Our Pretty Killer (Em Pausa)

נכתב על ידי Gabs_310

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Segundo livro da Saga "Killers" O primeiro é " My Angel Killer". Em breve... עוד

Avisos
Personagens
Capitulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5

Capítulo 2

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Halina

- Halina! - Minha irmã gritou.

- Se agarre a mim, Skadi. Só fique perto de mim! - Apertei a garotinha loira em meus braços.

- Eu estou com medo. Hali, para onde estão nos levando ?- ela estava chorando.

- Não sei. Ainda não sei. - Murmurei em resposta.

Nossos pais nos entregaram a dois estranhos e agora estamos na parte de trás de uma vã. Skadi está agarrada a mim e eu apenas observo ao redor. Skadi tem apenas um ano e poucos meses, já fala melhor do que muitos adultos. Eu tenho quatro anos.

- Hali. - Eu a apertei mais a mim quando a vã balançou.

- Eu vou estar sempre ao seu lado, sabe que é a única pessoa com a qual eu me importo. - Confessei.

A vã parou e fomos agarradas por dois homens. Não tentei resistir, apenas segurei na mão da minha irmã. O prédio a frente era cinza e desprovido de vida, a neve branca ao redor dava destaque a escuridão que cercava o lugar. Um homem e uma mulher apareceram a nossa frente.

- Olha só, Mercadorias novas. Falcão, essas vão pra a sua escola. - A mulher falou.

- Vamos separa-las. - O homem ordenou.

- Não! Halina! Por favor! - Skadi estava com o rosto vermelho, seus olhos azuis estavam apavorados e tinham alguns flocos de neve no seu cabelo. - Hali!

- Cala boca! - Um dos homens deu um tapa no rosto da minha irmã ela passou a chorar em silêncio.

- Vai se arrepender disso. - Declarei, observando o capanga.

- Veremos, garotinha tola. - Me atentei ao seu rosto e então encarei o tal de falcão.

Eu fui levada para um lugar diferente do que a minha irmã estava. Sabia que a partir dali nosso futuro estava em jogo.

°°°

- Para! - O homem berrou quando eu arranquei seu dedo com um alicate.

- Nem nos seus sonhos. Eu disse que você iria parar.

- Vai ser punida por isso! - Ele declarou e eu revirei os olhos.

- Punida ? Por colocar em prática o que aprendi aqui ? Não queriam me tornar uma assassina ? Parabéns, sou a melhor dessa escola. - Peguei uma tesoura especial e comecei a cortar sua orelha.

Eu tinha doze anos, consegui burlar os vigias e dei uma dose de sonífero para esse homem. O trouxe para um dos quartos de tortura que temos na escola.

- Isso foi por um dia ter encostado na minha irmã caçula. - sorri diante dos diversos instrumentos de tortura. - A nossa noite vai ser longa.

- Eu tenho filhos! - Ele grita, tentando me convencer a parar.

- Não me importo, vão ficar bem melhor sem você. - Respondi.

- Você é criança! Não quer que eles cresçam sem o pai, quer ? - Eu sorri diante da frase. - Pense nos seus pais.

- Errou em algo. Eu nunca tive pais. Minha única família é a minha irmã caçula, aquela mesma menininha que você bateu há oito anos.

- Faz oito anos! Como consegue guardar o rancor ?- Ele estava chocado que eu me lembrasse.

- Ninguém toca no meu é meu e sai em pune. - O lancei um olhar sombrio. - Ninguém.

- Você é um demônio! - Ele exclamou assustado, ele já tinha várias partes do corpo faltando, mas nada que fosse vital.

- Demônio ? Querido, pode me chamar de rainha do inferno. Vou cuidar para que você tenha uma estadia especial lá. - Antes que ele pudesse falar algo, cortei sua garganta e o deixei sufocar lentamente com o sangue, me diverti com a cena. - Que pena, acabou rápido demais.

Sou tirada do devaneio pelo meu "chefe".

- Hali! Está no mundo da lua ? - Encarei o homem a minha frente e contive meu olhar de tédio. É estranho uma pessoa que não tem intimidade me chamar pelo o que costuma ser meu apelido. Mas trabalho é trabalho.- Preciso que desmarque meus compromissos de hoje...

- Já fiz isso. - Rebati.

- Também preciso que ligue para a lavanderia...

- Também já fiz isso.

- E também preciso que...

- Já fiz isso também.

- Nem sabe o que eu iria dizer! Como pode dizer que já fez ?! - Sorri de lado e me ajeitei na cadeira.

- Então vá em frente e me peça o que quer, senhor. - Ele ajeitou o terno.

- Preciso que você marque uma reunião com os meus primos.

- Esta agendada para as dez e meia, senhor. - Ele me encarou surpreso.

- Você é vidente por acaso ?! - Perguntou chocado e um pouco irritado.

- Apenas eficiente. - Garanti, com um sorriso doce que não poderia ser mais falso, mas que enganava qualquer idiota.

As pessoas eram fáceis de ler. E esse homem era muito previsível. Eu já tinha localizado a jóia, mas decidi roubar durante a festa daqui uma semana.

Depois que ele saiu de perto eu pensei sobre as minhas lembranças. Eu sempre cuidei da Skadi, mesmo quando éramos bem pequenas. Nossos progenitores nunca foram bons e não davam a mínima se estávamos vivas ou não. Só fomos importantes quando eles nos venderam para uma escola de assassinos, comandada por dois irmãos. Eu e Skadi passamos anos e anos lá.

Skadi é a única pessoa que eu tenho. Eu prometi que iria dar o meu melhor para cuidar dela, desde que nossos pais chegaram com ela em casa, eu cuido dela desde que nasceu. Mesmo que nós duas fossemos muito novas, eu que protegia ela. E uma vizinha cuidava de nós duas escondido...Nos dando comida e água.

- Senhorita Montgomery. Bom dia. - Encarei o Erdem, ele estava sempre sorrindo para mim, não posso negar que o sorriso dele é lindo.

- Bom dia, senhores. - Cumprimentei.

- Nosso primo já está na sala ? - Ameer questinou, ele era um pouco mais reservado.

- Sim, vou avisar que estão aqui. - Ambos me secaram com os olhos, eles já fazem isso há algum tempo.

São discretos e acham que eu não percebo. Os dois contratam um detetive para descobrir mais sobre mim, pena que eu sou uma ótima hacker e uma das melhores assassinas do país. Eles acham mesmo que um detetive poderia desvendar quem sou eu ? Essa foi boa. Pode ser o melhor do mundo e ele não vai conseguir me rastrear. Na realidade, qualquer assassina formada com prestígio na nossa antiga escola sabe despistar e fugir. Proteger nossa identidade é a primeira coisa que aprendemos.

Eu tinha consciência de que eles me desejavam, ambos. Eu não podiam negar que eles eram atraentes, uma noite com eles iria ser muito satisfatória, mas eu tenho uma missão aqui. Eu poderia roubar a jóia a qualquer momento e ninguém iria notar, mas uma distração tão grande seria útil.

Skadi acha que eu deveria me aventurar em uma noite de...Como ele chama ? "Sexo quente com aqueles dois gostosos" e olha que eles não fazem o tipo dela, considerando que minha irmã gosta de mulheres.

Telefonei para o primo deles e os disse para entrar, mas ambos continuaram me encarando.

- Você...Gostaria de sair um dia ? Tomar um café ou algo assim. - Erdem convidou, colocando as mãos nos bolsos da calça e me olhando em espectativa.

Ameer colocou a mão na cintura do namorado e me encarou da mesma forma, eu conseguia ver perfeitamente atravéz daqueles olhos escuros e intensos. Normalmente relacionamentos e pessoas são tediosos para mim, não tenho paciência, mas esses dois me deixam intrigada. Mesmo assim, recuso a oferta.

- Sinto muito, mas preciso recusar. - Senti um incomodo diante da expressão de Erdem, ele aparentemente era o mais expressivo. Ameer parecia triste também, mas não disse nada. Eles assentiram e entraram na sala.

Eu não costumo me importar, então qual o motivo de me sentir mal por recusar a oferta ? A única pessoa que desperta esses sentimentos em mim é a Skadi, ela é a única pessoa que despertou algum sentimento importante em mim. Não chega a ser culpa, isso eu não sinto. É apenas uma sensação de dúvida, talvez? Até mesmo arrependimento. Suspiro e me ajeito na cadeira, totalmente entediada. Preciso evitar esses dois, sentimentos são perigosos e eu não quero ter que lidar com eles.

°°°

- Quer uma carona? - Observo a janela do carro abaixar, revelando um negro muito bonito e sexy de terno.

- Não obrigada, vou dar meu jeito.

O mundo parecia estar acabando por causa da chuva, mal tinha como andar de carro. Imagine ir andando, mas eu poderia esperar. Já passei por muito pior quando tinham tempestades de neve na Suiça e a escola ficava igual a um freezer de tão fria, precisávamos dar o nosso jeito de sobreviver lá dentro e eu normalmente dava os meus casacos para a Skadi não passar frio. Então eu dava meu jeito de roubar cobertores e outras coisas da sala do diretor, uma vez fui pega por acidente e levei uma bela surra, mas valeu a pena.

- Vai ir andando ? - Erdem apareceu na janela, estava incrédulo.

- Não sou feita de papel e posso ter paciência, vou apenas esperar. - Dei de ombros.

- Não vamos atacar você, Hali. - Ameer ralhou, visivelmente irritado. - Você pode ficar doente se ficar nesse vento e nessa chuva. Por favor, aceite uma carona.

- Não. - Observo o homem a minha frente fechar os olhos e resmungar um xingamento, logo Erdem apareceu novamente.

- Hali, por favor. Podemos deixar você em sua casa. - Revirei os olhos e entrei no carro, eles já estavam me irritando com a insistência.

Não quero ser chata e nem nada, apenas preciso me manter no meu caminho e nos meus planos. Eles não sabem de um terço das coisas que eu passei. Se estou viva e bem de saúde até hoje, então um pouco de vento não iria me matar. Os meninos me dão espaço para sentar ao lado deles, já que eles tinham um motorista e o carro tinha bastante espaço.

- Qual endereço ?

Falo o nome do Hotel e eles passam ao homem que está no volante, me abstenho de falar algo mais e fico olhando para a janela.

- Então...Você mora no hotel ? - Erdem questionou.

- Sim, ainda não achei uma cada que me agrade na região. - Expliquei. - Ou um apartamento.

- Entendemos...Também demoramos para achar alguma casa por aqui. - Assenti e o assunto morreu por aí.

Eu estava apreciando a vista da chuva, as gotas grossas deslizando pelo vidro e o barulho calmante. Era difícil não reparar neles, pois é o que eu costumo fazer. Eu observo as coisas. Mesmo não os encarando eu podia ver o carinho e amor que sentiam um pelo outro, além da atração por mim. Eu sei que seria uma aventura de apenas uma noite, eles não poderiam querer nada sério comigo.

Estava perdida em pensamentos  quando de repente paramos.

- O que aconteceu ? - Ameer questionou.

- Senhores, todas as ruas para o hotel da senhorita estão fechadas. - O homem disse, como se estivesse lamentando.

- Para a nossa casa ?

- As ruas ainda estão abertas, senhor. Mas é um caso de tempo.

- Hali, você se importa de ir conosco ?

Que escolha eu tenho, pensei. Só iria chegar no hotel se fosse nadando e como médica, sei o quão perigoso é andar por ruas alagadas. Na água pode ter várias bactérias e outras coisas capazes de transmitir doenças. Como urina de rato, por exemplo.

- Não.

- Vamos para casa, obrigado. - O homem assentiu e eu respirei fundo.

Já estava sendo difícil me manter alheia a presença dos dois, ir para a casa deles era como entrar na toca do lobo...Exceto, talvez...Que eu seja o lobo.

💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖

Atualizei !! O que acharam ? Espero que tenham gostado!

O que será que vai acontecer quando ela for na casa deles ? Palpites ?

Votem e comentem bastante, beijos!!

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