Under Lock and Key - Portuguê...

By evie013

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🚨ATENÇÃO🚨 ESSA HISTÓRIA NÃO É DE MINHA AUTORIA A fanfic pertence à @edendaphne (as artes dela são LINDAAAA... More

avisos
a exposição
dormindo fora
sessão de fotos
mansão agreste
nostalgiak - parte 1
nostalgiak - parte 2
consequência
✧ Spoiler ✧
Fora da cadeia - Parte 1
Aviso/Pergunta (não é um capítulo)
✧ Epílogo ✧
Halloween bônus
!AVISO!
surpresinhaaa!!

dia de escola

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By evie013


Oioi!

Aviso:

Se não estenderem algum trocadilho ou piada, ou se o parágrafo ficar confuso, é só perguntar nos comentários que eu vou tentar explicar da forma mais clara possível, ok?

Boa leitura <3

ღღღ

A manhã seguinte foi muito mais agradável para os dois do que a primeira, e muito menos dramática. Adrien foi arrancado de seus sonhos pelo corpo quente em seus braços se mexendo preguiçosamente, o peso de sua cabeça pressionado na curva de seu pescoço. Ele abriu um olho, olhando para a figura adormecida ao lado dele. Marinette estava deitada com o torso meio dobrado sobre o peito dele, a mão livre espalmada suavemente sobre o ombro dele. A respiração dela fazia cócegas na lateral do pescoço dele e ele reprimiu uma risadinha, cutucando-a suavemente para acordá-la, "Acorde, Bela Adormecida! Temos aula hoje!"

"Só dez minutinhos, gatinho, por favor,"

A mão de Adrien parou em seu ombro, e a repentina falta de movimento pareceu ser o suficiente para tirá-la de seu precioso sono. Ela saltou para trás, quase caindo da cama no processo, e olhou para ele com olhos arregalados.

Com a garganta seca, Adrien olhou de volta, gaguejando fracamente, "V-você acabou de me chamar de gatinho?"

Ela soltou um gemido alto, escondendo o rosto no travesseiro. "Eu sinto muito... Você não pode contar a ninguém, ok?"

Quando Adrien acenou com a cabeça, muito ciente do segredo que sua amiga estava prestes a confiar a ele, mas curioso sobre a forma como ela iria dizer isso, Marinette suspirou suavemente, "O que acontece é que, de vez em quando, Chat Noir passa por minha casa. Ele passou por aqui algumas vezes enquanto eu estava dormindo na minha cadeira, deve ser de onde vem a confusão... Eu realmente sinto muito. "

"Vocês dois são próximos?" ele perguntou, consciente de que estava se agarrando a qualquer coisa naquele ponto. Por que a opinião dela sobre seu alter ego vestido de couro importava tanto para ele, ele não sabia dizer, mas ele não podia suportar a ideia de que ela não gostasse de Chat Noir.

Felizmente, ela interrompeu seu sofrimento, respondendo com um sorriso afetuoso: "Pode-se dizer que sim. Ele é meio idiota às vezes, mas é a alma mais corajosa e gentil que já conheci. Nunca diga a ele que eu disse isso, mas ele é incrível."

Adrien não conseguiria evitar o sorriso bobo de seu rosto se tentasse. Em vez disso, ele tentou transformá-lo em um sorriso provocador, seus olhos brilhando maliciosamente. "Parece que alguém gosta muito de um certo gato."

Ela corou, um adorável tom de vermelho que fez seu coração disparar um pouco mais rápido no peito. "Quem não gosta? Quero dizer, claro, ele não pode capturar os akumas sozinho, mas qualquer pessoa com um cérebro funcional sabe como ele e a Ladybug são uma grande equipe, e como temos sorte de tê-los cuidando de nós. Ela estaria perdido sem ele."

Adrien tinha certeza de que seu rosto combinava perfeitamente com a roupa de sua amiga naquele segundo. Um calor agradável se espalhou dentro dele, e ele fez a única coisa que conseguiu pensar para desviar seus pensamentos de um caminho realmente perigoso: ele escalou em direção à beira da cama, meio que arrastando a pobre Marinette em sua pressa, e murmurou: "É melhor a gente levantar agora se quisermos comer alguma coisa antes da aula começar."

Alguns momentos depois, eles conseguiram se colocar de pé, não sem alguma luta da parte de Marinette.

Marinette vestiu um par de jeans skinny claros e um top chique antes de dar a Adrien luz verde para remover o lenço ao redor dos olhos. Ao fazer isso, seus dedos roçaram na costura familiar na ponta dele, pela primeira vez prestando muita atenção aos fios. A reação estranha de Marinette no dia anterior ao perceber que ele ainda o tinha, se mantinha no fundo de sua mente, e ele suavemente passou a ponta do polegar pelo fio azul claro.

Como ele nunca percebeu isso antes, ele não poderia dizer por nada, mas havia algo bordado em uma das pontas do lenço. Sua respiração ficou presa na garganta e esperou, instável e ansioso, seu polegar traçando suavemente as letras que ele poderia decifrar na costura.

"Tudo bem, você pode se vestir, Adrien. Você poderia me passar o lenço?" A voz gentil de Marinette o trouxe de volta à realidade.

Ele desfez o nó, mas em vez de entregar o lenço à amiga, seus dedos permaneceram nele, seus olhos examinando o tecido de perto. Lá estava, inconfundível, a palavra que ele pensou que podia sentir sob sua pele alguns segundos antes.

Marinette

"Ma... Marinette..." Adrien respirou suavemente, incapaz de desviar o olhar do presente de aniversário que significava muito para ele, da única palavra que estava atualmente transformando suas entranhas em um passeio de montanha-russa selvagem.

"Sim?" ela perguntou, reajustando o pulso confortável na algema, felizmente inconsciente de sua turbulência interna.

Ele ergueu os olhos cautelosos em sua direção, sabendo muito bem que a resposta dela à sua próxima pergunta poderia muito bem significar sua ruína tanto quanto poderia ser o início de uma amizade mais profunda entre os dois. "Marinette, por que seu nome está bordado no meu cachecol favorito?"

Seus olhos se encontraram e Marinette se mexeu desconfortavelmente na frente dele. "Eu-... uh... hum..." Seus olhos se arregalaram e ela podia sentir seu cérebro se desgastando enquanto ela tentava desesperadamente encontrar uma explicação plausível. Quando ela voltou de mãos vazias, ela suspirou e admitiu resignadamente: "P-porque eu que fiz?"

"Você... você fez? Mas... como? Meu pai comprou de você?"

Marinette ficou vermelha, mordiscando o lábio inferior suavemente, e evitou seu olhar intensamente. Toda a sua linguagem corporal estava gritando o quanto ela não estava à vontade com o assunto da conversa, e por uma fração de segundo, Adrien considerou retirar sua pergunta. Antes que ele pudesse, no entanto, ela sussurrou: "Não. Não, ele não comprou. Sinto muito, Adrien." Ela engoliu em seco, ainda desviando os olhos dele. "Eu... eu não tenho ideia de como isso aconteceu, mas houve algum tipo de confusão naquele dia, e você acabou pensando que o presente era do seu pai. Eu... Você estava tão feliz com isso, e eu... "

"Por que você não disse nada sobre isso, Marinette? Eu não entendo", ele perguntou, incapaz de desviar os olhos do rubor que se espalhava por suas bochechas.

Ela sorriu, um sorriso suave e gentil que fez seu coração apertar em seu peito e finalmente olhou para ele. "Eu fiz aquele cachecol para te deixar feliz. E fez. O resto não importava."

Isso era muito mais do que Adrien poderia suportar com uma cara séria. Ele estava acostumado com as pessoas que se esforçavam para fazê-lo feliz, mas sempre tinham outra coisa em mente. Sempre buscou dinheiro, quinze minutos de fama ou favores do pai.

Mas Marinette não queria nada disso. Ela tinha feito uma coisa maravilhosa para o aniversário dele, para ele.

Porque ela se importava com ele e queria que ele fosse feliz.

Ele sentiu as lágrimas pinicando seus olhos e um súbito choque de apreensão com a ideia de que Marinette pudesse testemunhá-lo chorar. Ao mesmo tempo, seu coração inchou agradavelmente, sabendo o que a garota incrível na frente dele tinha feito por pura bondade.

Sem pensar, ele estendeu a mão e pressionou os lábios na pele leitosa de sua testa, envolvendo os braços confortavelmente em torno de suas costas, esperando que ela não tivesse tido tempo de notar as lágrimas brilhando em seus olhos. No fundo de sua mente, Adrien brevemente se perguntou se ele deveria ter ficado chocado com a forma natural, como era normal tocá-la em todos os momentos assim, como ele se sentia confortável com ela por perto.

O calor de sua pele sob seus lábios, como ela se sentia bem dentro do abraço de seus braços, talvez ele devesse ter pensado que era estranho, mas parecia certo. Ele sorriu contra sua testa, empurrando aquelas preocupações intrusivas para longe, e sussurrou, "Eu não consigo te agradecer o suficiente, Marinette. Você é incrível."

Ela corou, tentando manter o coração batendo forte sob controle. Quão justo era que ele tivesse esse tipo de efeito sobre ela?

Ela finalmente acordou e colocou o braço disponível em volta da cintura dele para retribuir o abraço. "De nada, Adrien."

Nenhum deles conseguiu dizer nada sério depois disso, ao vez disso, os dois se concentraram em vestir Adrien e tomar seu café da manhã com uma conversa confortável. Pouco depois, eles juntaram suas coisas para a escola e se prepararam para ir embora. Com um pequeno sorriso, Marinette enfiou o braço livre na alça da mochila.

Seu sorriso rapidamente se transformou em uma carranca quando o som inconfundível de tecido rasgando cortou o ar. Ela congelou, o pânico enchendo seus olhos enquanto segurava a blusa contra o peito, com medo das consequências do que acabara de acontecer.

"Você está bem, Mari?" Adrien perguntou suavemente.

"Eu... eu acho que acabei de rasgar minha camisa."

Seu tom era urgente, quase desesperado, e tendo vivido muitos erros da moda em sua jovem vida, Adrien felizmente sabia exatamente o que fazer em tal ocasião. "Vire-se, vou dar uma olhada."

Certo, o chiado agudo que escapou de seus lábios ao avaliar os danos provavelmente não era a melhor maneira de tranquilizar sua amiga sobre seu estado atual de roupas.

"Tá muito ruim?"

Adrien engoliu em seco, olhando a roupa rasgada. "Os pontos rasgaram, você vai ter que trocar."

"Mas eu não tenho outra camisa comigo! Posso apenas amarrar ou algo assim?"

"Acho que não. Está todo rasgado, bom se você soltar."

Marinette soltou um gemido lamentável, mas antes que Adrien pudesse reagir, ela ergueu a cabeça. "Ok. Eu posso lidar com isso. Você tem alguma camisa pra me emprestar? Com mangas compridas?"

Confuso, Adrien a conduziu para seu armário, onde ela escolheu uma camisa de algodão preta como breu que poderia servir.

Ele a observou silenciosamente enquanto ela entrava em ação, as sobrancelhas franzidas enquanto ela se concentrava na tarefa em mãos. Marinette desabotoou alguns botões e, em seguida, vestiu a camisa como se fosse um vestido. Torcendo a roupa até o peito, de modo que a bainha de botões agisse como a parte de cima de sua camisa improvisada, ela puxou a parte superior rasgada de baixo dela. O que aconteceu a seguir foi pura magia, no que dizia respeito a Adrien. Ela amarrou e ajustou as mangas com delicadeza.

Quando ela terminou, Adrien engoliu em seco dolorosamente, olhando para a forma como o tecido de sua camisa abraçava suas belas curvas. A gola da camisa estava sublinhando sua clavícula de forma atraente, e ela amarrou as mangas nas costas, fazendo sua cintura estourar.

Engolindo em seco, Adrien suspirou, ignorando a forma como o atual estado de roupa dela o fazia se sentir. "Isso é incrível... Como você pensou nisso?"

Com uma piscadela atrevida, Marinette riu levemente, um som que Adrien achou que gostava muito. "Uma garota como eu vive basicamente no Pinterest, Adrien. Tenho truques na manga para fazer coisas que você só pode sonhar."

Eles riram e brincaram um com o outro enquanto juntavam suas coisas para descer as escadas. Com o coração batendo forte em seu peito, Marinette seguiu Adrien pela mansão, deixando-o carregar sua bolsa apenas por causa de sua roupa improvisada.

Antes que eles pudessem entrar no carro que os esperava, entretanto, alguém agitou sua garganta atrás deles, assustando os dois.

"Essa não é uma das minhas camisas?" A voz de Gabriel Agreste perguntou, assustando os dois adolescentes de suas brincadeiras.

Adrien foi o primeiro a se recompor, corando levemente e disse baixinho: "É sim. Marinette teve um pequeno problema com a roupa, então emprestei a ela uma camisa minha."

Os dois adolescentes estavam esperando a tempestade chegar, com os ombros tensos e as cabeças baixas. O que nenhum dos dois estava preparado, entretanto, era que Gabriel ficasse agradecido na frente do par, olhando seu trabalho com um leve sorriso. "Isso foi muito engenhoso, Senhorita Dupain-Cheng. Muito bem."

No tempo que Marinette levou para limpar a expressão de choque do rosto depois que Gabriel Agreste os deixou naquele comentário de despedida, eles chegaram à escola. O guarda-costas de Adrien os empurrou para fora do carro, e eles mal tiveram tempo de cumprimentar seus amigos que os esperavam nos degraus da escola antes de Nino se lançar de brincadeira sobre Adrien, um alegre "Cara!" ecoando na calçada.

O que o jovem DJ não havia percebido, porém, era que o movimento puxaria Marinette junto com eles, fazendo o trio improvisado cair no concreto. Assustada, Alya só conseguiu ficar boquiaberta com eles, tentando (e não conseguindo) entender o que acabara de acontecer.

"Uh... Marinette? Você acabou de sair do carro do Adrien, ou eu tô vendo coisas?" ela perguntou, incrédula.

Sua melhor amiga gemeu de dor, aceitando a mão de Adrien que a oferecia para se levantar. "Então... houve um acidente no museu, sábado. Adrien e eu estamos meio que..."

Sua voz falhou, obviamente sem saber a melhor maneira de apresentar sua situação. Adrien sorriu, segurando suas mãos algemadas bem alto para que seus amigos pudessem ver por si mesmos, "Vamos apenas dizer que a adorável Manon pregou uma peça na gente."

Antes que Nino ou Alya pudessem responder, uma voz estridente ressoou por todo o pátio da escola, assustando uma vida ou duas do grupo.

"MARINETTE DUPAIN-CHENG! O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU ADRIENZINHO?"

Com certeza, Chloe Bourgeois estava marchando em direção a eles, visivelmente furiosa, com uma carrancuda Sabrina a reboque. Marinette se preparou para o confronto, o puro ódio escorrendo da filha do prefeito não sendo um bom presságio para o que certamente estava por vir.

As poucas pessoas que ainda não estavam olhando para eles do outro lado do pátio voltaram-se para a comoção ao ouvir o suspiro indignado que saiu da boca da filha do prefeito naquele momento.

"O que é isso, Marinette? Em que confusão horrível você arrastou meu pobre Adrien? Solte ele dessa coisa agora mesmo!"

Com um suspiro paciente, Marinette ergueu as mãos amarradas, as algemas brilhando quase provocantemente à luz do sol. "Eu não poderia, mesmo que quisesse, Chloe. Não tem chave."

Chloe bufou alto. "Isso é algum tipo de piada?" ela berrou, desdém e raiva infiltrando-se em cada palavra. "Você se algemou a ele porque não conseguia descobrir sozinha como fazer com que ele realmente passasse mais tempo perto de você?"

Marinette sentiu Adrien enrijecer ao seu lado.

"Chloe, para," interrompeu Nino. "Isso não é justo."

Alya estava ficando vermelha e gritou: "Retire o que disse agora mesmo!"

Chloe continuou como se não tivesse ouvido nenhum dos dois e vasculhou a bolsa para pegar o telefone, "Isso é ridículo! Totalmente ridículo! Aguente firme, Adrienzinho, vou ligar para o papai e ele vai mandar alguém para tirar você dessas algemas pegajosas. "

Marinette respirou fundo, tentando acalmar seus nervos agitados antes de responder à sua agressora de longa data. Ela não queria transformar isso em uma sequência de gritos, e ela sabia que suas palavras eram apenas isso, palavras.

Antes que ela pudesse reagir, porém, Adrien se aproximou dela para que ficassem ombro a ombro e agarrou sua mão direita, entrelaçando os dedos nos dela sem qualquer hesitação (para a descrença e confusão de Chloe) e sorriu para sua amiga de infância, um brilho malicioso em seus olhos. "Você entendeu tudo errado, Chloe. Eu queria ver como seria ter uma namorada por alguns dias, então me algemei a Marinette. Tive uma infância protegida, eu não sabia que não era socialmente aceitável! Mas, pelo lado positivo, adorei cada minuto! "

Chloe gaguejou algumas palavras ininteligíveis enquanto olhava para Adrien e suas mãos unidas para frente e para trás por um longo e agonizante minuto antes de girar nos calcanhares e desaparecer na escola com uma carranca descontente, murmurando indistintamente para si mesma enquanto se afastava.

Marinette soltou um suspiro, que não percebeu que estava segurando, e olhou para Adrien com um sorriso agradecido.

"Muito obrigado por isso, você me salvou de um confronto insuportável."

No calor do momento, ela ficou na ponta dos pés, dando um beijo suave em sua bochecha. Adrien congelou e balbuciou o que ele esperava que soasse pelo menos um pouco como "De nada". Por que diabos Marinette, tocando-o afetuosamente, mexia com sua cabeça assim? Ele não deveria ficar confuso com um simples beijo na bochecha, ele era francês, pelo amor de Deus! Além disso, ele já estava apaixonado por Ladybug! Você não pode estar apaixonado por duas pessoas ao mesmo tempo, certo?

...Certo?

Eles foram trazidos de volta à realidade por Nino cutucando Adrien de brincadeira, com um brilho malicioso nos olhos. "Ok cara, admita agora, qual é a verdadeira razão de vocês dois ainda estarem algemados? Eu sei que Marinette tem uma personalidade brilhante e tudo..." Ele sorriu, e Adrien quase se encolheu de medo do que estava passando pela cabeça de seu amigo. "É pra que você possa ver ela nua, né?"

"NINO!!" Adrien repreendeu, apenas para ser impedido de qualquer outra coisa pela viagem de pânico de Marinette pelo ar. Ele tentou agarrá-la, evitando por pouco se espatifar no chão mais uma vez.

Alya riu, segurando a porta aberta para eles, "Mas ele tem razão, como vocês trocam de roupa?"

Com um olhar desinteressado, Marinette fechou a cara, "Ficamos vendados. E você está morta para mim." Alya apenas riu dela e deliberadamente baixou os olhos para as mãos ainda unidas.

"Oh, entendi! Então você só... apalpa o seu caminho e espera pelo melhor?"

Marinette soltou um grito sufocado enquanto Adrien apenas gemia em derrota, de alguma forma sentindo que essa provocação impiedosa era apenas a ponta do iceberg.

Como eles iam sobreviver àquele dia?

[***]

Se anos ensinando uma classe que era akumatizada, basicamente, em uma base semi-semanal ensinou alguma coisa à Prof. Bustier, era de esperar o inesperado. Então, quando Marinette Dupain-Cheng e Adrien Agreste caminharam algemados um ao outro naquela manhã, ambos completamente corados, ela aceitou sem pensar duas vezes. Afinal, essa não foi a coisa mais bizarra que aconteceu chiante de suas pupilas, de longe. "Nino, você pode trocar de lugar com a Marinette até que esta situação seja resolvida. Isso não é uma permissão para 'conversar' com Alya, então nada de gracinhas ou você estará sentado na minha mesa durante o dia inteiro, entendido? "

Marinette e Adrien deslizaram para o banco da mesa de Adrien, tentando desajeitadamente pegar suas coisas de suas respectivas bolsas. Como se suas bochechas não estivessem vermelhas o suficiente de sentir o peso dos olhares de seus colegas em sua situação, a voz poderosa de Kim ressoou pela sala de aula, "Então, caras, como vocês vão ao banheiro?"

Se Adrien pensava que ele estava corando antes, não era nada comparado ao tom de vermelho que se espalhou por seu rosto naquele momento. Marinette, no entanto, estava mais acostumada com as provocações sem filtro de Kim e o encarou abertamente. "É melhor manter algumas coisas em mistério, Kim", disse ela rispidamente, calando o atleta de forma eficaz.

Houveram mais algumas perguntas, principalmente sobre onde eles dormiram e como eles conseguiram acabar daquele jeito, mas eles foram felizmente libertos da curiosidade de seus colegas pela Prof. Bustier no início da aula.

O que os levou a perceber que ainda tinham outro problema para resolver.

Mesmo Adrien tentando manter a mão esquerda mole, a algema continuava puxando estranhamente a mão direita de Marinette, tornando quase impossível para ela escrever de forma legível. Depois de cerca de meia hora ouvindo seu grunhido de frustração e recebendo olhares assassinos para as algemas, Adrien não conseguiu conter uma risada. Pegando seu tablet, ele mostrou a ela suas próprias anotações bem caligrafadas e rapidamente escreveu na margem: "Não se preocupe, vou mandar a minha para você".

Um bico se formou nos lábios de Marinette, mas um único olhar para os rabiscos bagunçados em seu tablet conseguiu convencê-la. Ela assentiu com a cabeça, teimosamente olhando para sua mão algemada como se fosse a culpada de algum crime odioso.

Adrien riu novamente, pegando sua caneta para escrever para ela, "Que biquinho fofo."

Ela estava prestes a responder quando um som com o qual ambos estavam familiarizados quebrou o silêncio da sala de aula. Um estrondo alto, seguido por uma voz alta e estrondosa fazendo as janelas da escola vibrarem, "EU SOU NOSTALGIAK! ACREDITO NA GRANDEZA DO PASSADO E OFEREÇO O ADEUS À SUA QUERIDA TECNOLOGIA!"

Anos sendo atormentados repetidamente por vários vilões, significava que sua classe era mais do que bem treinada quando se tratava de protocolo de segurança akuma. Em massa, toda a classe se levantou e saiu da sala de aula, correndo em direção a seus respectivos esconderijos.

Sem dizer uma palavra um ao outro, os dois correram para fora do prédio como se fossem uma só mente e tivessem pensado a mesma coisa, ele apertando a mão menor dela com firmeza, os corações de ambos batendo loucamente no peito.

Aquilo não era bom.

Não era bom mesmo.

ღღღ

Yey!

Eu finalmente tomei vergonha na cara e lembrei de postar. Desculpem pela demora.

A parte mais difícil de traduzir, com certeza é quando chega na parte das piadas. Eu passei 20 MINUTOS, tentando traduzir a piada de duplo sentido da Alya (na parte que Adrinette chega na escola). Ainda acho que não deu muito certo, porque ficou meio bleh. Mas não ia fazer sentido nenhum se eu deixasse na tradução literal!

Enfim, espero que vocês tenham gostado desse capítulo. Tomara que tenha valido à pena toda essa espera. Vou tentar postar mais rápido da próxima vez.

Acho que vocês vão gostar MUITO do próximo capítulo hehehe.

Querem um spoilerzinho?

Aqui vai...

"Engolindo em seco dolorosamente, Adrien sussurrou suavemente: Por favor, Mari, não me odeie. Plagg, mostrar as garras!"

Não posso mostrar mais do que isso se não vai estragar a surpresa. E não vale ir olhar a original pra ver o que acontece, tô de olho em vocês, hein?

Enfim, até a próxima att,

-C.

ღღღ

Revisado e corrigido em 02/04/2024 às 22h28

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