𝔸𝕝𝕥𝕦𝕞| 𝔖𝔦𝔯𝔦𝔲𝔰 𝔅𝔩...

By emastoriess

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"A vida, as vezes, é engraçada. Ela lhe dá, e de repente te tira... e dói. Uma dor aguda, que pendura até o s... More

Apresentação.
Hogwarts.
Marauders.
Noite de lua cheia
A Torre De Astronomia.
O depois.
"Algo que eu tava doido para repetir."
Caos.
Pior castigo.
Inquieto.
Intensos.
Amortentia.
O chococale, a confiança e a companhia.
O encontro.
A ordem.
Certeza.
Ele está aqui.
Tortura e morte.
Adeus, irmão.
Apresentação 2.
Fraca da alma.
Perda e vida.
Planos.
"A única hora que eu esqueço de tudo."
Batalha.
Mesmo no meio do caos.
Família.
Será?
Preocupações.
Cura.
31 de julho.
Amor.
Mentiras.
Marlene Mckinnon.
Aquele no qual perdeu tudo o que tinha.
O último eu te amo.
Bônus I| Memórias.
Bônus II| As Cartas.

A profecia.

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By emastoriess

Autora
1980.

A guerra na época estava acirrada. Eram contados cerca de milhares de mortos, e os números iam crescendo cada vez mais.
Todos sabiam que o Lorde das Trevas, aquele que ninguém sequer tivera coragem de mencionar o nome, estava sempre um passo à frente.

A única pessoa cujo Voldermot teria receio de enfrentar seria de Dumbledore. Considerado o maior bruxo e o diretor da maior escola de magia do mundo: Hogwarts.

Por um lado teríamos Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, do outro Dumbledore e a Ordem da Fênix, criada pelo mesmo.

E eles estavam perdendo.

Sequer sobrara um pingo de esperança e forças para lutar. Mas desistir? Ah, desistir ninguém nunca o fez.

Severo Snape, considerado inimigo dos Marotos no tempo de escola, ex amigo de Lily Evans (cujo ele também era apaixonado) estaria ao lado de Voldermot.
Era uma noite nublada, o vento batia com força e o fazia arrepiar. Foi em direção ao Cabeça de Javali, passaria a noite na hospedaria e, talvez, tomaria um gole de uma boa cerveja amanteigada.

Até que soou o rumor que O Grande Dumbledore estaria no local.

Severo passeava pelos corredores silenciosamente na esperança de encontrá-lo. O que raios ele estaria fazendo aqui, à essa hora?

Ouviu-se um murmúrio numa sala no final do corredor. E então ele reconheceu a sua voz.
Encontrou o que procurava.

Encostou seus ouvidos na porta silenciosamente e começou à ouvir:

"O que é que está dizendo, Sibila? De que profecia você está falando?"

"A Profecia..." Uma voz feminina respondia. Parecia distante, confusa...

"Aquele com o poder de vencer o Lorde Das Trevas se aproxima… nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês… e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece… e um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar..."

Snape arregalou os olhos e tentou ouvir mais um pouco.

"Está espionando meus hospedes?" Um homem velho com roupas imundas e rasgadas apareceu atrás de Snape, que se assustou com presença repentina do Senhor.
"Mete o pé! Vamos! Vá embora."
Snape sequer pensou duas vezes e se atirou para fora dali antes que o próprio Dumbledore abrisse a porta e desse de cara com a situação. Como explicaria isso?

Severo Snape
1980.

Saí da hospedaria disparado. O que eu acabei de ouvir... Seria verdade? Ou apenas uma lunática inventando histórias? Nunca imaginaria alguém capaz de derrotar Voldermot.

Minha cabeça procurava respostas. Quem seria a criança, e seus pais?

Não poderia saber de tamanho segredo e guardar apenas para mim mesmo. Se o lorde das trevas soubesse que eu sabia disso e não lhe contei, teria meu nome gravado em uma lápide antes mesmo de conseguir pensar antes.

Então eu fui. Fui em direção à ele.

Lhe contei tudo que ouvi. E pela primeira vez encontrei no fundo do seu olhar: Desespero. Por mais que ele não tenha deixado transparente.

-Hm... Entendo. Dumbledore acha que uma criança seria capaz de me derrotar?-Ele diz, pensativo e eu afirmo.-Por via das dúvidas... Terei de matar a criança.

Eu sabia que chegaria à isso. Era claro que sim.

-Mas, M'Lorde, se me permite perguntar, teria alguma ideia de quem sejam os pais das crianças...?-Pergunto receoso e ele me encara com seu olhar vermelho e vazio.

-Ah, sim, sim... Três casais foram insolentes o suficiente para me enfrentarem mais de uma vez.-Ele afirma. Nagini começa a se arrastar pelo chão e indo em direção ao seu dono.-Tem um em específico, entretanto. A criança deles teria sangue Mestiço, como o meu. Os outros dois são puro-sangue. Terei de esperar todos nascerem para ter a certeza.

-E... Quem seriam eles, senhor?-Pergunto, sem saber que não estaria preparado para a resposta.

-Os Potter. James e Lily Potter.-Ele diz levantando e saindo do cômodo.

Meu sangue gela e minhas mãos começam a ficar trêmulas. Lily?

Depois de ouvir aquilo não consegui dormir por no mínimo 5 dias direito. Seria possível que Lily era a mãe da criança da profecia. Ou pior ela seria alvo do próprio Voldermot em pessoa?

Não podia. Simplesmente não. Pelo o que eu soube poderia ser os Longbottom ou o bebê da Ayla e do idiota do Sirius. Tinha que ser eles, se não o destino de Lily estaria marcado.

Então, depois de alguns dias tomei mais uma decisão. E essa sim poderia me levar para 7 palmos à baixo da terra.

Fui até Dumbledore.

-Então o senhor está me dizendo que sabia da profecia e que contou à Voldermot?-Dumbledore analisou a situação calmamente, como se aquilo não fosse grande coisa.

-Olha, ele chegou à conclusão de que vai ser o filho dos... dos Potter. Ele tem total convicção de que vai ser ele. Só está esperando o dia exato do nascimento para confirmar sua escolha. Ele jurou matá-lo.- Afirmo, nervoso enquanto ele me encara atentamente.

- Você à ama ainda, não ama?-Ele pergunta e eu bufo estressado.

- Uma coisa. Eu só vou te pedir, te implorar uma só coisa. Se aquela criança nascer no último dia de julho, como diz a profecia, ela vai ser alvo dele. Consequentemente Lily também vai. Se o senhor protegê-la, se me jurar que nada vai acontecer à ela, você terá minha total lealdade.-Afirmo rapidamente.

Ele concorda, com leveza.

E agora eu me encontro nessa situação. Sou leal à dois senhores, que ironicamente, são inimigos.

Por ela.

Sirius Black
1980.

Ayla nunca parou um segundo. Desde que éramos crianças ela faltava um parafuso à menos nessa cabecinha. Nada mudou. E olha que ela está grávida.

Desde que descobrimos da gravidez ela ficou mil vezes mais elétrica do que antes. Exceto quando passava mal.

Ela insistia em continuar indo para a sede da ordem e, por Merlin, até em missões.

(Que é óbvio que eu não deixei).

Estamos agora em maio e Lily está com 8 meses, assim como Alice. Ayla ainda está com 4.

Nosso bebê está previsto para nascer em outubro.

As vezes eu cedia e permitia que ela fosse comigo até à sede e desse um alô para todo mundo.

Só quero, desesperadamente, que ela e o bebê estejam à salvo.

-Uau, realmente esse negócio de beleza extrema na gravidez é real, né? Tô impressionado.-Digo quando ela sai levemente arrumada para irmos até a casa do James e da Lily.

Eles se casaram na mesma semana que Ayla e eu descobrimos da gravidez. Fomos os padrinhos e foi uma cerimônia linda, devo admitir.

-Ei, Snout...-Digo à chamando e ela arqueia a sobrancelha.

-Faz um bom tempo que você não me chama assim.-Ela diz e eu dou um sorriso.

-É...-Digo.- Você sabe que eu quero me casar com você, não sabe?-Pergunto e ela dá um sorriso.

-Sim, eu sei.-Ela diz.

-Mas não vou agora. Quando a guerra acabar, eu prometo que você vai ter o casamento que você merece.-Afirmo e ela se senta ao meu lado.

-Já está tudo perfeito.-Acrescenta.

Saímos de casa e depois de mais ou menos uns 15 minutos chegamos ao nosso destino.

Nem precisamos bater. O pessoal estava na sala, todos conversando, com sorrisos nos rostos.

Marlene está comendo pequenos sapos de chocolate no canto da sala enquanto Mary está grudada na barriga de Lily, que dá risadas.

Nos juntamos à eles.

-Por favoooor, Ayla!- Mary implora.- Vamos descobrir o sexo do bebê, aqui e agora!-Ela diz e Ayla fica pensativa e olha para mim.

-Nem me olha! Você sabe que eu tô doido para descobrir logo!-Afirmo e ela ri. Acaba cedendo.

-EU CHAMO A OBSTETRIZ!-Lily grita e já pega sua coruja para lhe enviar uma carta.

Em menos de alguns minutos a velha senhora bate na porta.

Ayla levanta a camisa e a senhora posiciona sua varinha em sua barriga.

- Penelumus!- Ela diz.

A barriga de Ayla começa a brilhar, de dentro para fora. Sua pele fica levemente transparente no início e logo em seguida tudo começa a tomar forma.

-É uma menina.-A obstetriz afirma.

Ok. Por essa eu definitivamente não esperava.

Ayla sorri de orelha à orelha. E eu nunca tinha à visto tão feliz.

O resto do pessoal pula de alegria. James começa a gritar repetidamente que "NENHUM GAROTO ENCOSTA NELA!"

Puxo Ayla para um beijo e inesperadamente, sinto uma lágrima descer pela minha bochecha.

Uma menina. Uma mini Ayla.

Comemoramos mais um tempo e Ayla bebe sua poção diária (obrigatório beber até pelo menos o 6⁰ mês). Ela detesta.

A obstetriz foi embora atordoada com tamanha confusão.

Mas logo em seguida ouvimos alguém bater à porta.

Lily atende e fala em alto em bom som.

-Dumbledore?-Ela pergunta.

Todos olhamos em direção à porta, confusos, tentando entender o que ele estaria fazendo ali.

-Poderia entrar, Senhorita Potter?-Ele pergunta e ela afirma.-Boa noite, senhores. Prazer encontrá-los novamente.

-Err... oi?-Marlene diz.- Com todo respeito, senhor. É uma honra tê-lo aqui mas... Aconteceu alguma coisa?-Ela pergunta receosa.

-Oh, sim. Se possível eu gostaria de conversar com os senhores...-Ele diz olhando para Lily, James, Ayla, Remus e eu.

Marlene e Mary se entreolham e dão de ombros. Se despedem e vão embora.

-Sinto que está faltando alguém.-Ele diz se sentando na poltrona.

-Ah, sim... Peter. Peter Pettigrew, senhor. Ele não veio hoje.-Remus afirma.

-Entendo.-Dumbledore diz.

-Alguma coisa séria aconteceu?- James pergunta o encarando.

-Bom, o assunto que vim tratar creio que não será muito agradável.-Ele afirma olhando James nos olhos.

-Pode falar.-Ayla diz.

-Existe uma profecia...

E então ele nos contou tudo. Sobre a profecia feita pela Senhora Trelawney, sobre as dúvidas do Lorde das Trevas e o que ele pretendia fazer.

James e Lily se encararam. E eu vi ali que o mundo deles desabou.

De todos ali presentes, na verdade.

-Não, não...-Lily começa à entrar em desespero, passando a mão em sua barriga, com os olhos cheios de lágrimas. James por outro lado sentia ódio. Dava para ver pelo seu olhar.

-Se acalmem, por favor.-Dumbledore pede.

-Calma? Olha a bomba que o senhor soltou e ainda nos pede calma?-Remus dispara, nervoso.

-Vim aqui oferecer ajuda. Proteção.-Dumbledore afirma.-Só uma pergunta, não teria chances de ser o bebê de vocês, certo?- Ele pergunta olhando para mim e a Ayla.

-Na profecia ele disse sobre final do 7⁰ mês... Nossa filha está prevista para o final de outubro, senhor.-Ayla diz, tentando manter a calma.

-Certo... Tenho certeza de que já ouviram falar sobre o feitiço do Fidelius, sim?-Ele pergunta e nós afirmamos.

-Tem o fiel do segredo, o bruxo escolhido para guardar o segredo. Uma vez que o Fiel do Segredo é selecionado, a pessoa que lhes disse o segredo vai encontrar-se incapaz de passar a informação novamente, como o Fiel do Segredo é o único capaz de revelar o segredo, seja oralmente ou por escrito.- Remus reforça e Dumbledore afirma.

-Isso.-Ele diz.

-É um feitiço muito complexo, senhor.-Lily diz com a voz trêmula.

-A gente faz.- Eu afirmo encarando James e Remus, que concordam.

-Ótimo. Me deixem atualizados.-Ele diz antes de desaparecer novamente.

-Esse pesadelo não vai acabar nunca?-Lily diz, finalmente quebrando como se fosse vidro. James à conforta.

Ayla se aproxima de mim e aperta a minha mão.

Eu tenho que proteger eles. Lily, Harry, Ayla e a nossa filha.

Ah, e eu vou. Com minha vida se for preciso, mas eu vou.

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