A maldição: Draco Malfoy - Li...

By acarolinadlm

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 39

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By acarolinadlm

Todos estavam assustados no mundo bruxo, assim como no mundo trouxa que sequer entendia o que estava acontecendo. Ataques por todos os lados, pessoas desaparecendo, casas sendo incendiadas. Tudo estava fora do controle, Tom Riddle seguia com seus ataques e não pretendia parar sem ter Davina ao seu lado.

— Mestre? — O pequeno elfo chamou sua atenção enquanto Riddle olhava pela grande janela de seu quarto.

— Sim, Bart?

— Todos já chegaram, eu devo avisar que o senhor está a caminho?

— Sim, prepare o melhor vinho! Hoje daremos início a grandes coisas Bart.

— Sim senhor.

Enquanto o bruxo tomava iniciativa com mais um de seus planos, Davina ainda estava sob a supervisão de Cedrico Diggory, que mesmo com tantos ataques não exitou um minuto sequer enquanto a mantinha presa.

— O que é isso? — perguntou Davina encarando o prato de comida que o rapaz havia colocado na mesa.

— Macarrão com molho.

— Está nojento — disse o levantando com o garfo.

— Come, é o que você vai ter. — A morena suspirou e ficou em silêncio.

— Você viu a sua bebê?

— Não.

— Ao menos sabe se ela está bem? — O rapaz parou de comer e a encarou.

— Por que está tão preocupada?

— Quando Louis nasceu eu estava sozinha, quero dizer, o Edward me ajudou, ele sempre foi um bom amigo. Mas sei que ele nunca ocupou a figura paterna que o Louis precisava. Pode ser muito difícil para as crianças crescerem sem seus pais.

— Ela é uma bebê, não vai lembrar de nada. Eu só preciso terminar isso.

— Qual o seu plano senhor Diggory? Me manter presa até o Tom nos encontrar?

— Isso não é da sua conta, senhora Riddle — resmungou.

— Quantos ataques vão ser necessários para entender que ninguém pode deter Tom Riddle?

— Eu não me importo — mentiu.

— É realmente esse o mundo que quer dar para sua filha? Pessoas assustadas, perdendo seus familiares apenas por sua birra?

— Ele matou a Catarine! Sabe o quão injusto é você estar aqui na minha frente e ela morta?

— Você acha que eu escolhi isso? Se eu pudesse voltava no tempo e não faria nada disso! Eu era uma garota tola e inocente, se soubesse o que poderia acontecer eu jamais teria feito o que fiz.

— Eu não tenho culpa dos seus atos — disse levantando-se da mesa e saindo da casa.

Cedrico estava furioso, jamais imaginou que um dia passaria por isso, seus pais estavam escondidos para protegerem Alice, Sirius Black havia sido morto por sua atitude mal pensada em sequestrar Davina e agora todos os que conhecia estavam com medo e correndo perigo.

— Já comeu? — perguntou voltando para a casa.

— Eu não vou comer aquilo. — O rapaz suspirou e assentiu.

— Pega um casaco, nós vamos sair.

— Onde vamos?

— Rápido — disse sério.

Após muitas perguntas e insistência de Davina, os bruxos desaparataram e logo estavam em frente à uma pequena casa que estava coberta por diversas árvores.

— Você vai me matar? — perguntou.

— Claro que não, vem! — Davina encarou em volta e o acompanhou — Mãe, pai?

— Cedrico? — Thais Diggory saiu da casa e assustou-se encarando a jovem ao seu lado — O que está fazendo aqui?

— Eu quero ver a Alice, onde ela está?

— Está lá em cima com seu pai.

— Essa é a Davina — disse entrando na casa e acenando com a cabeça para a garota.

— Aconteceu algo? O que estão fazendo aqui?

— Eu preciso ver a minha filha. — Senhora Diggory assentiu encarando Davina.

— E ela está aqui por?

— Depois eu explico — respondeu subindo as escadas.

— Eu sinto muito pelo o que aconteceu — disse Davina.

...

Enquanto isso, Draco e Maia haviam voltado para Hogwarts mesmo depois que todos os membros da ordem tenham pedido para que os membros mais jovens não voltassem até tudo estar mais calmo, mas foi em vão, eles não perderiam o último ano.

— Amor? — Draco chamou a garota entrando no quarto — Maia?

— Oi Draco.

— Está tudo bem?

— Sim, por quê? — perguntou sentando-se na cama.

— Só estou preocupado, acha que eles podem vir para o castelo? — perguntou sentando-se.

— Hogwarts é seguro, Dumbledore jamais deixaria nada acontecer.

— O Potter sumiu, acha que ele está atrás daquelas coisas?

— As horcruxes?

— Sim.

— Vamos pensar em outra coisa? — suspirou. — Estou cansada de pensar quando vai ser o próximo ataque ou quem vai morrer nessa semana. — Deitou-se.

— Sobre o que quer falar amor? — Deitou-se de lado a olhando.

— Como você está com a sua transformação?

— Estou com mais força, o veela parou de tentar tomar o controle.

— Isso é ótimo, não tenho mais que dividir o meu namorado — sorriu acariciando seu rosto.

— Não gosta da minha companhia, querida? — O veela sorriu, as últimas transformações haviam sido diferentes, apenas um dos olhos do bruxo ficava escuro enquanto o outro continuava com a cor natural.

— Eu amo vocês — sorriu.

— Você não sabe como eu sou grato por ter você ao meu lado, senhorita Fitzgerald — murmurou acariciando seu rosto.

— Quem diria, hein?

— O que?

— Draco Malfoy é romântico. — Deu risada com a expressão de confusão do garoto.

— Isso é culpa sua — disse subindo em seu corpo lhe dando alguns selinhos.

— Minha? Eu não fiz nada.

— Não precisou — sussurrou. — Eu estava completamente perdido antes de te conhecer, você chegou no pior momento da minha vida. Eu estava preso na escuridão, com medo, cheio de dúvidas e aflições, e foi aí que você apareceu, como a chuva no verão. Aos poucos, e do nada você se tornou tudo para mim, não sabe como sou feliz por poder te ter aqui Fitz — sorriu sem graça.

— E quem está dizendo isso? O veela encantador? — brincou tentando disfarçar sua vergonha.

— Eu não preciso mais dele para dizer o quanto eu amo você. — Maia sorriu apenas o observando, cada detalhe, cada minuto ao lado de Draco a deixava eufórica, uma sensação incrível.

— Não sei o que te dizer.

— Quem diria hein? — sorriu a imitando — Maia espertinha sem ter o que falar.

— Não estrague o momento. — Revirou os olhos.

— Tem razão. — O loiro aproximou-se e finalmente selou seus lábios em um beijo calmo e lento.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Já fez — sorriu mordendo seu pescoço.

— É sério besta.

— Fala amor. — Parou o que estava fazendo e a encarou.

— Casa comigo?

— Como é? — sorriu malicioso.

— Casa comigo Draco? Nós nos amamos, o veela também. Por que não?

— Mmm... vou pensar no seu caso. — Abaixou-se lambendo seu pescoço com calma — Eu posso morder?

— Só depois que me responder. — O loiro deu risada e a olhou novamente.

— Não existe uma vida sequer que eu não queira estar ao seu lado, então sim, eu aceito me casar com você.

— Eu te odeio, sabia? — perguntou sorrindo e limpando algumas lágrimas que insistiam em sair de seus olhos.

— Eu também amo você.

Maia sorriu, não demorou muito para o bruxo beijá-la novamente e deslizar os beijos para seu pescoço. A morena suspirou sentindo as mãos do rapaz deslizar por baixo de sua blusa e finalmente seus dentes tocarem o seu pescoço. Havia um bom tempo desde a última mordida, estavam tão preocupados em ajudar os outros que esqueceram-se de que aquilo era necessário.

— Draco, está machucando.

— Só mais um pouco, por favor — suspirou acariciando seu rosto.

— Draco, eu não consigo respirar — murmurou ofegante. — Por... favor.

O loiro assustou-se ao perceber que a garota não estava respirando, Draco gritava seu nome e tentava ajudá-la. Não sabia como tinha feito isso, por um breve momento pensou em chamar alguém para o ajudar, mas logo foi surpreendido vendo as veias da garota ficarem vermelhas, parecia que ela estava pegando fogo de dentro para fora.

— Maia? Está me escutando?

...

— Esse plano é estúpido — disse Louis ao ver Davina com a pequena Alice em seus braços. — Você acha mesmo que Tom Riddle vai perdoar o que você fez? Eu já vi ele matar por menos.

— Eu vou sumir com minha família e você cuida dela — disse Cedrico acenando com a cabeça para Davina.

— A ordem precisa saber disso, rapaz, muitas vidas estão em risco aqui.

— Nós não temos tempo para isso.

— Eu vou convocar uma reunião, todos estarão juntos e iremos decidir. Não seja inconsequente rapaz.

Algumas horas já haviam se passado desde o acidente que havia acontecido com Draco e Maia, a garota já estava bem fisicamente. Ao contrário do veela ao seu lado que não parava de chorar e pedir desculpas.

Tudo aquilo havia sido estranho, ela nunca havia lido nada daquele tipo em seus livros, até mesmo Josephine O'brien nunca mencionou algo desse tipo em suas documentações. O diário de Amelie Durand estava incompleto e se tudo isso não fosse consequência, e se seu corpo estivesse ligado ao de sua avó assim como Catarine?

— Draco para de chorar, por favor.

— Me perdoa.

— Está tudo bem, eu juro. Mas agora eu preciso da sua ajuda.

— O que foi? — perguntou limpando seu rosto.

— Eu quero que me prometa guardar segredo.

...

A noite cobria todo o castelo, alguns alunos perambulavam de uma lado para o outro, sequer imaginavam o que estava acontecendo em uma das salas de Hogwarts, toda a ordem da fênix estava reunida para decidirem o futuro de Davina, os pais de Cedrico haviam ido embora naquela tarde, o filho prometeu os encontrar no dia seguinte.

— Nós não podemos fazer isso, eles podem estar ligados a outras pessoas — disse Minerva firme.

— E o que sugere Minerva? Mais inocentes morrendo? — Snape retrucou.

— Vocês não entendem, eu posso ajudar o Tom. Ele sempre me escuta — disse séria, já estava cansada de todos decidirem a sua vida. — Nos deixe ir embora e nunca mais ouviremos falar de Tom Riddle.

— Ele tem que pagar pelo o que fez! — disse Remo Lupin. — Ele matou meus amigos, os torturou sem piedade. E você acha que ele merece um final feliz? Sabe quem merecia um final feliz? A família Potter, a família Longbottom e muitas outras famílias que ele destruiu apenas pelo prazer de ter poder.

— Por favor, vamos todos manter a calma — disse Dumbledore. — Não estamos procurando um culpado por tudo o que está acontecendo. Só precisamos o fazer parar.

— Estão atacando Hogsmeade! Estão atacando Hogsmeade! — O zelador Filch entrou gritando na sala atrapalhando a conversa.

— Rápido! Levem os alunos para um lugar seguro — ordenou. — Os outros dividam-se pelo castelo, Tom Riddle não vai destruir Hogwarts.

Todos corriam apressados de um lado para o outro, os alunos mais velhos estavam ajudando a proteger os mais jovens. Os bruxos que participavam da ordem da fênix haviam feito uma barreira protetora em volta do castelo, o que Dumbledore menos queria estava acontecendo bem ali em sua frente, uma batalha em Hogwarts.

— Emily vem! — disse Fred puxando a garota para a torre de astronomia, Jorge também estava lá.

— Isso é loucura — murmurou Emily olhando o exército que havia fora da escola.

— Não precisa ter medo Emy — disse sorrindo.

— Estamos aqui com você amor, prometo que vou te proteger.

— Não podemos dar um fora daqui? — perguntou o abraçando.

— Estamos onde precisamos estar, eu amo você.

— Eu também amo você — disse dando-lhe um selinho.

— Ah eu quero um abraço também — disse Jorge segurando o riso.

— Palhaço. — Senhorita Beauffort sorriu e o abraçou.

— Prometo que quando isso acabar nós vamos encher a cara até não conseguirmos andar — exclamou o ruivo.

— Ah com licença. — A corvina atrapalhou a conversa entrando na torre de astronomia.

— Maia! Como você está? — perguntou Fred sorrindo.

— Prestes a surtar, vocês viram alguém da minha família?

— O seu pai estava na sala de Dumbledore — respondeu.

— Ah e o seu avô ele estava com o Snape — completou Emily.

— Tudo bem, obrigado. Tomem cuidado por favor.

— Sem estresse Maia — respondeu sorrindo de canto.

A garota assentiu e saiu correndo da torre de astronomia, ela precisava encontrar alguém que pudesse ajudá-la. Mesmo que Draco tenha insistido em protegê-la, Maia o fez procurar seus pais, afinal de contas a barreira poderia quebrar a qualquer momento.

— Atenção! Ataquem sem piedade — gritou Tom encarando o exército de comensais que estavam em sua frente. — Não encostem em nenhum membro da minha família, ou irão resolver o problema comigo. Atacar! — Rapidamente vários flash de luzes iluminaram o céu.

— Mestre, o que eu faço? — perguntou o elfo amedrontado.

— Assim que essa barreira cair eu quero que me coloque dentro do castelo. Está vendo aquela torre? — Apontou com seu dedo — Eu quero ir ali e depois faça o que eu mandei, será bem recompensado Bart.

— Obrigado mestre.

— Eu já disse Davina! Você não sai dessa sala. — Louis esbravejou.

— Louis! Não fale assim com a sua mãe! — Edward o repreendeu.

— Já chega vocês dois! — gritou Davina. — Nós sabemos o que eu preciso fazer, eu consigo fazer o Tom parar os ataques.

— Nem pensar.

— Você quer apostar quanto que eles não chegarão a nenhum acordo? — murmurou Neil Lament para Cedrico Diggory que apenas assentiu. Logo o barulho alto e estrondoso invadiu a sala.

— Não temos tempo para isso! Eles invadiram — disse sério. — Eu cuido da Davina e vocês protejam os outros.

— Onde vocês vão? — Louis o encarou.

— Para um lugar seguro — respondeu, sua expressão era de cansaço, assim como a de muitos que estavam ali.

— Me deixem ajudar. — A garota reclamou.

— Vá com o Cedrico e não faça bobagens Davina — disse Edward. — Nós só precisamos deixá-los cansados tempo o suficiente. Você pode confiar Davina — o velho disse.

— Vamos rápido! — disse a puxando pelas mãos e subindo uma escada.

— Para onde nós vamos? Por que não aparatamos?

— Você é um elfo? — riu fraco.

— Não seja estúpido senhor Diggory! Onde estamos indo?

— Para a sala-precisa.

— Por que?

— É o único lugar que poucos conhecem.

— Para onde estão indo? — A garota morena parou os bruxos.

— Maia, estamos indo para a sala-precisa — respondeu Cedrico.

— Onde está o meu avô? Eu preciso falar com ele.

— Ele está lá embaixo com o Neil.

— Obrigado — respondeu séria passando pelos jovens.

— Maia! — Davina chamou sua atenção — Tome cuidado.

— Pode deixar vovó — sorriu descendo a escadaria.

Não demorou muito para os comensais da morte invadirem o castelo, os bruxos não abaixaram a guarda mesmo que muitos estivessem com medo. Emilly estava eufórica, sempre odiou a ideia de atacarem o castelo e mais do que nunca estava preocupada e temendo a vida de todos.

— Eles estão vindo — disse Jorge.

— Não se preocupem — indagou Fred tentando acalmar a todos e logo revidou aos ataques dos comensais.

Os alunos corriam de um lado para o outro, podia-se ouvir gritos e explosões vindo de todas as partes. Dumbledore conseguiu expulsar os dementadores, a sua maior tristeza era saber que alguns de seus alunos haviam morrido bem ali, em sua proteção no lugar em que ele julgava ser o mais seguro do mundo.

— Emily, cuidado! — Fred a empurrou quando um lobisomem tentou atacá-la.

A garota ficou paralisada ao ver a cena, a criatura estava atacando Fred com arranhões e tentando mordê-lo. Ela não conseguia se mover, sequer sabia onde estava sua varinha, sua atenção logo foi chamada quando um vulto passou em sua frente e empurrou o lobisomem.

A criatura que antes atacava Fred Weasley agora parecia um pequeno cachorro, Emilly finalmente viu quem a ajudou e ficou surpresa ao ver Draco Malfoy arrancando o coração da besta como se não fosse nada.

— Fred! — gritou Jorge indo para cima do irmão que respirava com dificuldade. — Ei abre os olhos.

— Fred! — gritou Emily finalmente saindo de sua transe.

— Emy faz alguma coisa, por favor — disse chorando.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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