POV:S/N
Que como ele sabe disso?
Ah claro foi o filha da puta do Gabriel, por isso aquele sorrisinho irônico
S/n: Do que vc tá falando, me larga - desprendo meu braço do seu
S/i: Não se faz de sonsa - se aproxima me deixando contra parede
S/n: S/i
S/i: Me responde - fala em um tom que me deu medo
Amanda: Ei, se tá ficando louco - Ela tenta tira-lo de perto de mim, mas falha
S/i: Não se mete Amanda
Nessa hora eu já estava acoada com uma vontade imensa de chorar e sem saber o que fazer
Thur: Larga ela
S/i: Outro pirralho, não se mete
Thur: Eu mandei largar ela - ele puxa meu irmão pela camisa, mas ele revida dando um soco no Arthur
Porteiro: Ei ei ei, para diretoria agora garoto
S/i: A culpa é sua - aponta para mim, pega sua mochila e vai junto com o porteiro pra a coordenação/diretoria
S/n: Thur, se tá bem - vou até ele
Thur: Tô, só tá doendo um pouco
Amanda: Ainda bem que vc apareceu nunca tinha visto ele assim
S/n: Nem eu - uma lágrima cai, mas seco rapidamente - pq vc fez isso? Ele é mto maior que vc, vc ia acabar apanhando
Thur: É, mais pelo menos vc ia estar bem, serviu para chamar atenção
S/n: Obrigada - o abraço - mas vc é louco - rio
Thur: Acontece né, mas eu vou na enfermaria, e quanto a vcs acho melhor irem para aula, pq eu tenho desculpa para o atraso, mas e vc?
Amanda: É mesmo amiga
S/n: Tá bom entt, e obrigada de novo
Chegamos na sala e parecia que todos já sabiam da "briga"
(...)
Passou um tempo e o Thur voltou
(...)
As aulas terminaram, eu estava me cagando de medo, nos intervalos eu fiquei na sala para evitar de encontrar com ele
Mas agora em casa...
Eu tinha certeza que meus pais já estavam sabendo, e o pior é que não por mim, sendo que eu irá contar hoje
Amanda: Tá na hora amiga, vamos
S/n: Tá bom, tchau Thur
Thur: Tchau meninas, s/n qualquer coisa me liga
S/n: Tá, claro - saímos da sala e fomos em direção ao portão para ir-mos para casa
(...)
Amanda: Quer que eu fique?
S/n: Não, vai para casa
Amanda: Qualquer coisa foge lá para casa - rio
S/n: Pode deixar
Amanda: Eu to falando sério
S/n: Ok, agora é seja o que Deus quiser
Amanda: Boa sorte - me abraça
S/n: Obrigada - suspiro - agora vou ter que entrar
Amanda segue o caminho em direção a sua casa e eu entro
Ao abrir a porta meus olhos já estavam cheios de lágrimas, eu não sei explicar, mas a sensação era horrível
S/n: Mãe - falo em meio a algumas lágrimas
S/m: O que foi minha filha - me abraça
S/n: É que... tem haver com o que eu disse por telefone
S/m: Pode falar meu amor
S/n: Eu perdi - não consigo terminar a frase
S/m: A Virgindade? - confirmo com a cabeça - e pq vc está chorando?
S/n: É que eu achei que a senhora iria ficar brava comigo, ou que já soubesse - falo secando algumas lágrimas
S/m: Vc acha que estava pronta?
S/n: Sim
S/m: Usou proteção? - confirmo - então não tem porque eu ficar brava com vc, está bem grandinha para tomar suas decisões, e eu confio na mulher que vc é, e na que vc vem se tornando
S/n: Eu tava com tanto medo, pq o s/i surtou na escola e - me corta
S/m: Seu irmão já sabia?
S/n: Eu não contei para ele, e o Victor também não, ele acabou descobrindo, chegou na escola já estressado m, se exaltando comigo
Meu irmão chega
S/i: A que bom que vc está aqui, tem que me esclarecer algumas coisas mesmo
S/n: Não temos que esclarecer nada, a vida é minha
S/i: Já está sabendo mamãe?
S/n: Sim, eu contei
Meu pai chega
S/i: Ótimo, agora podemos todos conversarmos
S/p: O que está acontecendo
S/m: S/n, S/i para seus quartos
S/i: Mas mãe...
S/m: É uma ordem - peguei minhas coisas e subi correndo para o meu quarto
(...)
No começo eu não estava ouvindo nada, mas eles começaram a discutir, e eu consegui ouvir do meu quarto
S/p: Ela só tem 15 anos, como vc pode achar que está tudo bem
S/m: É que eu confio na minha filha, se ela achou que estava pronta por mim não a nada de errado
S/p: Ela ainda é uma criança
Eu falava meus ouvidos com a mão na esperança de não ouvir o que eles estavam falando
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