Um Amor Em Meio Ao Caos

By Rebeca_norberto

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É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mai... More

*Nota da autora*
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Epilogo

Capítulo 9

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By Rebeca_norberto

John

Parei em frente a um prédio sujo e malcuidado, saí do carro para espera-la, por um segundo acreditei que ela havia me feito de palhaço, mas essa ideia foi deixada de lado no momento em que a vi saindo dele com um vestido verde água que se destacava em sua pele, estava bem simples, mas muito bonita.

— Pronta para se encantar por mim? — Brinquei soltando uma piscadela e ela segurou o riso.

— Já começou muito mal. — Revirei os olhos e abri a porta do carona para que ela entrasse.

— Não sabia onde te levar, então espero que goste de massa. — Comentei ao entrar no carro. — Escolhi um restaurante Italiano.

— Boa escolha. — Foi o seu único comentário.

Durante o trajeto tentei inúmeras vezes conversar com ela, mas foi mais difícil do que pensei, ela não parecia estar ali, sentia que apenas o físico dela se fazia presente e que eu falava sozinho, observei os movimentos que fazia com suas mãos, as alisavam o tempo todo e no restaurante foi a mesma coisa, a comida chegou e ela apenas brincava com ela no prato.

— Poderia ao menos se esforçar? — Ela sacudiu a cabeça e me olhou confusa.

— Que?

— Concordou em sair comigo, mas nem aqui você está. — Fui sincero.

— Não estou no meu melhor dia.

— Pode mudar isso. — Ela parou com uma expressão pensativa em seu rosto e ficou em silêncio por um tempo.

— É, posso. — Sorriu fraco.

— Maravilha. — Me animei. — E então de onde veio? — Ela ergueu as sobrancelhas.

— Como sabe que não sou daqui? — Dei de ombros.

— Consigo a informação que eu quiser. — Me olhou com os olhos semicerrados.

— Deveria saber de onde eu vim então. — Mordi os lábios e ri.

Ela abriu um sorriso encantador e revirou os olhos.

— Eu morava em Fresno. — Ela ficou tensa, suspirou fundo e forçou um sorriso.

— O que te trouxe aqui?

Ela pensou um pouco.

— Queria viver algo novo. — Falou segura.

— Em Filmord? — Perguntei desconfiado. — Aqui não é de tudo ruim, mas é tudo muito monótono e sem graça, pretendo sair daqui. — Comentei.

— Porque não saiu ainda? — Meus pensamentos me levaram até as únicas pessoas que me prendiam naquela pequena cidade, na minha mãe e na minha irmã.

— Porque ainda tenho um porque para ficar. — Ela assentiu.

— Como descobriu o meu nome? — Ri.

— Disse que não queria saber. — Apertou os lábios.

— E daí? Fala logo! — Segurou a risada e se manteve autoritária como sempre.

— Porque eu faria isso? — Perguntei provocando a mesma que se jogou no encosto da cadeira e cruzou os braços sobre o corpo.

— Estava tudo bom demais para ser verdade. — Gargalhei.

— Você é sempre assim, pavio curto?

— Está mudando de assunto. — Dei de ombros.

— Ana comentou com um amigo meu. — Ela riu.

— Você é amigo do Tyler, como não me liguei? — Ainda ria.

— Boa pergunta. — Falei enquanto admirava a beleza dela.

Ficamos nos encarando em silêncio por alguns segundos.

— Deveria sorrir mais, seu sorriso é lindo! — Ela ia falar algo, mas o meu celular tocou, era a Dália.

— Desculpa, Julie, mas eu preciso atender! — Ela assentiu e sussurrou um "Tudo bem! " .

— Oi, Dália!

— Melanie está sem comer, desde ontem, não sei o que fazer mais, ela está pálida.

— Passe o telefone para ela. — Pedi.

Ouvi Dália insistir, mas não ouvia a voz de minha irmã.

— Ela não quer falar, estou preocupada, o seu pai orientou que eu a forçasse a comer e se ele chegasse e ela não tivesse comido ele mesmo iria forçar ela a isso. — Estremeci, não deixaria que ele tocasse nela.

— Estou indo para aí. — Desliguei o celular. — Julie, me desculpa, preciso resolver algo com urgência, venha comigo. — Me olhou confusa, mas mesmo assim me seguiu.

Paguei a conta o mais rápido que pude e segui para o carro.

Partimos em silêncio, ela não perguntou nada, mas pela forma que me observava, enquanto eu dirigia, deixava claro a sua curiosidade.

— É a minha irmã, ela está passando por um momento muito difícil. — Comentei depois de um tempo, olhei para ela que apenas assentiu.

Entramos na sala e Dália estava sentada do lado da minha irmã que, estava encolhida no sofá e nem se importou com a minha presença.

— Melanie. — Sentei ao seu lado e fiz menção que ia tocar em seus cabelos, mas ela se afastou. — O que aconteceu?

— Eu quero ver a minha mãe.

— Amanhã nos vamos vê-la, você precisa comer. — Ela negou com a cabeça. — Por favor.

Estava tentando ser compreensivo, a psicóloga me orientou que, diante toda a situação que ela estava tendo que vivenciar a deixava daquela forma, mas era estranho, minha irmã sempre foi compreensiva, não fazia birras e vê-la daquela maneira fazia com que eu me sentisse impotente.

— Você vai ficar aqui comigo? — Olhei para a Julie de forma rápida, parecia confusa diante a situação, mas quem não estaria.

— Eu preciso deixar a Julie em casa, mas volto para cá. — Os olhos verdes dela correram até a sala e alcançou a mulher que, ainda estava em pé no meio da sala.

— Deixa ela ir sozinha. — Falou ela um pouco alterada.

— Melanie! — A repreendi e encarei Julie que apenas observava o episódio. — Me desculpa, Julie!

— Tudo bem. — Sorriu fraco.

— Vou leva-la em casa e depois eu volto. — Ela me olhou feio, mas tratei de ignorar e depositei um beijo em sua testa. — Por favor, coma, não vai querer que ele te force a isso. — Ela assentiu e Dália se aproximou dela. 

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