Um Amor Em Meio Ao Caos

By Rebeca_norberto

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É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mai... More

*Nota da autora*
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epilogo

Capítulo 31

40 13 23
By Rebeca_norberto

John

Meu coração queria sair do peito, jamais havia sentindo algo tão intenso e tão verdadeiro, como sentia por Julie.

As sensações que ela, sem querer, causava em mim.

O tempo que passava com ela sempre era especial e único.

— É uma pena que tenha que descer. — Falei ao estacionar em frente a seu prédio.

— Também acho, mas não tenho escolha. — Deu de ombros. — Até amanhã, John. — Ela se adiantou em selar nossos lábios.

— Até amanhã, Julie. — Sorriu e saiu, esperei até que entrasse em seu prédio e então voltei para o meu apartamento.

A noite recebi a visita de Tyler e Átila.

— Salt, não perdeu o jeito, foi mal ter julgado você. — Tyler comentou.

— Achei que não ia conseguir, ela parecia decidida. — Confessei.

— Achei que você ia desistir. — Átila falou rindo. — Me surpreendeu.

— Não ando desistindo das coisas. — Me defendi.

— De mulher, sim. — Tyler rebateu. — Sempre que elas dificultavam para você, você desistia e ia atrás de outra.

— Mas eu não era apaixonado por elas.

— No início você não era apaixonado por Julie. — Foi a vez do Átila.

— Ok, não tenho argumentos. — Eles sorriram vitoriosos.

***

Na manhã seguinte, acordei empolgado, cheguei antes do horário, a inauguração da filial não era nada interessante, mas para mim significava muito e estar presente era importante para mim.

Julie enviou mensagem me desejando um bom dia e dizendo estar orgulhosa, sorri meio abobado ao ler.

A minha mãe por sua vez, me ligou.

— Você é meu orgulho e eu não canso de dizer isso nunca. — Sorri. — Obrigada por pensar em mim e me perdoe por não poder estar ao seu lado nesse dia tão especial. Eu te amo.

— Eu também te amo, mãe e não é sua culpa, nada disso é. — Ouvi ela fungar do outro lado.

Falamos mais algumas coisas um para o outro e então nos despedimos.

Passei o dia ansioso para a noite, o tempo parecia não passar.

Me arrumei mais cedo um pouco apressado e focado em buscar Julie, mas a mesma resolveu me torturar, avisando que preferia dirigir até lá.

— Vai ter um suspense, vai ser legal. — Apesar de não poder vê-la sabia que estava se divertindo com a situação.

— Você está me torturando. — Riu.

— Eu vou te adiantar que esse vestido caiu como uma luva em meu corpo. Ele é perfeito.

— Vou te buscar.

— Não, te vejo lá. — Riu e desligou.

Dirigi até o salão alugado, já havia garçons para todos os lados e dentro de meia hora os convidados passaram a chegar.

A parte chata era ter que cumprimentar as pessoas e muitas das vezes até fingir estar focado nas conversas delas, quando na verdade eu só estava esperando uma pessoa chegar.

Ela estava uma hora atrasada, ia enviar mensagem, mas nem precisei, ela apareceu deslumbrante na entrada, assim que me viu sorriu e apertou os lábios que carregavam um batom vermelho, foi ali que eu percebi que eu tinha bom gosto.

A mulher era uma deusa e o vestido só serviu para endeusa-la ainda mais. Ela estava com os fios ondulados soltos, um salto preto fino e uma bolsinha preta na mão.

Estava perfeita.

Caminhou até mim.

— Eu ia reclamar do seu atraso, mas você está tão perfeita que eu vou deixar passar. — Sorriu e eu me aproximei dela beijando seus lábios.

— Que lindo casal! — Nós dois, viramos automaticamente para a direção de Hanna, que estava com um vestido longo preto. — Parabéns para você, John, desejo sucesso. — Sorriu e saiu andando.

Me arrependi de não ter olhado a lista de convidados, havia proibido o nome no meu pai na lista, mas esqueci dela.

Fiz menção de ir atrás dela, mas Julie me segurou.

— Deixa ela aí, não se estressa com isso. — Repousou a mão em meu peito. — Essa é sua noite e nada pode estragar isso. — Sorriu.

— Concordo. — Antes que ela pudesse falar alguma coisa Tyler apareceu.

— Sorriam! — Bateu uma foto nossa sem que estivéssemos esperando.

— Dá para você avisar antes? — Riu e Julie parecia se diverti também.

— Preparem-se então.

Tiramos algumas fotos juntos e depois Tyler saiu.

— Ele e Ana realmente combinam. — Comentou enquanto entravamos para onde aconteceria o jantar. — O mesmo senso de humor.

— Tyler as vezes tem demais. — Ela riu.

— Você também tem e muito.

— Mas eu sou eu. — Brinquei.

— Uau! — Falou ao entrarmos na sala onde havia uma mesa enorme.

— Sim, uau! — Ainda não tinha visto e estava incrível.

Tudo em tom champanhe, com garçons passando de um lado para outro com bebidas e alguns aperitivos.

Apresentei Julie a algumas poucas pessoas, recebemos bastante olhares e ela ainda mais, até porque, quem não iria querer olha-la?

Durante o jantar fizeram alguns brindes, a conversa rolou a solta e Julie parecia à vontade, mesmo com Hanna a encarando do outro lado da mesa.

— Já volto. — Sussurrei em seu ouvido e ela assentiu.

Fui em direção ao banheiro, mas antes que eu entrasse nele, ouvi alguém limpar a garganta atrás de mim.

Me virei e lá estava Hanna.

— O que você quer?

— Abrir seus olhos. — Falou caminhando para mais perto. — Te mostrar que eu sou o amor da sua vida e que nós amamos. — Ri.

— Você está louca? Acho bom parar de beber.

— Ela está te enganando. — Parecia convicta. — E eu posso provar. — Sorriu como se houvesse ganhado algo.

— Do que você está falando? — Perguntei confuso.

— Se você voltar agora para lá. — Apontou com a cabeça. — Não vai encontrar ela.

— O que você fez?

— Nada, o namorado dela que veio buscar ela. — Gelei.

— O que? — Ela riu.

— Não sabia dessa, né? — Molhou os lábios. — Coloquei uma pessoa atrás dela e depois da vida dela, ela tem um namorado em Fresno. — Sorriu outra vez se sentindo vitoriosa. — Liguei para ele. — Deu os ombros.

— Hanna, o que você fez? — Berrei e saí a passos largos em direção a saída.

— Ainda vai atrás dela? — Perguntou acompanhando meus passos. — É idiota ao ponto de ainda querer uma pessoa que te enganou! — Parei de uma forma brusca e ela assustando-a.

— Você acabou de entregar ela a um agressor. — Falei com os dentes travados.

— O que? — Perguntou um pouco assustada.

— Ela estava fugindo dele. — Ela ficou paralisada com a boca aberta.

Voltei a caminhar em direção a saída, cheguei no salão e encarei seu lugar na mesa e estava vazio, o pânico começou a me tomar.

— Onde está, Julie? — Perguntei aos berros, recebendo todos os olhares.

— Um garçom veio avisar sobre algo relacionado ao carro dela. — Átila avisou.

— Droga! — Falei irritado e corri para a saída.

Cheguei a ouvir os gritos de Tyler e sabia que ele estava atrás de mim, mas ignorei.

E ao chegar no estacionamento, presenciei a cena que despedaçou meu coração e acordou a minha ira.

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