Heartbreaker

By bizzleztz

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Addison Moore queria muitas coisas e uma delas era Justin Bieber, o garoto mais bonito do colégio e que para... More

Personagens
Prólogo
1 - Angel
2 - The most beautiful boy in the whole school
3 - My favorite girl
4 - Date
5 - The same boy and the same vacancy
6 - The heart wants what it wants
7 - You really like her?
8 - Damn, Angel
9 - A truce
10 - She is not so bad
11 - I'm in love with you
12 - Starting to feel attracted
13 - I hate this girl
14 - Company and embraced
16 - Discussion between friends
17 - The vacancy is not her
18 - I need help
19 - I will still conquer him.
20 - Perfect match
21 - Proposal for Angel
22- First kiss.
23 - Call out my name
24 - Justin's party
25 - First Time
26 - Heartbreaker
27 - Cut You Off

15 - Bob is dog name

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By bizzleztz

Justin Bieber

Canadá — 2016

"Você está ao telefone com sua namorada, ela está brava
Está discutindo por causa de algo que você disse
Porque ela não entende seu humor como eu entendo
Estou no meu quarto, é uma típica noite de terça-feira
Estou ouvindo o tipo de música que ela não curte
E ela nunca conhecerá a sua história como eu conheço".

Addison se afastou, desfazendo o abraço e me fazendo encolher os ombros, meio sem graça, sem saber o que fazer.

Eu nunca havia ficado tão próximo dela assim. Era estranho, mas não um estranho ruim.

Eu não gostava de admitir, mas nossos últimos dois momentos juntos tinham sido legais, fora do colégio. Addison por trás da fama de vadia era uma boa garota, mas mesmo assim me sentia meio bloqueado de chegar mais próximo que isso nela.

Eu estou tão confuso.

— Eu estou tão feliz — ela disse pela milésima vez em poucos minutos — Isso merece uma comemoração, sabe?

— É uma hora da tarde Addison, e você quer beber? — ergui a sobrancelha, não acreditando.

Addison riu, diminuindo os olhos que brilhavam como nunca, enquanto abria um grande sorriso em seus lábios rosados.

— Não, Justin! Por mais que eu goste de beber, vamos comer besteira. Tem coisa melhor que comemorar assim? Engordando? — colocou a mão na cintura. Isso parecia uma mania dela, já que quase sempre fazia isso.

— Não sabia que líderes de torcida comiam besteiras — disse lembrando-me do primeiro encontro com Angel. Ela faltou me matar quando lhe ofereci hambúrguer e fritas.

— Eu sou uma exceção e pego pesado nos treinos, uma vez ou outra não faz mal — faz um bico. — E meu corpo tá ótimo e tenho certeza que você também acha isso. Ou acha que não vi seus olhares naquela festa?

Senti minhas bochechas corarem, por saber que tinha sido pego no flagra, ainda mais por Addison, mas bom, ela estava dançando para mim, certo? Não foi tão errado assim.

Mas não podia olhar dessa forma para ela.

Ela é tudo que você repudia, Justin.

Acorda! Minha consciência gritou.

— Eu conheço um lugar aqui perto — mudei de assunto. — Vamos lá?

Ela parecia não acreditar ainda que eu a chamei mesmo, mas depois de ela ter me ouvido e entendido, não custava nada.

Amanhã tudo voltará ao normal. Eu esperava.

— Vamos, já passou da hora do almoço e estou morrendo de fome — disse com um tom dramático e concordei, porque eu também estava.

Não parecia, mas eu e Addison ficamos ali por bastante tempo, o suficiente para que todas as aulas do colégio passassem.

— Eu vou na frente e você me segue, pode ser? — assentiu.

— Sim, senhor.

Desci das pedras, vendo a terra sujar meu tênis. Praguejei baixo, mas pelo menos não tinha sujado minha roupa. Andei até o carro e vi que Addison ainda estava no mesmo lugar, alguns metros atrás de mim.

— Justin! — tombou a cabeça para o lado.

— Addison! — usei o mesmo tom e ela riu de forma boba.

— Me ajuda a descer, por favor! — mesmo um pouco longe eu pude escutar ela falar.

— É sério? — revirei os olhos.

— Por favor — juntou as duas mãos, pedindo.

Fechei a porta do carro, que já havia aberto e bufei, indo de volta até lá. Addison estendeu sua mão e peguei, servindo de apoio e sentindo sua pele macia contra minha palma. Addison desceu até uma parte e eu soltei sua mão, segurando em sua cintura e tirando ela dali.

Lembrei-me que ela já havia me falado sobre ter ido lá sozinha e neguei, me achando um idiota por ter caído na dela.

Ela mentiu para se aproveitar do momento.

— Obrigado, Bieber — agradeceu na maior cara de pau.

Eu ri, negando com a cabeça.

— Eu vou na frente e você me segue com essa lata velha — disse caminhando com ela até o carro.

— Para de chamar meu bebê de lata velha. — fez uma careta.

— Mas é — dei de ombros —, de que ano é esse carro?

— Não interessa.

Addison bufou e me deu as costas, indo até seu carro. Eu ri por perceber que falar do seu carro irrita ela bastante, e era engraçado vê-la assim.

— Vamos logo! — disse alto o suficiente para que eu ouvisse.

Demorou alguns minutos até que eu parasse em frente a lanchonete que tinha, não muito longe dali.

Ouvi meu celular tocar assim que estacionei e atendi, observando Addison estacionar atrás de mim.

— Fala, Jazzy — disse assim que coloquei o celular na orelha, ainda observando Addison de dentro do carro.

— Justin, você sumiu do colégio! Onde você está? — perguntou preocupada.

Passei as mãos entre os meus fios, começando a sentir calor, o que era bem raro pelo fato do Canadá sempre estar tão frio.

— Eu precisava sair de lá — dei de ombro e vi Addison pelo retrovisor alguns metros de mim, esperando. — Estou em uma lanchonete.

— Você é doido! Papai quer te matar, eu cheguei em casa e ele já começou a reclamar que Decano ligou para ele e disse que não te achou lá e todo aquele blá blá blá todo. Justin, você está ferrado.

Revirei os olhos com isso.

Velho insuportável.

— Eu sei Jazmyn, não precisava me ligar para lembrar disso.

— Como você é mal agradecido — resmungou — Eu fiquei preocupada, você saiu do colégio e nem me avisou nada. Aliás, hoje foi dia de fuga já que Addison fez o mesmo depois de você.

— Eu sei — disse e depois resmunguei baixo, porque não queria que ninguém soubesse que eu estava com ela.

Mesmo que nossa relação tenha melhorado, eu ainda sinto uma certa... Vergonha?

— Como você... Você está com ela? — Jazmyn riu.

— Não — sou rápido em responder.

— E como você sabe que ela saiu se você foi embora antes dela? Bieber, não tente me enganar.

— Tudo bem, ela tá aqui, mas eu encontrei ela por acaso — dei de ombros, como se ela pudesse ver.

— Sei, eu vou avisar nossas amigas que ela está bem — suspirou aliviada.

— Eu estou falando sério, mas não conta para ninguém que ela está comigo — eu pedi, praticamente implorando.

O que meus amigos pensariam?

— Não vou contar essa parte, mas só se você trazer um lanche para mim — eu ri.

— Você é sempre tão trapaceira.

— Eu sei — ela riu sapeca.

Estiquei o cabelo para fora da janela e vi que Addison ainda estava me esperando, fiquei com certa pena dela porque eu odeio esperar cinco minutos sequer. Sou ansioso por tudo e acho que já deu bem para notar.

— Jazzy, eu preciso desligar — olhei novamente para Addison.

— Tudo bem e não esquece meus molhos especiais — fez uma voz manhosa.

— Pode deixar. Até mais tarde!

— Até e cuidado.

Encerrei a ligação e guardei o celular no bolso, saindo do carro, bati a porta e ativei o alarme.

— Você demorou — Addison disse assim que me aproximei. — Com quem estava conversando?

— Jazzy, ela estava preocupada porque saí de lá e nem avisei.

Addison arregalou os olhos e bateu na testa, praguejando.

— Meu Deus, eu esqueci de avisar as meninas, eu realmente sou uma péssima amiga — disse com uma careta sofrida.

Comecei a andar do lado dela, até a porta de vidro da lanchonete, assim que abri a mesma fez um barulho de sinos.

— Jazmyn já vai avisar.

— Você contou que estamos juntos? — pude ver um pequeno sorriso no canto dos seus lábios.

— Contei que te encontrei por acaso, só isso. Nada demais.

— Ah! — soltou o ar, parecendo um pouco decepcionada.

Entrei com Addison e percebi que estava bem vazio o lugar, o que era estranho por ser a hora do almoço, mas achei bom. Quanto menos pessoas, melhor.

Percorri o olhar pelo local e achei uma mesa no canto esquerdo, encostada na parede. Fomos até lá e nos sentamos.

— Aqui é até legal — comentou após se sentar, olhando para os lados.

Pop's era uma lanchonete nova, mas com o designer antigo. Música naquelas máquinas antigas, cores fortes e chamativas, fora os sinos e os atendentes usando patins.

— Muito, eu gosto daqui.

— Sabe, quando eu era criança sempre quis aprender a patinar, eu era vidrada nisso — comentou olhando os atendentes passando. — Uma vez eu vi uma daquelas propagandas de brinquedos e estava passando um patinete da Barbie, eu logo pedi meu pai para que me ensinasse a andar.

— E aprendeu?

— Que nada! Eu ainda cheguei a cair uma vez na pista do parque e abri o queixo, nunca chorei tanto na minha vida quanto naquele dia e desde então simplesmente peguei birra de tentar andar nisso — riu.

Fiz uma careta, olhando bem pro seu rosto e imaginando ela com o queixo aberto jorrando sangue. E tudo bem que no meu sonho em ser lutador sempre iria ver sangue, principalmente tirar isso das pessoas, mas era traumatizante de pensar.

— Que horror! — Addison riu da expressão que eu fiz.

— Eu tenho até a marca, olha — levantou o queixo, jogando a cabeça para trás, vi uma pequena marca ali, não muito perceptível.

— Isso que dá ser desastrada — comentei.

— Eu sei, melhorei bastante depois que fui para o time, principalmente minha coordenação — pegou um guardanapo, brincando com o mesmo em cima da mesa.

— Você ama animar, né? — disse e Addison levantou a cabeça, olhando para mim e assentindo.

— Sim, é a segunda coisa que eu mais amo depois de desenhar. Quer dizer... — enrugou a testa. — Tirando minha família, amigos.

— Eu entendi, Addison — ri fraco, soltando o ar pelo nariz. — Seus desenhos são maneiros.

— E eu aprendi sozinha, apesar que meu pai disse que antes da minha mãe ir embora ela desenhava muito comigo, ela fazia vários esboços de vestidos e essas coisas. Ela também amava... Ou ama, desenhar. Eu me lembro de poucas coisas.

Enruguei a testa confuso, mas Addison não viu por estar com a cabeça abaixada. Então aquela teoria de que a mãe dela teria morrido havia acabado de ser excluída, porque Addison falou claramente que ela foi embora e não que morreu. Mas por que a mãe dela foi embora? Ela abandonou a família?

— Sua mãe foi embora? Tipo, ela abandonou você? — pergunto e vejo seu corpo enrijecer, então ela larga o papel e começa a me olhar.

— Sim, ela abandonou a família quando eu tinha sete anos. Segundo meu pai, em uma conversa que eu ouvi, ela o traiu com um homem que trabalhava no escritório dele e acabou fugindo com ele, um cara muito rico mesmo. Isso é horrível, né?! Saber que foi trocada, abandonada por dinheiro, pura ambição. Ainda mais pela mãe que sempre deveria estar ao nosso lado, cuidando, apoiando, dando amor incondicional.

Senti meu estômago embrulhar de nojo, chocado com o que Addison havia acabado de contar. Como uma mãe pode abandonar duas filhas por causa de... Dinheiro? Isso era tão sujo, tão desumano. Elas eram crianças, e Christian então... Ele parece ser tão bom com as filhas, provavelmente era um bom marido, então por que o deixou com essa responsabilidade tão grande assim? Eu realmente gostei dele.

Quando vou abrir a boca o atendente finalmente vem nos atender e eu me sentia meio aéreo ainda pelo que havia acabado de ouvir, mas Addison simplesmente já tinha um sorriso enorme no rosto. Ela era tão forte, parecia conseguir esconder qualquer tristeza ou sentimento negativo com um sorriso no rosto.

— Boa tarde casal, aqui estão os cardápios, quando escolherem é só me chamar — o garoto, que aparentava ter uns dezesseis ou dezessete anos disse, enquanto entregava a cada um, um cardápio.

— Nós não somos um casal — murmurei enquanto olhava para o cardápio, já sabendo o que iria pedir.

— Por enquanto — Addison corrigiu.

Percebi o olhar do atendente em cima de Addison e ela só sabe sorrir para ele, quase rasgando as bochechas. Revirei os olhos, da ceninha patética, porque o garoto ao menos escondeu que ficou feliz porque não éramos um casal. E na real, tinha certeza que ele perguntou isso na intenção de entrar no assunto e descobrir se ela era comprometida ou não.

Qual é, eu não sou idiota.

— Já escolhi meu pedido — joguei o papel em cima da mesa redonda e colorida, fazendo eles me olharem.

— Pode falar — o garoto se ajeitou e virou para a esquerda, onde estava sentado, enquanto segurava um bloco de notas.

— Eu quero o número vinte e dois, mas com milkshake de baunilha — eu pedi.

— E eu também, mas com um milkshake de chocolate — Addison pediu e o garoto finalmente saiu. — Baunilha, Justin? Quem vem em uma lanchonete e pede milkshake de baunilha?! — Addison faz uma careta.

— O que tem? — ergui uma sobrancelha.

— Nada, mas é tão sem graça — deu de ombros.

— É muito bom, não sei porque as pessoas têm tanto preconceito com esse sabor — disse, porque eu era simplesmente apaixonado pelo sabor.

— Por que é ruim? — ergueu uma sobrancelha, questionadora.

— Fica aí falando isso que depois que chegar eu não vou te deixar nem chegar perto do meu milkshake, nem para experimentar — ela deu de ombros. — E você tem um mau gosto para tudo mesmo né — olhei para o atendente, que agora estava em outra mesa.

— O que? — perguntou confusa.

— Você e o atendente. Olha isso, ele usa touca na cabeça — apontei para o mesmo, olhando para Addison como se ela fosse a pessoa mais burra do mundo e eu estivesse falando o óbvio.

— Eu estava usando o arquinho hoje, Justin, então acho que não tenho muita propriedade para falar sobre isso — pausou —, e não tem isso de eu e ele, só estava conversando e sendo simpática.

— Mas ele não, não duvido nada que daqui a pouco ele aparece com o nosso pedido e um papel com o número dele — disse e ela riu, achando graça.

— Será? Isso vai ser tipo aqueles filmes americanos adolescentes dos anos oitenta. Eu vou me sentir em 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você — disse animada e eu realmente não entendi porque tanto animação.

Porra, há minutos atrás estávamos falando sobre a mãe dela, a mesma que a abandonou e agora ela tá simplesmente feliz por alguém ter dado em cima dela.

— E eu falo de novo: que mau gosto!

— Eu sou adolescente Justin, é óbvio que eu vou gostar de clichê e todas essas bobeiras — soltou um som com a boca —, e todo mundo já assistiu esse filme, aposto que até você.

— Eu assisti uma vez só — disse.

— Está vendo.

Depois de alguns minutos o garoto voltou com os pedidos e surpreendentemente — com pura ironia — ele deixou um papel no canto do prato dela, como tinha falado.

Bufei.

Que coisa idiota, antiquada.

Addison abriu o papel e me mostrou, balançando o mesmo.

— Você acertou, Justin. O nome dele é Bob e tem o número embaixo — contou.

— Eu desconfiei assim que ele colocou os olhos em você. E porra, Bob é nome de cachorro — disse fazendo uma careta.

— Ah, eu achei legal — deu de ombros e comeu uma batata do cesto de fritas.

Cerrei os olhos e neguei com a cabeça.

Sério, Bob é nome de cachorro.

Oi meus amores <3 Justin com ciúmes, será? hahah esses capítulo são os mais gostosinhos de escrever porque eu amo qualquer tipo de interação entre eles, fico aqui na torcida. Espero que vocês tenham gostado e não deixam de comentar! Até o próximo <33

Betagem: isnandss - Wonderful Designs

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