IX

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Boa leitura amores 💜💛♥️💚💜💛♥️💚💜




Samuel ainda não tinha percebido o homem ali, mas ao se virar ele acabou se desequilibrando e quando pensou que iria estar no chão todo esborrachado, foi segurado por Alonso, e assim que os olhos dois se encontraram, foi como uma conexão muito forte entre os dois.

— Está tudo bem? - Alonso perguntou ainda surpreso com Samuel. Já Samuel saiu de seu transe, saiu do colo dele e se recompôs.

— Sim! Estou bem, obri.. gado - Ele queria enfiar a cabeça na terra por ter gaguejado. - O senhor deseja falar com meu tio?

— Na verdade eu quero falar com Samuel Gonçalves! - Samuel estranhou.

— Comigo!? Nós nos conhecemos?! - Alonso ficou surpreso, não imaginava que lhe agradaria tanto, pensava que Samuel não era um homem atrativo, mas estava completamente enganado, mas resolveu não demonstrar.

— Em suas imaginações, com certeza nós conhecemos, inclusive na intimidade. - Samuel não entendeu aquelas palavras, mas não gostou do tom delas.

— Seja mais direto, eu não estou entendendo, e não gosto da forma que fala. - Alonso tirou da sua bolsa que levava de lado, uma carta.

— Vosmecê se lembra dessa carta? - Samuel a pegou e ao começar a ler, lembrou que era a carta que seu tio pediu que escrevesse para seu noivo.

— O que é isso? Como isso foi parar em suas mãos?

— Ora, meu querido. Vosmecê que me mandou ela, e estou aqui, para assumir meu compromisso e responsabilidade com meu "noivinho". - Debochou e Samuel já estava começando a se assustar.

—  Eu não entendo o que quer dizer? - Antes que Alonso falasse algo, Danilo se aproximou, e não gostou nem um pouco da presença dele ali.

— Samuel! Esse senhor está lhe importunando?

— Para ser sincero está, mas não é de sua conta, eu sei resolver meus problemas. - Alonso deu um sorriso satisfeito, pela resposta de Samuel - E o senhor, peço que se retire, eu não tenho nada para tratar consigo! - Pediu para Alonso.

— Meu amor! Por que está me tratando assim, depois de tudo que ouve entre nós?! - Se fingiu de cínico, e Samuel estava incomodado, já Danilo tremia de ciúmes.

— Posso saber o que se passa aqui? Chego e sou informado que meu sobrinho está em discussão com dois senhores, posso saber o que estavam discutindo?

— Bons dias Barão! Como disse ontem, eu voltei para retomar as conversas com Samuel, mas percebi este senhor lhe importunando. - Danilo se adiantou em falar.

— E quem é o forasteiro? Exijo que se identifique.

— Me perdoe! Não quis causar desconforto para todos, me chamo Alonso Siqueira, sou o noivo de Samuel. - Samuel estava abismado, não conseguiu dizer uma só palavra. - Recebi a carta de meu noivo, e sua angústia me comoveu, pedi despensa para meu comandante, e aqui estou, para assumir meu compromisso. - Falou decidido, e Samuel já não sabia o que pensar, apenas desmaiou e foi amparado por Danilo.

— Samuel!! - Ele tentou chamá-lo, mas foi em vão. Alonso foi pegá-lo, mas Danilo o impediu.

— Com licença, eu vou levar o meu noivo. - Falou desafiando Danilo que não teve como recusar, mas ficou nervoso com aquela situação. Alonso pegou Samuel no colo e o levou para dentro.

— Alaor! Alaor! - O Barão entrou chamando e Alaor apareceu e viu Samuel desacordado - pegue álcool e algodão - Alaor foi rápido, pegou tudo e pôs numa bandeja e levou para a sala, o barão pegou, mergulhou o álcool no algodão, e pôs próximo ao nariz de Samuel, que com o cheiro começou a despertar. - Vosmecê está bem, meu querido?

CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora