Boa leitura amores 💓💓💓💓💓💓
— Viajei em muitos lugares, em muitas aventuras com meu marido, o navegador inglês Abraham Lucock, e de certa forma me acostumei a elas. Por isso espero que a minha estada nessa cidade, seja uma prazerosa empreitada, repleta de surpresas, como essa! - Ela retira o leque, e todos estão espantados e boquiabertos, jamais imaginaram algo semelhante.
— Mas isso é algum tipo de piada? - Urraca perguntou
— De forma alguma, não acreditam que eu sou a Viscondessa, apenas por ser negra? - Isso mesmo, a Viscondessa era negra, muito linda, poderosa e que soube dar a volta por cima. Samuel ficou chocado, mas do lado positivo, Elias se aproximou pegou em sua mão, coberta pela luva e deu um beijo.
— De forma alguma, e quero lhe dar boas vindas em nome de todos, sua chegada foi muito aguardada, e realmente foi uma surpresa, e das mais agradáveis. - Falou sem deixar de olhar nos olhos de Úrsula, que se encantou com o cavalheirismo de seu tio.
— Fico muito agradecida, senhor....
— Elias! Pode me chamar de Elias.
— E eu sou Samuel, sobrinho dele, e é uma honra lhe conhecer Viscondessa. - Samuel se aproximou e se apresentou
— Podem me chamar de Úrsula, já me agradei de vossas pessoas. E quanto ao resto, vamos nos enturmar, continue a música por favor. - ela pede aos músicos, a música toca, ela pede licença para atender outras pessoas, e Samuel logo ri.
— Porque está rindo amor? - Alonso perguntou
— Por que a senhora Úrsula vai dar um tapa na cara dessa sociedade preconceituosa, e também pela cara de babão que meu tio está, por ela, parece que alguém se agradou da Viscondessa. - Samuel riu, provocando e seu tio se recompôs.
— Claro que não!! Eu só fui educado com ela!
— Sim claro! Meu Deus ela está beijando o Conde Bernardo!!
— Como é que é? - Elias se vira com tudo para as direções, e Samuel ri
— Foi pego meu tio e não tem como negar! Vou dançar um pouco, tente fazer o mesmo com a senhora Úrsula, antes que o Conde Bernardo realmente a tire para dançar. - Samuel fala, pega Alonso, e vai dançar. Elias respira fundo e vai até lá.
— Com licença Viscondessa!! - Ele a chama e ela sorri para ele.
— Pode me chamar de Úrsula!
— Pois bem Úrsula! A senhora não aceita dançar comigo?
— Seria uma honra! - O Barão tenta não transparecer para ela que está feliz e os dois começam a dançar.
Urraca via tudo com ódio
— Já não basta o despautério de termos vindo prestigiar uma negra, ainda tenho que vê-la dançando com o Barão, com o meu barão!
— Mamãe se contenha! O Barão não é da senhora, e aceite que a escravidão acabou, não pode ir contra a ascensão do negro, eles tem os mesmos direitos que nós, acho bom entender isso. Vamos dançar meu amor? - ele pergunta Heleno que aceita e eles vão dançar
— Essa mulherzinha vai passar um vexame como nunca se viu! Isso eu posso garantir.
A música para, e cada par agradece pela dança, Úrsula e Elias sentam um de frente para o outro, e Urraca vê a oportunidade perfeita. Vai até uma bandeja e deposita a substância numa taça de vinho, ela pega duas taças e quando se vira, Heitor pega elas e põe em sua bandeja que já tinha duas taças.
— Acho que um brinde com quatro pessoas é melhor Baronesa. - Fala sorrindo, e deixa ela apreensiva.
Ele vai com ela até onde a Viscondessa estava, e deu as taças para ela, Elias, para ele e para Urraca que estava perdida, qualquer um ali poderia beber a beberagem que ela colocou na taça, até ela. Eles brindaram, todos tomaram e ela ficou receosa.
— Vamos Baronesa, não vale brindar e não tomar o vinho, trás maus agouros, vamos!! - Respirando fundo ela começa a beber, e Heitor faz ela beber toda a taça, até não sobrar nada. - Muito bem, vou conversar com algumas senhoras ali, com licença!
— Eu lhe acompanho! - Elias ofereceu e ela aceitou, deixando Urraca e Heitor a sós.
— Se eu fosse a senhora, não gostaria de ter Milady como inimiga, perceberá que tudo que fizer se voltará contra a senhora! - Falou como um aviso, e saiu deixando ela apreensiva.
Samuel e Alonso, deram uma escapada do baile e próximo ao palacete, eles deram um beijo forte, carregado de desejo. Mãos bobas rolavam para todos os lados.
— Amor! Vamos voltar, estão nos esperando, e eu não....vou poder...resistir! - Alonso falou, tentando controlar a vontade de tomar o corpo de Samuel. Ele chega próximo do ouvido de Alonso e sussurra
— As atenções do meu tio está na Viscondessa, e da minha família está no baile, não precisa resistir - ele chegou mais perto - eu quero ser seu Alonso.
Aquilo foi o suficiente para enlouquecer Alonso, eles com sorrisos maliciosos, saíram correndo de mãos dadas. Após um tempo, eles chegam à mansão de Elias, e nem cansados eles estavam devido ao desejo.
Eles entraram, subiram as escadarias, e ao chegar no quarto, Alonso pega Samuel no colo e o pressiona fortemente na porta, e eles voltam a dar um beijo, com muito desejo e luxúria. Samuel gemia descontrolado, estava sentindo um prazer absurdo, Alonso começou a descer os beijos para o pescoço de Samuel, enquanto apertava sua bunda, os dois estavam num afoito, uma troca de chupões e apertos em seus corpos.
Alonso desceu Samuel do seu colo, e ainda beijando começou a tirar a parte de cima do seu terno, e Samuel fez o mesmo com ele.
— Tem certeza do que deseja? Sabe que é um caminho sem volta? - Samuel mostrou que tinha certeza, então Alonso sem perder tempo, começou a retirar o resto das roupas deles, até ficarem nus. Ele desceu até o pau de Samuel, e começou a pagar um boquete, o quarto ecoava os gemidos dos dois, Samuel também pagou um boquete para Alonso, que pegou a cabeça dele e fez movimentos de vai e vem.
Alonso voltou a beijar ele, e durante o beijo apertava e batia fortemente na bunda de Samuel, que gemia no seu ouvido. Alonso colocou dois dedos na boca de Samuel, e ele chupou eles com gosto, quando achou que estava bom, devagar Alonso penetrou um deles, em Samuel que fez uma careta de dor, mas logo começou a acostumar, então Alonso pôs o segundo e quando Samuel acostumou, ele começou a fazer vai e vem, brincando com o cú do Samuel. Quando eles já estavam quase no ápice, Alonso tirou, deitou ele na cama e avisou que iria penetrá-lo, com cuidado ele foi enfiando, e Samuel segurava para não gritar, mas as costas de Alonso, ficaram marcadas por suas unhas, ao entrar todo, esperou Samuel acostumar, e assim que ele rebolou, Alonso entendeu que era pra continuar, e assim ele começou a meter com força, os gemidos dos dois já não estavam mais contidos, Samuel segurava o lençol de sua cama, e apertava firme. Alonso deitou e mandou que Samuel cavalgasse nele, o que foi prontamente atendido, e ele subiu em cima, e deu um chão, nem se notava mais que ele era inexperiente, os gemidos ficavam mais intensos, principalmente de Samuel quando Alonso acertou sua próstata, ele pedia por mais e mais forte, até que gozou sem nem se tocar, e para não cair, Alonso o abraçou e naquela posição, ele foi fudendo, até derramar todo seu sêmen dentro de Samuel, que gritou junto com ele.
Os dois caíram exaustos na cama, o prazer era imenso dos dois lados, o quarto cheirava a muito sexo, lentamente o pau de Alonso foi saindo do cu de Samuel, que saiu também sêmen, e um pouquinho de sangue, mas os dois estavam felizes e só sabiam sorrir um pro outro.
No palacete da Viscondessa, Urraca não parava de se abanar, sentia várias ondas de calor, tirou sua máscara mas não adiantou muito, um garçom passou com uma bandeja de vinhos, e ela rapidamente foi pra cima.
— Me dá! Me dá! - Bebeu duas taças de uma vez só - Cadê as coxinhas de galinha? - Ela perguntava rodando pela casa.
Mais afastados a Viscondessa estava encantada por Elias, assim como ele também.
— E como eu disse, será muito bem vinda se decidir almoçar amanhã em meu casarão!
— Irei com muito gosto.. .. . - não conseguiu terminar pois escutaram alguns burburinhos no salão. Ao chegaram, Urraca estava completamente alterada .
— OLHA SÓ! A VIS.. . CONDESSA CHEGOU, VAMOS DANÇAR, PORQUE QUE NÃO TOCA UMA MÚSICA? - Ela fala com a voz arrastada.
— Mamãe , o que está fazendo? A senhora já bebeu demais vamos?! - Danilo tentou levá-la mas ela saiu de seu aperto.
— SE QUER EMBORA VÁ, E LEVE ESTA SEMENTE PECAMINOSA QUE SE INFESTOU NO MEU SOLAR. MAS EU QUERO DIVERTIR, E COMER, TRAGA OS BATUQUES, AS COXINHAS......
— Viscondessa me perdoe, pela atitude de minha mãe!
— Não tem porque pedir perdão! Ela está certa, precisando animar o baile. Igual se faz nas cortes espanholas.
— CORTE ESPANHOLA!!! OLÉÉÉ!!!!! - ela rodopiou o salão.
— Por favor, toquem a música mais... Mais atrevida que conhecem - A Viscondessa pediu aos músicos que começassem a tocar, uma instrumental espanhola.
— Aí, aí sim! ARRIBA! - E ela começa a dançar e rodopiar por todo salão, até se aproximar de Elias, que estava do lado de Úrsula. - Vem dançar comigo, Elias! Vem meu garanhão! - Elias estava constrangido, e se afastou - Não adianta fugir de mim não, eu tô com fogo, e vosmecê também, e vai se queimar no fogo do meu desejo! - Estava totalmente despudorada, e Elias viu que era hora de ir.
— Úrsula, creio que está na hora de ir embora!
— Eu preciso perguntar? - Ela riu apontando para Urraca.
— Eu preciso responder? - Os dois riram - Espero-te amanhã, aproveitando irá conhecer minha irmã, e minha sobrinha. - os dois se despediram, e ele foi atrás de Madalena.
— Que mulher mais doida! Quem é ela meu tio? - Elisa perguntou.
— É Dona Urraca! Digamos que depois que ela bebe ela perde os modos.
— Conhecendo meu Samuel, ele não deve ter segurado a língua por conta do odor dela. - Madalena falou, e Elias concordou e só aí percebeu.
— Onde estão os dois? Cadê o Samuel e o Alonso?
— Eles devem estar namorando não? - Gabriel foi quem respondeu.
— Mas o meu Samuquinha, é muito inocente, não sabe dessas coisas!!!
— Madá! Seu filho já é um homem, e tem juízo, e se eles estiverem se amando, mas de verdade mesmo, pode ter certeza que Alonso irá cumprir o compromisso. Mas agora vamos, antes que Dona Urraca me encontre - eles saíram de fininho, cumprimentando alguns que olhavam para Urraca dançando.
— VENHAM OS BATUQUES! O BATUQUE É BOM, O BATUQUE É BOM! AS COXINHAS DE GALINHA! - Urraca dançava e rodopiava por todos os lados, e quase caia algumas vezes, Danilo ficou para garantir que ela não se machucasse. Ela então para e começar a sentir tontura. - eu não.... tô bem, não to.... bem Viscon....dessa - Em meio a soluços, ela vomita bem na frente de Úrsula, o que dá nojo nos convidados, e constrangimento tanto para a Viscondessa, quanto para Danilo.
Continua….
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Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro!!
Espero que tenham gostado💚💚
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Ps: Se a história aparecer domínio público é bug do wattpad. Todos os direitos autorais da história são meus!!
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Ps³: Acho que muitos de vocês sabem do falecimento de Paulo Gustavo, fiquei bastante sentido, é alguém que eu gosto muito do trabalho, por tudo que ele representou, por redefinir o significado de família, ainda tá sendo um choque, mas que ele descanse em paz.
Um beijo na bunda de todos, e até O próximo capítulo
# Paulo Gustavo
# minha mãe é uma peça
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