— Então...? — Louis pisca devagar, alisando a testa do filhote deitado em seu pequeno ninho. Ambos estavam enrolados em sua bolha mãe-filhote, conversando aleatoriedades depois do banho.
— Não sei. — ele dá de ombros — Vou ter meus brinquedos de volta? Aqui não tem muitos. — o filhote suspira, brincando com a gola da camiseta de Louis.
— Vai sim, baby. Pretendo buscar amanhã, o que acha? Volto pra escola em dois dias.
— A professora que 'tá lá é muito chata. — ele revira os olhos azuis, Louis entreabrindo os lábios surpreso.
— Henry George! Não fale assim das pessoas, o que houve? — ele arqueia as sobrancelhas, o filhote espremendo os lábios numa linha fina.
— Nada, é que eu prefiro você. — ele dá de ombros, dando um sorrisinho inocente. — E eu não gosto do cheiro dela, me lembra pipoca doce. — ele torce o nariz, fazendo Louis gargalhar.
— Não diga isso á ela, tudo bem? — o filhote assente — Pode magoar, entende isso?
— Sim, mamãe. — ele bufa, piscando sonolento.
— Acha que vou me adaptar á essa casa, baby? — Louis desabafa com o filhote que sempre fora seu confidente, mesmo quando mal entendia o que a mãe dizia.
— Sim, papai compra o café da manhã e deixa meu quarto cheiroso pra eu dormir, ele vai fazer isso no seu quarto também.
— Que fofo, não é? Mas eu acho que o café seria por minha conta...E eu vou dormir no ninho dele, baby. — Louis morde o lábio inferior, estava confuso se o filhote entedia que ele e Harry estavam...Em um relacionamento?
— Por que? Ele não fez um pra você? — o filhote junta as sobrancelhas, se sentando no ninho. — Você pode dormir aqui comigo, mamãe, cabe você. — ele sorri em meio a um bocejo.
O ômega sorri largo, puxando o filhote para um abraço, ele beija o topo da cabeça da criança, o apertando entre seus braços.
— Que saudade do meu garotinho! — ele ri — Quando um alfa marca um ômega, quer dizer que eles estão juntos, como um casal...Entende? — ele deita Henry no ninho novamente, o filhote assentindo meio incerto. — Eu tinha uma marca do Luke, mas ele não era meu soulmate, então tinha que refazer, mas aí o seu pai apareceu e ele é meu soulmate, você sabe disso?
— Uhum, namorados de alma.
— Isso! — Louis sorri, beijando a testa do filhote — Então quando fiquei doente com aquela marca, quando eu estava melhorando seu pai me mordeu, me deu a marca e eu estou bem.
— Ele é um herói, não é? — o filhote suspira, roçando o nariz na pele da mãe.
— Sim, ele é. — o ômega assegura — Então agora a mamãe tem uma marca no pescoço feita pelo seu pai, isso quer dizer que somos parceiros. Família. Então agora vamos morar aqui com ele, compreende?
— Uhum. — Henry divaga — Então o Alex vai me morder? — ele arregala os olhos azuis, fazendo a mãe rir.
Harry surge na porta do quarto de Henry, cruzando os braços próximo do ninho.
— Quem vai morder quem, hum? — ele arqueia a sobrancelha, o filhote trocando um olhar com Louis antes de cair na gargalhada. Harry sorri de lado, não entendendo a graça.
— Segredo de ômega. — Louis dá de ombros, abraçando o filhote mais uma vez. — Hora de dormir, criança.
— Posso dormir com você? — ele faz beicinho para a mãe.
— É o ninho do Harry, baby, você deve pedir á ele. — Louis sorri sem mostrar os dentes, afagando a bochecha do garoto.
— Nosso ninho, ômega. — Harry resmunga, vendo os ombros do menor balançarem minimamente. — Você pode, filhote. Estou com saudades de dormir com seu cheirinho ao meu lado.
— Isso! — o filhote comemora, se levantando num salto. — Quem chegar por último vai beijar o padre! — ele grita antes de correr para fora.
Louis nega com a cabeça, se levantando e limpando a calça de moletom.
— Lou? — Harry sussurra, o ômega erguendo a cabeça rapidamente.
— Hum? — ele pisca, andando em direção à porta para seguir o filhote, Harry o puxa pela cintura, segurando-o próximo de si enquanto acaricia o rosto do menor.
— Eu sei que é recente e que você não conhece muito a casa, mas tudo aqui é seu, ômega. É nosso. Entendeu? — ele diz com seriedade, Louis assentindo com um sorriso pequeno, não querendo estender o assunto.
Harry suspira, bicando os lábios do ômega.
Louis se desvencilha do alfa, rindo baixo com a mão em frente a boca.
— Você vai beijar o padre! — ele anuncia antes de sair correndo, alcançando o quarto antes do alfa.
Louis se junta ao filhote risonho no meio do ninho, se vangloriando por ter chego primeiro, Harry finge tristeza, se negando a beijar qualquer homem de meia idade com indícios religiosos. Louis gargalha, sorrindo amplo quando o alfa deita na outra ponta, mantendo o filhote entre os dois.
Ambos beijam a bochecha da criança que ronrona em aprovação.
— Podem dormir como lobo se quiserem, eu não ligo. — ele diz como quem não quer nada, arrancando um risinho do ômega.
— Filhote abusado, está com frio? — Louis pergunta, roçando o nariz no pequeno que assente. — Tudo bem.
Ele se desfaz do moletom sem muita cerimônia, evitando encarar o alfa que faz o mesmo, ambos rodeiam a criança que afofa a mescla de pelos brancos e pretos, sorrindo antes de dormir aconchegado nos pais.
— Quando eu conseguir ficar em forma de lobo bastante tempo assim, eu vou dormir todo dia trocado! — ele afirma convicto, recebendo apenas uma lambida do alfa na bochecha quentinha. — Também te amo, papai.
E então eles dormiram.
E o dia seguinte chegou rápido demais para Louis.
— Está horrível, papai. Ugh. — Henry resmunga, empurrando a tigela sobre a bancada.
— Eu nem cozinhei isso, ômega, só coloquei o leite, impossível estar ruim. — Harry revira os olhos, pegando a tigela e provando uma colherada. Ele cospe em seguida, resmungando antes de jogar na pia. — O leite está azedo.
— MAMÃE, PAPAI ESTÁ ME DANDO COMIDA ESTRAGADA! SE VOCÊ NÃO VIER ME SALVAR EU VOU MORRER DE FOME NA ESCOLA! — Henry grita da cozinha, o alfa o olhando com os olhos cerrados, ele bufa, abrindo outro leite e refazendo o café da manhã da criança.
— Não precisa disso, coma esse. — ele revira os olhos, o filhote bufando discreto antes de dar a primeira colherada.
— Se a mamãe está aqui, por que eu não posso ter panquecas no café? — o filhote coça os olhos, sorrindo quando Louis aparece na cozinha arrumando o cabelo.
— Só hoje, filhote, preciso sair para resolver algumas coisas, tudo bem? — ele beija o topo da cabeça de Henry sentado no cadeirão, Harry do outro lado bebendo um pouco de café puro.
— Quando vamos juntos para a escola? — ele resmunga chutando o ar suavemente enquanto come.
— Depois de amanhã, agora coma ou-
— Vamos nos atrasar, Henry sempre sabe. — ele sorri, voltando a comer enquanto observa os pais conversando de soslaio.
Depois do café da manhã deixaram o pequeno na escola, Louis aproveitando para assinar os documentos pendentes de sua licença hospitalar e de cio. Quando voltou para o carro, Harry estava com a cabeça encostada no banco, piscando devagar ainda sonolento.
— Volta a trabalhar amanhã? — Louis pergunta ao entrelaçar os dedos ao do alfa que assente, deixando um beijo sobre a mão do ômega.
— Queria mais uns cinco dias de descanso com você e Henry. — ele resmunga, arrancando um sorriso do ômega. — Você tem a chave aí?
— Tenho...Espero que ele não esteja lá. — Louis sussurra, Harry concordando prontamente com o menor.
De qualquer forma, querer não é poder, então quando Louis destrancou a porta, lá estava a mumia descrita por Henry sentado no sofá com uma cerveja em mãos.
Louis piscou, dando um passo para trás e chocando as costas no peito de Harry.
— Estou aqui. — ele sussurrou, encorajando o ômega a entrar. Louis assentiu, adentrando o espaço mesmo que os pelos arrepiados indicavam o contrário.
A casa estava bagunçada em todo canto, haviam algumas malas e Louis julgou ser seus pertences, ele se aproximou cuidadosamente, os olhos escuros seguindo seus passos.
— Louis. — Luke resmunga, acenando com a cerveja para o ômega, um sorriso bebado e amargurado pintando os lábios rosados.
— Eu...Eu vim pegar as minhas coisas. — ele encolhe os ombros, o alfa assentindo, desviando o olhar para o outro encostado no batente, o maxilar bem desenhado e os olhos verdes acesos e atentos sobre o ômega em território inimigo.
— E trouxe o cão de guarda? — ele debocha, Harry rosnando para ele.
— Achei que cuspir sua própria pele na sua cara tinha sido um feito claro do que eu sou capaz, meia raça. — ele ameaça, Louis o encarando com os olhos arregalados.
Ele chacoalha a cabeça, as mãos tremendo quando agarra a primeira mala e entrega para Harry, seguida de outra, uma parecia ter os brinquedos de Henry e suas roupas, ele engole seco e então ele verifica o quarto que um dia dividiu com Luke, mas não havia nada seu ali, ele recolheu apenas o album de fotos de Henry recém nascido, tinha algumas fotos suas grávido e ele queria muito mostrar ao alfa de olhos verdes.
Com o album contra o peito, ele sai do cômodo e quando chega na sala de estar, Luke esta parado na porta encarando Harry, o lobo não parece intimidado, as sobrancelhas arqueadas e um sorrisinho de lado acentuando a covinha.
Louis enxerga os papéis em cima da mesa e uma caneta do lado, ele segura a folha entre os dedos, era um processo de divórcio.
Rápido, ele pensou. E deixando o álbum de lado por alguns instantes, ele assinou ao lado da assinatura do alfa, deixando no mesmo lugar de antes.
Ele pegou o album novamente e se aproximou para sair, Luke o mediu de cima a baixo, piscando irritado.
— E quanto ao Henry? — ele pergunta, Louis arregalando os olhos levemente, estava assustado com o alfa encarando sua nova marca.
— O que tem? — Louis diz num fio de voz, apertando o album contra o peito.
— Como farei para vê-lo? — ele diz óbvio e Harry ri nasalado, estalando a língua no céu da boca.
— Você não vê, bem simples. — o de olhos verdes dá de ombros.
— Eu o criei, Harry, ele pode sentir minha falta, assim como eu sentirei a dele. — o moreno resmunga, bebendo mais de sua cerveja.
— Ele não vai. — o alfa garante.
— Penso nisso depois, Luke, desculpa. — Louis sussurra, se aproximando de Harry que envolve seus ombros com o braço.
— Você não fez nada de errado para pedir desculpas, Lou. — Harry sussurra, beijando os cabelos do ômega. — Vamos pra casa.
O de olhos azuis assente, acenando com a cabeça para Luke antes de se virar e agarrar a mala de rodinha, Harry se afastando para pegar as restantes, descendo as escadas juntos.
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Depois de chegarem na casa, Louis resolveu desfazer as malas para ocupar a cabeça, estava atordoado e estressado, Harry percebeu e preferiu não incomodar o ômega, desfazendo a mala do filhote e enfim preenchendo o guarda-roupa branco do pequeno.
Ele arrumou os brinquedos no quarto para quando o filhote chegasse da escola, e quando terminou já estava na hora de buscar o pequeno na escola.
Harry caminhou até o quarto que agora dividia com o ômega, ele estava sentado no ninho dobrando algumas de suas roupas, muito entretido para notar o alfa ali. O maior suspirou, resolvendo buscar o filhote sozinho e deixar o ômega respirar.
E então ele foi, buscou um Henry tagarela e o levou até a padaria mais próxima de casa para comprarem algumas coisas para o café da tarde.
— A mamãe gosta desse com geleia. — o filhote aponta no vidro, deixando a marca do dígito onde o doce estava.
— A mamãe e você. — Harry sorri, bagunçando o cabelo do menor antes de pedir algumas unidades daquele.
— A gente gosta das mesmas coisas, somos ômegas. — ele dá de ombros como se fizesse sentido, Harry apenas assentindo antes de pagar e recolher as sacolas.
— Louis está um pouco quietinho, o que você faz nesse caso? — Harry pergunta ao filhote enquanto o prende na cadeirinha, o menor suspira negando com a cabeça.
— Esses alfas...Puf! Eu encho ele de beijinhos e abraços, faço um desenho para ele e uma pizza seria muito bom também. — ele mostra os dentinhos num sorriso largo.
— Pizza, hum? — ele coça a barriga do filhote, beijando a testa do garoto antes de tomar seu assento e dar partida no carro.
— Noite da pizza! — Henry exclama com os braços erguidos, cantando as músicas durante o percurso.
Quando chegou na casa, o menor correu para o quarto, procurando a mãe enquanto fungava o ar, ao ver Louis folheando um álbum de fotografias, ele salta no ninho abraçando a mãe.
— Cheiroso. — ele ronrona esfregando as bochechas, Louis o abraça apropriadamente, massageando o couro cabeludo do filhote.
— Oh meu Deus, perdi a hora de te buscar. – ele bufa, beijando a bochecha do pequeno.
— Não tem problema, mamãe, eu já cheguei e trouxe o café da tarde! Vamos comer, vamos! – ele puxa o ômega pela mão, ele se levanta sorrindo para o pequeno, pegando o album que foi o que sobrou.
Tudo estava guardado, as roupas e sapatos, alguns pertences, perfumes, cremes.
Ele arrumou espaço para tudo, mas estava realmente preocupado sobre ter pego muito do closet do alfa para si.
Arrumando a franja, Louis adentra a cozinha acompanhado de Henry, o alfa arrumando os itens sobre a mesa para tomarem café juntos. O ômega sorri de lado ao se sentar, ajudando o filhote a se sentar em seu colo.
— Lavou as mãos? – ele cutuca a cintura da criança que assente antes de pegar um bolinho. — Bom.
— Tudo bem? — Harry pergunta ao servir uma xicara de chá -o único que ele sabia fazer bem, o favorito de Louis- para o ômega.
— Sim, alfa. Obrigado. – ele sorri pequeno, bebericando um pouco do líquido quente, chá parecia fazê-lo levitar.
— O que é isso? — Harry pergunta, apontando para o album na mesa, Louis sorri por trás da xícara, o filhote ao lado abrindo o livro.
— Henry na barriga da mamãe, Henry bebê, Henry pelado bebê, por que tiram fotos de bebê pelado? Estranho. — ele resmunga, folheando a primeira página. – Barrigão da mamãe! Eu estava aqui, olha, olha! — ele chama Harry para perto, o alfa puxa a cadeira e senta ao lado de Louis, pedindo permissão antes de folhear mais uma vez.
Ele sorri largo, alisando com a ponta dos dedos uma foto de Louis com a mão sobre a barriga redonda, ele estava brincando com um cachorro na rua, o cão em pé com as patas na coxa do ômega, o focinho farejando a barriga do menor.
— Lindo. — Harry sussurra fitando Louis, os olhos marejados ao virar a próxima página e ver um bebê pequeno e vermelho nos braços de Louis, era visível a covinha no recém nascido, o ômega com um biquinho nos lábios ao alisar a bochecha do filhote chorão.
— Olha eu, papai! Viu? Henry bebê, agora sou grande. — ele diz com a boca cheia, Louis o encarando repreensor pelo pedaço de pão voando da boca do filhote.
— Engula primeiro. — ele diz sério, o filhote assentindo com as bochechas vermelhas.
— Posso ficar com essa? — Harry aponta para a foto de Louis com Henry pequeno colo tomando mamadeira, era menor e provavelmente caberia em sua carteira.
— Claro, alfa. — Louis murmura, terminando o chá enquanto Harry folheia o album entre sorrisos e secar as lágrimas discretas. — Esse chá está maravilhoso, obrigado.
— Não foi nada. — ele sorri sem mostrar os dentes, surpreso quando Louis sela os lábios aos seus num selinho demorado.
— Foi tudo. Obrigado pelo chá, por me acompanhar e me encorajar. Obrigado, alfa, por tudo.
— Vai me agradecer de outra forma se eu disser que hoje vamos comer pizza? — ele mexe as sobrancelhas, fazendo o ômega assentir antes de abraçá-lo pelo pescoço e o beijar mais uma vez.
Ele acaricia o rosto de Louis durante o beijo curto, afastando quando escuta o filhote imitando sons de vômito.
— O que há, filhote? — Harry sorri fitando o pequeno tomando suco.
— Nojento. Só é legal quando Alex beija Henry. — ele dá de ombros, terminando o suco.
Harry entreabre os lábios, os olhos arregalados, Louis jura que o alfa perdeu a cor.
— Harry? — Louis o chama, acenando em frente ao rosto do alfa.
— Como assim beijar você? Vocês são crianças, Henry! — ele exclama com o cenho franzido.
— Ele beijou você? Como e quando? — Louis acaricia os cabelos do filhote que dá de ombros.
— Foi uma bitoquinha, mas ele ficou tão vermelhinho depois que eu faria de novo só para ver ele daquela cor de novo. Tão fofo, mamãe! — o filhote suspira, sequer vendo quando o alfa revirou os olhos, terminando o próprio café e se levantando para lavar a pouca louça.
— Vou conversar com o Liam sobre isso, eu não quero nenhum alfa atrevido beijando meu filhote, vocês são crianças e só devem brincar, espero que estejamos entendidos. — ele diz seco, o filhote assentindo enquanto mastiga um pouco mais.
— Estou cheio, mamãe. — ele mostra a barriguinha para Louis que sorri, o dispensando da companhia na mesa.
— Seus brinquedos chegaram! Troque de roupa antes de brincar. — Louis diz e o filhote saltita acenando antes de seguir para seu quarto.
O ômega recolhe os alimentos, um pouco confuso sobre onde guardar, Harry sequer parece notar devido a irritação latejando sua cabeça.
Louis consegue guardar os itens depois de abrir todos os armários, logo abraça o alfa por trás, beijando as costas cobertas.
— Eles são crianças, não leve tão á sério. — o ômega sussurra, esfregando o nariz na nuca arrepiada do alfa.
— Justamente, Louis. Crianças. Eles devem brincar, não beijar na boca. — ele bufa, enxaguando as últimas peças de louça antes de se virar, segurando Louis pela cintura, o menor sorrindo com a carranca do alfa.
— Aposto que não vai se repetir, Alex deve ter feito por alguma coisa, ele diz que eles são soulmates. — Louis dá de ombros, beijando o queixo do alfa, então o rosto todo até que não haja resquícios de irritação. — Não seja rude com nosso filhote. — ele resmunga, bicando os lábios do alfa antes de se afastar.
Harry respira fundo, espalmando a bunda do ômega.
— Vou pedir desculpas. — ele sorri de lado, beijando a testa de Louis. — Você seca a louça?
— Claro. — Louis sorri, se afastando para o alfa passar por ele.
— Você guarda também? — ele pergunta e se afasta em seguida quando o ômega acena.
— Eu não sei onde você guarda. — ele resmunga quando o alfa sequer o escuta, indo atrás do filhote.
Louis estava odiando se sentir perdido em uma casa.
Na sua casa.
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Cap sem revisão fml, sem escândalo pq a att é pra agradecer os 3k de leitura. Obrigada!!!!
Estão gostando? Agora a fic vai ser mais família mesmo, problemas de FAMÍLIA...São tantas emoções.
Obrigada por me acompanharem até aqui, só mimo daqui pra frente (eu acho).
Divulguem a fic pra me ajudarrr! Eu ficaria felizinha.
Excelente semana pra vcs! ❤️
Tommo way is all the love. X :)