Desvenda-me

By LaurihDias

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Benjamin, um homem sistemático, não admite erros e tem tudo sobre controle em sua vida. O CEO de uma das maio... More

Resumo
Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Personagens II
Capítulo Bônus
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Bônus
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo Bônus
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 21

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By LaurihDias

Boa noite! Como prometido, aqui estamos nós!!! E vamos de mais fogo no parquinho... e o beijo continua!

A sensação que tenho é de estar vivendo um sonho e tenho medo de acordar, pois em nenhum momento da minha vida me senti tão viva. Quando Benjamin me puxou de encontro ao seu corpo foi como se eu entrasse em órbita. Eu havia imaginado diversas vezes, como seria beijar sua boca, mas nada poderia se comparar com a realidade.

Ele me beija com devoção, meu corpo formiga por inteiro e um tremor intempestivo passa por mim. Todo meu corpo está em chamas e o movimento de sua boca na minha faz meus pensamentos irem para outro caminho. Sinto-me dominada, isso deveria me assustar, mas não. Faz apenas com que eu deseje me entregar cada vez mais.

Seus dedos fazem pequenos círculos suaves na pele do meu pescoço, sinto meus seios pesados, a necessidade toma conta de todo o meu ser e a ânsia de ser tocada por Benjamin em todos os lugares me deixa desnorteada.

De repente ele afasta seus lábios, mas não me solta, encosta sua testa na minha e respira fundo, com olhos fechados.

— Muito melhor do que imaginei — murmura, sua voz sensual me deixa desconcertada. Benjamin abre os olhos escurecidos pelo desejo e roça a ponta dos dedos em meu pescoço. — Eva... você sabe que muita coisa a partir de agora irá mudar, não sabe?

Minha cabeça fica em total confusão. Fico com medo de tanta coisa, que nem sei o que pensar. Meu coração se aperta em meu peito, pois qualquer que seja a ideia de Benjamin poderá me deixar desolada. Não posso afirmar qual o pior cenário: ele me despedir, dizer que isso jamais poderá acontecer outra vez, ou que posso continuar a trabalhar para ele, mas não teremos nenhum contato a partir de agora.

Olho para frente e encaro seu peito, ele está tão próximo que sinto seu cheiro amadeirado. Além de um homem lindo, ainda é cheiroso, isso só complica mais a minha vida, sem tirar o fato que beija com talento.

— E... eu sei disso! — Minha voz sai sufocante. Tenho vontade de chorar, mas mantenho minha compostura.

Benjamin leva sua mão até meu queixo e com delicadeza ergue minha cabeça e nossos olhares se cruzam. Fico hipnotizada com seu olhar tão significativo.

Ele exprime um sorriso. Noto sua outra mão deslocar-se pelas minhas costas e parar em minha cintura, onde dá um leve aperto. Minha respiração falha.

— Eva eu não...

— Já sei, você vai me despedir, pode falar de uma vez, eu irei entender. — Não espero que ele encontre palavras para falar aquilo que já sabemos, quero logo sair daqui e chorar sozinha.

— Eu não vou despedir você — responde e eu o olho surpresa e aliviada, então me lembro da outra possibilidade.

Suspiro, desanimada.

— Tudo bem, então já sei o que vai dizer — comento e ele franze a testa.

— Sabe? E o que é?

Olho para onde minha mão descansa, sobre seus ombros.

— Com certeza manterá a distância, não vai querer que nos encontremos — falo pensativa e volto a subir meus olhos até os seus. — Afinal, não há necessidade de nos encontrarmos, você passa a maior parte do tempo na empresa, com exceção de sábado.

Benjamin me encara com uma expressão impenetrável, então faz algo que jamais poderia imaginar. Ele desce sua outra mão, me pega pelo quadril, senta-me na bancada e fica entre minhas pernas. Tenho vontade de me esfregar, porém consigo com uma força incomum, me controlar.

Aproximando seu nariz do meu, volta sua mão direita para a minha nuca. Com a outra mão aperta meu quadril e faz o que eu pensava em fazer: esfrega-se em mim, o sinto duro no meio das minhas pernas, eu fico sedenta de tanto desejo.

— Sinta isso Eva. Você realmente acha que excitado do jeito que estou, irei me manter longe? Nem que eu quisesse, minha querida! — rosna e ataca minha boca, com um beijo selvagem. Eu gemo em sua boca. — Você não tem noção do que penso em fazer com você, se soubesse sairia correndo para longe.

Cravo as unhas em seus ombros e roço meu sexo no seu. Pela primeira vez queria estar nua diante de um homem.

— O q-que você pensa? — Minha voz sai abafada devido sua boca estar explorando a minha.

Benjamin força seu aperto, não resisto e envolvo minhas pernas em sua cintura. Estou sentindo algo diferente, uma sensação aterradora de urgência, seu membro fricciona em meu centro. Pensando melhor, desejava que ele também estivesse nu. Porque essas malditas roupas atrapalham. Quero senti-lo em sua plenitude.

Benjamin desliza a boca até meu pescoço, minha pele pega fogo por onde ele passa.

— Respondendo a sua pergunta: tenho muitas coisas em mente. Mas tudo no momento certo — sopra em minha orelha. Eu jogo a cabeça para trás e com olhos fechados permito que sua boca vagueie pelo meu pescoço. — Porra, eu beijaria você por horas e não me cansaria.

Sinto como se uma labareda passasse por meu corpo e me perco com o toque de seus lábios. Benjamin agora passeia suas mãos por minhas costas, meus cabelos se soltam do grampo e caem por meus ombros. Assim ele afasta sua boca e olha em meu rosto, também me fixo em seu olhar. Eu respiro com dificuldade quando se move entre minhas coxas.

— Benjamin eu... — arfo, fecho os olhos e aperto sua cintura. Ajo por puro instinto.

— Caralho Eva, assim você acaba comigo — admite. Então ele morde meu queixo, percebo seus dedos subirem pela minha costela, passar através do meu braço e parar em meu seio dolorido. — Vou acabar com sua angustia — diz apertando meu seio, então desce sua mão por meu estomago e desliza até chegar ao fecho da minha calça. — Vou cuidar de você — acrescenta.

Ele se afasta e com habilidade, abre o botão e zíper da minha calça. Assim leva sua mão entre minhas pernas e me toca através da calcinha.

Todo meu corpo estremece.

— Por favor! — imploro e agarro sua camisa com força.

Benjamin me segura, enquanto passa seus dedos pelas bordas da minha calcinha e coloca de lado, tocando-me sem nada para impedi-lo. Nunca senti nada parecido em toda a minha vida. Seus dedos circulam minha carne, uma descarga elétrica atravessa meu corpo e mordo meus lábios para inibir um gemido alto.

Ele inclina a cabeça e morde minha orelha.

— Eu sabia que você estava molhada — sussurra rouco. — E perto de gozar... você vai gozar nos meus dedos, não vai?

Eu mal podia ouvi-lo, sentia apenas sua mão entre minhas coxas e seus dedos se movendo causando em mim uma explosão de sensações.

Jogo a cabeça para frente e apoio em seu ombro.

— Eu... eu... ah! — arfo embriagada.

Benjamin mergulha seu dedo em meu sexo, dou um salto com sua invasão e aperto minhas pernas.

— Caralho, essa sua boceta é tão apertadinha que meu pau quer se perder aqui dentro. — Suas palavras são cruas e sujas, e despertam em mim intensa luxúria. Seus dedos se movimentam num vai e vem, cada vez com mais força. — Goza, eu sei que você está perto. Lambuza meus dedos com seu prazer.

Fico desorientada, então levanto a cabeça e fixo meus olhos nos seus, eu abro a boca, mas fico sem palavras, eu sou capaz apenas de sentir a reação do meu corpo, é algo espetacular e tão novo que me assusta.

Eu suspiro.

— Benjamin — sopro, pois não tenho forças para falar.

Ele continua a movimentar seus dedos e me observa com interesse, alguma coisa parece estalar em sua cabeça.

— Porra Eva, vai dizer que...? — Ele inclina a cabeça e me beija com paixão. Meu corpo convulsiona, o prazer, a sensação de bem estar, de liberação atravessa meu ser e ofego em sua boca. Benjamin atinge um ponto de ruptura e me sinto entorpecer.

Volto a deitar minha cabeça em seu obro e fecho os olhos, deixo minha respiração voltar ao normal.

— O que foi isso? — Deixo escapar.

Ele tira sua mão de dentro da minha calça, fico sem saber como olhá-lo.

Sinto seu toque em meu queixo e levanto o olhar.

— Você é virgem? — pergunta de forma direta.

Droga! Como ele descobriu? Devo ter feito alguma coisa errada, só pode. Por que não conversei com minha mãe? Ela quis falar sobre sexo comigo e eu desconversei.

Pior, quem é virgem com 23 anos? No colégio interno fomos educadas para não falar de sexo, até tivemos aula sobre reprodução, mas por ser uma escola católica, eles não incentivavam a sexualidade das meninas. A madre superiora, o dia que descobriu a carta de um menino no meio das coisas de uma das meninas, fez todas nós rezarmos.

Algumas professoras conseguiram conversar conosco, tinha até algumas freiras que eram mais modernas, afinal os tempos eram outros, mas mesmo assim até hoje, no colégio, tem-se uma ideia contorcida do sexo.

Nunca me liguei muito nisso, meus pais são liberais, mas por ter sido criada num internato fiquei um pouco retraída. Até agora.

Benjamin me encara e espera por alguma palavra minha.

— Acho que isso não vem ao caso — respondo na defensiva. Ele é um homem experiente. Com certeza vai fugir para as montanhas se souber a verdade.

Ele solta uma risada.

— Isso vem ao caso sim, é uma informação muito relevante, por sinal — completa.

— Por quê? Faz alguma diferença?

— Para mim faz, a você não? — questiona sério.

Eu sabia. Agora ele vai recuar.

Empino o nariz.

— Acho que vocês homens supervalorizam demais esse lance de virgindade, existe por aí muitas moças, mais velhas do que eu que são virgens, nem por isso são tão inocentes — desabafo.

Ele ri e sacode a cabeça.

— Você acabou de responder, eu deveria saber — comenta e alisa meu rosto.

Noto que ainda tenho minhas pernas em volta de sua cintura e as retiro, Benjamin me ajuda a descer da bancada e dá um passo para trás. Abotoo minha calça e aproveito para bisbilhotar, vejo que ainda sustenta uma ereção. Seus jeans não escondem o quanto ainda está excitado.

Fico perdida e confusa. Não sei nem onde colocar as mãos, então as ponho no bolso de trás. Respiro fundo e olho para ele, que me observa com uma expressão cínica.

— Olha, somos adultos. Podemos fingir que isso nunca aconteceu. Foi o calor do momento — disparo com um nó na garganta.

— Você acredita que isso pode ser realmente esquecido? — indaga e dá um passo para frente. Sinto seu calor irradiar em meu corpo. — Você vai esquecer que meus dedos a fizeram gozar?

Minha boca resseca com suas palavras.

— Posso tentar... — balbucio sem acreditar em minhas próprias palavras.

Ele balança a cabeça.

— Eva, nada será como antes. Eu lutei contra o meu desejo, e vou ser sincero, ainda não entendo o que acontece comigo quando o assunto é você, mas não vou fugir. Sou um homem bem crescido, não vou me acovardar. E eu quando quero muito uma coisa eu faço tudo para conseguir — declara e dá outro passo para frente, desta vez ficamos praticamente colados. Olho para cima, pois sua altura eleva-se sobre a minha. — E eu quero muito você, sendo virgem ou não.

Um caroço parece se estacionar em minha garganta.

— Você me quer? É sério isso?

Ele puxa minha mão direita e leva direto para a frente de sua calça, eu arfo ao sentir sua ereção.

— Isso deve responder — diz sério.

— Não vou ser seu brinquedo sexual, você é um homem poderoso, bonito e muito charmoso, mas não permitirei que me use — desabafo, embora me sinta tão atraída e envolvida que está arriscado eu aceitar qualquer migalha.

— Então você me acha bonito e charmoso?

— Você só prestou atenção nisso? Inacreditável — repreendo.

Nossas mãos permanecem unidas na frente de sua calça. Seu pênis empurra contra minha mão, e penso que poderia acariciá-lo, mas não seria uma boa ideia.

Benjamin tem o olhar sério em meu rosto.

— Eu disse antes e repito: Não irei de forma alguma desrespeitá-la, porém serei franco, não vou prometer nada a você, apenas a minha lealdade.

Benjamin é um homem de palavra, já percebi isso, e ele prometer sua lealdade para mim é de grande valor. Sei que ele não iria nutrir sentimentos românticos por mim, não vou me iludir quanto a isso. Mas só dele não estar correndo para longe, me deixa feliz. Meu único medo é de um dia me apaixonar por ele. Entretanto, creio que possa controlar isso, quando eu perceber, isto é, se um dia acontecer, pois acho difícil, posso me afastar dele.

— Sua lealdade para mim é de grande valor — admito.

— Será assim: nós vamos devagar, sem atropelos. Você continuará a trabalhar aqui normalmente, depois veremos algum arranjo — esclarece e baixa a boca até minha orelha — E quanto a ser meu brinquedo sexual, ainda discutiremos sobre isso — sussurra de forma sensual fazendo-me suar. — Agora vamos almoçar, estou faminto de comida.

Benjamin lambe meu pescoço e se afasta. Senta-se a mesa e me olha com interesse.

Fazemos a refeição, e ele se controla e conversamos amenidades, depois ele sobe para o escritório, pois tem trabalho a fazer e diz que me levará para casa. Passo a tarde perdida em pensamentos, sem acreditar que ele me beijou. Não somente isso. Fez coisas que me levaram a loucura.

Quando tudo está pronto tomo um banho e me troco, ao chegar à cozinha ele me aguarda e antes de sairmos ele me beija com suavidade. E imagino que o verei apenas no sábado, meu coração dá um baque e tento não me abalar.

À noite estou à mesa com Sandro e Ruth que conversam e eu nem presto muito atenção. Estou olhando para o nada e relembro os momentos que passei a tarde nos braços de Benjamin. Nunca imaginei que um beijo pudesse me deixar tão alucinada. Será que ele me beijaria novamente? Eu teria que esperar uma semana? Terei que tomar banho gelado todos os dias.

Alguma coisa bate na minha cabeça e olho para os lados, então vejo uma bolinha de papel caída em cima da mesa. Olho para meus irmãos. Ruth tem cara de riso e Sandro me olha debochado.

— Fiz a mesma pergunta duas vezes, te chamei e você parecia estar em outro planeta — Sandro informa e cruza os braços. — Eva, você está bem?

— Sim, estou apenas um pouco cansada — respondo.

— Isso tem a ver com seu patrão gato? — Ruth questiona faceira.

Sandro olha para ela.

— Como sabe se ele é gato? — pergunta.

— Ele trouxe a Eva para casa hoje e vi quando saiu e abriu a porta do carro para ela sair — conta com sorriso jocoso. — Além de lindo é cavalheiro.

Sandro se volta para mim.

— Eva, esse homem tá a fim de você. Eu sabia — diz e bate na mesa com euforia, então volta a me olhar. — E você tá caidinha por ele, olha só a sua cara.

— Também acho irmã, até eu ficaria caidinha. Que homem lindo! — comenta sonhadora.

Eu me levanto e ponho a mão na cintura irritada.

— Parem vocês dois. Não tem ninguém caidinho aqui — reclamo e me volto para Ruth. — Você é muito nova para estar falando desse jeito. Benjamin é muito velho para você.

— Ah, não precisa ficar com ciúmes, ele é lindo, mas não faz meu tipo. Gosto dos morenos — responde faceira.

— Se com quinze já está assim, imagino quando fizer dezoito — argumenta Sandro sobre a Ruth, ele se levanta e coloca a mão no meu ombro. — Quanto a você, sei que está a fim do cara. Só cuidado com seu coração, esses homens costumam massacrar moças como você.

— Eu estou bem — digo e me afasto. — Vou para a cama, preciso dormir.

Saio da cozinha, a verdade é que estou fugindo. Não quero falar sobre Benjamin com ninguém. Ele diz que me quer, mas me sinto insegura. Jogo-me na cama e fecho os olhos. Desejava ficar mais tempo com ele, sentir seus braços ao meu redor. E seu beijo avassalador. Queria que ele tivesse me pedido para ficar, por que será que não o fez? No caminho para casa comentou que iria ver o irmão que chegara de viagem, embora não estivesse a fim, mas que sua mãe o perturbaria por uma vida caso não fosse. Será que ele teria pedido para eu ficar?

Droga melhor parar de ficar imaginando coisas, nem sei se vamos ter alguma coisa de fato.

Solto um bufo e soco o travesseiro, tomara que esse sentimento em meu peito seja apenas uma atração passageira. Não sei o que faria se me apaixonasse por um homem como Benjamin.

Virgem santa! Estou tão confusa.

Eva já está é muito apaixonada, vocês não acham??? E que beijo é esse? A garota ficou alucinada! Eu também ficaria. kkkk 

Olha, ainda tem muita coisa para acontecer, mas garanto que esses dois vão pegar fogo juntos. Ninguém apaga o fogo. 

Beijos e um ótimo sábado!

Quero comentários e votos! Eles são super importantes para nós, autores!

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