofá, e quando eu fiz ele deitou a cabeça no meu colo e voltou a falar.
-Foi difícil para ele sabe? Ele tinha a plena consciência do que estava acontecendo e dava para ver que ele estava com medo - eu fazia carinho em seus cabelos o escutando atentamente. - Mas nós sempre estivemos ao lado dele, Sirius até apelidou ele de Dory, aquele peixe sem memória do Nemo. - ele começou a rir e eu ri junto com ele - Acho que as vezes ele se arrepende de ter nomeado Sirius meu padrinho.
-Provavelmente - ri pensando que sim, aquele tipo de coisa era a cara do Sirius - Mas tem o Remus que é a parte sensata da relação.
-Exatamente, perfeito equilíbrio! - ele colocou as mãos para cima fazendo uma balança imaginária. - Sirius foi o primeiro que soube que eu sou gay.
-Ah é? - com a mão livre comecei a acariciar seu braço.
-Foi... Quando eu tinha 12 anos eu estava no meu quarto com a minha paixão da época, então ele entrou sem bater no meu quarto e me flagrou beijando o garoto. - ele cobriu o rosto com as mãos - Só de lembrar eu morro de vergonha.
-E aí? O que aconteceu? - era tão bom ver o Draco tão livre me contando da sua vida. Sentir ele tão leve desse jeito me fazia sentir coisas esquisitas que eu não sabia dizer o que era.
-Ele ficou parado na porta em choque e eu gritei pela minha mãe e pelo Remus, eu fiquei com tanta raiva dele que eu comecei a chorar e dizer que ele tinha acabado com a minha vida. E o garoto filho da puta foi embora, você acredita? - ele olhou para mim completamente chocado - Me deixou lá no meio de três adultos me olhando estranho.
-O que você queria que ele fizesse Draco? - comecei a alisar seu belo rosto e depois voltei para seus cabelos.
-Queria que ele me levasse junto é claro... Mas enfim, - Draco retomou a linha de raciocínio - Então eu tive que explicar o que tinha acontecido e nesse momento o meu pai chegou em casa...
-Eu estou com vergonha por você - mordi o lábio tentando segurar a risada, mas graças a Deus ele também estava achando graça, então não me senti tão mal por querer rir dele.
-Vai ir embora igual o garoto fez também? - ele cruzou os braços em frente ao corpo.
Me aproximei e deixei um beijo em seus lábios que ele prontamente correspondeu, levando a mão na minha nuca me puxando mais para ele.
-Jamais - deixei mais um beijo nele e me afastei - Continua.
-Então... Eles repetiram para o meu pai tudo o que eu havia dito e meu pai em toda sua elegância e postura perguntou se o Sirius não sabia bater na porta. - ele suspirou - E eles não tocaram mais no assunto e isso me incomodou, então um belo dia chamei meu pai e minha mãe para conversar e para me assumir.
-Se assumir mais ainda? - não pude deixar de questionar.
-Sim e não, acho que eu precisava falar e precisava saber o que eles iam dizer - concordei e fiquei quieto para que ele continuasse - Meu pai disse que não havia necessidade nenhuma de eu ter que me assumir porque segundo ele, eu não faria isso se eu fosse hétero então não preciso fazer por ser gay.
-Nossa faz muito sentido, nunca pensei por esse ângulo - ele riu e disse um "não é?" - E sua mãe?
-Disse que já sabia e estava feliz por mim.
-Mães sempre sabem - dissemos juntos e batemos as nossas mãos em um cumprimento.
-Quer saber mais alguma coisa? - ele levantou a cabeça do meu colo enquanto bocejava.
-Não - bocejei junto com ele - Acho que a gente precisa dormir um pouco.
-Concordo - estiquei os dois braços para que ele me puxasse do sofá - Vem cá - ele se abaixou e me pegou no colo me carregando para o quarto no maior estilo noiva.
-Não precisava de tudo isso - disse quando ele me colocou na cama.
-Engraçado que você só disse isso agora né? - apontou o dedo para fora do quarto- Você teve o caminho inteiro para falar isso, mas só falou quando eu te coloquei na cama.
Revirei os olhos e mostrei o dedo do meio para ele que fez uma cara com se estivesse pronto para me dar uma surra.
-Vem - bati no colchão.
Nos enfiamos debaixo das cobertas e ficamos virados um de frente para o outro.
-Bons sonhos - disse a ele que já estava fechando os olhos para dormir.
-Eu vou ter - ele me deu um beijo fofo na ponta do meu nariz - Descansa meu bem.
Ainda bem que algumas superstições não se comprovam.
Minha mãe dizia que se eu fizesse uma careta e batesse uma vento gelado no meu rosto ele iria ficar paralisado daquele jeito.
Se isso fosse verdade e batesse um vento gelado agora...
Eu estaria sorrindo para sempre.
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Eu só ia postar o último capítulo mas eu não resisti e postei mais esse para vocês aproveitarem bem o final de semana kkkkkkkkkkk
E aí galera???????? Oque estão achando???
Quais as superstições mais loucas que vocês já ouviram?
Até a semana que vem! ✌🏻