Sete Anos Depois...
Ray Pov:
O dia estava bonito quando cheguei a casa. Os dias no trabalho tornaram-se mais fáceis após o tratado de paz com Marley e assim que me tornei Comandante da Tropa de Exploração. Os Titãs desapareceram, deixando o mundo ser mais pacífico e de conseguirmos viajar para ver o tão desejado mar, ou a Aurora Boreal.
Nesta tarde eu estava a chegar ao meu lar.
Abri a porta de casa, aquela que nos trouxe felicidade. Na verdade, nem precisamos de a comprar quando nos casámos, Abby queria continuar a viver no lar onde cresceu e eu aceitei. Ela não conseguiu largar a perda da sua mãe, tampouco a do seu pai, querendo deixar vivas as memórias com eles vivendo onde sempre viveu.
A Abby tornou-se uma mulher ainda mais linda do que já era, embora tenha cortado os cabelos em honra da mãe e de eu ter ficado com o seu apelido, para que ela continuasse a honrar o pai pelo seu nome. Nós somos felizes aqui, embora apenas eu trabalhe neste momento. A Hani quer cuidar de nossos filhos como sua mãe sempre fez com ela.
Ao fechar a porta dentro de casa, quatro caras conhecidas vieram ter comigo;
Abby, a mulher com quem eu casei pouco depois de o nosso primeiro filho, Rivaille, ter nascido.
Rivaille é um menino de seis anos, com uma aparência demasiado semelhante à do Capitão. A Hani fala que sempre que o olha, se lembra de como gostaria ter apresentado aquela alminha ao seu pai, em como eles se dariam bem. Por momentos, eu fico a pensar que o nosso menino grande, nasceu para estar junto do Capitão, tanto que ele venera e guarda as fotos que lhe damos do avô.
Os meus pensamentos despertaram quando fui abraçado por nosso segundo filho, Yuki, ele é igualzinho a Abby, embora tenha uma personalidade meio extrovertida e ame dar carinho a todo o mundo, ele completou seus três aninhos ontem.
Depois de largar Yuki, observei a mulher que amava, carregando a princesinha da família com apenas três meses, a Naomi, que tinha olhos cor de diamante e provavelmente teria cabelo escuro quando crescesse.
Abby: ― Ray, está tudo bem?
Ray: ― Oh, sim, Hani. Estava apenas a pensar numas coisas... ― sorri, dando um selinho rápido nela.
Abby: ― Hm. ― fala fazendo careta.
Ray: ― O que foi?
Abby: ― É assim que você me trata? ― faz beicinho. ― Teve todo o dia fora e não me cumprimenta como deve ser...
Ray sorri novamente, enquanto abraçava sua mulher para beijá-la novamente. Afinal, as coisas podiam sempre piorar, que ambos teriam sempre um ao outro. Podiam ser em momentos de tristeza ou felicidade.
Haviam coisas que Abby nunca iria esquecer, ensinamentos que o pai lhe passou ou a forma como a sua mãe a mimava, tudo isso e todas essas memórias, ela iria levar consigo para o resto da vida para passá-las aos seus filhos e aos seus netos.
Afinal, a vida é feita de peripécias e voltas. E tudo o que Abby tentava fazer, era realizar o último desejo de Levi; ser feliz.
FIM
Obrigada a todos os que leram a história e a apoiaram este tempo todo! Vocês não sabem o quão difícil é largar esta história após meses a escrevê-la... Muito obrigada por tudo, por todo o apoio, sinto-me feliz por ter conseguido dar momentos felizes e triste a todos os que leram.
O que vocês acharam dessa fic?
Se você quiser ler mais fics com esses personagens tem uma no meu perfil chamada "Máfia".
Até uma próxima vez,
Myuu.