Heartbreaker

بواسطة bizzleztz

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Addison Moore queria muitas coisas e uma delas era Justin Bieber, o garoto mais bonito do colégio e que para... المزيد

Personagens
Prólogo
1 - Angel
2 - The most beautiful boy in the whole school
3 - My favorite girl
4 - Date
5 - The same boy and the same vacancy
6 - The heart wants what it wants
7 - You really like her?
8 - Damn, Angel
9 - A truce
10 - She is not so bad
11 - I'm in love with you
12 - Starting to feel attracted
13 - I hate this girl
14 - Company and embraced
15 - Bob is dog name
16 - Discussion between friends
17 - The vacancy is not her
18 - I need help
19 - I will still conquer him.
20 - Perfect match
22- First kiss.
23 - Call out my name
24 - Justin's party
25 - First Time
26 - Heartbreaker
27 - Cut You Off

21 - Proposal for Angel

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بواسطة bizzleztz

Justin Bieber

Canadá — 2016

"A imagem perfeita, você não precisa de filtro
Maravilhosa, faz os caras caírem duros, você é espetacular
Te cobrir com toda a minha atenção
Sim, essas são minhas únicas intenções".

Dizem que quando se faz dezoito anos temos um amadurecimento momentâneo, que iremos ter uma cabeça totalmente diferente que tivera aos quinze, aos dezesseis e dezessete. E eu poderia dizer que estava um pouco mais diferente do que era quando fiz dezessete, há exatos um ano atrás.

E sim, meu aniversário já havia chegado e era em uma plena quarta-feira e não que isso fosse mudar alguma coisa, mas só comemoraria no fim de semana. Hoje só seria um jantar mais íntimo com meus pais, minha irmã, meus amigos e... Angel. Depois de todo aquele rolo com Addison eu não tive a menor vontade de trazê-la aqui, bom, eu nunca tive mas minha vontade havia descido para zero. Era tão estranho. Porém, depois de conversamos decidimos que ela viria no meu aniversário, bom, no jantar do meu aniversário.

Meu celular não parava de tocar e eu sabia que era os puxa sacos do colégio implorando pela minha atenção. Eu havia chegado a olhar algumas e até aquela hora não constava nenhuma mensagem sequer de... Addison. Ela sabia o dia do meu aniversário, certo? Ela sempre me ligava e mandava mensagens atoa, então no dia do meu aniversário por que ela não...? Ah, deixa para lá. Não fazia questão mesmo. E ainda era nove horas da manhã, deixa de desespero, Bieber.

Bufei com esses pensamentos idiotas.

Coloquei os óculos de sol e baguncei os cabelos com os dedos, passando pela enorme piscina em nosso jardim. Senti os raios solares queimarem um pouco minha pele e segui andando até meus pais e Jazmyn, que tomavam café ao ar livre. Minha mãe foi a primeira a notar minha presença.

— Meu amor, feliz aniversário. — mamãe se levantou e deu a volta na cadeira, me agarrando em seus braços acolhedores. Seu carinho era sempre tão bom.

— Parabéns, maninho. — Jazmyn praticamente pulou em cima de mim, puxando meu rosto na sua altura e deixando um beijo molhado na minha bochecha, enquanto me abraçava de um lado e mamãe de outro.

Senti meu coração se aquecer com o carinho delas e soltei um riso, envolvendo os dois braços em cada uma cintura.

Jeremy se levantou e veio até mim, mas com um abraço menos caloroso que de mamãe e de Jazmyn. Porém, me deixou feliz da mesma forma, porque sabia que aquilo era até demais para ele.

— Parabéns filhão, agora você é um homem. — sorriu orgulhoso, por debaixo dos óculos escuros.

— Obrigado, eu amo vocês. — agradeci beijando a bochecha da minha mãe, que me encarava chorosa.

— Te amo. — Jazmyn respondeu.

— Eu não acredito que meu bebê já está fazendo dezoito anos. Mais um ano e você já vai ser maior de idade. — minha mãe limpou o canto dos olhos, já chorosa — Parece que foi ontem que você nasceu. Céus, Jeremy, precisamos de outro bebê nessa casa.

Jeremy arregalou os olhos e resmungou, sentando-se de volta na cadeira rústica.

Minha mãe era louca, quer dizer, ela já estava velha para querer um filho pequeno.

— Não inventa essas coisas, Pattie. — negou com a cabeça — Não tenho mais idade para isso e tenho que me focar agora em treinar Justin para a empresa.

Empresa. Argh!

— Ah então é fácil me substituir assim? — ergui uma sobrancelha, brincalhão, ignorando meu pai.

— Você é insubstituível. — minha mãe apertou minhas bochechas e eu odiei aquilo.

— Não foi isso que ouvi há minutos atrás. — disse me afastando dela e indo me sentar.

Senti meu estômago revirar de fome quando percorri meus olhos pela mesa farta de várias coisas deliciosas e todas que eu gostava. Não que nos outros dias não seja, mas percebi que estava sendo um pouco mimado e com certeza era coisa da minha mãe.

Peguei a jarra de suco e me servi, junto ao crossam.

— Seus avós vão vim mais tarde e trazer as chaves da casa de praia. — meu pai disse.

— Eles vão ficar aqui? — perguntei animado.

Eu os via pouco e depois que meu pai começou a se dedicar cem por cento a empresa praticamente mal íamos visita-los nas férias.

— Não muito. — respondeu enquanto pagava a geleia — Eles só vão vim por causa do seu aniversário mesmo, mas por algumas horas só. Seus avós estão de viagem marcada para Grécia em uma segunda lua de mel.

— Eu gostaria de ter uma segunda lua de mel. — mamãe disse — Sinto falta de passar um tempo em família ou com você. — colocou a mão sobre a do meu pai.

— Eu também, mas por enquanto a empresa é minha prioridade. — beijou a mão da minha mãe e soltou ela, deixando-a com uma expressão chateada no rosto.

Idiota.

— Tudo bem, você nunca tem tempo mesmo. — ela respondeu cabisbaixa.

Pattie era a mulher que eu mais amava, a mãe perfeita, atenciosa, carinhosa e vê-la chateada pelo bosta do meu pai por ele pensar só na empresa me tirava do sério. Céus, como o que eu sentia por ele era intenso e estranho. Havia vezes que eu amava Jeremy, porque ele era meu pai, mas em outras eu quase desejava sua morte. E eu sabia que isso era horrível.

Suspirei e voltei minha atenção ao café da manhã, torcendo para que meu aniversário fosse calmo.

— Sua namorada vem hoje? — Pattie perguntou mudando de assunto, acho que para não ficar mais tão chateada.

— Haja paciência para aguentar aquela jararaca. — Jazmyn revirou os olhos.

— Jazmyn. — repreendi ela — E sim mãe, ela vem hoje.

— Mal vejo a hora de conhecê-la. — comentou bebendo seu café.

— A senhora vai gostar ela, mãe. — comentei e a mulher assentiu.

— Espero que não. — escutei Jazmyn murmurar, mas preferi ignorar.

— Você não gosta dela, Jazmyn? — nosso pai perguntou curioso.

Meu pai era sempre desconfiado com tudo.

— Não, ela é uma garota horrível. — suspirou respondendo — Lá no colégio, só Justin cai na dela. O resto não a suporta.

— Isso é exagero de Jazmyn. — tentei defender minha namorada, mas sabia que ela era bem odiada mesmo por lá.

— Não acho que seja. — meu pai rebateu — Confio no julgamento da sua irmã. Se ela diz que a garota não presta, é porquê não presta. Vou ficar de olho nela.

Revirei os olhos. Ele, como sempre; puxando saco de Jazmyn.

Angel Grande

Eu sempre tive tudo que uma garota poderia sonhar: uma família unida, feliz e rica, um pai advogado e uma mãe estilista famosa. Sempre estudava nos melhores colégios, eu era popular, líder de torcida e tinha o namorado mais rico e bonito, causando inveja em vários serem insignificantes. Eu fui criada como uma princesa, que nunca havia escutado um "não" sequer. Mas tudo mudou quando meu pai decidiu voltar para o Canadá, deixando tudo que havíamos construído na Inglaterra para trás.

Na verdade eu era canadense, mas ao menos me considerava uma por ter saído daqui aos dez anos de idade. Eu era tão nova e não me lembrava de tantas coisas qual havia vivo aqui, mas sabia que a cidade carregava um grande peso para meu pai e até mesmo para mim pelo fato que minha mãe morreu aqui. Quero dizer, minha mãe biológica morreu aqui. Não foi por doença ou qualquer coisa do tipo e sim uma fatalidade, meu pai me contou que minha mãe e ele haviam discutido nesse dia e ela saiu furiosa do escritório dele, o que resultou nela perdendo o controle da direção e sofrendo um grave acidente de carro na avenida. Tentei perguntar o motivo da briga, mas ele sempre me dizia que era coisas bobas, que minha mãe surtou do nada. Me lembrava muito bem dela, dos seus cabelos ruivos e dos seus olhos azuis que me olhavam brilhando como um diamante. Que ela sempre gostava de me levar ao parque para tomar sorvete enquanto eu pai trabalhava naquele escritório de advocacia. Ela penteava meus cabelos todos os dias de manhã e fazia uma trança de lado qual eu amava. Eram boas memórias que eu nunca apagaria da minha mente. Porém, eu perdi uma mãe e ganhei outra, tão boa quanto, porque Ariane havia casado com meu pai e ocupado esse espaço que ficou vazio pela minha mãe biológica. No começo eu não aceitei muito bem ela, era bastante arisca e chegava até mesmo aprontar para a mulher, mas agora... Ela era uma das poucas pessoas que eu mais amava na vida. E olha que a lista era bem pequena.

Amor... Essa palavra sempre me fazia lembrar de Jeff, o único garoto qual eu havia me apaixonado e amado, em todos os meus dezessete anos de vida. Quando voltei para o Canadá há dois anos atrás eu entrei no colégio Hills e conheci Jeff lá, o garoto logo me encantou e eu fiz de tudo para tê-lo, o que não foi muito difícil. Qual é, eu sou Angel Grande. Linda, gostosa, rica, eu tenho tudo que um garoto possa querer em uma garota. Nós dois vivíamos um conto de fadas no Hills, já que lá tinha sido bem recebida e ocupado logo um bom espaço, até mesmo mandava no grupinho de pobretonas que estudava de favor.

Argh, malditos bolsistas. Eu os odiava e nem era tanto pela classe social, mas também por Jeff ter se encantado por uma. A garota era atirada, tanto quanto a maldita Addison Moore. Jeff caiu na dela e acabou me traindo, e o que mais me revoltou em si acho que nem foi a traição mas sim com quem. Uma garota desqualificada, pobretona, bolsista... Quem em sã consciência me trocaria por um lixo desses? Mas Jeff o fez e isso acabou comigo. Eu cheguei a chorar por isso.

Para o ano seguinte havia decido que iria sair do Hills e ir para outro colégio, o Elite, tentando juntar o pouco de dignidade que havia me restado depois de ser trocada pela bolsista. Então foi quando no meu primeiro dia conheci Justin Bieber, o filho do empresário que meu pai lutava para fazer um contrato desde que chegamos aqui. Justin havia me ajudado, após Jeff ir atrás de mim pedindo para voltar quando viu que havia trocado o luxo pelo lixo. Com o coração na mão porque ainda amava ele, eu não aceitei de forma alguma e foi quando Justin entrou no meio e nocauteou meu ex namorado. Eu percebi que Justin logo ficou encantado comigo e ali vi uma forma de juntar o útil ao agradável. Ajudaria meu pai com o contrato com Jeremy Bieber, ficaria com o garoto mais bonito e popular do colégio, o que me renderia uma boa popularidade naquele lugar. Eu era popular onde eu iria, para mim no Elite não seria difícil, certo? Não, porque nada saiu como esperado, eu tinha sim conquistado o banana do Justin, mas as vantagens que vinha com ele não. Ele não queria me apresentar seus pais de forma alguma para que eu tentasse incluir os meus na família. E o tinha a vadia da Addison Moore.

Eu a odiava tanto, mas tanto, era um sentimento que eu mal consigo segurar dentro de mim, eu só sentia vontade de ferrar mais e mais aquela desqualificada. A garota me atrapalhou entrar no time porque sentia uma paixãozinha ridícula por Justin, qual só sentia nojo dela. Fora o mais importante: minha vaga para Yale.

Todas as gerações da minha família havia estudado em Yale, não havia um sequer que não foi para lá, desde que a universidade foi fundada.

Como eu contaria ao meu pai que essa tradição seria quebrar justamente comigo? Como contaria a minha avó rígida e hostil, Anastasia, que eu envergonharia a família indo para Brooklyn ou Colômbia e não Yale?

Era tão vergonhoso. Eu me sentia incrédula, indignada, com muita raiva, ainda mais para quem eu estava perdendo a vaga. Era a segunda vez que eu perdia algo qual eu gostava para uma pessoa que estava abaixo de mim. Eu era superior a Addison Moore e sempre seria.

Então usei todas as minhas armas, fiz coisas péssimas e tentei a todo custo garantir minha vaga, porque sim, aquela vaga era minha. Porém, a vadia era sortuda, se fazia de boazinha e amiga de todos, só para tomar o que era meu.

Isso me fazia lembrar de Jeff e a bolsista...

Eu cheguei a deixá-la pelada para ver se a garota desistia da minha vaga, fiz todos os garotos do time do Lyons vê-la para envergonhar a vaca, mas nem para desistir ela serviu para alguma coisa.

Isso me irritava tanto...

E Justin, bom, podem me perguntar se sinto algo por Justin e a resposta sempre será: não. Justin era um idiota que enchia o meu saco com seu romantismo barato para me conquistar, mas na verdade era um ogro. Ele me atraía sim, não seria hipócrita o bastante para dizer que não gostava de ficar com ele as vezes, mas porque o garoto era realmente o mais lindo do colégio, mas era só físico, atração. Ele nunca chegaria onde Jeff chegou, nunca conquistaria meu coração mesmo. Por isso que há alguns dias eu estava me aproximando novamente do meu ex, mesmo ainda magoada pela traição eu não conseguia resistir a ele. Jeff me mandava mensagens como:

"Sinto falta do seu corpo no meu."

"Sinto falta do seu beijo, nossas bocas se encaixam tão bem uma na outra. Somos bons juntos, baby."

"Eu te amo tanto. Você ainda me ama?"

E eu havia respondido todas, assim como tinha o entrado semana passada enquanto ia para a academia com minha mãe. Ele me levou flores e chegou a me roubar um beijo, um beijo tão bom que quase me levou as nuvens. E uma coisa levou a outra, de um beijo foi pra dois, três, quatro... Meu coração ainda pertencia a ele. Somente a ele.

Que Justin nunca saiba disso. Pelo menos por agora, depois que eu conseguir o que quero posso chuta-lo.

— Princesinha, seu namorado chegou. — escutei minha mãe bater na porta, enquanto falava.

— Já estou indo. — respondi de volta.

— Não demora muito, seu pai é capaz de surtar se você deixar Jeremy Bieber e o filho dele esperando. — me avisou.

Eu sorri triunfante, porque hoje era o aniversário de Justin e conheceria sua família, conversaria com seu pai e talvez marcasse alguma coisa entre as duas famílias.

— Tudo bem, já vou descer. — disse enquanto olhava as mensagens de Jeff.

— Estou te esperando!

Escutei os passos cada vez mais distante e peguei minha bolsa, colocando o celular nela, após responder ele.

Vestia um conjunto azul e ele só destacava mais minha pele branquinha e os olhos azuis. Eu estava tão linda que deixaria Justin louco.

— Eu sou tão perfeita. — disse para mim mesma, me olhando no espelho — Eu posso ter todos na minha mão. — eu sorri.

Quando cheguei no andar debaixo da mansão encontrei meus pais sorrindo, eles pareciam duas crianças no natal ansiosos para acordar e encontrar a árvore cheia de presentes. De certa forma era engraçado porque nosso presentinho premiado era Justin.

— Você já sabe o que né, Angel? — meu pai perguntou, como se fosse um plano a ser repassado — Está tão linda filha, os Biebers vão ficar loucos quando te ver.

Joguei a cabeça para o lado, sentindo tédio disso tudo.

— Eu sei que sou linda. E sim, eu sei de tudo. — conformei — Ser a namorada perfeita essa noite, bastante carinhosa e falar muito bem de você e do escritório quando der. Na primeira oportunidade tentar marcar um outro jantar, mas todos da família e dizer o quanto você gosta das coleções da empresa Bieber.

Meu pai bateu uma mão na outra e sorriu satisfeito.

— Maravilhosa! — exclamou — Estou confiando no seu potencial filhinha.

— Eu acho isso um pouco demais. — minha mãe disse um pouco incerta.

Meu pai revirou os olhos enquanto olhava para ela e voltou seu olhar para mim.

— Nos negócios é assim que funciona e eu conheço o Jeremy. — fez uma careta de nojo — Aquele velho adora ver alguém ovacionando ele.

— Tudo bem, agora eu tenho que ir. — encerrei aquele assunto por ver meu pai vermelho de ódio quando falou de Jeremy.

— Você está linda. — minha mãe elogiou pegando uma sacola e vindo até mim. Peguei a mesma — Aqui está o presente que pediu para comprar, não sei se Justin vai gostar, mas... — interrompi.

— Tanto faz, de qualquer forma ele não vai falar se não gostar. — pouco liguei — Obrigado por ter ido escolher, mamãe.

— De nada, princesinha. — ela sorriu, o que fazia seus olhos diminuírem bastante. Era fofo.

Me despedi dos meus pais e sai da casa, escutando minha mãe gritar um "eu te amo, princesinha". Eu era a princesinha deles e eles sempre faziam questão de me chamar assim, porque meu lugar era em um império, qual eu merecia.

Vi Justin me esperando do lado de fora do carro, encostado na lataria. Suspirei e fui até ele, aumentando meu sorriso.

— Baby, feliz aniversário. — dei um gritinho animado e levantei o presente, fazendo com que Justin levantasse a cabeça e me olhasse sorrindo.

Justin me puxou e beijou meus lábios com carinho. Não pude deixar de comparar com Jeff, não que Justin beijasse mal, mas não sentia... Nada.

— Oi. — beijou meus lábios novamente — Obrigada, mas não precisava se preocupar com presente. — pegou a sacola de marca.

— Foi só um mimo. — eu sorri para ele — Estou feliz de passar esse primeiro aniversário com você.

Para Justin eu havia feito uma coisa horrível, que ele não via mais seu anjo em mim, então tinha que ser fofinha.

— Primeiro de muitos. — ele disse.

Segurei minha vontade de revirar os olhos e foquei em seus olhos castanhos, estavam bonitos hoje e chegava quase a serem verdes.

— Com certeza. — sorri e me soltei dele, para entrar no carro.

Justin olhou o presente na sacola e agradeceu mais uma vez, entrando no carro comigo. Ele parecia hoje um pouco mais alegre já que estava carinhoso, o que o Justin de ultimamente passava longe de ser. Ele estava ficando insuportável ultimamente e grosso, parecia as vezes que não queria nem ao menos ficar comigo. Comecei a desconfiar que poderia ser por causa de Addison, ele parecia olhá-la diferente e não ria mais dos adjetivos que eu dava a ela durante nossas conversas. Porém, logo tirei aquilo da minha cabeça, porque Justin a odiava, ela nunca mexeria com ele dessa forma. Era impossível.

Demoramos uns vinte minutos para chegar na sua casa e eu estava tranquila para conhecer seus pais, todos me adoravam. Bom, todos que não foram envenenados pela bastarda da Moore.

Jazmyn estava lá e eu teria que me segurar para aturar a insuportável, a garota não gostava de mim e deixava isso claro, fora que me tratava mal. E tudo bem, eu também não vou com a cara dela.

— É um prazer finalmente conhecê-los. — comprometei os dois mais velhos no local.

Pattie era uma mulher linda, seus cabelos escuros e os olhos azuis a deixava mais bonita ainda, e dava para ver de quem Justin puxou a beleza porque seu pai também era um velho até bonito. Ele tinha mais características do pai que da mãe.

— O prazer é meu. — a mulher sorriu simpática, beijando os dois lados do meu rosto — Mal podia esperar para conhecer a garota que fez meu bebê de apaixonar pela primeira vez. — ela parecia emocionada.

Justin revirou os olhos e eu puxei ele, beijando seu rosto e fazendo o papel de apaixonada.

— Foi difícil, mas eu consegui. — brinquei.

Jeremy me encarou como se estivesse me examinando dos pés a cabeça, procurando algum indício em mim. Sorri para o mais velho, como meu pai disse para sempre fazer.

— Angel Grande, certo? — perguntou levanto o copo de whiskey até a boca.

— Isso, senhor. — confirmei.

— Então você não conseguiu a vaga em Yale? — ele perguntou com um sorrisinho no canto.

Suspirei e vi Justin metralhar o pai com o olhar.

— Pai, eu te pedi. — o garoto exclamou.

— Tudo bem, só estava curioso. — Jeremy ergueu a mão.

— Está tudo bem, amor, eu já superei isso. — disse colocando a mão em seu ombro.

Superei nada. Pensei.

— Venha se sentar, querida. — Pattie pegou na minha mão e me levou até o sofá, onde Jazmyn mexia em seu celular. — Jazmyn diga oi para a namorada do seu irmão.

— Oi, cunhadinha. — cumprimentei sabendo que iria irritá-la.

Jazmyn bufou e desviou o olhar da tela, me olhando com tédio.

— Oi, Angel. — disse sem emoção no tom de voz e vi Justin negar com a cabeça — Mãe, vou colocar meu celular para carregar, me chama quando os garotos chegarem.

— Eles vão vim daqui a pouco, Chaz disse que já saiu de casa. — Justin avisou.

Esfreguei o rosto. Ainda teria que aturar aqueles dois idiotas.

Santa paciência.

— Tudo bem. — Jazmyn disse.

Vi a loira sair de perto de gente e entrar no corredor, enquanto seu sapato batia no chão de madeira.

— Você quer alguma coisa? Uma água? Um suco? Sabe, eu tenho que te mostra um álbum do... — a mãe de Justin voltou a perguntar, assim que Jazmyn saiu.

— Mãe, calma, assim você vai assustar ela. — ele disse rindo e Pattie levou a mão até a boca.

— Me desculpa, é a animação. — eu assenti para ela — Mas você aceita alguma coisa?

— Um suco seria bom. — respondi e ela assentiu.

Olhei para o Jeremy lembro do que meu pai havia falado e não sabia nem como tentar puxar um assunto com ele, porque o homem ficava calado o tempo todo. Acho que vai ser mais difícil do que eu pensava.

Me virei para Justin e ele mexia no celular, parecendo um pouco entretido.

— Maria. Maria. — Pattie chamou, mas ninguém apareceu.

— Acho que ela está na cozinha. — Jeremy respondeu, colocando bebida no seu copo, no canto da sala.

— Ah, vou ir eu mesma buscar então. — se levantou do sofá marrom.

Enruguei a testa, meio chocada. Ela era a dona da casa e havia empregados para isso, mas mesmo assim iria na cozinha buscar um suco e se misturar com a criadagem. Por Deus!

— Ah, não precisa. — disse antes da mulher ir.

Aquilo era absurdo. Na minha casa, acho que eu nunca ao menos cheguei perto da cozinha. Lá era lugar dos empregados.

— Não custa nada. — sorriu gentil, como fazia toda hora. Que irritante.

Justin se levantou, me deixando sozinha no sofá. O garoto passou a mão pela calça, arrumando ela e ficou do lado da mãe.

— Eu vou te ajudar mãe.

Fiquei sentada enquanto pensava em como começar uma conversa com Jeremy, para falar tudo que meu pai queria que eu falasse. O homem continuava a me encarrar com um olhar duvidoso e aquilo já estava me incomodando.

— Você parece ser uma garota inteligente, Angel. — saiu de perto da lareira, se aproximando mais de mim — E ambiciosa. Muito.

Eu sorri com soberba e passei as mãos pelos meus fios ruivos.

— Modéstia parte, sou mesmo. — curvei um pouco o corpo — E ambiciosa no bom sentido, né?

— Isso é bom. Pessoas inteligentes e ambiciosas sempre fazem boas escolhas. — fiz uma expressão confusa e quando ia abrir a boca para falar, ele continuou: — Justin me disse que você não conseguiu a vaga em Yale.

Ajeitei meu corpo no sofá e bufei, incomodada.

— Tudo por culpa de uma garota do colégio. — neguei com a cabeça — Ela que roubou minha vaga. Eu juro que era inteligente e boa o suficiente, mas eu não sei o que ela fez. — enruguei a testa.

Não entendia o que as pessoas viam naquela vadia pobretona.

— E você quer ela de volta? — pausou — A vaga.

Eu senti uma animação passar pelo meu corpo e cocei a garganta, sentindo um sorriso animado crescer em meus lábios.

— Sim. É óbvio que eu quero. — me levantei do sofá — Eu quero muito. O que eu tenho que fazer? Olha, eu faço tudo. — me apressei em dizer.

O homem me encarou parecendo satisfeito e ajeitou a manga da sua camisa.

— Ah, e meu pai... — ele me interrompeu.

— Uma coisa de cada vez. — levantou um dedo, mandando — Se senta, que eu tenho uma proposta para te fazer enquanto eles não voltam.

Justin Bieber

O jantar havia sido bom e por incrível que pareça, meu pai estava de ótimo humor, fora Jazmyn que não provocou Angel e momento algum. E Nolan e Chaz que se comportaram como pessoas descentes. Os dois morriam de medo dos meus pais, sempre perto deles eram dois anjos e isso me fazia rir bastante, e claro, zombar daqueles maricas.

Quando cheguei na casa de Angel a garota continuava a conversar sem parar e eu me perguntava de onde havia vindo aquela animação do nada. Desde a hora que eu e minha mãe fomos buscar o suco ela mudou seu humor, e não que ela estivesse emburrada antes ou algo do tipo, mas seus olhos até brilhavam.

— Eu adorei sua família, seu pai é tão gentil. Não esperava isso dele, né? Me surpreendi. — tagarelava sem parar.

Escutei meu celular tocar e tirei o mesmo do bolso, sentindo meu corpo estremecer ao ler o nome de Addison no visor. Apertei o botão power e ignorei a ligação.

— Quem era? — Angel perguntou curiosa.

— Minha mãe. — respondi rápido.

Estava ficando bom nisso, em esconder Addison.

— Mas saímos de lá tem pouco tempo. — terminou de falar e o celular tocou novamente — Ah pode atender isso, já cheguei em casa mesmo.

Assenti e Angel me beijou, antes de sair do carro e ficar parada na porta.

— Me liga antes de dormir. — ela pediu carinhosa, o que me fez sorrir para meu anjo.

O toque parou e logo voltou, me fazendo bufar.

O que Addison quer agora?

— Tudo bem, sua mãe é insistente. — comentou.

— Eu preciso atender. — disse e ela assentiu se despedindo uma última vez e indo embora.

Suspirei e passei os dedos entre meus fios, atendendo a chamada de Addison.

— Oi, Addison. — disse em um tom cansado, mas logo mudou para preocupado quando escutei soluços. Ela estava chorando?

— Justin, eu preciso de você. Eu preciso muito. — soluçou chorando alto — Vem buscar.

— O que aconteceu? — perguntei ansioso — Addison, respira e me fala onde você está.

— O Yuri, ele... — fechei os olhos com força enquanto ela falava.

Senti meu estômago revirar de nervosismo e preocupação, porque nunca havia visto ela tão desesperada assim, nem mesmo aquele dia do banheiro seu tom era tão suplicante dessa forma.

Eu não conseguia pensar em mais nada, só guiado pela emoção, eu fui atrás de Addison.

OIIIII
gente, não sei vocês mas o pov da Angel para mim tá muito vibe Karol Conká: mamacita fala, vagabundo senta! hahaha eu amei escrever ✨
O que vocês acham que aconteceu com a Addison? Comentem que eu volto logo logo com capítulo novo!

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