Um Amor Em Meio Ao Caos

By Rebeca_norberto

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É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mai... More

*Nota da autora*
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epilogo

Capítulo 11

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By Rebeca_norberto

John

— John. — Melanie estava deitada em sua cama e eu sentado ao seu lado acariciando seu cabelo.

— Oi.

— Quem é a sua namorada? — Me pegou de surpresa.

— Não tenho namorada, Mel. — Ela se afastou do meu toque e se sentou me encarando.

— E a Hanna e essa Julie são o que? — Eu ri com a forma em que ela falou, com um tom um tanto desconfiada de minhas palavras.

— Amigas, talvez. — Comentei.

— E você não vai namorar nunca? — Gargalhei.

— Boa pergunta. Não tenho a resposta. — Ela sorriu aquecendo meu coração.

— Gosto de te ver assim. — Acariciei seu rosto.

— Não está triste comigo?

— Porque eu estaria triste com você?

— Eu tratei mal a sua amiga. — Sorri.

— Não, não estou triste.

— Eu peço desculpa a ela depois. — Assenti.

— Seria ótimo se fizesse isso. — Ela sorriu. — Agora você precisa dormir, amanhã tem aula. — Voltou a deitar sem reclamar.

Depois de um tempo deitada achei que já estivesse dormindo, mas então ela falou:

— Vou sentir saudade dela.

— Eu também.

Depois que ela dormiu, eu desci e me encontrei com o meu pai.

— Sua irmã comeu? — Assenti. — Você e a sua mãe estragaram essa menina.

— Falou o pai prodígio. — Ironizei.

— Você chegou onde está graças a mim. — Gargalhei.

— Passei a minha vida me esforçando para não ser como você e se eu estou onde estou é graças a mim mesmo. — Ele sorriu e balançou a cabeça.

— Sabe que é mentira.

— Não, não é mentira, você virou as costas quando comecei o meu negócio, abriu a boca para dizer que em dois meses eu não tinha mais nada. — O seu rosto voltou a ficar sério. — Faz seis anos, seis anos que tudo o que tenho é graças a mim. — Esperei que falasse algo, mas tudo que ele fez foi me dar as costas.

***

No dia seguinte pela manhã conversei com o contador e depois fui na filial, estava exatamente do jeito que eu queria, era a única coisa que estava dando certo, que não estava me trazendo preocupações.

Antes do almoço recebi a ligação de Hanna, me convidando para jantar com ela, tentei recusar o convite, mas depois da insistência chata dela, eu aceitei para me ver livre de sua choradeira.

A tarde busquei a Melanie e fomos para o hospital, contei a minha mãe sobre a filial, mostrei fotos de como estava ficando, e ela, como sempre, me parabenizou.

— Estou muito orgulhosa de você, meu amor. — Era algo que eu amava ouvir quando era pequeno e ainda amava.

Melanie demonstrou estar melhor do que o dia anterior, depois do encontro com a minha mãe, ainda não era a irmã que conhecia, mas também não passava tanta melancolia, estava mais sorrindo e conversadeira, Dália até se surpreendeu ao ganhar um abraço dela.

Antes de ir para a casa de Hanna passei no meu apartamento, afinal de contas, havia passado o dia trabalhando e depois fui direto para o hospital, precisava de um banho, em poucos minutos estava pronto.

— Senti sua falta. — Falou ao abrir a porta.

Estava vestida em um vestido vermelho que ela sabia que eu gostava, até porque eu havia escolhido, deixava suas pernas amostra e o decote valorizava tanto seus seios, Hanna era uma bela mulher, isso não posso negar.

Apenas sorri e ela caminhou até mim selando nossos lábios em um beijo rápido.

As luzes do ambiente estavam baixas e havia algumas velas perfumadas espalhadas, típico de Hanna, assim como a comida que sempre era de algum restaurante, mas ela jurava que ela tinha feito, as batatas assadas obtinham o mesmo tempero que as de um restaurante que havíamos ido no primeiro encontro, havia deixado claro o tanto que amei aquelas batatas e desde então, sempre que ela fazia um jantar em sua casa, lá estavam as batatas.

— O que fez hoje? — Perguntei.

— Tirei umas fotos com as roupas da boutique da minha mãe e você?

— Resolvi algumas coisas da nova filial e fui visitar a minha mãe.

— Vai ter um desfile na sexta, peguei um convite para você. — Assenti.

Estávamos sem química alguma, já fazia tempo, me perguntava se ela não havia percebido isso ou se se fazia de maluca.

— Vai passar a noite comigo? — Perguntou depois que terminamos de jantar.

— Estou um pouco sobrecarregado, vou para casa. — Ela se levantou da cadeira e veio em minha direção.

— Fica. — Passou para trás de mim e começou a massagear meus ombros. — Estou com saudades. — Sussurrou em meu ouvido, meu corpo estremeceu.

— Hanna... — Sussurrei e ela riu.

Ela largou meus ombros e apareceu em minha frente.

— Por favor, fica. — Pediu de uma forma um tanto irresistível.

— Está bem, mas não vou dormir aqui. — Ela sorriu com malícia e eu devolvi o sorriso.

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