C.A.O.S.: Carnalmente Apaixon...

By beckielarsen

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Hogwarts. Quinto Ano. Pansy Parkinson descobre sua curiosidade para com as mulheres. Ou seria vontade? Dentre... More

Puramente Carnal
Choro Reprimido
Bolo de Laranja
Orgulho e Preconceito
Tentando uma conversa
Quem é Pansy Parkinson?
A Antiga Hogwarts
Desejos + Orgasmos = Segredos
Futuras dores de cabeça
Confissões
Desejos reprimidos, segredos e várias descobertas
Iniciativa Inesperada
Um pouco de pudor
Um pouco de ciúme
Uma pequena briga
Unique
O melhor agora possível
Uma confiança inquebrável
Mudança na Atmosfera
Um jornal e segredos revelados
Sobre lençóis verde-musgo
Alternativo
Epílogo

Meu bem

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By beckielarsen

"Do you mind if I Slytherin (Slither In)?"

- Expecto Patronum!

- Por Deus, Pansy. - Pela quinta vez nos últimos dez minutos, Hermione postou-se atrás do meu corpo e pegou firmemente meu braço direito, repetindo os movimentos mais firmes. - Precisa agitar mais, precisa se concentrar!

- Com você assim, fica difícil! - Desde que cheguei à Sala Precisa, apenas de ver Hermione tão informal e tão relaxada, sentia-me muito mais tentada. Estava vendo uma Hermione que poucos veem e sentindo-a de uma forma que poucos iriam sentir, intimamente. Não apenas pelos nossos toques e por nossos sentimentos palpáveis mas também pelo que ela deixava transparecer, sinceridade. Ainda mais depois do pedido de desculpas pelos ciúmes que, admito, adorei saber que ela sentiu.

- Como, Pansy? Assim?! - Por trás de mim, colou nossos corpos e eu conseguia sentir sua respiração acelerada em minhas costas. - Você não gosta?

- Gosto. - Fechando os olhos, deixei com que ela refreasse meu braço, ainda estendido. - Mas não consigo me concentrar.

- Tenho poder sobre você, então?

- Você não tem ideia do quanto.

Senti sua mão deslizar lentamente pelo meu braço que não consegui segurar, deixando-o cair pelo lado do meu corpo. Ainda com os olhos fechados, percebi minha respiração mudar drasticamente enquanto Hermione passeava com suas mãos pelas minhas curvas. Era nítido que estava realmente me provocando porém, o pior de tudo, era que eu ficava mais entregue do que nunca, não conseguindo pensar numa forma de provocá-la, não quando ela começava com seus carinhos tão íntimos.

Suas mãos pareciam abraçar minhas curvas, sua respiração imitava a minha e o desejo emanava de ambos os corpos, colados firmemente. Peguei sua mão esquerda com a minha igual e levei para meu seio, ainda que por cima das roupas. Seu aperto era firme e qualquer pessoa que visse Hermione Granger fora daquela sala, diria que seu controle sobre mim era nulo contudo, ali, no nosso lugar, no nosso momento, nossas respirações não negavam a luxúria que nos cercava.

- Pansy, é melhor não me provocar assim. - Sua voz estava mais rouca e com o tom muito mais baixo do que o comum, denunciando que ela estava tão entregue quanto eu e, por mais que eu achasse que ela me provocava, entendi que para Hermione, tudo que eu fizesse com ela e para ela, era uma grande e deliciosa provocação que assim como eu, ela não conseguia segurar a vontade de fazer e lá estávamos, antes que eu pudesse pensar direito como havia um sofá ali, no meio de um beijo quente e arrebatador, tanto que consegui virar nossos corpos no sofá, que nem me lembro a cor, e ficar por cima de seu corpo quente e ofegante.

Eu queria dizer tudo o que sentia primeiro e fazê-la entender que ela não era qualquer uma para mim, antes de mais nada porém quanto mais eu desejava que as palavras saíssem de minha boca, mesmo que em um sussurro e apenas para ela, mais o desejo falava alto e fazia com que minhas mãos percorressem seu corpo devagar, sentindo cada curva daquele corpo praticamente esculpido. Nossos cabelos já estavam soltos e bagunçados a algum tempo e consegui, por um minuto, refrear meus movimentos rústicos e prender seu corpo por baixo do meu. Sofá vermelho, com certeza combinava com ela. Sua respiração ofegante saindo por sua boca carnuda e entre aberta fazia com que ela ficasse com um ar ainda mais imperativo e seus cabelos, soltos e revoltos, faziam com que ela parecesse realmente uma leoa, pronta para o ataque. Aquele olhar, determinado e lascivo, causavam-me arrepios, que aumentaram quando ela sentou, segurando firme minha cintura, fazendo com que eu segurasse em seus ombros e sentasse por cima de seu quadril.

- Hermione, eu... Sabe... - Minha respiração acelerada não era a culpada, dessa vez. Meu cérebro parou quando, naquele momento de pura excitação e luxúria, seus lábios juntaram-se aos meus num beijo devagar e carinhoso, fugindo do momento.

- Eu sei, Pansy. Sei que sou especial pra você, consigo sentir isso. Nos seus toques, nos seus beijos mas principalmente, no seu olhar. Nunca vi outra pessoa me olhar com seus olhos, brilhantes e quase suplicando por minha atenção. - Encarávamos e ouvindo atentamente sua voz calma e lenta, senti um nó formando-se em minha garganta. Nó de choro, nó de desespero em não conseguir falar contudo, nem era preciso. Hermione, por si só, falava por nos duas. - Eu também me sinto assim, meu bem. Quero que saiba que o que temos, mesmo que ainda seja cedo demais para um rótulo, é o suficiente pra mim. Não acha?

- É o suficiente pra mim, também. Meu bem. - Sentindo a ardência nos olhos, não consegui segurar a solitária lágrima que deslizou pela minha bochecha e muito menos o sorriso gigantesco que soltei, acompanhado pelo sorriso mais sincero que já havia visto naquele rosto perfeitamente simétrico de Hermione. Consegui entender que por mais cedo que fosse, era especial, para nós duas e isso era muito mais do que precisava para me entregar sem medo e sem dúvidas.

- Eu admito que senti ciúmes de você com aquela sua amiga e admito que gosto de você mais do que devia. Pode ser precipitado mas foda-se, Pansy! Eu quero você. Eu quero você desesperadamente, entende? Quem sabe assim eu consiga dormir.

- Anda sonhando comigo também? Que coincidência... - Passei a mão pelos fios rebeldes de seu cabelo e senti seu abraço em minha cintura apertar enquanto ela soltava um suspiro, provavelmente de alívio.

- Admito também que pensei que era a única que sentia isso dessa maneira tão...

- Forte? Necessitada? Desesperada? Ah, não, Mione, eu me sinto assim desde... Acho que desde que te vi no vagão, no começo do ano. Eu não prestava atenção nos seus olhos mas quando nos olhamos no vagão, senti aquele... Aquele click na cabeça. Acho que significa que estava completamente entregue pra você, desde aquele momento.

- Bom saber disso, Pansie. - Rindo, deixou suas mãos passearem por entre minhas ancas e se esconderem por baixo da minha camiseta, tocando minhas costas. Ela estava linda. Ela é linda e mesmo sem querer admitir e parecer ainda mais entregue à ela, poderia facilmente ficar em seus braços, apenas apreciando seu sorriso e talvez, quem sabe muito em breve, amando sua risada. Adoro aquela risada, por Merlin!

- Nós podemos ficar juntas? Quer dizer, aqui, sempre que quisermos?

- Você quer? Porque eu não quero, eu preciso disso. Droga, eu preciso sentir você. - Meu medo de parecer novamente precipitada demais fugiu correndo, provavelmente de medo da confiança de Hermione em dizer e admitir que precisa de mim. Meu ego e meu coração estavam quentes e inchados como ultimamente sempre ficavam na presença de Hermione.

- Eu quero. Eu quero e também preciso de você, Hermione. Isso é loucura mas é verdade.

Deixei minha vontade de enterrar meu rosto em seu pescoço tomar conta do meu corpo e a abracei forte, aspirando seu cheiro floral e delicioso. Suas mãos quentes e macias ainda passeavam sobre minha pele arrepiada. Aquele momento deveria durar para sempre.

- Acho que loucura seria ambas se privarem desse sentimento, Pansy. É bonito e verdadeiro demais para negar.

Ela estava certa, ela sempre esteve certa. É forte demais para não ganhar forma sozinho e verdadeiro demais para deixar dúvidas. Foda-se as dúvidas, foda-se meu medo. Tudo o que queria era ficar com ela, senti-la, tê-la. Era tudo o que eu precisava e não sentia necessidade de deixar um porquê. Por que ela me fazia ser uma pessoa melhor? Por que ela me fazia sentir coisas que nunca pensei ser verdadeiras?

Porque eu realmente gosto da Hermione, muito mais do que eu posso admitir.

Mesmo emanando desejo e vontade de ter Hermione apenas para mim, não transamos. Ela investiu pouco sobre meu pescoço porém depois de alguns minutos naquela posição, percebi que era melhor não. Não agora, não tão cedo. Com Hermione havia sentimento, com Hermione havia muito mais do que simples desejo. Pode ser idiotice minha mas eu realmente queria Hermione totalmente entregue a mim, como eu já me sentia por ela. Quero que seja especial, principalmente para ela. Ela merece e sempre mereceu.

- Eu tô cansada. - Suspirei, soltando o ar em seu pescoço, sentindo Hermione se arrepiar. Estávamos apenas sentadas, abraçadas. Me sentia muito mais do que bem nos braços de Hermione e gostaria que fosse sempre assim, que eu pudesse tê-la a hora que quisesse contudo a realidade era muito mais fria do que aquela sala estava. Todos do castelo estavam acostumados conosco trocando farpas! Qual seria a reação se trocássemos beijos em público?

- Você já evoluiu muito, Pansy. Já consegue administrar alguns feitiços de ataque e está melhor na defesa. Não se preocupe com o Patrono corpóreo, ele realmente é difícil.

Não consegui segurar a risada, Hermione pode ter mudado fisicamente e amadurecido mentalmente mas continua a Sabe-Tudo de sempre. Seu sorriso era meigo e seus olhos brilhavam, atenta a minha risada. Será que era isso que ela havia dito? Será que era esse brilho que meus olhos tinham quando olhava para ela também?

Será que é isso que chamam de amor?

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