𝐴𝑏𝑜𝑢𝑡 𝐿𝑜𝑣𝑒

By esposadocharlie

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Nunca achei que fosse capaz de sentir algo tão arrebatador. Algo que tira seus pés do chão,que te faz questio... More

Prólogo ✨
Chapter 1 ✨
Chapter 2✨
Chapter 3✨
Chapter 4✨
Chapter 5✨
Chapter 6✨
Chapter 7✨
Chapter 9✨
Chapter 10✨
Chapter 11✨
Chapter 12✨
Chapter 13✨
Chapter 14✨
Chapter 15 ✨
Chapter 16✨
Chapter 17✨
Chapter 18✨
Chapter 19✨
Chapter 20✨
Chapter 21✨
Chapter 22✨
Chapter 23✨
chapter 24 ✨
Chapter 25 ✨
Chapter 26✨
Chapter 27✨
Chapter 28✨
chapter 29✨
Chapter 30 ✨
Chapter 31✨
Chapter 32✨
Chapter 33✨
Chapter 33 parte 2✨

Chapter 8✨

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By esposadocharlie

               

                       Julie Molina

Parada em frente a loja de Caleb, me peguei pensando se realmente tinha sido uma boa ideia aceitar essa proposta. Me arriscar em tocar e cantar em um restaurante possivelmente lotado? Isso é uma coisa que a antiga Julie faria sem pestanejar. Mas a nova Julie é uma medrosa insegura; e essa Julie que está com medo de abrir a porta e realmente dizer sim pro Caleb. Ligar pra ele dizendo que queria conversar foi um ato repentino de coragem? Foi. Se estou preparada pra possivelmente vomitar na frente de todo mundo no sábado? Definitivamente não.

Por que no ensino médio tudo parecia ser tão mais fácil? Com certeza é por que eu tinha Flynn ao meu lado. Não que agora eu não tenha, pelo contrário, Flynn esteve presente em TODOS momentos da minha vida, e quando digo todos é sem exceção alguma. Flynn definitivamente é uma das minhas pessoas favoritas nesse mundo, e sei que vai me apoiar em qualquer decisão que eu tomar. Bom, pra sincera não tenho certeza se ela me apoiaria caso eu entrasse no carro e fosse pra casa, fingindo que nunca liguei pro Caleb. Ou melhor, fingindo que ele nunca me fez uma proposta praticamente irrecusável.

E sem contar que Willie provavelmente postaria todos os meus covers na internet caso eu dissesse não a Caleb. O que seria mil vezes pior do que tocar somente uma noite e ganhar uma grana, que particularmente ia me ajudar muito agora, já que esse mês fiquei enrolada com o cartão e com outros imprevistos. Bom, pelo menos se tudo der errado e eu vomitar na frente de todo mundo, pelo menos vou ter ganhado pra isso.

Sarcasmos a parte, realmente estou apavorada com isso, mas sei que Flynn e Willie estarão ao meu lado. Dando certo ou não eu ainda vou ter meus dois melhores amigos.

E é com esse pensamento que entrei na loja e logo dei de cara com um Caleb um tanto quanto concentrado em algo na Tela do computador do caixa. Pela sua feição pude notar que tinha algo errado e que Willie já tinha ido pra faculdade; Caleb sempre fica perdido sem ele por aqui, já que passa tanto tempo no escritório resolvendo a parte burocrática da loja que mal se lembra de vir aqui na frente, o que é uma tristeza, por que a melhor parte está aqui. Os instrumentos, em especial o piano e a guitarra que são os meus favoritos.

- Minha pequena Dália! Que bom ver você por aqui, como você está? - Caleb disse assim que notou minha presença e eu sorri ao escutar meu antigo apelido. Em um piscar de olhos Caleb deu a volta no balcão e rapidamente seus braços me envolveram em um abraço apertado que eu retribui na mesma intensidade.

- Estou bem e você? - perguntei com um sorriso no rosto assim que desfiz nosso abraço.

- Imagino que Willie já tenha te contado algo - respondo que sim e Caleb deixa uma risada escapar - Conhecendo o Willie como eu conheço, já imaginava que isso ia acontecer. Vamos até minha sala conversar? Assim posso te explicar tudo melhor.

– Quer ajuda pra fechar a loja?

– Não querida, pode ficar tranquila. Vou só colocar a plaquinha de fechado e mais tarde fecho o caixa. -  ele sorriu gentilmente e eu retribui.

Assim que Caleb fechou a loja, seguimos até seu escritório que fica no segundo andar da “The Beat”. Logo que ele abriu a porta, sinalizou pra que eu me sentasse em uma das poltronas perto da enorme vidraça que nos dava uma bela visão do famoso letreiro de Hollywood  e assim eu fiz. Coloquei minha mochila no chão na parte lateral da poltrona e comecei a tamborilar os dedos em minha coxa, em um sinal claro de nervosismo.

“ nem pense em desistir agora Julie Molina. Você não subiu até aqui pra dizer não pro cara que te conhece desde seus 10 anos” -  repeti mentalmente pelos menos umas 10 vezes  até que Caleb me tirou dos meus devaneios com sua pergunta:

– Como estão as coisas na faculdade? E o trabalho? -  Caleb perguntou enquanto vinha em minha direção com seu notebook nas mãos.

Ok. Talvez agora eu esteja levemente nervosa.

– A faculdade está me matando -  admiti – Mas nada com que eu não consiga lidar, e  tudo bem no trabalho também,  vou ficar mais um mês no atendimento ao público, mas logo logo  vou começar a ficar mais no campo. -  contei e um sorriso enorme surgiu em meus lábios. Das poucas vezes que fiz saída de campo com outros biólogos, fiquei encantada. Amo realizar os resgates e adoro participar da soltura dos animais reabilitados. Não é que eu não goste do que estou fazendo agora. Apesar de ter muitos lados negativos, eu amo atender o público. Me sinto importante por poder passar um pouco do meu conhecimento durante as visitas, mas mesmo assim continuo amando estar no campo. Acho que pra mim não existe nada mais satisfatório do que resgatar e cuidar desses animais.

– E pelo o que eu me lembro, essa é sua área favorita não é? -  ele pergunta e eu o encaro surpresa. As vezes me esqueço de que costumava vir aqui passar a tarde conversando com Caleb sobre tudo, e foi dessa maneira que acabei conhecendo Willie.

–  Estou surpresa de você ter lembrado disso -  admiti e dei de ombros.

– É meio impossível esquecer disso pequena Dália, você passava a tarde inteira falando sobre seus sonhos, e apesar de sentir muita falta da senhorita tenho certeza que não foi por isso que você me ligou. -  Caleb foi direto ao ponto  e eu quase desmaiei de tanto nervoso.

É agora Julie. É só dizer sim. Não é tão difícil assim.

– Eu quero aceitar sua proposta -   começo a dizer e Caleb me olha esperando que eu prossiga – Mas  eu não tenho nenhuma música boa pra...

– Ok é agora que eu vou te interromper Julie. -   Caleb disse em um tom sério. – Nós dois sabemos que você tem uma voz incrível Julie, isso não é desculpa, e sobre suas músicas... -  ele dá um longo suspiro e volta a falar:  – São  incríveis pequena Dália. Você escreve com o coração e é isso o que mais importa. E eu analisei bem os vídeos que Willie me mostrou e fiquei interessado em umas duas músicas, e também aquela amiga de vocês -  ele para por um instante tentando lembrar o nome de Flynn mas parece não conseguir. – Aquela que usa tranças sabe? A que vive discutindo com Willie quando ela aparece por aqui. Qual o nome dela mesmo?

– Acho que você está falando da Flynn. -  respondi tentando conter uma risada ao me lembrar dos dois.

– Isso mesmo! Eu sempre esqueço o nome dela -  Caleb se lamenta e continua:

– Então, Flynn me mostrou um texto que ela musicou pra você e eu acho que seria uma boa ideia você tocar ela no sábado, caso você aceite é claro.

– Você fala como se não soubesse que no final dessa conversa eu vou dizer “sim” pra você. -  arqueei uma das sobrancelhas sugestivamente e Caleb riu.

– Você sabe que eu só trabalho com palavras pequena dália. Sei que você vai aceitar, você nunca fugiu de um desafio e não ia ser agora que iria ser ao contrário. Mas quero que saiba que não te chamei só por que te conheço e sou amigo do seu pai. Te chamei pra tocar no restaurante por que sei que você é talentosa Julie. -  Caleb fez questão de dizer cada palavra olhando no fundo dos meus olhos e como em um passe de mágica senti todo o nervosismo se esvaindo do meu corpo – Já escutei  você cantar outra vezes pequena dália. -  meus olhos se arregalaram com o espanto – Se lembra de quando você costumava vir aqui pra conversar durante a tarde? -  ele perguntou e eu assenti – Se lembra de que algumas vezes eu precisava sair pra resolver algumas coisas? -  assenti novamente querendo ver onde isso ia dar – Muitas dessas vezes, antes de abrir a porta pude ter o privilégio de ouvir você cantando e tocando aquele piano ali -  ele apontou pro piano no fundo da sala. Aquele piano é o xodó de Caleb, e ele deixa poucas pessoas tocarem nele. E eu agradeço todos os dias por ter essa honra. – Você é extremamente talentosa Julie Molina e é uma pena você não mostrar esse talento todo pro mundo. Te conheço o suficiente pra saber que devido aos últimos acontecimentos, você deve estar no mínimo apavorada com esse convite, mas quero que você saiba que não está sozinha Julie. Caso você aceite, vou fazer de tudo pra que se sinta o mais confortável possível naquele palco.

Droga! Caleb sabe mesmo como convencer alguém.

Emocionada com suas palavras demoro um pouco pra poder formular uma resposta decente, então respirei fundo algumas vezes antes de começar a falar: 

Obrigada Caleb. De verdade, eu nem sei o que dizer. Bom, na verdade sei -  dei uma risadinha – Eu cheguei aqui com milhares de desculpas pra te dar e bem... agora não tenho nenhuma. -  admiti e ficamos em um completo silêncio por alguns momentos. Caleb não se atreveu a dizer nada por que sabia que eu só precisava tomar coragem e dizer o que ele tanto quer ouvir.

– Eu aceito tocar no restaurante. -  disse de repente e  Caleb me olhou com um sorriso enorme nos lábios.
Era óbvio que ele já sabia minha resposta, só queria me ouvir dizer em voz alta.

E puta merda, não achei que fosse me sentir tão aliviada por dizer que Sim.

Depois de muito tempo, vou me arriscar como a antiga Julie faria. Não, me deixe reformular isso: Eu sou uma nova  Julie Molina. Ok, nem tão nova assim, mas uma Julie disposta a tentar coisas novas. E nesse exato momento estou extremamente orgulhosa de mim. É isso senhoras e senhores, Julie Molina vai se apresentar!

Fui tirada dos meus pensamentos quando notei que Caleb se levantou, colocou o notebook fechado na poltrona e veio em minha direção provavelmente pra me abraçar. Me levantei e dito e feito. Ele me abraçou tão forte que quase me sufocou.

Aqui vai um detalhe sobre Caleb Covington: Ele AMA abraços. Sério. Qualquer coisa vira motivo pra ele te abraçar. Está triste por que levou suspensão por participar de uma festa clandestina com Flynn?

“Nada que um abraço não resolva minha pequena dália!”

Passou pra UCLA?

“ venha aqui e me dê um abraço pra comemorar essa vitória pequena dália”

Antes eu não entendia muito bem o porque dele ser assim, mas conforme fui crescendo, percebi que nem sempre ele é bom com palavras, então ele sempre abraça, como se estivesse tentando passar tudo o que não conseguia dizer. E essa é uma das milhares de coisas que gosto em Caleb. E sem contar que o abraço dele é um dos melhores. Só perde pro abraço do meu pai.

– Estou tão feliz que aceitou pequena Dália!!! -  Caleb diz animado ainda me abraçando e eu rio.

Confesso que estou me sentindo bem mais leve do que quando cheguei aqui. E talvez eles não saibam, mas foi o apoio de Flynn, Willie e Caleb que me deram forças pra aceitar essa proposta. Depois de tudo o que aconteceu nesse últimos meses, eles têm sido o meu apoio aqui em Los Angeles.

– Acho que vou precisar de uma ajudinha pra escolher as músicas -  disse assim que separei nosso abraço.

– Isso não será um problema -   Caleb respondeu e pegou seu notebook e foi até sua mesa, colocou sua cadeira ao lado da minha e nos sentamos lado a lado. Passamos 1 hora e meia assistindo meus vídeos, vendo quais das 3 músicas estava perto de ser finalizada, por que já que eu perdi meu caderno com todas as outras músicas, estou meio que sem muitas opções no momento.

Por volta de 15:30, me despedi de Caleb com a promessa de que amanhã voltaria e fui correndo pra casa. Como demorei mais do que pretendia na loja, só tive tempo de tomar um banho e pegar alguns livros que tinha esquecido, infelizmente meu café vai ficar pra depois.

Estacionei o carro em uma das poucas vagas restantes no estacionamento da UCLA e sai correndo campus a fora, até o prédio em que teria aula de anatomia, provavelmente já estava um pouco atrasada, mas durante o percurso rezei pra que a professora não tivesse chegado.

Por sorte, quando cheguei na sala a professora não estava então rapidamente me acomodei no meu lugar ao fundo da sala e me permiti relaxar um pouco. Odeio chegar atrasada nos lugares. Principalmente na faculdade. Não que isso já tenha acontecido muitas vezes.
Como tudo estava indo bem demais pra ser verdade, Nick entrou na sala acompanhado de Carrie, e quase que automaticamente todos os presentes começaram intercalar os olhares entre nós 3.

Eu mereço mesmo. Já se passaram dois meses e ainda assim meu chifre é assunto de fofoca aqui.

– Perderam alguma coisa na minha cara? -  perguntei irritada e todos fizeram o favor de desviar a atenção pra qualquer outra coisa.
Idiotas.

Duvido que iam continuar lambendo o chão que o Nick pisa se soubessem tudo o que ele fez comigo. Mas não vale a pena. Ninguém mais precisa saber disso.

Agradeço aos céus quando a professora chega e galinha da Carrie é obrigada a ciscar em outro canto. Peguei meu caderno, livro e estojo de dentro da mochila enquanto a professora começava a escrever algo no quadro. Eu bem que tentei me concentrar na aula, mas me peguei pensando de novo nessa situação toda com o Nick. Eu o odeio, e odeio mais ainda essa falsa imagem de menino bonzinho que ele passa pra todos nessa faculdade.

Escroto, Idiota, traidor, babaca e seboso.

Revirei minha mochila até achar o caderno que ganhei de Flynn e Willie. Precisava por pra fora toda essa raiva e nada melhor do que escrever sobre isso. Por um momento me peguei pensando no caderno que perdi. Poxa vida... Que saudades dele!

Será que ele já estava em algum caminhão de lixo qualquer? Ou será que alguém o achou e está rindo de todas as besteiras que escrevi? Ele era praticamente um diário então tinha muita coisa sobre mim ali.  Ou pior, e se alguém roubou minhas músicas?

Maldita hora que fui perder aquele caderno.

Abri o meu novo companheiro e pulei as primeiras páginas e nem me perguntei o por que, nem eu sei o por que sempre faço isso. A medida em que fui escrevendo o que vinha na mente, me senti um pouco aliviada. Sei que toda essa raiva não vai passar tão cedo. Mas o pouco de alívio que senti foi o suficiente.

Por enquanto.

Antes de guardar o caderno novamente, li as frases que tinha escrito aleatoriamente, e caramba. Tinha tantas verdades ocultas ali...

Ok Julie pare de se lembrar dessas coisas agora.

“Saiba que eu te amei tanto
Que eu deixei você me tratar assim
Eu fui sua cúmplice voluntariamente, querido”

“As coisas que eu fiz...
Só para eu poder te chamar de meu”

“Você me usou como um álibi”

“Eu fiz promessas enquanto você passava dos limites”

“ eu te defendi para todos os meus amigos...”


Como ainda faltava meia hora pra acabar a aula, decidi não guardar o caderno e o abri novamente, fiz alguns pequenos desenhos nas primeiras folhas a fim de matar o tempo restante.

18:00 em ponto fomos liberados e eu corri até o estacionamento e esbarrei com a galinha ops, com Carrie no meio do caminho.  Ela me olhou com o desdém de sempre e como meu pai me educou muito bem, retribui seu olhar. Vaca. Estava quase chegando no meu carro quando meu telefone começou a tocar, o peguei do bolso traseiro da calça e vi que era meu pai quem estava ligando.

Aposto 50 pratas que Caleb já foi contar pra ele sobre sábado. Aqueles dois fofocam mais do que eu, Flynn e Willie juntos.

– Oi papi, tudo bem por aí? -  disse assim que atendi. Apoiei o celular na curva entre o pescoço e o ombro enquanto vasculhava a mochila a procura da chave. Quando encontrei, abri a porta do carro e me sentei no banco do motorista. Larguei a mochila no banco do carona e fechei a porta, me ajeitei no banco até ficar de maneira confortável.

– Estou bem e você meu bem? Desculpe por andar tão ausente esses dias as coisas no trabalho estão uma loucura-  ele lamenta – E como está a faculdade? Aquele garoto voltou a te perturbar? -  ele se refere a Nick e eu solto uma risada anasalada – Você sabe que pode falar não é? Qualquer coisa seu irmão vai aí e quebra a cara desse babaca.

– Ray Molina desde quando você apoia a violência?

– Eu não apoio violência filha -  ele retruca – Ok, talvez eu apoie um pouco -  ele admite.

– Papai! -  o repreendi e ele riu do outro lado da linha.

– Você não me deixou terminar minha linha de raciocínio meu  pequeno furacão. -  ele disse e quase chorei ao ouvi-lo  me chamar pelo apelido que me deu  desde pequena.

– De modo geral você sabe que eu não apoio violência, mas abro um exceção quando o assunto é Nicolas. -  papai disse num tom sério e agora sei que as brincadeiras acabaram. Meu pai não engole até hoje tudo o que Nick aprontou comigo. Somente ele, flynn Willie e Caleb sabem exatamente sobre TUDO o que aconteceu entre eu e Nick. Fiz meu pai prometer que não falaria nada pro Carlos, porque do jeito que ele é, é capaz de pegar um avião só pra  vir aqui e quebrar Nicolas em milhares de pedacinhos. Por mais que eu quisesse isso com todo meu coração, meu irmão acabaria preso e consequente minha sobrinha ficaria sem pai, e não quero isso pra ela e muito menos pro meu irmão.

– Eu estou bem papai, juro. E a faculdade está uma loucura -  falei tentando desesperadamente mudar de assunto e pelo jeito funcionou já que Enquanto fazia o trajeto de volta pra casa, ele me atualizou sobre todas as últimas fofocas da família Molina e admitiu que tinha me ligado pra matar a saudade e me parabenizar pelo show no sábado. Eu sabia que Caleb tinha falado algo.

Fofoqueiros.

Quando cheguei no meu prédio, encerrei a chamada com papai e subi direto pro apartamento. A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa foi ir até a cozinha preparar um sanduíche. Já disse que estava faminta?

Enquanto devorava meu sanduíche, aproveitei pra assistir um pouquinho de televisão, estava passando um programa de fofoca qualquer; particularmente eu  não gosto muito desses programas, mas como estava morrendo de preguiça de trocar de canal, optei por deixar ali mesmo.
Quando terminei de comer, deixei o prato em cima da mesinha de centro e me deitei preguiçosamente no sofá. Senti meus olhos pesarem, e por fim acabei cochilando.

Acordei algum tempo com batidas insistentes vindo da porta da frente. Me levantei ainda meio sonolenta e fui cambaleando até a porta, olhei de relance pro relógio na parede e vi que era 19:30. Definitivamente muito cedo pra Willie estarem aqui.

Mas minha cara de sono passou assim que abri a porta e vi quem era:

–  Que porra você está fazendo aqui? -  perguntei brava e cruzei os braços na altura do peito.

Notas:

* Voltei meus raios de sol! Me perdoem pelo sumiço, estava morrendo de saudade de vocês 🧡

*Espero que tenham gostado do capítulo!!

*Alguma teoria sobre quais músicas a Julie vai tocar?

* E quem será que está na porta dela?

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