Five Years After You - LS |...

By houisdirty

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Amantes desde a infância, Louis e Harry são jovens lobos apaixonados, mas quando convocado pelo exército, Sty... More

Prologue
Stitches
Never Grow Up
Sunday Morning
Photograph
Wolves
Jealous
Firework
Hold On
Nervous
When You're Ready
Beautiful Boy
Someone You Loved
Because I Had You
Empty Space
Better Together
Eye Of The Tiger
Animals
Home
Before You Go
Sweet Creature
Sweat
Say You Wont Let Go
I Get To Love You
Daughters
Here Comes The Sun
Light
Anyone
Marry You
Epilogue
28 (extra)
AVISO

Everything Has Changed

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By houisdirty


Quando Louis parou em frente a entrada do apartamento, ele suspirou. Foi exaustivo, mas seu coração estava mais leve.

Provavelmente pela parcela de surra que deu no alfa.

Ao abrir a porta, o filhote ômega corre a tempo de agarrar sua perna.

— Mamãe! Spider Luke fez macarrão com queijo!

— É mesmo, filhote? Que delícia, estou morto de fome. — Louis bagunça os cabelos da criança, fazendo o rir. Ele vai até a cozinha lavar as mãos, parando ao lado do alfa.

— O que houve com as suas mãos? — o maior pergunta, encarando os dedos curtos com sangue seco. Louis esfrega com sabão, enxaguando em seguida.

— Longa história. — ele suspira, chacoalhando as mãos, encarando as unhas em seguida.

— Tenho tempo. O que aconteceu na escola? — o alfa diz sério. Ele se aproxima do ômega com as narinas dilatadas, fungando-o. — Que cheiro é esse?

— Você parece um maluco assim, alfa. — Louis ri com a mão no peito do outro, empurrando-o para trás.

— Louis, você foi atacado ou algo assim? Você se machucou? — Luke o analisa, virando o rosto do ômega em busca de arranhões.

— Na verdade, eu quem ataquei. — ele dá uma risadinha, o alfa o olha preocupado, então ele suspira ficando sério. — Precisamos conversar.

— Claro, tome um banho primeiro, você está fedendo, parece que rolou com um alfa na floresta. — o maior ri brincalhão, fazendo Louis corar sem graça.

De fato, rolou.

— Eu já venho. — ele alerta, dando as costas rumo ao banheiro. — Esquente meu macarrão!

Ele recebe um resmungo em resposta, adentrando o cômodo para uma ducha.

-

— O macarrão está no ponto. Perfeito. — o ômega elogia, saboreando a massa.

Ele estava esfomeado, sentado na pequena mesa acompanhado do alfa. Seu filhote estava na sala, deitado confortavelmente enquanto assistia seus desenhos prediletos.

— Obrigado. Então, me conte. Estou curioso. — o maior insere o assunto na conversa, apoiando o queixo sobre as mãos juntas, os cotovelos em cima da mesa.

— Claro. — ele bebe um pouco de vinho. Era seu segundo copo. — Uma coisa muito, muito estranha aconteceu hoje. Serei breve. — ele suspira. — Sabe o policial que Henry estava obcecado?

— Claro. — o alfa revira os olhos. — Ele ao menos foi bom na apresentação?

— Eu não sei, eu desmaiei. — ele dá de ombros, bebendo o restante do vinho e se servindo mais.

— O que? Por que? — o alfa fica alarmado, os olhos arregalados para o ômega beberrão.

Louis estava nervoso, o vinho parecia acalmá-lo. Ele estava começando a ficar irônico, típico estado que ficava quando bebia.

— Eu achei que ele tivesse morrido e, de repente ele estava lá e eu pensei que, eu não sei. Eu só — ele bufa, esfregando os olhos com irritação — Eu fiquei nervoso, passei mal e desmaiei, eu nem consegui ver o Henry falar, ele estava uma gracinha vestido de policial e eu perdi. — ele faz um bico, cutucando o macarrão com o garfo.

— Ele quem, Louis? Você está me deixando nervoso. — o alfa suspira, tentando se controlar para acalmar o ômega.

— Harry. — ele sussurra, voltando seus olhos azuis para o alfa preocupado. — Pai do Henry.

A expressão do alfa foi a mesma por cerca de cinco minutos. Os olhos parados, a boca entreaberta e o silêncio cortante. Louis o fitava de volta, bebendo avidamente do vinho.

Seu dia tinha sido uma loucura.

— Alfa? — Louis acena em frente ao rosto do maior, que pisca pela primeira vez.

— Sim? Claro, uau. Isso é, uau. — ele suspira, fitando o vidro límpido da mesa. — Vocês conversaram? — ele volta a olhar Louis, um turbilhão de pensamentos o rondando.

— Prefiro dizer que discutimos. — ele sorri triste. — Mas tudo bem, sim? Eu só preciso processar ainda.

— Digo o mesmo...Ele sabe sobre Henry? — o alfa está curioso, aflito também.

— Sim, sabe. Ele estava na floresta. — Louis revirou os olhos — Conversamos um pouco.

— Ele te atacou? — Luke levanta abrupto, fazendo a cadeira ranger.

— Não, merda. Ele apenas me seguiu para pedir desculpas, me assustei e o ataquei. — Louis ri pouco embriagado — Quase arranquei a orelha dele fora. – ele dá uma risadinha.

Luke rosna baixo, atraindo a atenção do ômega.

— Ele te machucou, Louis? — o alfa está sério, sequer piscando enquanto respira fundo.

— Não! Somos lobos, Luke. Todos parecem iguais, ele apareceu, eu me assustei e o ataquei, ele sequer reagiu. Ele é inofensivo. — o ômega garante.

— Ele é um daqueles alfas puros que estavam presos, não é? — ele se senta novamente, tão atordoado que aflinge Louis através da marca.

— Sim, ele é. Cinco anos em forma de lobo...— o ômega divaga, sendo cortado pelo filhote que aparece coçando os olhos.

— Mamãe, pode ler uma historinha pra eu dormir? — ele suplica com o homem aranha de pelúcia nas mãos.

— Claro, baby. Coloque um pijama e escove os dentes, eu já vou.

O filhote assente, correndo para o quarto.

— Ele já sabe? — Luke murmura contragosto, o sentimento de perda tomando seu peito.

— Não. Eu vou tentar explicar por cima, não acho que ele vá entender muito bem. — o ômega suspira. — Estou perdido.

— Vamos ficar bem, não é?

— Claro que sim. — Louis sorri pequeno, se levantando para por os utensílios usados na lava-louças.

— Mamãe! — o pequeno grita do quarto.

— Estou indo! — Louis diz, se virando e indo até o alfa sentado no mesmo lugar.

— Te espero no quarto. — Luke diz baixo, sorrindo pequeno para Louis.

O alfa estava triste, Louis sentia.

-

— E então o lobo mau soprou, soprou e soprou, mas a terceira casinha não caiu. — Louis estava deitado ao lado do filhote na cama da criança, contando a história de dormir daquele dia.

— Porque era de tijolos, né, mamãe? — o ômega piscava olhando para a ilustração do livro, achando fofo os três porquinhos abraçados dentro da construção.

— Isso mesmo, filhote. Então o lobo foi embora e nunca mais voltou, e os três porquinhos viveram felizes para sempre. Fim. — ele fecha o livro, o colocando na pequena cômoda ao lado da cama.

— Você já soprou alguma casa, mamãe? — o filhote se vira lado, cara a cara com Louis deitado no travesseiro da criança.

— Não, baby. Não fazemos isso. — o maior ri, esfregando a ponta dos narizes num beijinho de esquimó.

— Que chato. — ele ronrona, fechando os olhos. — Mamãe? — o filhote sussurra.

— Hum? — Louis responde de olhos fechados, considerando dormir ali mesmo.

— 'Arry machucou a mamãe, por isso que você chorou hoje?

Louis abre os olhos, se deparando com as esferas azuis de seu bebê brilhando sob a luz do abajur, totalmente focadas em si.

— Não, baby. Ele nunca me machucaria, ele é um bom policial, lembra? — ele responde afagando os fios da criança, que assente devagar, incerto sobre. — Preciso conversar com você sobre algo importante.

— Conversa de adulto? — ele sorri grande, empolgado.

— Acho que sim. — Louis ri, beijando a testa do pequeno. — Quando eu era adolescente, eu tinha um alfa muito bonito e educado, cuidava muito bem de mim, não éramos marcados então ele precisou ir pra guerra. Ele era um lobo e soldado muito dedicado, então ele foi, mas deixou uma sementinha na minha barriga. A sementinha era você.

— Sementinha!

— Isso, uma sementinha. Isso faz desse alfa o seu papai, entende isso? — Louis pergunta ao filhote, incerto sobre ele estar entendendo.

Era uma criança esperta, mas ainda sim era um filhote.

— Sim...Meu papai era um lobo grande e preto, como o 'Arry. — ele diz com um sorrisinho.

— Isso mesmo, bom ômega. Um bebê muito inteligente! — Louis sorri alisando o rosto pequeno — Continuando a história...Então eu fiquei sozinho, perdi minha mamãe e minhas irmãs nessa guerra, e o seu papai não voltou, então pensei que ele tivesse morrido, sim? Então conheci o Spider Luke, e ele cuidou de mim e de você, garantindo que vivêssemos bem e fôssemos felizes. Você é feliz, filhote?

— Muito, mamãe. — as presinhas de leite brilham com o sorriso da criança, fazendo Louis suspirar.

— Ótimo. Então, durante a guerra todos os lobos que sobreviveram ficaram presos, e o seu pai era um deles e recentemente eles tiveram sua liberdade. Entende o que isso quer dizer? — Louis tenta ser o mais claro possível, o coração acelerado em seu pequeno peito.

— Que tem mais lobos na cidade, como aqueles da delegacia do tio Liam? — ele franze o lábio, não entendendo os rodeios da mãe.

— Quer dizer que o alfa que deixou você na minha barriga, seu papai, está na cidade. Bem vivo. O que você acha disso? — o ômega mais velho se sente apreensivo, mordendo o lábio inferior.

— Então eu tenho um papai lobo? Ele pode me ensinar a transformar mais rápido! — o pequeno exclama, empolgado com os olhos azuis arregalados.

— Ei! Eu também posso. – Louis resmunga, fngindo seriedade. O filhote ri, beijando a bochecha do ômega.

— Você também, mamãe. Mas e o Spider Luke? Eu gosto dele...— a expressão do filhote muda rapidamente para uma tristonha, as sobrancelhas juntas, confuso.

— Ele continua sendo seu papai de coração, sim? Cuidou de você, te ensinou a andar e escovar os dentes, não é? Ele merece todo seu carinho, não?

– Sim! Ele vê homem aranha comigo. — o filhote ri baixinho. — Henry tem dois papais! — ele faz um dois com os dedinhos.

– Sim, baby. Muito sortudo, não é? — o pequeno ômega acena. — E você quer conhecer seu papai lobo, baby?

— Sim! Sim!

— Ótimo, querido. Mexerei os pauzinhos para isso, certo? Boa noite, filhote. — Louis o cobre, beijando a testa do filho.

— Boa noite, mamãe. – ele boceja. Louis desliga o abajur.

Ao se virar, o ômega enxerga a silhueta de Luke parado na porta.

Eles vão em silêncio para o quarto.

Já de pijamas e deitados lado a lado, ambos encaram o teto.

— Como isso vai funcionar, ômega? — Luke quebra o silêncio.

— Ainda não sei. Não posso falar de cara que Harry é o pai, seria muita coisa pra cabeça dele, não acho que ele entenderia bem. — Louis bufa, esfregando a testa.

— Pretende deixá-lo sair com Henry?

— Bom, sim. Acho que ele quer se familiarizar com o filhote, criar laços. — Louis se sente tímido, nunca pensou precisar ter essa conversa com Luke.

Harry estava de volta, sua alma gêmea, e queria participar da vida do seu filhote.

Passear com ele, talvez tê-lo aos fins de semana em sua casa.

O lobo interior de Luke estava surtando, mas o alfa queria passar segurança para Louis. Além de companheiros, eram amigos.

— Você confia nele, Louis? — Luke se vira de lado, fitando a silhueta do nariz pequeno.

— Claro que sim. — ele diz convicto.

— Eu não. — o alfa discorda rapidamente.

— Luke, não vamos fazer isso, ok? É o pai dele, é direito dele. — Louis se vira na mesma posição, os narizes quase se tocando.

— Eu sei, mas eu não confio nele.

— Você sequer o conhece, alfa. Isso é ciume.

— Claro que é ciume, ele quer tirar o Henry de mim! — ele resmunga, fechando os olhos com força.

— Henry adora você, isso não vai acontecer, fique tranquilo. Ele só quer ter o filhote dele por perto, participar da vida dele. — Tomlinson acaricia o rosto do alfa, acalmando-o.

— Se eles forem sair juntos, eu estarei no mesmo ambiente. — o alfa impõe, fazendo Louis revirar os olhos.

— Isso não vai dar certo. Harry é um lobo, ele é territorial. — Louis tenta convencer o alfa.

— Não me importa, Lou. Ele passou cinco anos longe de tudo, vivendo apenas entre lobos, não vou confiar o filhote á ele assim, do nada. Eu vou estar lá em qualquer passeio, até que eu sinta que ele é confiável. — ele resmunga — Ele te seguiu até uma floresta, isso não é normal.

— Isso é instinto, Luke. Nos conhecemos desde crianças, brincávamos na floresta. — Louis suspira, fechando os olhos para que o sono o abata. — Sua única condição é estar no mesmo ambiente, certo?

— Dez metros de distância é o limite.

Louis ri baixo.

— Certo. Amanhã converso com Harry.

Luke rosna baixo para o mencionar do nome do alfa.

— Ei, não rosne pra mim. Controle o pinscher que habita em você, alfa.

— Engraçado, Louis. — o alfa desdenha — Quer ouvir algo engraçado? — tenta quebrar o clima tenso.

— Manda ver. — o ômega sorri.

Eles costumavam conversar durante a noite sobre seu dia e trabalho, Louis sabia que era sobre isso. Sempre histórias bobas, mas que o alfa achava super engraçado.

— Taylor, a ômega da administração foi transferida de setor.

— E...?

— Ela dirige nosso caminhão, agora. — Luke ri, negando com a cabeça.

— Não entendi a graça, alfa. Explique.

— Ela dirige o caminhão de bombeiros, Lou. Uma ômega, fêmea, é inédito.

— É demais e nada engraçado! Alfa pateta. Vá dormir, Luke, você parece um velho conservador. — Louis bufa, empurrando o alfa pelo peito.

— Chato. Te mandarei uma foto um dia desses. — ele beija Louis na bochecha. — Boa noite.

— E eu mandarei biscoitos e um parabéns á ela. Boa noite. — Tomlinson suspirou, se virando de costas para o alfa.

Estava pensativo. Harry não iria gostar daquilo, ele conhecia o alfa.
Entendia Luke e entendia que eles eram parceiros e até ali criaram o filhote juntos, sua opinião deveria ser válida, mesmo que Louis fosse a mãe.

Louis sentia que não daria certo, mas sabia que Harry se esforçaria por Henry.

Ele adoraria ver o alfa se esforçar pela sua criança.

Aquecia o peito do menor.

-x-

Segue abaixo um pinscher, alfa do Luke.


Quem gostou bate palma, quem não gostou, paciência. 😜

Estão gostando do desenrolar da história? Estou atendendo as expectativas???? Mais alguém pensando em gastar o réu primário com o Bolsonaro? Eu sim!

Obrigada pelos comentários e votos, espero que a fic cresça, estou apaixonada por ela.

Um imenso obrigada á Soffia por toda ajuda com esse cap e com as ideias malucas que juntamos pra fic. Ilysm. ❤️

Tommo way is all the love. X :)

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