Five Years After You - LS |...

By houisdirty

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Amantes desde a infância, Louis e Harry são jovens lobos apaixonados, mas quando convocado pelo exército, Sty... More

Prologue
Stitches
Sunday Morning
Photograph
Wolves
Jealous
Everything Has Changed
Firework
Hold On
Nervous
When You're Ready
Beautiful Boy
Someone You Loved
Because I Had You
Empty Space
Better Together
Eye Of The Tiger
Animals
Home
Before You Go
Sweet Creature
Sweat
Say You Wont Let Go
I Get To Love You
Daughters
Here Comes The Sun
Light
Anyone
Marry You
Epilogue
28 (extra)
AVISO

Never Grow Up

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By houisdirty


— Mamãe, o que é sou-soulmate? — Henry pergunta, agarrado á mãe como um pequeno coala.

Deitados juntos no sofá enquanto viam desenho, Louis acariciava o cabelo do filhote esparramado sobre seu peito.

— Onde aprendeu a palavra, filhote? — o mais velho questiona sem tirar os olhos da televisão, absorto no cheiro suave de seu bebê.

— Conversando com Alex. Ele disse que somos sou-soulmates. — o aloirado sorri, mesmo sem entender o significado da palavra.

— Ele disse, é? E o que ele sabe sobre soulmates? — Louis ri baixo, voltando a atenção para o pequeno ômega.

Ele se divertia com as curiosidades do filhote ao longo do dia, sempre sendo solicitado para tirar dúvidas das mais simples as mais absurdas.

— Hum, acho que não muito. — a criança move o lábio pensativo, querendo saber mais sobre.

— Soulmates são almas gêmeas, baby. Inseparáveis, amigável e romanticamente. Namorados de alma...Você gosta do Alex? — Louis indaga divertido, apertando o pequeno nariz do ômega curioso.

— Aham, ele divide os biscoitos dele comigo. — o pequeno dá de ombros, não entendendo tão bem a explicação da mãe. Louis sorri terno, beijando o topo da cabeça do filhote.

— Muito bom, baby. Alex é um bom pequeno alfa. — Tomlinson assegura, rodeando os braços nas costas da criança, enchendo-o de beijos. — Meu bebê cheiroso, vamos jantar.

Luke demorou chegar devido á um incêndio no leste da cidade e quando chegou, os ômegas dormiam juntos no pequeno ninho no quarto do filhote. Parado no batente da porta, ele observava o descanso dos dois. Louis choramingava baixo, inquieto em seu sono. O coração do alfa aperta na caixa torácica. Fazia um bom tempo que Louis não chorava dormindo, e o alfa sabia o que aquilo significava.

Naquela noite o ômega abriu mão da sua forma humana para o sono, rodeando protetoramente seu bebê adormecido. O focinho próximo a pequena glândula da criança. Agarrado aos pelos da mãe, Henry se aconchegava no calor de Louis, assegurando ao lobo branco que tinha companhia e então, silenciando os choramingos do ômega.

Luke nega com a cabeça, se aproximando sorrateiro para aromatizar o ômega e acalmá-lo como nos velhos tempos. O alfa depois de confortá-lo, acaba decidindo dar privacidade aos ômegas, resolvendo dormir em seu próprio quarto. Um tanto pensativo e com o lobo amuado, Luke adormece sozinho sobre a cama de casal.

-

Pela manhã, Henry é o primeiro a acordar, sorrindo ao ver sua mamãe em sua forma de lobo. Ele achava incrível os pelos brancos e sempre afofava a pelagem, afundando as pequenas mãos no monte de pelo.

Não foi diferente dessa vez.

— Hora de acordar, hora de acordar! Quero suco, mamãe! — o pequeno ômega escala o lobo. Abraçando o pescoço, ele segura a orelha branca, levantando a área e aproximando a boca — Mamãe? Bom dia?

Louis bufa pelo focinho, mexendo as orelhas até que o filhote a solte. Os olhos azuis do lobo se abrem e ele se deita de barriga para cima, mantendo o filhote esparramado na região quentinha. Com as pequenas mãos brincando com a grande boca, Louis lambe o rosto da criança, arrancando uma risadinha do filhote.

— Bom dia, ômega. — Luke sorri ao adentrar a cozinha, encontrando Louis de costas preparando panquecas. Ele abraça o menor, deixando um beijo na bochecha cheia.

— Bom dia, alfa. Chegou muito tarde? — Louis pergunta enquanto vira a panqueca na frigideira, juntando-a no monte no prato ao lado.

Luke se aconchega de costas para a pia, podendo ver melhor o rosto do marido. Ele descasca uma banana enquanto mantém a conversa matinal.

— Uhum. Teve um incêndio no leste, passou no jornal, você viu? — o alfa pergunta, mordendo mais um pedaço da fruta.

— A única coisa que eu vi ontem foi vingadores versão baby. — Louis revira os olhos, sorrindo de lado. Ele despeja mais da massa na frigideira, dando a devida atenção ao fogão — Seu querido homem aranha está perdendo o posto para o capitão América.

— Inaceitável, que decepção. — ele resmunga, jogando a casca da banana fora. — Preciso me trocar ou vamos nos atrasar igual...

— Todos os dias? Pois é. Chame o Henry para tomar café, por favor.

— Nem preciso. Quem é o ômega mais lindo? — o alfa se abaixa com os braços abertos, recebendo o filhote animado. Ele se levanta com a criança no colo, fazendo cócegas na barriga exposta.

— A mamãe. — Henry responde sorrindo com seus dentes de leite.

— Obrigado, baby. — Louis sorri, desligando o fogão ao que termina as panquecas.

— Você é o filhote ômega mais bonito, então. — Luke dá de ombros — Dormiu bem?

— Sim! A mamãe dormiu comigo, tão quentinho. — o filhote exclamou, agarrando o pescoço do alfa. — O lobo mais bonito que eu já vi!

– Você só viu o meu lobo, baby. — Louis ri, servindo a mesa do café. — Aposto que o seu é o mais bonito, hum?

— Não sei, mamãe. Eu nem consigo me transformar. — o pequeno ômega faz beicinho, deitando no ombro do alfa.

— Mas vai conseguir, sim? Hoje tem aula de transformação para os lobos. Alex vai te ajudar, filhote. Ânimo! — Louis beija a bochecha macia do filho — Mas agora é hora do café.

-

Louis cuidava da sala dos poucos filhotes lobos da escola, fruto de romance entre alfas puros com ômegas meia raça, que eram a maioria na atual sociedade.

Respeitando a biologia e preservando a espécie, a escola permitia aulas relacionadas somente aos lobos e suas propriedades físicas.

Louis demorou pra aprender a se transformar, ele teve ajuda até conseguir ser um 'lobo completo', então ensinar filhotes como se transformar era um tremendo desafio para o ômega, visto que o próprio enfrentou dificuldades. Era muita pressão em cima de si, mas ele deveria acreditar no seu potencial. Ele era um ótimo professor do primário e também seria um ótimo tutor de transformações, seu filhote contava com isso.

Henry estava empolgado, ansioso para se tornar um lobo como sua mãe.

Era a primeira aula de transformação do ano letivo, compatível com a idade dos pequenos lobos, estes entre quatro e cinco anos. Normalmente, eles conseguiam sem dificuldades por volta dos seis anos, mas era agora que deveriam aprender.

Louis tinha cerca de dez lobinhos em sua classe, eram poucos, mas faziam muita bagunça. Cogitou pedir ajuda, mas era o único lobo da escola.
Do lado de fora da sala de aula, os dez alunos se encontravam sobre a grama, sentados em uma pequena roda onde Louis explicava as bases para uma transformação bem sucedida.

— Vocês precisam sentir o lobo de vocês, tudo bem? Fechem os olhos, respirem fundo e se concentrem apenas no lobo de vocês. Visualizem o lobo. Concentração, filhotes.

Louis se atentava na reação de cada uma das crianças, alguns se esforçavam demais fisicamente, o que não funcionaria.

– Relaxem o corpo, fiquem tranquilos. Imaginem o lobo de vocês. Como você o vê? Que cor ele é? Malhado? Uma cor só? Qual a cor dos olhos?

Algumas crianças sorriam divertidas, interagindo com o lobo dentro de si. Louis sorriu contente, o método parecia funcionar.

– Tudo bem, todos de pé. Vou me transformar primeiro e em seguida vocês.

As crianças assentiram empolgadas, assistindo o professor se manter nas vestes íntimas.

— Não se preocupem, vocês vão me entender independente da forma em que eu esteja. — ele assegura, dando um passo para trás. Fechando os olhos carinhoso com seu lobo, lentamente os ossos se movem, trazendo a pelagem alva do ômega.

As crianças entreabrem os lábios surpresas, jamais tinham visto o lobo de Louis, exceto Alex e Henry que apenas sorriam.

Louis rodeou as crianças, empurrando o focinho um a um, incentivando os filhotes á se transformarem.

Alex explicava alguns truques que aprendeu com o pai para Henry, que assentia concentrado, ansioso para ter patas. O ômega mais velho assistia seu filhote, tentando ser imparcial na atenção por conta dos outros.

Quando a maioria dos pequenos lobos já estavam formados, entre tropeços, os pequenos rodearam o lobo maior, mordendo suas patas, o chamando para brincar.

Henry ainda tinha dificuldade, sendo estimulado pelo pequeno alfa ao seu lado.

Louis o olhava de soslaio, notando quando seu bebê ficou com as bochechas vermelhas, ciumento sobre todos aqueles lobinhos ao redor de sua mãe. Com um rosnado fino e engasgado, o filhote de Louis, utilizando o ciúme como válvula, rapidamente saltou em um pequeno lobo preto e por alguns segundos perseguiu o próprio rabo, deslumbrado com o novo visual.

Louis choramingou com a fisionomia do filhote, se pondo sobre as patas traseiras e deixando com que um longo uivo deixasse sua garganta.

Aproveitando a primeira aula, Louis brincou com os filhotes naquela forma, sabendo que não conseguiriam mantê-la por muito tempo.

Era outro tópico a ser trabalhado.

-

— Tio Louis, tio Louis! O que você achou do meu lobo? — Lila, uma pequena alfa rodeava o professor, assim como as outras crianças ao redor da mesa.

— Um lindo lobinho, Lila. Eu adorei. — ele sorri divertido, tentando elogiar a todos igualmente.

Seu pequeno filhote estava de braços cruzados, sentado em sua pequena cadeira. As bochechas rosas e um beicinho enfeitavam o rosto semelhante ao da mãe.

— Na próxima semana temos a atividade do dia do trabalho! Não esqueçam, vocês devem visitar um local e depois relatar para mim, trazendo fotos. Ok?

Os pequenos assentiram, buscando suas mochilas para irem embora. Louis se pôs de pé, acenando para que seu filhote se juntasse á ele para irem embora.

Emburrado, Henry pegou a mochila do homem-aranha, ignorando sua mamãe com o nariz empinado.
Louis revirou os olhos, seu filhote era dengoso e ciumento, mas era seu trabalho.

— Não quer saber o que eu achei do seu lobo? — Louis provoca, seguindo o pequeno ômega marchando logo a sua frente.

— Não. Muitos cheiros na mamãe. — ele rosna, saindo mais como um miado.

Louis sorri amoroso, pegando seu bebê desprevenido no colo, beijando todo o rosto.

— Mamãe cheira mal? Hum? — o filhote falha em segurar a risada, resmungando sobre tantos filhotes ao redor de Louis.

— Cheira como sala de aula. Eca. — o pequeno ômega ri, procurando a glândula de Louis que o aromatiza sutilmente.

— Vamos tomar um banho quentinho, comer uma pizza, fazer a lição de casa e cama!

— Pizza na terça-feira? — o filhote sorri abertamente. – Sim, sim, sim!

— Só hoje, baby. Cansado demais pra fazer alguma coisa. Vamos?

O filhote acena positivamente, abraçando Louis pelo pescoço.

— Mamãe? — ele sussurra.

– Sim? — Louis responde, andando pelo pátio da escola com o bebê em seus braços.

— Por que meu lobo é preto se o seu é branco? — ele junta as sobrancelhas, brincando com a gola da camiseta da mãe.

— Lembra quando te disse que seu pai era um lobo? Então, o lobo dele era preto. — Louis sorri para o filhote com os olhos brilhantes.

— Uau! Spider Luke também é um lobo? — ele pergunta, sempre usando o apelido devido as brincadeiras que faziam juntos e aos filmes do homem aranha que viam quando o filhote era mais novo.

— Não, amor. Só nós podemos nos transformar.

— Ele continua sendo legal. — Henry dá de ombros.

— Ele é legal mesmo, baby. Cuida de nós, não é?

– Sim, mamãe...Mamãe? A pizza, por favor!

Louis riu, acenando com a cabeça enquanto seguia para fora da escola.

-

Quando a sexta-feira chega, Henry saltita pelo apartamento escolhendo seus brinquedos favoritos. O pequeno ômega passaria o fim de semana com os Payne e na segunda-feira acompanharia o alfa até a delegacia junto com seu pequeno alfa.

Obviamente ômegas não eram policiais, infelizmente. Mesmo depois do avanço pós-guerra ainda haviam discriminação de classes. Ômegas eram vistos como frágeis, mas Louis criava seu filhote para ele ser o que quisesse. Se ele gostava de policiais, ele iria até a corporação. Se ele gostasse de cozinhar, ele frequentaria restaurantes. Louis apoiaria seu bebê como sua mãe o apoiava.

Tomlinson era uma excelente mãe.

— Promete que vai sentir saudade da mamãe? — Louis apertava seu filhote entre os braços, aromatizando a criança o máximo que conseguia.

— Prometo, mamãe. — o filhote sorria, brincando com as bochechas do maior.

— Promete que se quiser vir pra casa, vai pedir pro tio Zayn me ligar? Eu estarei lá em cinco minutos pra te buscar. — ele assegura.

Ele estaria lá em dois minutos se necessário.

— Prometo. — o pequeno ri, juntando sua bochecha com a da mãe, esfregando a pele com carinho e ronronando baixo.

— Vai me ligar pra dar boa noite? Meu bebê vai dormir fora! Isso não devia acontecer antes dos dezesseis. — Louis bufa, cheirando seu bebê.

Seu aroma estava impregnado na criança, como ele queria que ficasse.

— Eu não tenho telefone, mamãe...

— Eu deveria te dar um.

— Eu só tenho cinco, mamãe! — ele mostra os dedos abertos para Louis.

— E deveria ter pra sempre, meu bebê cheiroso. Nos vemos na segunda, sim?

O filhote concorda, saltando do colo de Louis quando a campainha toca. Ele pede para que a mãe abra a porta, puxando Alex pelos ombros para um abraço.

— Cuide do meu filhote ou eu arranco sua cabeça. — Tomlinson ameaça falsamente.

Zayn revira os olhos, sutilmente mostrando o dedo do meio para o amigo.

— Se despeçam do Louis, crianças. — Zayn incentiva e logo os filhotes estão um em cada ombro do ômega de olhos azuis.

Quando a porta se fechou, Louis timidamente mandou mensagem para Zayn pedindo para jantar lá no sábado.

Ele foi.

No jantar de sábado, e no domingo compareceu para o almoço e jantar também. O ômega estava incomodado com a distância de seu filhote, era a primeira vez que estavam separados. Louis esperava que Henry choramingasse durante a noite, mas aparentemente, Louis quem era o bebê chorão.

-x-

Mamãe ama, mamãe cuida.

Conforme vou escrevendo, vou postando.

Próximo cap = Harold e Henry.

Tommo way is all the love. X :)

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