Capítulo Revisado!
Apresento-lhes daddy's.
Aviso: A história pode conter gatilhos.
Caso achem a história parecida com alguma outra, saibam que não plagiei, tudo que está aqui é totalmente irreal e fruto da minha criatividade, (mente maluca) caso achem alguma história extremamente parecida, coloquem o nome dela aqui nos comentários. Obrigada e aproveitem!
| Melina Stiles |
Acabo de brigar novamente com a minha mãe por causa do meu padastro, não é possível que ele defenda tanto aquele homem ao ponto de desacreditar e desconfiar da própria filha! Da droga do seu próprio sangue. Já com a cabeça cheia e sem conseguir sequer respirar dentro daquela casa, decido sair para espairecer um pouco. É inacreditável o fato dela continuar casada com aquele homem asqueroso, aquele verme que quer sugar seu dinheiro e usufruir do seu corpo, sempre que estou perto dele tenho medo, e como se isso não fosse o bastante eu falei a minha mãe o que penso dele, ela ao invés de me ouvir e quem sabe refletir sobre o assunto, e cogitar o divórcio ou sei lá o que, ela olhou nos meus olhos e disse que eu queria que aquele casamento acabasse para que eu pudesse roubar o marido dela, e eu me pergunto, por que infernos e eu querer amarrar a minha vida a de um velho nojento e asqueroso.
A cada dia que passa, eu acho que a minha mãe fica mais doida. Sem muito ânimo para as coisas, pego uma calça moletom e uma blusa de alça, visto rapidamente e saio andando pelas ruas vazias, já é noite e a essa hora a maioria das ruas ficam desertas, as vezes eu acho que as pessoas daqui sentem medo da noite ou algo assim, já eu por outro lado sempre gostei da mesma, para mim a noite não foi feita para dormir e sim para pensar. A essa hora o único lugar que vou achar com alguém é um bar, e olhe lá, até os bêbados tem medo de sair na rua. Rio dos meus próprios pensamentos e continuo andando, de repente sinto meu rosto bater contra algo duro, e mais rápido do que pude perceber, a dor aguda se espalha pelo meu traseiro.
- Me perdoe, eu não te vi. - um homem que por sinal é muito bonito diz me ajudando a levantar. - Você está bem?
- Estou sim, e sou eu quem te deve desculpas, estava com a cabeça na lua. - falo sorrindo o lindo homem a minha frente sorri de volta olhando no fundo dos meus olhos.
- Tudo bem. – sorrimos um para o outro, mas logo ele questiona. — O que uma mocinha faz na rua a essa hora?
- Bom, eu sai para respirar um pouco. — me justifico sem sequer saber o porque. - Mas já estava voltando para casa.
- Evan eu estava te procuran... - um outro homem tão lindo quanto o primeiro chega chamando-o, mas assim que me vê o mesmo se cala e sorri. - Quem é a linda moça?
- Bom, não sei seu nome, nós apenas nos esbarramos. - diz e da de ombros em seguida.
- Eu tomo as honras, prazer. Me chamo Ricardo. - o homem que acabará de chegar diz me estendendo sua mão, pego a mesma ainda sorrindo.
- Sou Melina— respondo sorrisndo. - E você é Evan, certo? - falo para o homem que se esbarrou em mim.
- Isso mesmo, mocinha.
- Porque mocinha? Vocês não parecem assim tão velhos. - pergunto curiosa.
- Quantos anos você tem Melina? - Evan pergunta.
- 18 anos. – respondo prontamente.
- Eu tenho 28 e o Ricardo 26.
- Nossa, nunca que eu iria imaginar. - falo surpresa, eles parecem ser bem mais novos, não da minha idade mas talvez eu chutasse uns 20.
- Porque não dá uma volta com a gente? - Ricardo faz a proposta parecendo ansioso.
- Não é uma boa ideia, minha mãe está me esperando. - falo olhando para os lados, tomara que eles não sejam psicopatas.
- Entendo, nos vemos por ai então. - Evan diz dando curtos passos para trás
- Pode ser, até outro dia rapazes. - após dizer isso me viro e sigo o caminho de volta para casa o mais rápido que consigo, eles parecem legais mas ainda assim são desconhecidos então não devo confiar neles.
***
Na manhã seguinte me levanto depressa com o barulho do despertador, e pelas horas que ele marca eu estou terrivelmente atrasada, corri contra o tempo para estar pronta na hora, por isso desço as escadas correndo e acabo tropeçando nos meus próprios pés.
- Já vou indo mamãe, tenha um bom dia.
- Já vai tarde. - ela fala com frieza, por sorte já me acostumei e isso quase não me machuca mais... quase.
Chegando na escola corro para minha sala, não posso me atrasar se quiser ter um futuro e sair daquela casa, logo que entro vejo a "minha" cadeira e me sento na mesma. Aqui eu não tenho nenhum amigos, todos me acham esquisita demais, eu já fiquei me olhando no espelho por horas e nunca notei nada de estranho em mim, na verdade eu sou bem comum, apenas meu corpo que é um pouco mais avantajado do que o da maioria das meninas, acho que eu tenho peito e bunda demais.
Talvez por isso eu seja esquisita, estou num corpo que não remete a minha idade. Mas esquecendo isso, eu passei um dia denominado normal, participei das aulas, fiz meu almoço sozinha no refeitório, chorei um pouco no banheiro pedindo a algum ser celestial que me ajudasse, voltei para as outra aulas e enfim o dia chegou ao fim.
Olhei no relógio e já era quase 18h e eu sabia que deveria chegar em casa mais cedo hoje para fazer a lição de casa, mas para o meu azar quando cheguei ao ponto meu ônibus já havia passado, segundo o horário colando aqui, o próximo só passa em duas horas, se eu for andando chegarei em uma hora e meia, penso um pouco e opto por ir a pé mesmo. Caminhando pensando na vida como sempre faço, tenho planos para o futuro, quando eu completar o ensino médio, vou arranjar um emprego, juntar uma grana e sair daquela casa, em seguida vou prestar vestibular para a federal e com sorte ganharei uma bolsa no curso de odontologia. Isso sim séria incrível.
Ainda caminhado trombo com alguém e caio de bunda no chão outra vez, o meu carma de quedas com certeza me acompanhará para sempre.
- Melina, certo? - reconheço a voz do Ricardo e logo abro um sorriso. - Outra vez na rua enquanto é noite?
- Estou vindo da escola. - digo enquanto me levanto dessa vez sozinha.
- Por que não damos uma voltinha então? - só então percebi um grupo de três homens se aproximando. — Dessa vez não pode negar.
- Não acho que seja uma boa ideia, minha mãe está me esperando. - os homens se aproximam cada vez mais e sei que se o Ricardo tentar algo poderei pedir ajuda a eles.
- Vamos, o Evan vai tá lá.
- Eu realmente não quero ir, me desculpe. - passo por ele depressa mas o mesmo tenta me alcançar, corro até os três homens que não estão muito longe. - Me ajudem por favor!
- Calma, o que há?
- Ele está me seguindo.
- Porque está seguindo a moça, Ricardo? - o homem fala com ironia, espera ai... ele o chamou de Ricardo? Merda! Arregalo os olhos e tento correr mas um terceiro cara me segura por trás e me impressa contra seu corpo.
- Não tão depressa, baby. - ele diz no meu ouvido me fazendo arrepiar de medo.
- Me deixem ir, por favor. - falo já com voz de choro.
- Não chore meu amor, vamos cuidar de você. - o quarto homem fala parando na minha frente e passando a mão pelas pontas dos meus cabelos. De repente ele põe um pano branco na minha boca e com isso eu sinto meu corpo ficando fraco, minhas vistas escurecem e eu logo desmaio nos braços de um desses caras.
[...]
Talvez eu seja considerada doida por escrever tanta fanfic, ou talvez não...👄