Stranger - Sebastian Stan

By whoselle_

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Onde katherine conhece um estranho em uma noite que a faz mudar completamente. Ele não era como ninguém que e... More

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By whoselle_

Sebastian Stan P.O.V. 

— Então você não era como aquelas garotas do colégio rodeada de garotos? — Questionei caminhando ao seu lado.

— Não, não. Esse papel nunca foi meu. — Ela riu fraco. — Eu sempre fui a mais quieta e a que sempre era deixada de lado.

— E isso te incomodava? — A olhei de lado.

— Muito. Eu gostava quando alguém novo surgia no colégio e me dava atenção, eu gostava da sensação de ser o centro da atenção de alguém. — Ergui minhas sombrancelhas a escutando. Ela me olhou parecendo arrependida pelo o que havia falado. — É... Deixa eu explicar melhor. — Ela riu sem graça. — É confuso, é que... — Ela revirou os olhos. — Todas as minhas amigas eram o centro das atenções de qualquer garoto do colégio e isso me incomodava por que eu era a única que não tinha esse tipo de atenção.

— Então quando você fazia algo que chamasse atenção das pessoas você gostava disso? — Perguntei e ela assentiu com a cabeça.

— Exatamente. Eu gostava da sensação que aquilo me trazia, era tipo um poder que eu tinha mas logo tudo acabava pois sempre tinha alguém para ser melhor. — Ela disse. — Então desisti de querer atenção das pessoas e comecei a me fechar mais.

— Tenho certeza que uma terapia te fez bem. — Murmurei e ela me olhou arregalando seus olhos. — Desculpa... — Molhei os lábios desviando o olhar.

— Eu vou fingir que nem ouvi e nem estou ofendida. — Ela disse surgindo na minha frente e rindo, não pude deixar de rir com sua cara. — Você tem uma boca grande, sabia? — Ela disse balançando a cabeça. — Sorte sua que eu sou pior.

— Eu não tenho duvidas. — Ela arregalou os olhos de novo e ergui as mãos em sinal de defesa. — Eu estou brincando, eu juro.

— Que idiota! — Ela disse levando suas mãos até o seu rosto o cobrindo. — Você me magoou.

— Para. — Falei tentando tirar sua mão do rosto. — Katherine. — Ri segurando em seus pulsos.

— Sorte sua que eu não tenho um coração. — Ela disse retirando suas mãos e piscando para mim. Revirei os olhos rindo e ela saiu na minha frente andando e não pude deixar de notar o quanto seu vestido marcava as suas curvas a deixando extremamente gostosa.

Me aproximei da mesma a fazendo tomar um susto e rir, apertei sua bunda e ela murmurou batendo sua mão em meu peito.

— O que está fazendo? Tem pessoas por todo lado. — Ela disse rindo e olhando para os lados. 

— Seu vestido não colabora. — Ela sorriu mordendo os lábios e aquilo era excitante demais de assistir. 

A beijei rapidamente e pude sentir o gosto da bebida em sua língua macia. A apertei contra meu corpo e pude sentir seu coração disparado me fazendo sorrir durante o beijo.

— O que foi? — Ela disse se afastando e neguei com a cabeça. Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e admirei seu rosto mais uma vez. Eu não conseguia resistir a ela, ela era perfeita. — E você? — Ela perguntou me despertando. 

— O que tem eu? — Perguntei e ela se afastou fazendo com que voltássemos a caminhar novamente. Estávamos passando pelo parque e não havia ninguém ali. 

— Gosta de ter mulheres babando por você? — Ela disse me fazendo rir. — O que? Eu notei que todas que passavam por nós estavam te secando, literalmente. 

— Está com ciúmes? — A olhei e ela gargalhou. 

— Claro. — Ela disse balançando a cabeça e retirei um pequeno papel do meu bolso a mostrando. — Tá brincando comigo? — Ela pegou o papel de minhas mãos e tinha um número no papel. 

— Ela colocou no meu bolso quando você estava bebendo. — Ela abriu a boca e começou a rir. 

— Como eu não vi isso. — Disse balançando a cabeça e ri. — E ai, vai ligar pra ela? — Ela perguntou. 

Havia alguns bancos ali no parque e em frente havia um lago, o local estava calmo e silencioso. Não havia ninguém além de nós dois ali e tudo o que se podia ouvir era o som dos carros passando. 

— Eu estou ocupado essa noite. — Respondi sentando do seu lado no banco. Ela sorriu fraco. 

— Você não está afim, é isso? — Neguei com a cabeça. — Caramba, eu esperava outra coisa. — Ela disse me fazendo rir. 

— Esperava que eu saísse com todas?

— Bom, sim. Quer dizer, você é muito atraente e todas as garotas na boate te secavam... — Ela disse ficando sem jeito e sorri ao perceber. 

— Elas não chegavam em mim por que eu estou com você. — Ela me olhou seriamente. — Elas respeitam o fato de eu estar acompanhado e no máximo, me passam o telefone. — Mostrei o pequeno papel para ela e ela assentiu com a cabeça. Amassei o mesmo e coloquei no bolso. 

— Você vai estar livre amanhã. — Ela disse levantando seu olhar para mim. 

— Quem te disse? — A olhei nos olhos e ela sorriu fraco e pude notar que seu rosto estava um pouco vermelho. Ela estava envergonhada. 

Alguns minutos se passaram e estávamos em completo silêncio, apenas olhando as coisas a nossa volta. Ela ficou de pé e quase caiu tropeçando em seu próprio pé, segurei em sua mão e ela riu jogando seus sapatos no banco. 

— O que vai fazer? — Perguntei a ela. 

— Beber tudo aquilo de uma vez está começando a fazer efeito agora. — Ela disse tentando ficar de pé e ao conseguir, caminhou em direção ao lago. 

— Katherine! O que está fazendo? — Perguntei a olhando, ela andava em passos pequenos tentando não cair e fiquei de pé. 

— Eu estou muito bebâda nesse momento, então... — Ela disse segurando a barra do seu vestido e o subindo devagar. — Eu vou viver até o meu último segundo. — Ela retirou seu vestido me fazendo ficar chocado com sua atitude. 

— Katherine, está frio. — Caminhei em sua direção e ela retirou seu vestido completamente o jogando para mim. Ela estava apenas de calcinha e caminhou em direção ao lago rindo, ela entrou na água e mergulhou. Logo subiu e sorriu me olhando. 

— Vem, a água está tão boa. — Ela gritou me chamando. Peguei seu vestido no chão e o joguei no banco. 

— O que você tá fazendo? — Perguntei rindo a olhando. 

— Você disse pra eu viver, eu estou vivendo. — Ela disse erguendo seus braços e mergulhando mais uma vez. — Vem! — Me chamou pela mão e olhei para os lados. 

Estávamos sozinhos e poderiamos sermos presos se formos pegos ali, mas tudo por ela. 

— Que se foda. — Murmurei. 

Retirei meus sapatos e caminhei em direção ao lago. Entrei na água que de primeira estava congelante mas logo esquentou. O lago não era tão fundo mas a água batia em meu peito. Mergulhei molhando meu cabelo e ela surgiu diante de mim colando seus lábios nos meus. Deslizei minhas mãos pela sua cintura e a puxei para mais perto. Ela prendeu suas pernas em volta da minha cintura e o beijo foi ficando cada vez mais intenso. 

Katherine Young P.O.V. 

Sentindo seus lábios tão macios tocando os meus me faziam ir até os céus. Eu estava extremamente atraida pela forma como me sentia perto dele e sentindo ele. Era tudo muito novo para mim mas eu só queria sentir aquilo o quanto pudesse. Naquele momento nada mais importava além de estar ali com ele. Separei meus lábios dos seus e pude ver um sorriso surgir em seus lábios. 

— Seu pai ia adorar ver você assim. — Ele disse me fazendo rir e dei um pequeno selinho em seus lábios. — Por que isso? — Ele me questionou. 

— Acho que... — Suspirei. — Quero aproveitar isso o quanto puder. — O olhei nos olhos e ele sorriu de lado sem mostrar os dentes. 

Nós dois permanecemos nos encarando por alguns segundos enquanto estávamos colados um ao outro. A água estava quente e comecei a provocá-lo empurrando sua cabeça para debaixo d'água o fazendo me puxar e mergulhando em seguida. Nós dois estávamos nos divertindo na água quando notei um carro parando perto do parque. Era o mesmo carro do segurança que nos perseguia. 

Merda. 

— Droga. — Murmurei tocando em sua mão e chamando sua atenção. — Ele nos achou. — Falei o encarando, ele virou o rosto para procurar pelo o homem e o mesmo desceu do carro olhando para os lados a nossa procura. O parque estava um pouco escuro e havia poucas luzes iluminando o lago.

— Vem, vamos. — Ele disse me puxando e saímos de fininho da água. Corri meus seios correndo em direção ao banco que estávamos e peguei meu vestido o colocando rapidamente. 

Sebastian chegou logo atrás de mim e peguei minha bolsa junto aos meus sapatos no banco. Nós estávamos agachados nos escondendo no banco e esperamos ele ir em uma direção para irmos até a outra. Começamos a caminhar agachados na outra direção e pude ouvir um estalo atrás de mim, olhei para trás e o mesmo nos pegou de longe.

— Ei! — Ele gritou correndo em nossa direção.

Nós dois começamos a correr subindo pelo parque e deixei meus sapatos cair de minhas mãos. Os deixei para trás e agarrei apenas a minha bolsa e a mão de Sebastian. Nós dois corriamos rindo enquanto o homem nos perseguia e gritava por mim. Chegamos perto da entrada do parque e avistei seu carro estacionado.

— O carro. — Falei para Sebastian que me olhou com um sorriso divertido nos lábios e corremos em direção ao carro. Entrei no mesmo fechando a porta e Sebastian deu a volta entrando no mesmo. O homem chegou rapidamente até nós e batia no vidro chamando por mim e tentando abrir a porta mas segurei a mesma — A gente precisa ir!

— As chaves não estão aqui. — Ele disse procurando pelas mesmas.

— Deve ter alguma reserva. — Falei segurando a porta com toda a minha força para que ele não abrisse a mesma.

— Katherine, para! — O homem disse batendo no vidro. — Não adianta fugir, seu pai vai achar você.

— Deixa ele tentar! — Segurei a porta o máximo que pude sentindo minhas mãos doerem. Ele forçava do outro lado quase abrindo a mesma enquanto Sebastian procurava pelas chaves desesperadamente. 

— Achei! — Sebastian disse pegando as chaves no porta luvas e ligando o carro. O homem se afastou e me olhou cansado.

— Não se atreva! — Ele disse enquanto o olhava.

— Foi mal. — Falei dando de ombros e as portas do carro foram travadas quando Sebastian ligou o carro. — Vai. — Falei olhando para Sebastian e ele sorriu acelerando o mesmo e saindo disparado pela rua.

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