Um Amor Em Meio Ao Caos

By Rebeca_norberto

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É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mai... More

*Nota da autora*
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epilogo

Capítulo 12

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By Rebeca_norberto

Julie

— Acorda. — Abri os olhos me deparando com Ana e seu rosto cheio de maquiagem colorida.

— Que? — Perguntei desnorteada.

— Vamos sair. — Anunciou como se tivéssemos marcado.

Ela se afastou da cama, deixando amostra sua roupa, um short azul e uma blusa verde neon.

— Vamos? — Perguntei.

— Sim, amanhã é o aniversário de Clarissa, preciso comprar alguma coisa para ela.

— E porque eu teria que ir, se você é quem vai comprar?

— Ver você o tempo todo dentro dessa casa me estressa, vá se arrumar. — Saiu do quarto.

Resolvi não discutir com ela e ir.

***

— Ela odiou o vestido que dei no ano passado, ela não disse que odiou, mas ela também nunca usou.

Estávamos de caminhando no shopping.

— Como ele era?

— Era colorido e bem decotado, a coisa mais linda.— Ela falou empolgada.

— Conheço vocês não têm nem um mês e jamais daria um vestido como esse para ela. — Ela me olhou com o cenho franzido.

— Por que não?

— Porque esse é o seu gosto, não o dela, Clarissa gosta de coisa simples. — Revirou os olhos. — Sinceramente, eu não sei como vocês são amigas.

— Se eu disser que também não sei, você acredita? — Ri.

— Olha aqui. — Chamei sua atenção para a vitrine de uma loja de joias. — Essa pulseira é cara dela. — Ela era prata com apenas um pingente de coração, era simples, mas linda.

— Esse negócio sem graça. — Ri da forma como ela falou.

— Vai por mim, ela vai amar. — Me olhou desconfiada. — Se ela não gostar, eu pago o valor que você gastar.

— Agora eu gostei. — Revirei os olhos e ela praticamente correu para a loja.

Eu comprei um par de brincos para ela e ouvi a crítica de Ana, ao dizer que não tinha graça alguma gastar dinheiro com coisas sem graça.

***

A minha manhã na terça-feira foi acompanhada de ligações de Paul.

— Me responde uma coisa, Julie. — Tirei minha atenção do celular que estava vibrando do meu lado no sofá.

— O que?

— Por que ainda não bloqueou o número? — Ela esperou a minha resposta, enquanto eu só fiquei lá, calada, talvez porque não tivesse resposta para ela.

Por fim dei de ombros, peguei o celular e fui para o quarto, deixando-a sozinha na sala.

***

— Oi. — Virei em direção ao balcão.

— Oi, como é que está? — Perguntei me aproximando do balcão.

— Nossa, como as coisas mudam. — John escorregou os dedos pelos fios de seu cabelo.

— Como assim? — Perguntei confusa.

— Geralmente eu não recebo nem se quer um "oi". — Ri.

— Tudo bem, podemos voltar ao normal! — Comentei.

— Não precisa não, estou bem. — Mordeu os lábios.

— E a sua irmã?

— Está melhorando, falou até que vai te pedir desculpas. — Sorri.

— Que fofa.

— Podemos marcar alguma coisa essa semana para vocês se verem. — Pensei um pouco e por que não?

— Tudo bem. — Ele arregalou os olhos. — O que foi?

— Tinha criado várias desculpas para sair com você de novo, não sabia que seria tão fácil dessa vez. — Revirei os olhos.

— Ai meu Deus, preciso voltar a trabalhar. — Falei e caminhei para longe do balcão.

— Ei! — Virei. — Sábado à tarde, ok? — Nesse momento Ana passou atrás dele e abriu um sorrisinho me provocando.

Ignorei a mesma.

— Ok.

Voltei a trabalhar, mas com os olhos de Ana presos a mim, a curiosidade estava estampada em sua cara.

No fim da noite eu e Ana pegamos um mini bolo que compramos para Clarissa e batemos os parabéns para ela que ficou toda emocionada.

Ao entregarmos os presentes, Ana a analisou atentamente, claro que estava torcendo para ela não gostar e eu ter que pagar a pulseira que não foi nem um pouco barata, para o azar dela, Clarissa amou, saltou em cima dela com um abraço que deixou Ana estatelada.

— Que linda! — Comentou enquanto colocava no braço.

Ana me olhou e eu soltei um "Eu disse!" Baixinho e ela revirou os olhos. — Obrigada, meninas, eu amei! — Comentou empolgada.

— Que bom, Cla, agora vamos focar em Julie. — Revirei os olhos.

— Nem vem.

— Não era você que não ia se envolver com alguém tão irritante. — Deu ênfase no "irritante".

— Não estou me envolvendo com ele. — Rebati.

— Está bem, Julie. — Falou com os olhos semicerrados para mim.

— Aconselho você a ignorar essa maluca. — Clarissa falou.

— Farei isso.

— Sabem que eu ainda estou aqui, né? — Fingimos ignorar ela. — Eu odeio vocês. — Rimos. 

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