Five Years After You - LS |...

By houisdirty

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Amantes desde a infância, Louis e Harry são jovens lobos apaixonados, mas quando convocado pelo exército, Sty... More

Prologue
Stitches
Never Grow Up
Sunday Morning
Photograph
Wolves
Jealous
Everything Has Changed
Firework
Hold On
Nervous
When You're Ready
Beautiful Boy
Someone You Loved
Because I Had You
Empty Space
Better Together
Eye Of The Tiger
Animals
Home
Before You Go
Sweet Creature
Sweat
Say You Wont Let Go
Daughters
Here Comes The Sun
Light
Anyone
Marry You
Epilogue
28 (extra)
AVISO

I Get To Love You

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By houisdirty


— Louis. — Harry bufa atrás do menor, o ômega ignorando o alfa enquanto corta cenouras.

— Eu tenho uma faca e não tenho medo de usá-la. — o de olhos azuis rosna irritado, batendo a faca contra a tábua de madeira.

— E eu tenho uma voz alfa e não tenho medo de usá-la. — Harry afirma, então Louis se vira de frente para o alfa, apontando a faca para o peito do maior.

— Você não ousaria. — Louis diz, arqueando a sobrancelha bem desenhada.

— Obviamente eu ousaria, abaixa essa faca devagar. — o alfa rosna, segurando a ponta da faca para não tocar a camiseta que vestia. — Vamos, ômega, estou ficando cansado.

— Eu já disse não! Que merda, vai sei lá, aparar a grama. — o mais novo revira os olhos, voltando a picar os legumes.

— Eu vou buscar meu casaco, em cinco minutos quero você pronto. — o outro avisa, dando as costas para Louis.

Era primeiro de janeiro.

O ano novo havia sido incrível como eles imaginaram, passaram na casa de Zayn onde tiveram a vista privilegiada da queima de fogos, brindaram e beijaram aos montes.

Foi lindo.

Exceto que Louis não estava tão bem. Harry sentia o ômega, obviamente, mas estava esperando que o menor o procurasse, e quando ele não veio, o alfa se irritou.

Desde o natal quando noivaram, o casal não desgrudava. Faziam as refeições juntos, banho, tudo, Louis só não estava indo para a delegacia por motivos óbvios, era o emprego do alfa.

Mas ele queria.

E quando o alfa estava longe que a dor de cabeça retornava, não que ela não estivesse lá antes, mas Louis se distraia na presença do noivo, porém ele tinha um filhote linguarudo que contava tudo para o pai.

Aliás, Henry ficaria de castigo quando voltasse da casa de Zayn, onde ele implorou para ficar alguns dias de suas férias. Louis estava morrendo por dentro, mas deixou.

No fundo, ele sabia que havia algo consigo, só não queria admitir, parecia cedo demais e ele estava se sentindo culpado.

Analisando as unhas curtas em frente a pia, o ômega suspirou, inalando o cheiro diferente quando o alfa entrou na cozinha.

— Vamos? — Harry arqueia a sobrancelha sério, estava há três dias pedindo a Louis para consultar um médico, mas ele se negou.

— Já te dei minha resposta. Não. — ele resmunga, mexendo a pontinha do nariz incomodado. — Que cheiro horrível é esse? Você passou perfume?

— Sim? — Harry diz, confuso.

– Jogue fora, é horrível. — ele resmunga voltando a cortar as cenouras.

— Você quem me deu ele. — Harry bufa, voltando para a sala onde pegou um casaco para o ômega. Ele retorna para a cozinha e pega Louis por trás, o menor larga a faca, resmungando nos braços do alfa.

— Me solta, seu troglodita! Eu não vou! — ele rosna engasgado, apoiando os pés na parede, impedindo o alfa de sair pela porta com ele no colo.

— Louis, você está parecendo uma criança birrenta! Pare com isso, ômega, você vai se machucar! — o alfa rosna, virando de lado para sair. Ele chuta a porta irritado, caminhando ate o carro com o outro no colo.

Com dificuldade, ele consegue abrir a porta do carro e prender Louis no banco passageiro, o ômega tem as presas expostas quando ele prende o cinto, mas o alfa ignora, tomando seu lugar no banco do motorista.

Ele parte com agilidade, dirigindo irritado.

— Eu não quero ficar bravo com você, mas que porra foi aquela, Louis? — ele olha o ômega de soslaio, parando no semáforo.

— Eu disse que não queria ir. — dá de ombros, irritado com o alfa.

De braços cruzados o ômega fecha os olhos, estava confuso, irritado, mas queria chorar.

Ele não daria aquele gostinho á Harry.

— Eu sinto você, ômega. — Harry bufa cansado, esfregando a testa com os dedos. — É só um hospital, não vou te deixar sozinho.

— Ok. — Louis suspira. — Me desculpe.

— Certo.

Harry verdadeiramente desculpou Louis, mas estava irritado o bastante para ignorar o ômega. Ele o abraçou na sala de espera, deixando Louis ressonar em seu peito, o aromatizando.

Ele o sentia confuso e acuado, os sentimentos de Louis estavam o afetando, deixando-o angustiado.

— Por que tão teimoso? — o alfa suspira, beijando os cabelos de Louis. — Eu te amo.

— Louis Tomlinson. — o médico chama de dentro da sala.

Harry se levanta, acordando o ômega com beijinhos, Louis ronrona mas desperta, caminhando calmamente ao lado do alfa.

Eles se sentam em frente ao médico, Louis piscando devagar, os olhos se acostumando com a claridade, a moleza do seu corpo por ter sido aromatizado estava o deixando mais aéreo, mas lá estava ele depois de tanta relutância.

— Louis, me chamo Joseph, me conte o que há de errado. — o alfa do outro lado da mesa sustenta uma caneta entre os dedos, analisando os traços cansados do ômega.

— Deixando claro que eu não queria estar aqui. — ele bufa — Estou com dores de cabeça constantes.

— Muito sono. — Harry completa. — Ele dorme em qualquer lugar, na verdade.

Louis semicerra os olhos para o alfa, brincando com os dedos do maior como distração.

Odiava médicos, hospitais em geral.

O médico anota com um sorriso de lado, Harry franze as sobrancelhas, observando quando o alfa volta a encará-los.

— Cansaço? Fadiga? Dor nas costas?

— Sim...

— Vômito? — o mais velho arqueia as sobrancelhas.

— Na parte da manhã, duas vezes ao dia. — Louis resmunga, esfregando a bochecha no casaco do alfa.

— Você não me disse isso. — Harry bufa, Louis choraminga com a repreensão do alfa.

– Oscilações de humor? — o médico pergunta, Harry acenando com a cabeça. — Seus mamilos?

— Sensíveis.

— Louis, como está seu período de cio? Já veio? — o alfa diz se levantando, ele organiza a maca enquanto escuta o ômega fazendo contas.

Pelo silêncio, o alfa médico sabe, está atrasado.

— Venha, ômega, deite-se aqui. — ele aponta para a maca.

Louis encara o homem desconfiado, então soltando-se de Harry, ele caminha até a maca com o de olhos verdes no encalço.

O noivo o ajuda a subir na cama branca, ele se deita e levanta a blusa como instruído.

— Isso é o que eu penso que é? — Louis sussurra para o médico que acena, pedindo que ele abaixe a calça um pouco.

— Você tem uma cesariana. — o alfa confirma, despejando gel sobre a barriga do ômega.

Louis grunhe com o frio, encarando os olhos apreensivos de Harry.

— O que exatamente está fazendo, doutor? — o maior pergunta, mordendo o polegar de forma nervosa, roendo a pele.

— Além de clínico geral sou obstetra, então pode-se dizer que gosto de ver bebês. — o alfa sorri divertido quando Harry arregala os olhos, deslizando o aparelho pela barriga do ômega. Ele desce até o útero, deslizando em círculos.
O médico estava concentrado, as sobrancelhas juntas enquanto parava em um lado e depois do outro.

– Achei! — ele comemora, congelando a imagem, em seguida circula com o dedo, sustentando um sorrisinho.

– O que exatamente você achou? — Louis sussurra pesaroso, o coração acelerado o suficiente para Harry se aproximar, segurando a mão do ômega.

Ambos com as palmas suadas.

— O bebê. Preciso de um exame de sangue para ter uma ideia de quantas semanas você está, Louis, considerando que os embriões estão visíveis no ultrassom. Chuto que sejam oito semanas. — o médico se levanta ao entregar os papéis para o ômega limpar a barriga, ele segura entre os dedos trêmulos.

— Plural? — Louis sussurra, a voz travada na garganta, o alfa o escuta devido a audição lupina, assentindo com um sorriso.

— São gêmeos e estão bem. Parabéns, papais. — ele acena com a cabeça, se afastando do casal estático.

O de jaleco branco se senta, assinando alguns papéis com o pedido de exame do ômega, quando termina ele entrega ao alfa pálido. Harry engole alto, lendo o pedido de teste de gravidez.

— Lou? — ele sussurra, limpando a barriga do ômega com cuidado, o menor não responde, encarando o teto. Ele deixa uma lágrima escorrer pela bochecha. Harry a seca, acariciando a pele morna do ômega. — Está tudo bem, amor, você está bem. Os bebês também. — ele diz na tentativa de acalmar Louis. — Bebês. Deus, vamos ter gêmeos, que loucura. Gêmeos. — ele respira fundo, subindo a calça do ômega com cuidado. — Cacete, tem bebês aqui. Nossos bebês. — ele funga, sorrindo para o ômega.

Louis se manteve estático por alguns minutos, se levantando para realizar a retirada de sangue ao lado do alfa, ele não disse nada desde então, mesmo que Harry estivesse falando com ele nos ultimos cinco minutos.

Eles se sentaram numa cafeteria em frente ao hospital para aguardar o resultado dos exames e fazer o retorno com o médico, Louis se aconchegou ao lado do alfa, se sentindo confortável para chorar no peito do maior.

— Harry. — ele murmura, tossindo em seguida, observando o suco intocado.

— O que há de errado, Lou? — Styles murmura, afagando as costas do outro.

— Eu não quero passar por isso de novo, e se você não estiver aqui?

— Eu estou aqui, meu amor, o que houve? — Harry junta as sobrancelhas, virando o ômega de frente para si.

Ele levanta o queixo do ômega com o indicador, os lábios rosados tremendo. Louis abraça o alfa com força, enterrando o rosto no peito duro.

— Eu estou com medo. — ele sussurra, os fios sendo afagados pela mão grande do alfa. Ele aromatiza o menor que choraminga entre seus braços.

— De que? Eu estou aqui. — Harry suspira com o nariz enterrado nos cabelos de Louis, balançando-o suavamente para os lados.

— De perder você de novo. — o menor funga, apertando o alfa.

— Louis, conversa comigo. O que há de errado? Eu não vou sair do seu lado. — ele acaricia a bochecha quente do ômega. — Você não os quer? — o alfa sussurra, as sobrancelhas juntas em confusão.

— Não quero passar por isso sozinho de novo. Eu tenho medo de perder você, e se for alguma praga ou algo assim? Eu não consigo de novo, Harry. — ele sussurra, as lágrimas tomando o rosto do ômega novamente.

— Eu não vou a lugar algum, doce. E se alguém me convocar pra algo, eu mando se foder. Eu nunca mais sairei do seu lado, eu prometo.

— Eu tomei tanto vinho no natal, eu fiz tudo errado, alfa! Eu fui uma mãe terrível, se eu contar isso para o médico ele vai me julgar. — ele funga atordoado, Harry apertando-o contra si enquanto beija a testa do outro.

— Você não sabia, Louis, e ele já disse que os filhotes estão bem, você não precisa se apavorar ou contar algo para ele. Está tudo bem, coma um pouco, por favor. — o alfa suspira, perdido sobre como acalmar seu ômega.

Qual é, ele também estava surtado, de um filhote eles pularam para três.

Três.

Ele precisava de um aumento.

— Eu acho que vou desmaiar. — Louis sussurra, Harry arregala os olhos segurando o ômega pelos ombros.

— Não! Louis, não faça isso comigo. Coma alguma coisa, vamos. — Harry pega o suco da mesa, levando aos lábios pálidos do ômega.

Ele toma todo o suco, Harry não o deixando falar até que tenha comido todo o lanche natural.

— Melhor? — ele pergunta atencioso, beijando a tempora do ômega. — Eu sou tão desatento, ômega, novamente não notei seu cheiro diferente. — ele funga a glândula do menor, esfregando o nariz na região. — Tão suave. — ele beija a pele, abraçando o ômega pelos ombros.

— Sim, alfa. Obrigado. — Louis resmunga, deitando no ombro do maior. — Posso dormir mais? — ele boceja, esfregando a bochecha na blusa do alfa.

— Não, amor. Vamos pegar os exames para descobrir quando fizemos nossos brotinhos. — Harry sorri de lado, segurando o queixo do ômega.

Ele beija os lábios finos, acariciando o queixo do outro.

— Mais bebês! — o alfa sorri largo, finalmente arrancando um sorriso de Louis. — Eu te amo, ômega, muito obrigado por ser meu parceiro, por carregar nossos filhos. — ele sussurra, beijando os lábios sorridentes do outro. — Eu vou cuidar muito bem de vocês, e vou te mimar tanto! Você não perde por esperar. — ele pisca maroto, se levantando com o ômega.

Deixando o dinheiro na mesa com a gorjeta, o casal retorna para o hospital. Louis suspira com os dedos entrelaçados aos do alfa.

Sua ficha realmente não tinha caído.

Até que ele chegou em casa, e enquanto Harry estava no banho cantarolando ele foi até o closet. Sem as calças, o ômega levanta o suéter que vestia, observando a barriga aparentemente lisa, mas ele reconhecia a lombadinha abaixo do umbigo. Ele toca a pele macia e aperta suavemente, estava durinho.

Louis revira os olhos para si, como ele não percebeu?

Ele vira de lado, acariciando a barriga pequena.

— Dois...Meu Deus. – ele suspira, resolvendo abaixar a blusa e dormir um pouco mais no ninho.

Ele podia, afinal, tinha uma desculpa: grávido de gêmeos.

O menor se aconchegou no calor do ninho, abraçando o travesseiro que Harry costumava deitar. O ômega acabou dormindo com a mão protetora sobre a barriguinha.

Harry tirou uma foto assim que viu e depois se juntou ao ômega, deixando sua mão sobre a do menor.

— Um alfa muito abençoado com quatro bebês. — ele murmura, beijando a nuca do ômega encolhido que ressona baixinho.

-

Uma semana depois, Louis já estava morrendo de saudades de seu filhote, manhoso e choramingando pelos cantos. Harry finalmente prometeu buscá-lo depois do trabalho na casa do delegado.

Eles voltaram cantando no carro, o coração do alfa acelerado para contar a novidade.

Louis pediu para que contassem juntos, embora ele estivesse se descabelando em ansiedade em casa.

— Mamãe! — Henry abraça Louis quando chega de noite em casa acompanhado de Harry, o ômega beija as bochechas quentinhas, recebendo o alfa com um selinho em seguida.

— Como foi na casa do tio Zayn? — o ômega pergunta carinhoso, se sentando no sofá com o filhote.

— Muito legal! Comemos bastante e tinha muito desenho. — ele dá de ombros, deitando no sofá. – Cheirinho de casa. — ele murmura.

— Filhote. — Harry se senta ao lado da criança, o puxando para seu colo, o filhote ronrona no pescoço do pai, bocejando no conforto do aroma. — Precisamos conversar com você.

— Agora? — Louis arregala os olhos, se arrumando no sofá. Harry assente, lambendo os lábios. — Certo.

— Henry, você gostaria de ter irmãos? — o alfa pergunta, acariciando as costas do menor.

— Não. — Henry responde, bocejando.

— Por que? — Louis junta as sobrancelhas, limpando a garganta em seguida.

— Não quero dividir minha mamãe e meu papai, nem meu quarto ou meus brinquedos. — ele dá de ombros, coçando os olhos. — Posso brincar e dormir?

— Depois. Filhote, você vai ter irmãos. — Harry murmura direto, mas cauteloso.

— Mas...

— Amor, os bebês já estão aqui. — Louis indica a barriga com o dedo, acariciando por cima da roupa. Ele inclina a cabeça para o lado, piscando para o filhote. — São dois.

— Assim? — ele diz mostrando os dedinhos. Louis ri, acenando com a cabeça.

— Ah. — o filhote suspira, olhando para Harry. — Dá pra devolver pra cegonha?

O alfa segura o riso, negando com a cabeça, enrugando a testa quando o filhote começa a chorar.

— O que há, bebê? — Harry deita a cabeça do menor no peito, acariciando os cabelos.

— Vocês vão esquecer do Henry. — ele funga no peito do alfa, escondendo o rosto na camiseta.

— Claro que não, filhote. Vamos amar vocês igualmente, entendeu? Quem é o ômega da mamãe? — Louis murmura, se aconchegando ao lado do alfa para juntos aromatizarem o filhote.

Louis observa Harry de soslaio, prensando os lábios numa linha fina, ele estende o braço para o filhote que soluçando se entrega ao colo da mãe, então ele abraça Louis pelo pescoço, choramingando no pescoço do outro.

— Eu te amo, meu bebê, a mamãe nunca vai esquecer você. Lembra quando não tinhamos o papai? — ele sussurra para Henry, abraçando a criança enquanto o aromatiza, balançando-o suavemente. — Éramos só nós com o Luke, lembra? E você foi muito corajoso, sempre cuidando da mamãe, agora você vai ter dois irmãozinhos e eles vão querer ser como você. Você pode ser corajoso para eles, não pode? Você vai ser o irmão mais velho, não é legal?

— Talvez. — ele funga, ronronando na pele de Louis.

— Você vai gostar, amor. — Harry diz, abraçando Louis, consecutivamente deixando Henry no meio, no calor dos pais. — Nós precisamos ser legais com a mamãe agora, sim? Ele vai ter um barrigão legal. — o de olhos verdes sussurra, beijando os cabelos do filho.

— Uhum...Cuidar da mamãe. — o filhote resmunga, fechando os olhos com os cheiros ao redor de si. — Dormir com a mamãe. — ele boceja.

— Vamos dormir um pouquinho. — Louis beija a tempora do menor, levantando com a criança no colo. Ele chama Harry com a cabeça, chacoalhando Henry no colo enquanto caminha para seu quarto, ninando o filhote manhoso no colo e cantarolando no ouvido do pequeno.

Depois de aconchegar o filhote entre os dois, Louis suspirou cansado, Henry agarrado ao pescoço do ômega com força, os suspiros entrecortados pelo choro longo quebrando o coração materno de Louis.

— Ele vai se adaptar, ômega, não se preocupe. — Harry sussurra, acariciando a bochecha de Louis.

O ômega sorri de lado, levantando o braço por cima do bebê para acariciar o rosto do alfa também.

— Não sei, acho que falar que são dois o assustou. — ele bufa frustrado, desenhando a sobrancelha do alfa. — Espero que ele goste dos irmãos dele.

— Ele vai...Está ansioso, baby? — Harry sorri apaixonado, beliscando o nariz do ômega.

— Louco pra jogar uma fralda suja em você quando me irritar. — ele mostra a lingua, sorrindo quando o alfa revira os olhos. — Estou me acostumando com a ideia de estar grávido novamente...De gêmeos. Céus.

— Eu vejo. — o maior sorri — Um óleo na barriga de manhã, uma soneca de três horas a tarde, eu sei, porque você não atende minha ligação. — ele provoca, bicando os lábios do outro, afastando quando o filhote resmunga com o aperto. — Você está brilhando, amor...Eu não quero perder nada.

— E não vai. — Louis sorri largo. — Quero vocês dois juntinhos comigo.

— Pra sempre nós. — Harry sussurra, acariciando o rosto do ômega até que o mesmo caia no sono.

O alfa estava radiante e mal dava conta de tanta ansiedade para curtir a gravidez de Louis. Ele demorou a dormir, mas quando conseguiu não durou tanto devido ao ômega levantando e correndo para vomitar mais uma vez no dia, Harry impossibilitado de se levantar por conta de Henry que logo se virou manhoso no ninho, grudando no pai como um filhote de coala. Coala Louis.

E então depois de alguns minutos voltava o ômega com um bico nos lábios, pedindo para ser aromatizado pelo alfa até o enjoo passar.

Manhoso.

Harry nunca esteve tão feliz, com seu filhote grudado em si e seu ômega do outro lado, colado em sua glândula aromática, choramingando manhoso da gravidez recém descoberta, tudo o fazia sorrir preenchido.

A barriguinha de Louis tocando suas costas o fazia delirar apaixonado.

O alfa não queria estar em outro lugar.

Suas noites em forma de lobo, sozinho, estavam sendo apagadas da memória, sendo substituídas por novas, todas com a sua família crescendo.

-x-

Cap não revisado.

Pois adivinhem o status dos bebês e o sexo.

Gostaram?

Tommo way is all the love. X :)

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