A maldição: Draco Malfoy - Li...

By expressofic

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 38

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By expressofic

...

— Isso é uma péssima ideia — disse bravo.

— Nós precisamos ajudar a Catarine, amor — respondeu, aproximando-se.

— Nós não queremos que você corra riscos por alguém que você mal conhece. — A garota assentiu e o abraçou forte.

— Eu prometo compensar vocês, tudo bem? — sussurrou.

— Sim amor.

— Estamos prontos? — perguntou o senhor Fitzgerald.

— Sim vovô.

— Bom, quem vai fazer o feitiço vai ser o Neil. Não se preocupe, nós jamais te colocariamos em perigo, só fale o suficiente com ela, nós não sabemos o que Tom possa ter feito com sua mente.

— Tudo bem, estou pronta.

Enquanto Neil começava a preparar o feitiço na casa do velho Fitz, do outro lado da cidade a casa da família Riddle nunca esteve tão enfeitada como agora.

— O que acha dessas flores? — perguntou Davina mostrando um pequeno vaso para Tom.

— Lindas como você. — A morena sorriu o olhando.

— Não seja bobo. — Aproximou-se e jogou-se ao seu lado — Está melhor?

— Sim amor, tenho você ao meu lado, isso já basta.

— Eu queria ver o nosso pequeno.

— Ele está mais velho do que nós dois — riu fraco. — Mas prometo que o veremos em breve.

— Isso é bizarro. — Suspirou o abraçando.

— Está tudo bem? — Tom a abraçou forte.

— Só estou pensando.

— Um beijo por seus pensamentos — sussurrou.

— Achei que não lembrava disso.

— Eu me lembro de tudo, amor. — Acariciou seu rosto aproximando-se — Me lembro da primeira vez em que a vi no salão comunal, seu cabelo estava um pouco mais longo e encaracolado. — Sorriu a olhando — Quando a vi indo para a sala do Dippet, achei que fosse a minha chance para falar com você.

— Mas você mal me olhou.

— Eu estava nervoso, ia caminhar com você durante à noite, me dá um desconto. — Beijou seu rosto.

— Quando começou a gostar de mim? — O encarou curiosa.

— Na noite em que te encontrei bêbada e você me abraçou, eu já estava começando a gostar de você. Mas depois quando você me beijou... — suspirou sorrindo. — Eu sabia que precisava ter você ao meu lado.

— Você acaba comigo, sabia? — disse sorrindo.

— Por que? — perguntou Riddle com um sorriso bobo nos lábios.

— Eu te amo tanto — disse selando seus lábios em um beijo calmo. — Tenho certeza de que você sempre foi a minha melhor escolha Tom Riddle, e mesmo que eu tivesse opção eu ainda te escolheria por todos os dias da nossa existência.

— Não sabe como estou feliz, Davina — disse Tom mordendo seus lábios.

— Por quanto tempo ficaremos aqui?

— Só mais uma semana, depois podemos ficar juntos.

— Isso é ótimo — disse Davina levantando-se.

— Onde vai?

— Ao banheiro.

O rapaz apenas assentiu e a observou subindo as escadas, Davina continuava a mesma garota que Tom havia se apaixonado em mil novecentos e quarenta e quatro. Era inegável o seu sentimento por ela.

Após usar o banheiro, Davina encarou-se no espelho, nem mesmo ela acreditava que estava viva. Logo sua atenção foi chamada para a luz que piscava em cima do banheiro, a garota bateu na lâmpada e suspirou.

— Porcaria. — Antes mesmo que ela pudesse fazer algo para arrumá-la, a luz acendeu, foi quando a garota assustou-se com o reflexo que via em seu espelho — Merlin! — gritou.

— Me escute, por favor! — disse a voz com um pouco de dificuldade. — Eu não tenho muito tempo, precisa me escutar.

— Quem é você? Como fez isso?

— Maia Fitzgerald.

— Maia? — A garota sorriu, era inevitável não notar a semelhança entre as duas.

— Você está correndo perigo! Tom Riddle não é confiável, ele está matando uma garota e um bebê inocente para continuar vivo! Por favor, me encontre na floresta ao amanhecer, na antiga casa da família Gaunt.

— Como? — perguntou Davina espantada, mas logo sua neta desapareceu do espelho e o mesmo se partiu ao meio.

— Davina, está tudo bem? — perguntou Tom entrando no quarto.

— Ah sim.

— O que foi esse barulho? — A garota suspirou e abriu a porta.

— O espelho quebrou.

— Merlin! Você está bem?

— Sim, não se preocupa — disse o abraçando.

— Vocês acham mesmo que ela vem? — perguntou Neil caminhando de um lado para o outro.

— Davina não é injusta, ela com certeza vem — disse o senhor Fitz.

— Isso é loucura! Se meu avô estivesse aqui ele não concordaria com isso — disse Draco preocupado, as últimas semanas foram difíceis para o garoto.

— Não se preocupe, vai ficar tudo bem — disse a garota tentando acalmá-lo.

— Tem alguém vindo! — Draco os alertou puxando sua varinha e rapidamente colocando Maia atrás de seu corpo.

— Ninguém vai nos ver rapaz — respondeu o senhor Lament.

— Ah o senhor Tom sempre falou muito bem da senhorita — disse uma voz um pouco cansada. — Quando ele soube que estava voltando para Londres ficou muito animado.

— Fico feliz em saber disso. — Davina sorriu simpática.

— Bom, aqui é a casa da família Gaunt, como eu havia dito, minha mãe era amiga de Mérope Gaunt. Foi uma pena o que aconteceu com ela, pelo o que me lembro de minha mãe contar que a garota nunca foi feliz com sua família, Por isso passava a maior parte do tempo a ajudando a cuidar de nós quando éramos bebês.

— O seu irmão ainda mora por aqui?

— Ah não, ele faleceu antes mesmo de formar uma família — suspirou.

— Sinto muito.

— Obrigado, eu preciso voltar para fazer alguns trabalhos, ficará bem sozinha?

— Sim, muito obrigado por me trazer aqui.

— Sempre que precisar, pode me chamar, até logo! — exclamou sorrindo e lhe dando as costas.

— Ah senhor Rudson. — Davina o chamou enquanto pegava sua varinha.

— Pois não?

— Você pode fazer um favor para mim?

— Claro.

— Esqueça isso, obliviate! — murmurou e rapidamente desapareceu na frente do senhor que sequer se lembrava o porquê de estar tão longe de sua casa.

Após o velho sair de sua visão Davina desfez o feitiço e todos os outros bruxos apareceram atrás dela.

— Você continua a mesma manipuladora, Wezen — murmurou Neil Lament.

— Neil? Você envelheceu muito bem.

— Digo o mesmo a você.

— E esse é? — perguntou referindo-se a Draco que rapidamente mostrou seus olhos negros para a garota. — O veela, francamente o tanto que falei para Abraxas que um Malfoy não entraria na minha família, ele deve estar rindo até agora.

— Você continua com o mesmo bom humor.

— Edward! — disse a morena o abraçando. — Eu senti tanto a sua falta.

— Eu também, eu também.

— Certo, todos para dentro precisamos conversar! — ordenou Neil.

— Como vocês me encontraram? — perguntou Davina os observando.

— Tom Riddle me deixou presa nessa mesma casa, ele me obrigou a ajudá-lo a te trazer de volta — disse Maia séria. — Por isso eu falei com você, ele usou o meu sangue para te trazer de volta do mesmo jeito que usou o de Catarine Peterson.

— Catarine Peterson? — murmurou.

— Esse nome é familiar? — perguntou Edward.

— Quando retornei, eu perguntei o porquê de ainda estarmos tão jovens e ele me disse que canalizou uma jovem bruxa por alguns meses — suspirou. — Eu perguntei quem era e ele só me disse que era Catarine Peterson e que parou quando já tinha poder o suficiente.

— Esse é o problema Wezen! Tom Riddle jamais estará completamente satisfeito com o seu poder, ele sempre vai querer mais — disse Neil.

— Ele me deu a palavra dele de que não estava mais fazendo porque a garota está grávida.

— A palavra de um mentiroso é tão confiável quanto uma cobra faminta com um rato. Você sabe o extinto dela, mas torce para que ela mude — retrucou.

— A garota, onde ela está?

— Ela está segura, mas está fraca, quase não consegue se manter de pé — disse Edward.

— Eu posso ajudar de alguma maneira?

— Acho que pedir não vai ajudar muito, precisamos que Tom canalize outra coisa. Alguém tem alguma ideia? — perguntou Fitz.

— A pedra de opala — murmurou Draco para si mesmo.

— Como é garoto? Colocar um objeto tão poderoso para Tom Riddle canalizar é perigoso, este colar é uma lenda — resmungou Neil.

— Eu preciso ir, está ficando tarde. Me mantenham informada, por favor.

...

— É uma péssima ideia! — disse Amos Diggory. — Esse artefato é um dos mais perigosos do nosso mundo, vocês sabem quantas pessoas já morreram apenas por olhar para ele?

Amos Diggory não estava errado, o colar que possuía a pedra de opala era um dos artefatos mais sombrios do mundo bruxo, havia matado dezenas de bruxos que ousaram o tocar. Catarine estaria correndo mais riscos com o colar.

— Pai, estamos ficando sem opção! Catarine está morrendo aos poucos, estamos desesperados — exclamou Cedrico.

— Ouça senhor Diggory, nós conversamos com Davina e ela acreditou. Mas não podemos ficar parados esperando a garota morrer — disse ríspido.

— Esse objeto não entra em minha casa! Acharemos outro meio. — Logo a conversa foi interrompida por algumas batidas na porta — Estão esperando alguém?

— Não — disseram em conjunto olhando a porta, Amos abriu a porta calmamente e espantou-se ao não ver ninguém.

— Mas como? — Rapidamente um cachorro entrou correndo para dentro da casa e logo um bruxo tomou lugar da figura.

— Francamente, por que vocês sempre demoram para abrir a porta?

— Sirius Black — exclamou sorrindo e o abraçando. — Quanto tempo!

— Por Merlin! — Amos reclamou.

— Como você está? Cadê a Catarine?

— Ela está lá em cima, é melhor você não subir.

— Ela é a minha filha, eu quero vê-la!

Após uma breve discussão, os bruxos entraram em acordo, havia alguns meses desde que Sirius Black tinha falado com Catarine, ele ainda se escondia do ministério que sempre inventava histórias absurdas para colocá-lo em Azkaban.

— Ane? — Cedrico a chamou batendo na porta — Tem alguém aqui que quer te ver.

— Ced eu estou péssima, não quero que ninguém me veja assim.

— Você continua tão linda quanto eu me lembrava — disse Sirius Black entrando no quarto.

— Pai? O que está fazendo aqui? — Levantou-se o abraçando.

Os jovens contaram tudo o que havia acontecido para Sirius Black, o bruxo queria ir atrás de Tom Riddle mas sabia que era isso que ele queria, isso só daria mais motivos para atacá-los.

— Mas nós temos que fazer algo.

— Se você tem alguma ideia de algo que possamos fazer, fale agora.

— Ele está sugando a energia da Catarine, e se desviarmos esse poder para algo? Tipo uma pedra, ou algo do tipo até ela se recuperar?

— Teria que ser algo muito poderoso e não temos muito tempo — disse Cedrico.

— Só confie em mim.

Duas semanas depois...

— Sabe o que eu estava pensando? — perguntou Tom deitado em Davina que acariciava seus cabelos.

— Não sou eu quem lê mentes aqui, amor. — O moreno sorriu e continuou.

— Estava pensando que poderíamos refazer nossa lua de mel na Itália, depois na França e quem sabe conhecer algum país tropical?

— Hum, é uma boa ideia. Mas como quer conhecer um país tropical sendo que detesta o sol?

— Eu abro algumas exceções. — A garota riu e continuou o abraçando.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Todas.

— Lembra-se daquela bruxa que me falou? Carmelia, Carine...

— Catarine, o que tem?

— Como parou de canalizar ela?

— Passei a canalizar algumas pedras poderosas. Por quê?

— Eu estou canalizando alguém?

— Sim.

— Quem? — A garota o olhou assustada.

— Eu.

— Como assim?

— Quando ligamos nossas almas no primeiro aniversário de Louis, começamos a ter a mesma magia, mas na noite que você morreu eu fiquei fraco, eu já sabia o que tinha acontecido antes mesmo de alguém me contar — suspirou. — As horcruxes haviam levado metade da minha alma, por isso precisei me esconder por tanto tempo.

— Essa garota, sabe como ela está?

— Não e não quero saber.

— Se um de nós morrermos, o que pode acontecer? — Tom aproximou-se encarando seus olhos e murmurou.

— Nós morreremos juntos, querida.

...

— Vocês só podem estar malucos! — disse Emily Beaufort ao ouvir os planos dos gêmeos em sair ao lado de Sirius Black, para encontrarem o talismã da vida, um artefato tão raro quanto as relíquias da morte.

— Nós precisamos ajudá-los, Emy — disse o ruivo.

— Sim, mas não vão poder ajudar ninguém se estiverem mortos! O talismã da vida é apenas um conto infantil! Eu ajudarei a Cat na hora do parto, mas eu preciso que vocês dois estejam bem.

— Nós ficaremos bem amor — disse Fred.

— Emilly! Socorro! Rápido! — gritou Molly Weasley do andar de baixo.

— O que houve mamãe? — perguntou Jorge assustado.

— A senhora Diggory — disse um pouco ofegante. — A Catarine está entrando em trabalho de parto!

Os bruxos sequer pensaram, todos desceram as escadas às pressas e correram até a casa da família Diggory que ficava a alguns metros da toca.

— Como estão as contrações dela? — perguntou Emily entrando na casa.

— Uma a cada três minutos — respondeu Cedrico.

— Eu preciso de panos limpos e que todos saiam do quarto.

— Não! — Catarine protestou — Eu quero que o Cedrico fique.

— Tudo bem, mas o resto pode sair.

— Cheguei o mais rápido que pude — disse a voz chamando a atenção de todos na porta.

— Senhor Fitzgerald, obrigado por vir. — Senhora Diggory agradeceu.

— Ai! — Catarine gritou chamando a atenção de todos.

— Calma amor, eu estou aqui — disse Cedrico beijando sua testa, enquanto Emilly ouvia seus batimentos cardíacos.

— Senhor Fitzgerald, posso falar com você antes de começarmos? — perguntou Emily e o velho apenas assentiu saindo do quarto.

— Está tudo bem, querida? — perguntou Fitz.

— Acho que Catarine não vai aguentar o parto, mesmo com a pedra obsidiana a protegendo, creio que não será o suficiente.

— Você tem certeza disso?

— Sim, Tom Riddle suga quase toda sua magia, e o que sobra vai para o bebê. Não acredito que ela aguente, precisamos de algo rápido.

— Eu faço! — disse Sirius Black os interrompendo.

— Como? — perguntou Edward surpreso.

— Catarine é minha filha, eu jamais me perdoarei se algo acontecer. Podem me usar como fonte de poder.

— Você sabe os riscos, não sabe? Se algo acontecer só vamos poder ajudar um dos dois.

— Não se preocupem.

Após alguns minutos de preparação, Sirius Black estava acalmando a garota enquanto os outros faziam o feitiço.

— Me promete que você não vai embora?

— Eu ficarei ao seu lado sempre filha — disse beijando sua testa.

— Estamos prontos — disse Edward.

— Licença. — Emily aproximou-se de Catarine e retirou seu colar.

— O que estão fazendo? — perguntou Ane.

— Black segura a mão de Catarine — ordenou Edward.

Não demorou muito para as contrações aumentarem, Catarine gritava com a dor. Sirius Black estava sentado ao seu lado enquanto Amos Diggory dizia o feitiço para unir os dois, mesmo apavorado e pedindo aos céus que tudo desse certo, Cedrico tentava se mostrar calmo.

— Eu não aguento — murmurou.

— Já consigo ver a cabeça Cat, empurra com força — disse a garota.

— Respira querida, respira! — disse Edward monitorando todo o andamento do parto. A garota o obedeceu e empurrou com toda a força que restava em seu corpo.

— Isso, continua! — exclamou Emily pegando um pano e ajeitando-se para receber o bebê.

— Está indo muito bem, amor — disse Cedrico quase chorando.

— Conseguimos! — Edward comemorou e cortou o cordão umbilical, rapidamente a sala foi tomada pelo choro da pequena Alice e a comemoração de todos.

— Eu quero vê-la — disse sorrindo.

— Aqui. — Emily sorriu enrolando a bebê no pano e lhe entregando.

— Ela é linda Ced.

— Igual a você — disse lhe dando um selinho.

— Emily me ajude — disse Edward se referindo ao sangramento da garota que não parava.

— O que houve? — Sirius perguntou.

— Saiam todos do quarto, senhora Diggory fique com Alice.

Todos estavam ansiosos fora do quarto, Emilly estava desesperada, o sangramento não parava, os batimentos de Catarine estavam cada vez mais fracos.

— Catarine não feche os olhos! Nós vamos te ajudar.

— Eu não entendo, o que houve? — perguntou ao homem que fazia de tudo para salvar a vida da garota.

— Tom é esperto, isso não pode ser só uma canalização simples.

— O que faremos?

— Ela já não está reagindo.

(...)

Davina estava deitada em sua cama quando ouviu um estrondo vindo do andar de baixo e antes mesmo de poder levantar, a janela de seu quarto explodiu, por pura sorte ela não foi atingida pelos cacos de vidro.

— Tom? — gritou saindo do quarto.

— Você a matou seu monstro! — A voz gritava, a garota aproximou-se do topo da escada e olhou para a sala.

— Tom, o que está acontecendo?

— Fique aí em cima, Davina.

— Você já contou para ela como vocês ainda estão andando por aí? — gritou Sirius Black.

— Vão embora da minha casa — disse firme.

— Ou o que? — perguntou Cedrico, ele sabia que Tom não os atacaria na frente de Davina. — Você tirou a vida da mãe da minha filha, tirou a pessoa que mais amo de mim!

— Parem todos.

— Louis? — murmurou Davina descendo as escadas.

Não demorou muito para que a casa estivesse cercada por comensais, Louis Fitzgerald tentava evitar um confronto. Ele mais do que ninguém via a destruição que seu próprio pai era capaz de fazer.

— Garoto me ouça, não vale a pena sujar suas mãos com isso. Sua filha precisa de você — disse Louis segurando o rosto do rapaz que assentiu.

— Você tem razão. — Cedrico olhou em volta, sabia que não sairia daquela casa com vida.

Davina estava chorando na escadaria, queria ter feito algo, mas eram raros os dias em que Tom a deixava sozinha. Antes que pudesse fazer algo, a garota sentiu seu corpo ser agarrado por trás e rapidamente apareceu em outra casa.

— Mas o que? O que você fez?

— Tirei o que Tom Riddle mais ama — respondeu. — Não tente nada ou terei que te matar.

— Tragam Davina de volta! — gritou Riddle. — Ataquem! — ordenou aos comensais.

— Tom, nós traremos ela de volta — gritou Louis se defendendo. — Só precisamos encontrar o garoto.

— Eu farei um ataque por dia, enquanto Davina não estiver ao meu lado, podem dizer adeus aos seus amigos.

— Seu imbecil! — gritou Sirius o atacando.

— Vamos começar por esse, Avada Kedavra!

— Não!

— Ataquem todos, a guerra começou — ordenou.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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