SNOW ( Taekook/ Vkook ABO)

By Dboy_mochi

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Taehyung era um ômega lindo, sua pele tinha um bronzeado natural, seus olhos esverdeados chamavam a atenção e... More

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A chama
Snow

All Of Me

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By Dboy_mochi

"Porque tudo de mim
Ama tudo em você
Ama suas curvas e todos os seus limites
Todas as suas perfeitas imperfeições
Dê tudo de você para mim
Eu te darei meu tudo
Você é o meu fim e meu começo
Mesmo quando perco, estou ganhando
Porque te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você, oh ." — John Legend

E lá estava Jaebeom dando pequenos passos pelas ruas da vila, enquanto Youngjae não soltava sua mão um segundo sequer. Os dois estavam mais próximos do que nunca.

O alfa sequer dormia, passava o dia todo ao lado do ômega cuidando dele e de noite continuava ali, se certificando que tudo estava perfeitamente bem.

Youngjae sequer lutava contra o belo sentimento que crescia em seu peito, muito pelo contrário, ele ficava feliz em poder sentir isso por alguém tão maravilhoso quanto Jaebeom era em sua visão.

Óbvio que o ômega era uma pessoa muito reservada, de pouquíssimas palavras, mas de um sorriso lindo que não conseguia esconder quando algo o agradava.

— Você está andando muito bem, JB! — declarou o alfa animado, enquanto entrelaçou seus dedos com os do ômega, segurando ainda com mais firmeza suas duas mãos, lhe dando um pouco mais de firmeza.

— O ferimento em minha perna já não dói tanto quanto antes, é por isso que estou me sentindo melhor para caminhar mais — comentou, sorrindo fraco. — É tudo graças a você, Youngjae. Você não saiu do meu lado nem um dia sequer.

— Eu... eu não consigo sair, JB. Sei que você gosta do seu espaço, mas eu simplesmente não consigo soltar sua mão, porque no fundo eu não quero soltar — declarou tudo de cabeça baixa, não conseguindo encarar o ômega nos olhos de tamanha vergonha por revelar tudo que estava sentindo.

— Eu não quero que você solte, Youngjae... Quando eu me recuperar, irei poder pensar um pouco melhor sobre tudo isso, e acredite, irei pensar com carinho — disse em um sussurro, causando um sorriso enorme no rosto do alfa.

Mal sabiam todos sobre as coisas horríveis que Jaebeom havia passado no tempo em que ficou sozinho na floresta passando frio extremo, e do medo que sentia a cada barulho que escutava. Tudo aquilo havia o tornado ainda mais forte.
Depois que perdeu seu amado, não se sentiu mais merecedor de amor nenhum, mas agora com os cuidados constantes que vinha recebendo de Youngjae, seu coração estava o traindo, se entregando aos poucos ao alfa.
Mesmo que uma parte sua não quisesse assumir, Jaebeom ficava muito feliz em conversar com o loiro durante as madrugadas, de dormir sentindo ele fazer carinho em seus cabelos. A parte que ele mais gostava era quando já estava quase pegando no sono, e sentia os lábios do alfa tocarem suavemente sua bochecha, em seguida ele sussurrava um "boa noite, JB", e ficava ali, segurando sua mão até ele acordar novamente.

Todas as noites de sono de Jaebeom eram excelentes, ele não sabia se era pela cama confortável, ou se era pelo beijo de boa noite que recebia antes de dormir.

Ele queria dar a chance de ser amado por alguém novamente, queria viver isso com Youngjae, mesmo que estivesse em pânico; o medo de se apegar a alguém novamente e perdê-lo o rodeava, mas estava se esforçando para pensar positivo.

Só precisava parar de sentir tanta dor física para poder curar a sua emocional, e aí sim se dar a chance de ser feliz novamente.
Naquela mesma manhã, Taehyung se afastou do acampamento, indo até a floresta em busca de lindas flores, mesmo que não fosse muito fã da beleza que a primavera lhe proporcionava. Queria poder fazer uma coroa de flores para sua irmã usar na festa que dariam para comemorar o nascimento do primeiro neto do líder. Taehyung estava ansioso pela comemoração, e queria poder presentear sua irmã a qual amava tanto.

Não queria atrapalhar ninguém pedindo companhia, mesmo sabendo que a floresta não era muito segura, se arriscou indo sozinho. Sabia que Jimin estaria ocupado, já que naquela manhã Yoongi pediria a mão dele em casamento; Jungkook estava ocupado fazendo as funções de Namjoon, Seokjin estava ocupado cuidando dos trabalhos dos alfas, e seu pai estava vendo se todos os feridos estavam se recuperando, enquanto o Kim do meio havia desaparecido de todas suas funções e Taehy não fazia ideia de onde se encontrava seu irmão.

Levando consigo uma cesta, começou a recolher as flores que achava mais bonitas. Algumas rosas, claro, outras na cor branca, e acabou pegando umas vermelhas para ter mais destaque. Cantava baixinho, enquanto caminhava pela floresta, tentando se manter tranquilo enquanto estava sozinho.

Foi quando seus instintos ficaram em alerta que Taehyung se preocupou, seu coração bateu fortemente, e o susto veio antes mesmo de saber do que se tratava. Seu espírito animal já havia lhe avisado que ele não estava mais sozinho, os pelos de seu corpo se arrepiaram, seu olfato detectou um cheiro diferente, e logo ele percebeu o que era quando seus olhos se encontraram com o animal que se rastejava em sua direção, lhe causando pânico.

Se tratava de uma cobra enorme que parou em sua frente, ficando com a metade de seu corpo enrolada no chão enquanto a outra se erguia para encarar o Kim, pronta para dar seu bote.
Poderia ser uma situação normal, que Taehyung, por sua força e esperteza, conseguiria sair dali em segurança, o problema era emocional. O Kim mais jovem tinha pavor de cobras, culpa de um incidente em sua infância; e por causa do trauma que o cercava, não conseguia reagir perante a situação que se encontrava.

Taehyung não havia percebido que tinha passado pelo ninho da cobra, que percebeu a presença do ômega e o cheiro dele a incomodou. As lágrimas começaram a deslizar em seu rosto em silêncio, enquanto ele ficava imóvel ali, sem saber muito bem como reagir.

O cheiro do Kim modificou, pelo medo que estava sentindo, seu cheiro ficou mais puxado para o cheiro de limão misturado com tangerina. Ele estava apavorado, não sabendo bem como reagir.

Fechou seus olhos fortemente tentando não pensar na dor que iria sentir, foi ouvindo o som dela se rastejando o que o deixou com ainda mais medo. Sentiu algo rodear sua cintura e suas pernas falharem, em seguida algo lhe segurou no colo correndo consigo para longe, parando minutos depois quando o Kim conseguiu abrir os olhos.

— Kookie... — disse surpreso, enquanto seu corpo se tremia por inteiro. Jungkook colocou o ômega sobre a grama, se abaixando e mantendo ele ainda em seus braços, protegido.

— Você deveria ter me avisado, Taehy, eu te acompanharia até a floresta — declarou, acariciando a bochecha do ômega, enxugando suas lágrimas. O Kim fechou os olhos e respirou aliviado, se sentindo novamente seguro.

— Como sabia que eu estava lá? — questionou surpreso.

— Não sabia, mas minha missão era buscar lenha, e acabei sentindo seu cheiro, conforme fui me aproximando ele foi ficando mais forte e diferente, percebi que você estava com medo e depois me toquei do que se tratava quando vi a cobra e o ninho dela um pouco afastado. Mais forte que seu cheiro, só o meu, então quando ela percebeu que eu estava próximo ao ninho, foi para socorrer os filhotes e me atacar, nisso consegui pegar você, que estava paralisado — contou baixinho, deixando um selar demorado sobre a testa do ômega. — Sei da sua força, Taehy, por que não reagiu?

— Eu tenho muito medo — sussurrou, levando a mão de Jungkook em cima de seu coração, que estava agitado e foi se acalmando pelo contato do alfa. — Quando eu era criança, tinha uma velha doida que ficava falando coisas sem nexo. Um dia ela disse que se pegasse a casca da pele da cobra e misturasse com algumas ervas, poderia trazer a pessoa à vida novamente. Eu só tinha quatro anos, e a Hyuna sempre chorava nos aniversários dela por não ter a nossa mãe junto, isso acabava comigo... então eu fui atrás da casca da cobra para a tal poção.

— Sozinho? — perguntou, vendo o ômega concordar com a cabeça. — Ah, Taehy...

— Eu sei... eu sabia como era um ninho e fui à procura. A cobra acabou me encontrando, ela se enrolou na minha perna e me picou. Eu dei um grito tão alto que meu pai ouviu e veio me socorrer, ele espantou a cobra e com a ajuda do livro que a minha mãe havia deixado, conseguiram me salvar do veneno, mas eu fiquei apavorado, e desde então nunca mais me aproximei de possíveis lugares que poderiam ter cobras. Foi por isso que não reagi, me senti com quatro anos de novo — declarou, deitando sua cabeça no ombro do alfa, que acariciou seus cabelos.

— Não precisa se preocupar, sempre que precisar vir à floresta, me chame, que eu venho e cuido de você. Só não quero que se arrisque mais — disse, apertando o ômega em seu abraços.

— Acho que estamos quites, eu salvei sua vida uma vez e agora você salvou a minha — declarou sorrindo fraco, em seu rosto já não havia mais lágrimas.

— Eu sempre estarei em dívida com você, Taehy — declarou, deixando um selar demorado nos lábios do ômega. — Agora me diz, o que foi fazer lá?

— Buscar flores — disse, levantando a cesta com várias flores, enquanto tinha um sorriso lindo em seu rosto, aquele sorriso que Jungkook tanto amava. — Quero fazer uma coroa de flores para Hyuna usar hoje na festa. Você vai, né?

— Irei te buscar na sua casa e te acompanhar durante toda a festa — falou, se levantando com o ômega, mas mantendo seu braço ao redor de sua cintura. — Quer ajuda para fazer a coroa?

— Você sabe fazer? — questionou surpreso.

— Saber eu não sei, mas você é um excelente professor e eu aprendo rápido — disse sorridente. — Eu posso te ajudar e toda vez que eu acertar, ganho um beijo.

— Você está merecendo mesmo. Acha que pode ganhar pagamento adiantado? — questionou o Kim em um tom risonho.

— Ah, eu acho que sim! — declarou rindo, enquanto encostava sua testa com a do ômega antes de aproximar seus lábios.

Taehyung passou seus braços em volta do pescoço de seu alfa, sentindo os braços fortes do moreno rodearem sua cintura mais uma vez, aproximando mais ainda seus corpos. Os lábios se tocaram com uma delicadeza que só os dois tinham; conforme o beijo ia se aprofundando, o lobo interior de cada um entrava em sintonia, um reconhecia o outro.

— Kookie... — sussurrou baixinho, permanecendo de olhos fechados enquanto encostava sua testa com a do alfa novamente.

— Sim? — questionou Jungkook, dando aquele sorriso lindo, enquanto apoiava uma de suas mãos sobre a lateral do rosto do ômega, acariciando sua pele levemente bronzeada.

— Eu não quero te assustar, e nem que você saia correndo... — declarou, sem coragem de abrir seus olhos.

— Eu sou incapaz de sair correndo e te deixar, Taehy — disse sorridente, mas no fundo, preocupado com o que o Kim poderia falar.

— Jungkook, tudo de mim, ama tudo em você... desde o início, desde que eu te encontrei na neve; desde que você segurou o meu pulso para não sair de perto de você, nunca fui capaz de sair, porque no fundo eu sempre soube que ia amar você — declarou, suspirando pesado antes de abrir seus olhos e encarar um alfa totalmente surpreso. — Eu amo você, Jeon Jungkook.

Mesmo preocupado com a resposta que poderia ganhar, ou com o medo de não ganhar nenhuma, Taehyung criou coragem para falar aquilo que estava preso em sua garganta há muito tempo, só não encontrava o momento certo de revelar.

— Eu também amo você, Kim Taehyung — disse sorrindo ainda mais radiante, vendo que o ômega se alegrou ao ouvir aquelas palavras.

— Eu queria falar isso já tinha um tempo, só não sabia como falar e não queria que você se sentisse obrigado a dizer que me amava também.

Taehyung mal pôde se conter, praticamente subiu no colo do alfa que ria à toa, apertando o seu ômega em seus braços. Ele não podia imaginar que perante todo sofrimento, todas as perdas que havia tido, incluindo a de sua memória, algo de bom aconteceria consigo, um amor a qual ele queria levar para vida toda.

— Eu achei que você fosse sair correndo — Taehyung disse rindo, ouvindo a risada do alfa também.

— Eu não vou a lugar nenhum sem você, Taehy. Acredita em mim — sussurrou, se separando do abraço apenas para poder encarar o Kim melhor.

— Eu acredito, meu alfa — falou sorrindo, antes de depositar um selar demorado nos lábios do rapaz que tanto amava.

O amor havia invadido toda a vila, da floresta até a casa dos Park, onde se encontrava um Yoongi totalmente nervoso. Precisava deixar seu lado atirado de lado para poder convencer o senhor Park de que ele era uma boa opção para seu filho; mesmo que quisesse sair correndo, seu coração não o permitia.
Bateu na porta três vezes, engolindo em seco quando foi aberta por uma ômega linda, de cabelos loiros, lábios carnudos e um sorriso doce, revelando ser a mãe de Jimin.

— Seja bem-vindo, Yoongi, entre. Me chamo Yuna — declarou, dando espaço para que o alfa entrasse em sua casa. — Todos estão te aguardando na sala.

— Jimin também está lá? — questionou, vendo a senhora concordar com um sorriso, caminhando com ele até a sala.

— Yoongi! — Jimin disse animado, mas sem se mover por estar muito próximo ao seu pai.

— Oi, Jiminie, bom dia, senhor Park — declarou de forma simpática, mesmo que em sua cabeça tivesse se passando milhares de cantadas para dar a Jiminie.

— Não gosto muito de enrolações, Min, então espero que seja breve — declarou senhor Park um pouco sério, vendo o alfa em sua frente concordar com a cabeça.

— Como devem saber, não cresci na vila como todos vocês, já peço desculpas por vir sozinho e sem a companhia dos meus pais. Sei o quão desrespeitoso pode ser eu vir desacompanhado, mas saibam que se eu tivesse escolha, adoraria vir eles — disse antes de respirar fundo e encarar o senhor Park. — Desde o dia que o povo do rio me trouxe até aqui e eu encontrei seu filho, ele chamou bastante minha atenção, e depois de algumas conversas, me senti encantado por ele. Além de sua beleza, Jiminie é cheio de qualidades, e eu pude enxergá-las. Se o senhor me der a permissão a qual venho pedir, prometo valorizar cada uma dessas qualidades, ser sempre respeitoso e cuidadoso com Jimin, como meu pai era com a minha mãe e me ensinou a ser.

O senhor Park já havia conversado com Jimin, que tinha lhe contado sobre a história do alfa e da promessa que ele havia feito para si.

Obviamente o senhor Park achava cedo demais, mas vindo de uma pessoa que perdeu tudo tão rapidamente, não era de se estranhar que ele não estava a fim de perder tempo também. Ele admirou o fato de Yoongi não fugir, e ter coragem de cumprir a promessa que havia feito a Jimin mesmo estando sozinho, já que na vila era desrespeitoso ir pedir a mão do parceiro sem a companhia dos pais, para que a família do ômega soubesse mais da educação que o alfa havia recebido. 

— E qual a permissão que você quer que eu te dê, Yoongi? — perguntou, encarando o alfa.

— Quero pedir a mão do Jimin. Sei que parece cedo, mas até o casamento irei me esforçar para que tanto vocês quanto eles saibam tudo sobre mim, e assim a confiança aumente. Só não quero perder mais tempo — declarou sério, surpreendendo o senhor Park pela firmeza nas palavras do alfa.

— É isso que você quer, Jimin? — questionou, encarando seu filho, que tinha um sorriso lindo no rosto.

— É, sim, pai, é o que eu quero — disse baixinho, sorrindo para Yoongi.

— Em nossa casa, Yoongi, sempre deixamos bem claro para Jimin que quando ele soubesse quem realmente ele quisesse se casar, não iríamos opinar ou ir contra, já que é uma escolha totalmente dele — declarou a senhora Park. — Você me passa uma confiança muito boa, e tenho certeza que será um ótimo marido para nosso filho.

— Se é o que o Jimin quer e você está disposto a conquistar nossa confiança, não temos nada contra esta união — completou o senhor Park. — Eu dou a minha permissão, mas por cultura de nossa família, Jimin não irá poder te acompanhar nos seus cios e nem você nos dele até que o casamento seja firmado. Jimin anda de um lado para o outro direto, boa sorte para não deixá-lo sozinho e sempre o acompanhá-lo.

— Irei me esforçar ao máximo, obrigado pelo voto de confiança — declarou sorridente. — Prometo não decepcionar.

— Nós esperamos que não. Iremos começar a preparar o casamento a partir da semana que vem. Jimin e a mãe dele irão preparar tudo sobre a festa e a cerimônia, e você e eu ficaremos responsável pela construção da casa de vocês. Estamos entendidos?

— A partir da semana que vem? Sem problemas! Estamos entendidos — disse sorridente.

Depois de todo aquele nervosismo, Jimin pôde acompanhar Yoongi para fora de sua casa.

Mesmo tendo sido uma tarefa difícil, o alfa se sentiu muito bem recebido pelos Park, pois agora ele fazia parte da família e não fazia ideia do quanto sentia falta de ter uma família ao seu lado.

O casal foi junto para a festa em comemoração à gravidez de Hyuna. Enquanto todos comemoravam, Jungkook esperava do lado de fora Taehyung finalmente terminar de estar pronto, e quando ele apareceu, estava lindo como sempre.

— Eu acabei demorando demais, me desculpa — disse sorridente, abraçando seu alfa. Jungkook escondeu seu rosto na curva do pescoço do ômega, sentindo aquele cheiro doce que ele tanto amava.

— Você está lindo — comentou, se afastando e segurando na mão do ômega. Os dois foram caminhando até a festa.

Toda a vila estava lá comemorando a grande notícia. Jungkook se divertia, acompanhando Taehyung em cada dança, claro que os alfas da região odiaram o fato de agora Jeon ser oficialmente parceiro do Kim, que era tão desejado por todos. Mas o alfa nem se importava com a inveja dos outros, estava feliz demais por amar Taehyung.

Jungkook se afastou para buscar algo para seu ômega beber, mas acabou se distraindo encarando ele dançar alegremente, fechou brevemente os olhos e se lembrou do momento em que tiveram há tempos atrás. A respiração pesada, os beijos, toques, os gemidos baixinhos e a pele quente de Taehyung. Quando o alfa abriu os olhos, estava com a pupila dilatada, seus olhos já não possuíam mais o tom castanho de sempre, agora estavam em um preto vivo.

Taehyung parou de dançar ao perceber a forma que Jungkook o olhava e se aproximou do alfa, um pouco preocupado.

— O que houve, Kookie? — questionou preocupado.

— É o meu cio, Taehy, preciso me afastar — declarou, vendo Taehyung o encarar agora surpreso com a resposta que havia ganhado.

— Vou falar com Namjoon, ele te acompanha até o isolamento, eu não posso ir até lá, meu pai me leva para casa — disse enquanto retirava o lenço que estava em seu pescoço, colocando sobre o do alfa. Se aproximou, segurando gentilmente sua bochecha, selando seus lábios.

Mesmo que Taehyung estivesse se esforçando para o beijo ser calmo, a quentura do corpo de Jungkook e sua agitação tentadora não permitia.

— Seu cheiro... está me atraindo... — sussurrou o Kim. — É melhor você ir, antes que atraia mais ômegas, e o meu fique forte o suficiente para atrair mais alfas.

— Não fique andando sozinho até eu voltar. Promete? — pediu baixinho.

— Prometo. Vou pedir para Namjoon levar para você alguns chás que ajudam nos sintomas, espero que esses dias passem rápido. Se eu pudesse, estaria com você.

— Jamais me perdoaria se te machucasse — declarou, vendo o Kim concordar com a cabeça e lhe dar um último selar antes de se afastar para chamar seu irmão.

Agora estava muito mais difícil para Jungkook controlar seus instintos perto do Kim, era melhor se afastar.

Taehyung chamou Namjoon, lhe explicando rapidamente a informação, o Kim do meio logo se aproximou de Jeon, o tirando da festa e o acompanhando até o isolamento dos alfas.

Para Taehy e Lisa, a festa já havia chegado ao fim, então Jisung acompanhou a ômega até sua casa, levando, depois, seu filho até a casa dos Kim.

Um calor insuportável invadia Jeon, tudo parecia tão difícil, só queria poder continuar aquele beijo, fazer Taehy seu, mas não podia, ainda não. 

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