Jujutsu Kaisen - Orbitando um...

By adri_bertolin

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Aprisionado no Reino da Prisão, Gojo Satoru inicia um processo de fragmentação sobre os conceitos em relação... More

Vazio
Grandes olhos negros
Caos
Propósito
Ciúmes
Domínio incompleto
Entorpecência
Consumo
Anseio
Posse
Retaliação
Fôlego
Engrenagem
Bolha
Escolha
Capítulo Extra: Sequestro
Paz artificial
Busca
Renúncia
Receptáculo
Liberdade
Esperança
Destino
Resgate
Surgindo das cinzas
Surto

Igual

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By adri_bertolin

Realmente começar a estudar na acadêmica de Jujutsu foi uma das mudanças mais bem vindas de sua vida. Estar ali significava ser livre para desenvolver o que gostava e finalmente agir de acordo com suas prioridades, sem nem mencionar a gratificação de estar na companhia de outras pessoas potencialmente poderosas todos os dias.

O primeiro ano era composto por Gojo, Geto Suguru e Shoko Ieiri. Sendo o rapaz um usuário Manipulação de Espíritos Amaldiçoados e a garota uma técnica em Maldição Reversa.

Inicialmente, mesmo admirando seu novo status e tendo energia de empolgação o suficiente para abastecer uma usina elétrica, não foi tão fácil se envolver da forma como havia imaginado.

Todos naquele lugar conheciam seu nome e o que ele implicava. Todos já tinham suas próprias opiniões formadas sobre quem ele era, algo péssimo até de se imaginar. Então, pela primeira vez em muito tempo, Satoru se sentiu sozinho.

Não solitário como antes, mas excluído propositalmente e rejeitado. Não fazia bem ao seu ego ser rejeitado, a única coisa pior do que isso era tentar encontrar ocupação em coisas inúteis apenas para fingir que sua língua não estava coçando para interagir com alguém.

Gojo sentia-se inseguro. Não sobre seu desempenho, nunca sobre seu desempenho, mas ele sabia muito bem que não era bem vindo e que as pessoas só toleravam sua presença por mera incapacidade de se livrarem dele.

Havia desistido de tomar alguma iniciativa depois que todos os seus movimentos foram ignorados.

Sobre Uyara... Esse não era um assunto em que ele gostava de pensar. Em primeiro lugar, alguma coisa muito errada estava acontecendo com a maldita e ela se recusava a lhe contar, demonstrando uma piora de saúde regular demais para lhe deixar tranquilo. Segundo, a relação deles havia mudado.

Não algo consciente ou possível de impedir. Mas quando Satoru percebeu, ele já estava sorrindo como um idiota por qualquer besteira que o lembrasse dela e ansiava por cada mensagem trocada ou ligação recebida. Havia começado a prolongar as conversas mesmo muito depois de perder a coerência, gostava de deixar seus olhares se conectarem por mais tempo e procurava qualquer desculpa estúpida para toca-la, o que de certa forma fazia com que ele se sentisse todo estranho.

Ela não deixava que outras pessoas fizessem o mesmo, quase arrancando a pele do indivíduo que ousasse incomoda-la ou que prolongasse demais a permanência em seu espaço pessoal, enquanto ele sabia que não seria impedido de subir em seus ombros e obriga-la a carrega-lo, se tentasse.

Não era uma bajulação estúpida como aquela que muitos lhe dirigiam. Se tratava simplesmente de uma compulsão incontrolável, entorpecente e recíproca de estarem juntos enquanto agiam como realmente eram. De certa forma, eles sempre foram a âncora um do outro, parecia-lhe certo se sentir dessa maneira e continuar provocando cada nova reação que essa percepção diferente poderia encontrar.

Transformar sua amiga em uma bola de vergonha, vermelha, ansiosa e surpresa era um de seus atuais objetivos de vida.

Himawari* : Oe!

Vossa majestade está ocupada?

A mensagem recente vibrou em seu bolso e Gojo não se importou por estar interrompendo sua trajetória para responder.

Kami*: Não exatamente.

Lidando com uma maldição nível um em um hospital abandonado.

Himawari: Coisas muito normais da rotina, né?

Mas já que você está tão desocupado, aprecie minha incrível nova amizade.

Seguiu-se um vídeo de um coelho lhe acenando com a mão e lhe mandando um dedo do meio felpudo.

Kami: Adoro filmagens que passam esse tipo de mensagem, tão inspirador.

Himawari: Sabia que você ia amar! ❤

Kami: Você está usando uma pobre bola de pelo inofensiva para treinar?

Himawari: Hey! Não é uma bola de pelo inofensiva!

É o Kenny.

Ele está ofendido com você agora.

Kami: Desculpa Kenny, essa maluca está controlando sua mente e o obrigando a fazer gestos obscenos?

Himawari: É essa a ideia que você tem de mim, Gojo Satoru?

Kenny é meu colega. Metamorfo.

Não lhe passou despercebido que ela e o coelho estava na ala medica do centro educacional de sua região.

Kami: Devo presumir que ele está preso na forma atual?

Himawari: Mas é um Sherlock Holmes mesmo.

O idiota conseguiu mudar, mas não sabe voltar.

Como ninguém mais lhe consegue entende-lo, estou fazendo companhia.

Seu tempo de convivência permitia que Satoru soubesse perfeitamente que ela não estava sendo totalmente sincera. Kioku não era exatamente uma figura sociável. Um cenário em que ela se voluntariaria para servir de tradutora para alguém que não pertencia ao seu circulo intimo era no mínimo suspeito.

O mais provável era que ela já estivesse confinada na enfermaria e que houvesse se envolvido com o outro adolescente sem que essa fosse sua intenção.

Seu maxilar se tencionou de raiva, já estava pronto para iniciar uma discussão e o teria o feito se não fosse interrompido pelo alvo de sua missão. Ou melhor, pelos destroços dele. Gojo viu a maldição se aproximar com antecedência, ele nunca estava tão alheio as situações a sua volta como parecia. Apenas não se importou.

Isso de alguma forma foi sentido como uma ofensa pessoal por Geto Suguru, pois no momento ele lhe encarava como se fosse mais desprezível do que o inconveniente que havia acabado de exorcizar. Aquela expressão de ressentimento prendeu sua atenção mais do que a habilidade alheia. O colega era uma grande frustração em sua existência, provavelmente a pessoa da qual mais gostaria de se aproximar, mas que por algum motivo parecia acreditar que suas tentativas de aproximação e convites para duelos eram uma forma de deboche.

Nem tudo o que ele fazia tinha o propósito de  constranger alguém, embora essa fosse uma forma agradável de desperdiçar seu tempo.

-  Qual é a porra do seu problema?! - Geto berrou no seu rosto. - Será que você não consegue levar coisa nenhuma a serio? Estamos no meio de uma missão de merda e nem isso é capaz de prender a atenção de Gojo Satoru! Alguém poderia ter morrido!

- Eh? - Ver aquela coisa pomposa toda alterada provou-se um prazer e um sorriso preguiçoso se estendeu por seu rosto. - Isso não passou pela minha mente.

- Não passou pela sua mente? - Sua pele ficou marcada em vários tons de vermelho por puro ódio, era adorável. Shoko, que chegou junto ao outro, embora não tenha sido a responsável por eliminar a maldição, segurou o braço dele com força, como se quisesse evitar que um confronto fosse iniciado.

Satoru não duvidava que essa fosse a exata intenção formada naquela cabeça de cabelos negros, sua postura até ficou mais interessada em resposta.

- Não costumo me preocupar com esse tipo de coisa quando você está no mesmo lugar que eu. Sei que não vai acontecer.

Suguru saiu do vermelho escarlate para um tom muito pálido de branco em segundos, de tal forma que conseguiu ficar ainda mais claro do que o homem na qual confrontava. Ieiri não estava muito diferente. Os lábios de Gojo se esticaram ainda mais, sabia o efeito de suas palavras, o suficiente para presumir que eles não conseguiam nem mesmo lhe oferecer uma resposta por isso.

Dizer a um calouro que sua presença eliminava a possibilidade de baixas era um elogio muito alto. Principalmente considerando o nível da ameaça, o desacompanhamento de um sensei e o curto período de tempo em que eles treinavam oficialmente.

- Bem, considerando que não temos mais nada o que fazer aqui, eu já vou indo. - Ele virou as costas para os dois e começou a se afastar. - Tchau, tchau!

Propositalmente sua velocidade não foi ativada em grande escala, ele conseguia sentir a energia maldiçoada se acumulando no ponto em que seus colegas estavam, como em uma antecipação para o ataque, quando o feiticeiro convocava forças naturais inconscientemente. Sua satisfação poderia ser atestada por qualquer um que se dignasse a olhar em seu rosto, algo que Geto não fez, é claro.

Afinal, ele estava muito ocupado golpeando sua lateral e lhe lançando contra uma de suas maldiçoes de estimação. Finalmente havia feito algo a altura de provocar aquela força contra si.

O rapaz deus trabalhou a posição de seus pés e braços, atingindo o crânio da marionete como forma de mudar de trajetória e esquivando-se do próximo golpe do outro feiticeiro no processo. Por pouco, muito pouco. Aquela agilidade alheia era maravilhosa.

- Não fale como se realmente não nos olhasse com a mesma perspectiva que usa para ver formigas! - Suguru parecia realmente frustrado, sua auto declarada inferioridade parecia afetar o seu próprio julgamento. 

- Coitadinha da formiguinha... - Satoru colocou a língua para fora infantilmente.

Seu colega merecia um tapinha nas costas de parabenização apenas por não ter surtado antes e agir com tanta paciência mesmo agora. Não era como se sua personalidade fosse uma das suas melhores características e ele sabia que poderia ser bem desagradável, mas essa era exatamente a sua intenção, portanto não se importava nem um pouco.

O adolescente de cabelos negros respirou fundo, como se reunisse toda uma calma que não sentia. Sua maldição tremeu os dezenove olhos como se estivesse pressentindo os próximos movimentos de seu mestre e não conseguisse conter a excitação. 1, 2, 3 segundos... e então Geto desapareceu.

Gojo conseguia senti-lo, mas não conseguiu antecipar sua estratégia. Ou pelo menos não até sentir outras presenças se manifestando do ponto de força que marcava a localização do adversário, maldições com a exata mesma energia que ele. O que não o permitia distinguir qual era o humano e quais eram suas invocações, pelo menos não considerando as pouquíssimas vezes que esteve perto da aura alheia quando liberada.

Havia um silêncio na extensão daquele bairro fantasma que teria despertado os nervos daqueles mais sensíveis, o que não era um problema para o rapaz, mas que lhe deixava intrigado.

Suguru parecia esperar pelo momento certo enquanto disfarçava sua posição, mas desconsiderando ele e seus fantoches, já não sentia outras essências vivas significantes nas proximidades.

Shoko provavelmente estava em algum lugar fora da zona de alcance de ambos a essa altura, ela já o achava problemático por natureza e não se envolveria em uma disputa de testosterona totalmente desnecessária. Ele não a julgava por isso, mas não podia deixar de compara-la à Uyara, que era mais inclinada a se juntar a luta para provar quem tinha o pênis maior mesmo nem tendo um.

Satoru optou por permanecer em movimento, lendo o ambiente, esperando. Até que percebeu a aproximação rápida e coordenada em seus arredores, três presenças, cercando-o por direções diferentes.

Suas mãos se moveram quase instintivamente, como se coisas assim lhe fossem tão natas quanto respirar.

- Jutsushiki Hanten: Aka*.

Do espaço ocupado por seu corpo, estendendo-se em um raio de quase dez metros, dispersou-se uma porção de força repulsiva massiva e poderosa. Apenas porque estava com vontade de exagerar.

As maldições não tiveram chance, elas eram de nível baixo apesar da energia elevada. Coisas estranhas de se usar em num ataque direto, mas não em uma distração.

A poeira nem mesmo abaixou antes de outras figuras se aproximarem. Nível três a direita, dois a esquerda, quatro a frente.

Sua mão agarrou o dois pelo ombro, sentindo o recuo pelo impacto de sua força o suficiente para quebrar o chão a baixo de seus pés, mas não para move-lo. Ele o usou para golpear o três, sentindo sua mão quebrar os ossos de sua arma improvisada e ouvindo todo o resto de ambos os corpos rompendo suas estruturas com o choque físico.

O quatro poderia ser resolvido com um peteleco, nada mais do que uma pequena fração de energia concentrada. Enquanto isso outros continuavam se aproximando, quatro de nível três, dois nível dois e vários punhados de nível quatro, aquele mais fraco que se aproximou logo no início pareceu tão insignificante que quase teve pena.

Seu Infinity se posicionou para receber os ataques das maldições mais fortes, seu próprio corpo moveu-se para mudar sua direção de reação. Mas algo o parou por milisegundos, um pensamento que o fez erguer uma mão para sua área sem defesa.

Céus, Geto era bom.

A mão em questão foi rasgada por uma lâmina banhada de energia amaldiçoada. Suguro era capaz de mudar seu acúmulo de poder, o que confunde perfeitamente um inimigo que não o conhece o suficiente.

A arma atravessou sua carne e seu osso, tornando-se visível do outro lado conforme o adolescente a empurra para perto do rosto do menino deus.

Seus olhares se cruzaram e uma faísca subiu por seus corpos como pura eletricidade, arrepiando seus pelos pela colisão de suas forças amaldiçoadas. O homem não hesitou diante do deus e suas habilidades se pressionaram uma contra a do outro. Nenhuma cedeu.

Com a mão livre e um sussurrado Jutsushiki Junten: Ao*, as maldições sobressalentes se reduziram a migalhas. Mas ao mesmo tempo Geto torceu sua lâmina e a puxou para fora, buscando atingi-lo de outra maneira.

Ele possuía um sorriso no rosto agora, um reflexo de seu próprio. Como se reconhecessem um vínculo compartilhado da maneira única que uma boa luta podia proporcionar.

(...)

Shoko estava com carro que usaram como meio de transporte até ali quando a viram de novo. Aparentemente ela havia decidido move-lo para fora da zona de conflito antes que eles o destruíssem e surgisse a necessidade de atravessarem quilômetros a pé no caminho de volta apara a escola. Ainda teve a decência de voltar para busca-los quando percebeu que os ânimos haviam se acalmado.

Gojo teve o impulso de pedi-la em casamento quando avistou aquele rosto conhecido atravessando destroços para tira-los dali. Afinal, a luta acabou resultando em um empate e ambos terminaram caídos no chão, exaustos demais para levantar por vontade própria.

Nenhum deles se lembrava de um confronto que chegasse perto de gratifica-los tanto. Os jovens souberam naquele instante que não existia absolutamente nada na terra que poderiam os impedir se estivessem juntos.

(...)

Himawari: Já faz oitenta e quatro anos que Gojo Satoru desapareceu repentinamente durante uma missão patética.

Nenhum sinal dele foi visto desde então.

Nossa correspondente, Kioku Uyara, diz ter esperando pacificamente durante as primeiras oito horas e que depois passou a cogitar uma viagem de emergência ao outro lado do mundo, para encontra-lo e chuta-lo entre as pernas por preocupa-la.

Kami: Um homem não pode mais dormir em paz?

Você é muito dramática.

Himawari: Atualizamos nossa transmissão com a mais recente notícia de que Gojo Satoru ainda está vivo e encontra-se sendo hipócrita por mensagens de SMS.

Kami: Não sei do que você está falando.

Nunca dramatizo quando você não tem tempo para mim.

Himawari: Três dias atrás você me ligou de madrugada chorando enquanto comia brigadeiro porque eu te abandonei por duas horas.

Eu nem sabia que você conhece a função de brigadeiro!

Kami: Se não há provas, isso nunca aconteceu.

Himawari: Você é um manipulador do caralho.

Kami: Também te amo ❤

Suguru o empurrou para abrir espaço e se sentar ao lado do menino deus na sombra de uma árvore centenária em que ele havia se abrigado do sol escaldante. O outro feiticeiro lhe entregou o sorvete que havia saído para buscar e espiou seu celular, enquanto saboreava seu próprio doce refrescante.

- Namorada? - Ele lhe questionou malicioso, no mesmo instante em que Satoru esticava as pernas sobre as do outro para reivindicar a região menos quente novamente. Pouco se importando se estava pressionando feridas recentes.

- Algo assim. - O olhar de Geto apenas piorou conforme um leve rubor aparecia em suas bochechas. - Não faça perguntas estúpidas!

- Hey! Você é o estúpido aqui.

No tempo entre quase se matarem e a tarde do dia seguinte havia surgido essa animosidade grudenta, difícil de separar e explicar. Depois que se permitiram uma aproximação instalou-se essa sensação constante de que orbitavam um ao outro.

- Eu vou matar você. - Gojo disse com mais delicadeza e agradabilidade do que dizia bom dia.

- Você pode tentar.

Satoru franziu o cenho como se estivesse irritado e tomou um curso de ação pré determinado com o único objetivo de causar o caos. Ele tirou uma foto de seu novo amigo com direito a um flash cegante e a encaminhou para seu diabo brasileiro.

Kami: Quando você ver esse homem, por favor o mate.

Himawari: O que aconteceu? Ele insultou a sua magnitude?

Kami: Muito pior. Virou meu amigo. Agora eu quero quebrar o nariz dele, mas não posso.

Himawari: Oh meu deus.

Você fez outro amigo.

E o mundo não colapsou.

Preciso de um momento de meditação, minhas crenças de vida não são mais as mesmas.

Kami: Vai se foder

Apesar das palavras, Gojo estava sorrindo, verdadeiramente feliz. Pela primeira vez em sua vida ele se sentiu completo, como se tudo estivesse em seu devido lugar.

{...}

Himawari: Girassol.
Kami: Deus.
Jutsushiki Hanten, Aka: Tecnica de maldição reversa, vermelho.
Jutsushiki Junten, Ao: Lapso da técnica amaldiçoada, azul.

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