C.A.O.S.: Carnalmente Apaixon...

By beckielarsen

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Hogwarts. Quinto Ano. Pansy Parkinson descobre sua curiosidade para com as mulheres. Ou seria vontade? Dentre... More

Puramente Carnal
Choro Reprimido
Bolo de Laranja
Orgulho e Preconceito
Tentando uma conversa
Quem é Pansy Parkinson?
A Antiga Hogwarts
Desejos + Orgasmos = Segredos
Futuras dores de cabeça
Confissões
Desejos reprimidos, segredos e várias descobertas
Iniciativa Inesperada
Um pouco de pudor
Um pouco de ciúme
Meu bem
Uma pequena briga
Unique
O melhor agora possível
Uma confiança inquebrável
Mudança na Atmosfera
Um jornal e segredos revelados
Alternativo
Epílogo

Sobre lençóis verde-musgo

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By beckielarsen

- Eu só preciso que entenda, pequena, que você sempre será minha prioridade. Eu sou super protetora porque amo você. Eu sou tão controladora assim porque amo você. Eu amo você mais do que amo qualquer pessoa no mundo, tá bem? - Já com lágrimas nos olhos, enxugando também o rosto delicado da irmã a sua frente, deixou que seus braços apertassem o corpo magro e pequeno daquela que procurou, com tanto pesar em imaginar, algum dia, lhe contar que seu herói não é quem diz ser. Sentiu seu coração se quebrar ao meio quanto sentiu o choro de Cece aumentar, assim como o aperto em sua cintura que a mesma lhe deu. Seus corpos tremiam juntos e nunca pensou sentir-se tão sozinha e responsável de seu pequeno mundo.

Não conseguia tirar da cabeça, a marca da mão daquele Comensal da Morte, e percebeu que seu coração já estava quebrado muito antes daquele abraço com a irmã caçula. Seu coração despedaçou quando lembrou da mão grande e firme de seu pai, a segurando, tão pequena e nova, enquanto a mãe ria com o desespero daquele que a salvava daquela árvore tão grande, no quintal de casa.

Sua casa tão grande e tão vazia depois da morte de sua mãe. Sua irmã tão triste quanto agora, chorando em sua cama, não conseguindo dormir na própria cama por semanas. A mão de seu pai, apertando levemente seu ombro no funeral de sua mãe.

A marca da mão daquele homem que um dia a consolou. A mão daquele homem que um dia foi seu herói. Aquele homem que chamava de pai e já não lembrava por meses.

Seu próprio pai rendeu-se à esperança do poder. E seu coração despedaçado parecia querer sair por sua garganta, num choro alto e rendido ao abraço da irmã, que lamentava junto a sua alma. E naquele afastado canto do castelo, frio e mal iluminado pela luz da manhã, ouviu a pergunta chorosa da menina em seus braços, que agarrava e apertava seu corpo contra si.

- Eu não entendo, Pansy. Não entendo porque, não consigo entender.

E querendo fundir-se a sua ingênua menina, sentiu uma mão quente em suas costas. Não respondeu ao desespero de sua irmã e não precisou olhar para a presença da pessoa, para saber quem era. O cheiro era cítrico e sentiu o corpo quente a abraçar por trás. Pansy fechou os olhos e chorou ainda mais, silenciosamente, sendo amparada pela namorada enquanto amparava a própria irmã, que também sentiu a presença de Hermione ali, junto a elas. E mesmo o momento sendo muito íntimo, agradeceu a presença da mais velha para poder ser a sua irmã, o que a própria era para si: sua pilastra de firmeza. A única que a entendia e protegia do mundo.

- Pansy. - Atraindo o olhar da mais velha, Cece, que agora parara de chorar, encarou seus olhos claros e apertando sua cintura, apoiou o queixo em seu peito, sentindo o perfume da mais velha. - Vai ficar tudo bem?!

Rindo suavemente pela afirmativa questionável da pequena em seus braços, limpou o resquício de lágrimas do rosto da mais nova, sentindo seu coração se acalmar. Balançou suavemente a cabeça e beijou suavemente a testa da menor. Suspirou sentindo um leve beijo em sua nuca, fechando os olhos para apoiar a cabeça na própria cabeça da irmã, que ouvia seu coração bater levemente agora. Sabia que tudo, de um jeito ou de outro, num futuro não tão distante, ficaria tudo bem. Precisava ficar tudo bem, ela precisava da fé que aquela morena atrás de si e o sorriso da pequena a sua frente, lhe davam. Só assim poderia seguir em frente, mesmo sem saber o caminho.

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Seus passos curtos ecoavam por toda a sala, e mesmo aquele som a irritando profundamente, não conseguia fazer suas pernas pararem. Queria não saber sobre seu pai e sua escolha burra e egoísta. Queria ter ajudado o menino Potter no passado, queria não ter que lidar com tudo que estava lidando. Queria não ter vivido tudo aquilo que estava sentindo agora, aquele desespero que consumia sua calma e fazia seu sangue ferver dentro de seu corpo, a deixando mais e mais ansiosa.

Sentiu suas pernas tremerem e cederem lentamente ao chão de piso frio da Sala Precisa. Aquele lugar costumava ser mais aconchegante quando não estava pensando em tudo aquilo, Naquele-que-não-deve-ser-nomeado e repudiando todo o poder que seu pai buscava para, provavelmente, sentir-se forte novamente. Ou ao menos um pouco mais vivo.

Sua respiração acalmou-se quando escutou a melodia tocando suavemente pela sala e absorver seus pensamentos negativos. Mesmo sentindo-se sozinha, agora, naquele momento, sentia-se menos aflita. Lembrou da risada doce de sua mãe e dos olhos de claros de sua irmã, que refletia sua esperança de talvez, com algum esforço, pudesse sentir aquela energia novamente. Talvez não precisasse pagar pelos erros daquele que ainda amava, mesmo tentando indubitavelmente o contrário.

- Meu bem. - A voz doce de Hermione fez seus olhos arderem novamente com lágrimas pesadas porém, inspirou profundamente o ar gelado daquela sala que agora, transformava-se num quarto completamente diferente do que estava habituada a ficar com a namorada. Olhando ao redor, suspirando algumas vezes em aprovação, sentiu os braços de sua namorada ao redor de sua cintura, sabendo que ela estava ali, ajoelhada junto a si, apenas para confortar e dar-lhe segurança. O que a mesma tem feito muito nos últimos meses daquela escola que agora, com Umbrigde desaparecida e Aquele-que-não-deve-ser-nomeado de volta ao mundo bruxo, era seu único modo de escapar dos pensamentos sombrios que assolavam sua mente.

- Meu pai é um Comensal da Morte, Hermione. Meu pai... - O aperto na cintura da garota que agora suspirava forte, foi caloroso. Pansy pode sentir a cabeça da Grifinória atrás de si, apoiada perto de sua nuca.

- Eu não sei o que dizer, amor. Só sei que... você não é o sangue que corre nas suas veias. Você é você, Pansy. Você é aquela por quem eu me apaixonei. - Sentindo os olhos arderem em descrença, Hermione não conseguia entender em como algumas pessoas podem errar tanto enquanto tinha pessoas como aquela, em seus braços, que só queriam um pouco de paz e viver uma vida leve. Depositou vários beijos na nuca e pescoço daquela jovem mulher que aprendera a confiar e, sem nem perceber, entregou completamente seu sentimento mais puro que já havia sentido. - Você é mais forte do que imagina, babe.

- Você me vê de um modo tão bonito... - Suas mãos agora entrelaçavam junto aquelas tão macias e carinhosas, que sempre conseguiam elevar-se junto ao corpo quente. Aquela sensação que só Hermione conseguia lhe dar, aquele sentimento de esquecimento momentâneo dos problemas, assolou ambas naquela pequena bolha invisível que cobria seus corpos já pouco trêmulos.

- Pansie. - Saindo de trás do corpo magro, sentou-se em frente a jovem Sonserina, apoiando seu peso em sua mão direita, sentindo o piso frio sob sua pele, enquanto sua mão esquerda perdia-se em meio a roupa quente daquela que lhe olhava com admiração. Sorriu, roubando um sorriso leve da parceira também. - Caso esteja se perguntando, estamos no meu quarto, bobinha.

Riu suavemente quando os olhos claros percorreram o espaço a sua volta, totalmente curiosa e honrada. Ainda ouvindo a mesma melodia leve que lhe proporcionou tantos momentos secretos com Pansy, lembrou que pediu, com plena consciência, por seu próprio quarto. Queria guardar cada pedaço de Pansy dentro de si, cada lembrança dentro de sua alma que já sentia tanta saudade do que ainda estava vivendo de tão bom.

Cruzou as pernas, ainda no chão, sorrindo para a imagem mais bonita que já conseguira registrar de Pansy Parkinson, tão lisonjeada em estar dentro do pequeno mundo simples de uma Granger. Observando os olhos claros guardarem cada pedaço do cômodo na memória, deixou suas mãos tocarem as bochechas daquele rosto tão delicado, com traços finos e europeus. Desenhou com os polegares aqueles lábios tão bem feitos e macios, encarando aquela imagem tão bonita e suave a sua frente.

Num momento próximo, sem perceberem, estavam deitando suavemente sobre os lençóis finos daquela cama tão bem arrumada. Sentindo cheiro de lavanda nos travesseiros, Pansy permitia suas mãos correrem pelas curvas tão bem conhecidas do corpo da morena. Suspirou quando viu a imagem abaixo de si, acarinhando os cachos armados e perdendo-se naquele castanho intenso doa olhos amendoados que adorava encarar.

Aquela noite, depois do dia exaustivo com as emoções e lembranças de como tudo era mais fácil anteriormente, quando não sentia o peso do mundo cobrando sua tão pouca idade, conseguiu sentir aquilo que a tanto procurava. Em meio aos beijos lentos, carinhos íntimos e gemidos sem vergonha, achou o sentido para ver a si mesma, Pansy Parkinson, uma jovem mulher que, com uma fútil primeira atração, achou sentido em ignorar seus medos de entregar a si mesma para outra pessoa. Pansy Parkinson era, é, e sempre será, exatamente igual àquela jovem mulher a sua frente, amando amá-la. Exatamente igual aquelas que sabia, esperavam por ela no salão comunal da Sonserina. Exatamente igual a irmã caçula.

Pansy Parkinson era, nada menos e muito mais do que qualquer outra coisa, a mulher que ditava seu próprio destino. E naquela última noite de amor em Hogwarts, antes de permitir-se encarar seu fardo de ter que ir para a casa do homem que já não admirava mais naquele final de ano tão diferente do que estava habituada, engoliu seu medo do futuro, junto com a saliva com o sabor inefável do corpo de sua amante, companheira e, antes de mais nada, amiga. Deixando o melhor sorriso invadir seu rosto, proferiu as palavras que usaria muito mais nos tempos difíceis que clamavam por alguma delicadeza.

- Eu amo você, Hermione Granger. E não importa as mudanças que estão por vir, mesmo não estando com você, eu estarei contigo... - E afundando pouco e sensualmente a unha bem feita no seio nu da morena deitada abaixo do seu corpo, sussurrou antes de um beijo devasso. - Aqui.

E demonstrando seu desejo, com um sorriso confiante no rosto, ouviu as mesmas palavras serem ditas por uma Grifinória em êxtase. As mais belas palavras foram gritadas em gemidos entrecortados no quarto que agora, pertencia a Pansy e a mesma só conseguia pensar o quão linda Hermione ficava sobre seus lençóis verde-musgo.

Querendo esquecer que logo não estaria em Hogwarts com aquela em seus braços, mordeu o interior da coxa carnuda do morena que já estava sem roupa e apertava os lençóis em suas mãos. Arranhou a cintura da mesma enquanto levantava a cabeça minimamente para perguntar, com sua voz mais rouca, a última dúvida daquele ano em relação ao seu relacionamento.

- Você quer ficar acordada comigo, a noite toda?

E observando o queixo bem firme daquele rosto tão bonito em prazer, ouviu a risada gostosa que sempre a arrepiava. Viu o corpo da morena levantar, sentar e suas mãos agarrarem seus cabelos, puxando seu rosto para mais perto, causando uma dor tão prazerosa que Pansy soltou o ar e gemeu em sua frente, sem mais nenhuma vergonha.

- Você fala como se fosse nossa última noite, meu bem. - Deixando que ela guiasse seus movimentos, deitou-se agora de costas no colchão tão macio que a muito não deitava. Sorriu, sabendo que nunca mais iria deitar em sua própria cama sem lembrar-se daquele momento em que Hermione apertava seus seios e sentava-se em suas pernas, também sem roupa. - Você fala como se eu não fosse te visitar, escondido, sorrateiramente... - Começando a rebolar, Hermione agarrou as madeixas escuras e lisas, novamente longas, sussurrando sensualmente em sua orelha. - Em algumas noite para matar a saudade que já tô sentindo de ouvir seu gemido. - Fechando os olhos, virando a cabeça no travesseiro, gemeu alto quando sentiu o líquido quente de Hermione em contato com sua entrada. - Vou te lembrar em algumas noites frias do quanto sinto falta do seu corpo quente. - Aproximando os corpos, Pansy, ainda com os olhos fechados, pode sentir os seios fartos da namorada em contato com os seus, a fazendo movimentar seu quadril também. - Vou ficar mestre no feitiço de aparatação, Pansy, querida. Se precisar, apenas para fazer você gozar tão gostoso quanto agora.

Arfando alto, Pansy sentou-se na cama, sentindo a mão quente de Hermione migrar para seu baixo ventre, enquanto a outra apertava sua nuca. Segurando a cintura polposa, movia-se rapidamente contra a namorada que movia dois dedos contra seu clitóris. Gemendo alto seu nome, pedia por mais rapidez enquanto seu corpo implorava pelo ápice. E ouvindo a voz suave dizer o quanto queria penetrá-la com força, deixou sua língua percorrer o colo de Hermione. Não conseguindo segurar o próprio orgasmo mais tempo, apertou o corpo quente contra si, deixou um último gemido longo próximo a orelha da leoa que ainda movia seus dedos contra si, arranhando suas costas.

Seu corpo trêmulo de prazer caiu contra o colchão, enquanto, mesmo com os olhos fechados, sentia seu líquido descer por sua entrada, ouvindo a risada curta e sexy de Hermione.

- Acho que a noite toda será pouco, meu bem. Ao menos para hoje.

E sorriu, abrindo os olhos, vendo aquela linda e jovem mulher de joelhos na cama, em cima de si, baixar o rosto para lamber sua entrada, provendo de seu deleite enquanto, com um estalo alto, deixava um tapa em sua coxa, fazendo a mesma rir de susto e de antecipação por mais noites como aquela, em que Hermione cumpriu sua palavra e visitou seu quarto mais vezes. 

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