JOSH:
Despedimos de todos e fomos embora, mas antes Any me pediu para passar em um supermercado.
-Comprou tudo que precisava Any?
-Comprei sim, Josh.
-Então vamos embora, estou vendo um paparazzi e não quero ele nos atormentando, já basta aqueles caras lá dentro me reconhecendo e me pedindo autógrafos, essa parte da fama não me atrai em nada, já que nossa privacidade nunca é respeitada.
-Aí meu Deus, será que ele tirou alguma foto nossa?
-Provavelmente, mas relaxa.
-Como relaxa, Josh já pensou que amanhã nossas fotos poderão estar em todos os jornais e revistas.
-Any infelizmente esse pacote vem junto comigo e com quem eu sou, mas você não quer ser fotografada na minha companhia?
-É claro que não, só não quero te envergonhar, eu nem estou bem vestida.
-Você quer que eu faça parte da sua vida, Josh?
-Achei que já tinha deixado isso bem claro, ou não?
-Bem, a gente se beijou muito, desde ontem e hoje você me levou para tomar café, depois fomos ao seu treino e agora ao supermercado, só isso.
-Tem razão, mas eu quero muito que a gente tenha mais do que isso, e eu já sinto que você faça parte da minha vida, aliás desde o primeiro beijo eu já quis algo mais com você e ainda quero.
-Eu nem sei o que te falar, já que não tenho nada para te oferecer, eu sou uma jornalista em início de carreira cheia de dívidas e que nunca namorou ninguém, além do mais só tenho dívidas a pagar.
-Any a única coisa que eu quero você é que seja minha, o resto não me importa, e tenho que confessar que fico muito feliz em saber que minha boca foi a única que você beijou, acho que se você tivesse um passado com o meu eu já estaria surtando, e isso não é machismo, mas se outros já tivessem tocado em você, provavelmente eu teria que matar todos eles.
-Ciúmes senhor Beauchamp?
-Terríveis, só de imaginar essa possibilidade.
-Então eu posso matar todas as mulheres que você comeu?
-Não vai precisar, porque só você terá o que elas nunca tiveram.
-E o que seria?
-Eu por inteiro, e não apenas por umas horas.
-Já que é assim, não vou precisar matar ninguém.
-Que bom, agora deixa eu te beijar quero que amanhã todos saibam que não estamos mais disponíveis no mercado.
Termino o nosso beijo antes que as coisas fiquem quente bem aqui no estacionamento, pego as sacolas e coloco dentro do porta-malas, abro a porta do carro para Any entrar e depois fomos direto para o seu apartamento.
Subo com as sacolas todas em uma das minhas mãos, enquanto com a outra mão livre eu seguro em sua cintura fina.
E tê-la assim em meus braços, me faz sentir tão bem, coisa que nunca pensei que seria possível na minha vida, mas com Any tudo parece bem natural e perfeito, e já não posso imaginar seguir em frente sem ela ao meu lado, dessa vez vou mergulhar de cabeça nessa relação que está apenas começando e que vai durar para sempre se depender de mim.
O elevador para no seu andar, ela abre a porta do apartamento e eu coloco todas as sacolas na bancada da cozinha.
Vejo Any fazer um coque frouxo em seus cabelos, enquanto eu abro a torneira da pia e lavo minhas mãos.
-Josh, você gosta de frango xadrez?
-Sav é exagerada demais, mas vou adorar cozinhar pra você, mas eu quero que você me fale a verdade.
-Pode deixar que vou ser bem sincero, mas em que eu posso te ajudar?
-Você pode cortar os legumes pra mim?
-Claro que sim, me dê uma tábua e uma faca que pico pra você.
Any coloca uma tábua e uns pimentões verdes, vermelhos e amarelos em cima da mesma, enquanto abre a gaveta e tira de lá uma faca.
Lavo os pimentões, depois pego a faca que ela pegou pra mim, e começo a picá-los com ela pediu, todos em cubos.
Ela fica me olhando com a cara de espanto.
-To vendo, ainda bem que não apostei com você, pois perderia feio.
-Relaxa gata.
Dou um beijo em sua boca, depois volto a picar os legumes, enquanto ela tempera o frango que já veio cortado em cubos.
Acabo tirando a camisa, com medo de sujá-la, mas acho graça quando olho pra Any, que está com a boca aberta me olhando, mas juro que não fiz de propósito, ou fiz?
-Que foi linda?
Pergunto fazendo ela corar ainda mais.
-Nada
Acabo rindo da mentira dela.
Volto a minha tarefa, mas aproveito cada chance que tenho de encostar nela.
Quando ela estava no fogão, eu aproveitei para beijar seu pescoço nu.
Mas dois pode jogar esse jogo e ela não joga limpo.
Já que ela passa por mim, roçando sua coxa na minha perna, enquanto pega os outros ingredientes.
Ela está me pagando na mesma moeda, mas tento me manter firme para ver até onde ela vai com isso.
-Any, você não devia brincar está me tentando assim?
-Não fiz nada, só estou cozinhando senhor Beauchamp
Ela diz com uma inocência fingida.
Ah, Any está brincando comigo. Será que ela sabe que está mexendo demais comigo está aqui neste apartamento sozinho com ela?
Ela pega os pimentões que eu piquei e o joga dentro de uma frigideira, junto com cebola e alho.
Começo a lavar tudo que eu usei, mas quando Any vai passar por mim, ela esbarra de propósito sua bunda em mim.
-Any...
-Que foi que eu fiz?
-Tá brincando com fogo, senhorita Soares
-Talvez eu queira me queimar senhor Beauchamp
Fala com a carinha mais safada do mundo, enquanto morde o lábio.
-É um desafio?
-Talvez.
Ah, senhorita Soares. Não devia ter dito isso.
Apago a chama que aquece a frigideira.
-Acho que a comida ficará para mais tarde, Any
Falo isso e a pego no colo.