Benjamin, um homem sistemático, não admite erros e tem tudo sobre controle em sua vida. O CEO de uma das maiores empresas petrolífera do Brasil, dedica-se totalmente ao seu trabalho. Carrega uma aura de bastante austeridade e com ar misterioso. Ele...
Boa noite meninas... Desculpem o atraso! Mas aqui estou eu, ou melhor aqui está o Benjamin.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Faz alguns dias desde que vi Eva pela última vez, infelizmente precisei fazer uma viagem de emergência e fiquei fora por quatro dias. Nunca desejei tanto estar de volta como desejo agora. E essa vontade nada tem a ver com o conforto da minha cama, mas sim com Eva.
Pela primeira vez não consigo parar de lembrar de um beijo e o quanto esse beijo mexeu comigo. Ainda posso sentir seu gosto e a sensação de sua boca macia.
O jato pousa em solo brasileiro e já fico ansioso, assim que vem o aviso de que posso descer, não perco tempo e levanto-me da poltrona e pego minha pasta.
— Tenha uma boa tarde, senhor Clarke — cumprimenta o co-piloto.
Eu aceno e pego o meu celular do bolso.
— Duarte, estou a caminho do estacionamento — informo e desligo sem esperar resposta.
Passo rapidamente pela alfândega, em seguida sigo apressado até o estacionamento e Duarte está a posto com a porta aberta.
— Senhor! — congratula.
Olho para o relógio de pulso, ainda é início da tarde, deveria passar na empresa para ver como estão as coisas, mas a vontade de ir para a cobertura fala mais alto.
Duarte se posiciona atrás do volante.
— Leve-me direto para casa — ordeno.
— Como queira, senhor Clarke.
Conforme avança no tráfego noto o céu escuro e sei que há uma previsão de temporal para o fim do dia. Não demora muito, chego à garagem do meu prédio, quando Duarte estaciona saio do carro antes que ele abra minha porta.
Desamarro minha gravata e logo ele se encontra ao meu lado.
— Duarte, você está dispensado por hoje. Esteja aqui amanhã no horário de sempre — demando e me viro em direção ao elevador.
— Senhor? — Ouço sua voz vacilante e paro. — A senhorita Eva se encontra na cobertura, não vai querer que a leve?
Como se eu tivesse esquecido dela.
— Não se preocupe, depois resolvo isso — declaro e continuo meu caminho.
Na cobertura vou direto para a minha suíte e tomo um banho, encontro-me muito cansado. Para resolver de uma vez, alguns problemas, trabalhei até de madrugada, pois queria estar em casa o quanto antes.
Depois de limpo coloco uma calça de moletom cinza e camisa preta, então dirijo-me a cozinha. Assim que abro a porta não vejo Eva em lugar nenhum, porém há no ambiente um aroma de chocolate que desperta minha fome. Passo os olhos pelo local e nada. Em cima da mesa enxergo seu celular, assim entro e fecho a porta atrás de mim. Ando até a mesa e ouço seus passos vindo da área.
