Só Fingindo

By paradisexcityy

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(História postada apenas aqui) Lydia Carpenter ama clichês: assistes filmes românticos clichês, lê clichês, m... More

notas iniciais
personagens
dedicatória
epígrafe
zero
um
dois
três
quatro
cinco
seis
sete
oito
nove
dez
onze
doze
treze
quatorze
+ extra
quinze
dezesseis
dezessete
dezoito
dezenove
vinte
vinte e um
vinte e dois - parte 1
vinte e dois - parte 2
vinte e três
vinte e quatro
vinte e cinco
vinte e seis
vinte e sete
vinte e oito
vinte e nove
trinta
trinta e um
trinta e dois
trinta e três
trinta e quatro
trinta e cinco
trinta e seis
trinta e sete
trinta e oito
trinta e nove
quarenta
quarenta e um
quarenta e dois
quarenta e três
quarenta e cinco
quarenta e seis
quarenta e sete
quarenta e oito
quarenta e nove
cinquenta (fim)
agradecimentos
bônus especial

quarenta e quatro

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By paradisexcityy

CAPÍTULO 44

Califórnia.

Quando eu era pequena, costumava sonhar com o dia em que teria o meu carro e faria uma viagem com as minhas amigas até a costa oeste. Era literalmente o que eu mais cobiçava. Mas, dirigindo um veículo com as duas garotas que já foram tão especiais para mim, eu não me sentia realizando esse sonho.

Parecia fútil e irreal. Eu não queria aproveitar o tempo e tomar sol com elas, porque não sentia que éramos tão próximas quanto costumávamos ser. E nós éramos muito próximas. Muito mesmo.

O que aconteceu com a gente?

Eu olhava para as duas na viagem, enquanto California Gurls tocava no rádio em repeat pela terceira vez, e não sentia mais tanta afeição por elas. Na verdade, eu nem estava tão empolgada quanto deveria estar.

Claro, comecei a ficar empolgada depois que a música tocou tantas vezes que eu tive que ficar animada pela Katy Perry.

- West coast represent - gritava Brooke, do banco de trás. - Now put your hands up! Oh oh oh oh!

Costa oeste representa, agora levante as mãos para cima!

Eu olhei para Stacey, que usava um óculos escuros enorme e sorria de canto enquanto seu cabelo loiro voava com o vento, e dei uma risada. Ela sorriu para mim também.

Talvez aquilo não fosse tão infernal. Só um pouquinho.

- A minha parte favorita é a do Snoop Dogg - comentou Brooke e eu olhei para ela do espelho.

- Claro que é - falei com um sorriso debochado no rosto. - Você é maconheira.

Stacey gargalhou do meu lado e Brooke abriu uma careta ofendida. Mas ela sabia que era verdade.

- Cala a boca e dirige - ralhou, mas logo deu uma risada. - Falando nisso, aliás, eu trouxe alguns baseadinhos para aproveitarmos ainda mais as ondas.

Arregalei os olhos, impressionada com a duplicidade da palavra "onda".

- Eu topo - falou Stacey e eu franzi o cenho.

- Não sabia que você fumava - comentei.

- Eu não fumo - respondeu, dando de ombros. - Mas estamos na Califórnia, afinal. Tudo é uma nova experiência.

Eu estava um pouco impressionada com esse pensamento dela, mas deixei quieto. Ultimamente qualquer coisa era motivo de briga entre nós.

E eu não iria fumar mesmo. Depois do que aconteceu no baile não queria nem pensar em encostar a minha boca em um baseado. Nunca mais.

Pensar em baseados me lembrava de Cole.

Abri um sorriso comigo mesma, porque estávamos muito bem ultimamente. Depois que eu finalmente tomei vergonha na cara e admiti que o amava - mais do que eu queria -, o nosso relacionamento só melhorou. Eu sentia que estávamos na melhor época do mundo, porque quase nunca brigávamos. O que era muito, muito estranho para nós.

Eu estava mais controlada emocionalmente também. Isso deve ter ajudado.

O único problema: eu não havia contado ainda sobre Geórgia para Cole.

Sim, eu sabia que aquilo poderia desencadear uma briga, mas estávamos tão bem que eu não queria estragar a nossa paz com aquilo. E, naquele momento, dirigindo até a Califórnia com duas garotas que eu nem reconhecia mais, comecei a ponderar se deveria ter falado logo.

- Estamos chegando - gritou Brooke, levantando as mãos para cima e eu olhei para ela com um sorriso devido a sua animação. - Califórnia, aqui vamos nós!

- Brooke, essa casa... - murmurou Stacey logo após colocarmos o pé no estabelecimento que estava quase caindo aos pedaços.

- É linda, huh? - sorriu Brooke, arqueando as sobrancelhas com orgulho.

- Eu ia dizer que ela tá caindo aos pedaços - comentou a loira. - Nós não íamos ficar na casa dos seus primos?

Brooke parou de andar e eu olhei para ela, sem entender, deixando minha mala no chão. Ela mordeu o lábio inferior num sorriso nervoso e eu estreitei meu olhar para ela.

- Brooke?

- Bom... Seguinte, eu briguei com a minha prima ontem e ela disse que eu não precisava mais vir - começou e eu arregalei tanto os olhos que achei que eles iriam sair para fora do meu rosto. - Mas eu queria muito fazer essa viagem com vocês, então pedi para os meus pais me deixarem ficar com a nossa casa da praia pelo final de semana. Pelo bem da viagem das amigas!

- Pelo bem da viagem das amigas... - repeti.

- É! - exclamou. - Bom, nós não ficamos aqui há um bom tempo, mas nada que uma vassourinha não resolva...

- Vassourinha - repetiu Stacey, abrindo uma porta que fez um ninho de passarinhos cair no chão.

Aquilo era possível?

- Jesus Cristo - murmurei. - Estamos aqui sem motivo algum, então?

- Não, claro que não. - Ela parecia ofendida. - Estamos aqui pela viagem das amigas.

Amigas. Que malditas amigas? Eu queria berrar isso na cara de Brooke, mas fiquei calada e decidi que iria guardar as minhas coisas em silêncio. Aquela "viagem das amigas" seria ainda pior se começássemos uma briga.

Não foi muito difícil começar uma briga.

Stacey e Brooke aparentemente brigavam por tudo, até sobre que tipo de loção iriam passar no corpo para se bronzearem. Eu já não aguentava mais e não estava com elas nem por três horas, por isso decidimos ir até a praia. Isso deveria ajudar.

- Eu vou buscar água de coco - avisou Brooke, se levantando depois que ficamos fritando de bunda para o sol por um bom tempo. - Vocês querem?

Assenti com a cabeça, me virando para ela. A praia estava bem lotada e eu estava mau humorada. Queria meu namorado comigo, droga.

- Como está Sawyer? - perguntou Stacey, se deitando de costas e ajeitando seu óculos de sol.

Me esforcei para não revirar os olhos.

- Não quero falar dele com você.

Minha amiga riu nasalado e depois se apoiou nos cotovelos para me encarar. Eu levantei o olhar para ela quando percebi que estava me analisando.

- O que foi? - indaguei.

- Isso é... - ela se debruçou e pendeu a cabeça para o lado. - Uma tatuagem?

- Não, é só um delírio seu - dei um sorriso mais irônico do que planejava.

- Aí, meu Deus - franziu o cenho. - Desde quando você tem isso?

- Faz um tempo - murmurei, me apoiando nos cotovelos também. - Por quê?

Stacey levantou uma sobrancelha e seus óculos escuros caíram um pouco.

- Você nunca me falou sobre isso - comentou, mas logo depois abriu um sorriso ácido. - Mas acho que não é surpresa, já que você não me conta mais nada.

Dei uma risada incrédula.

- Falou a garota que tá fodendo com o meu ex.

Eu não pretendia tocar naquele assunto, mas simplesmente saiu. E eu não me arrependia de ter falado a verdade.

- Ah, então é sobre isso agora? - Ela deu outra risada. - Achei que você não se importava.

Stacey falou exatamente do jeito que eu havia proferido as palavras na cabana, como se caçoasse de mim. Aquilo me irritou, então me levantei. Queria sair mas não sabia como fugir daquela merda de situação.

- Eu não me importo, Stacey - deixei claro. - Mas foi sim muita babaquice sua.

Stacey se levantou também, me analisando com um sorriso.

- Espera, você está com ciúmes?

- Não! Não de você e muito menos do Jason! - subitamente, estava mais afetada e irritada do que nunca. - Sabe por quê? Porque você é falsa para caralho e só faz o que bem te interessa. E, bom, ele é um cuzão que só fez merda! Ah, perfeitos um para o outro!

Meu sangue fervia e eu podia sentir que Stacey sentia o mesmo apenas pelo seu olhar. Pela primeira vez na vida, não ligava se tinha a ofendido. Eu iria dizer tudo que pensava.

E eu queria perguntar o que passava pela minha mente há meses.

- Me diga algo, Stacey - continuei, cruzando os braços e andando um passo na sua direção. - Você ficava com Jason quando eu namorava com ele?

- O quê?! - Stacey piscou várias vezes, parecendo inconformada. - Pelo amor de Deus, Lydia, claro que não!

- Como eu posso ter certeza?! - indaguei, me sentindo tremer de tanta raiva. - Nem sinto que te conheço mais, Stacey!

Os olhos da garota estavam arregaladas e ela parecia chocada com a minha interrogação. Queria tanto saber o que passava na sua cabeça, mas permaneci falando e tirando tudo que estava dentro de mim há muito, muito tempo.

- Como eu posso confiar em você? - perguntei, sentindo minha voz fraquejar. - Porque, honestamente, a única coisa que eu sei nesses últimos tempo é que você é uma grande va...

Antes que eu pudesse terminar de falar, fui calada com um tapa bem na lateral do meu rosto.

Virei a cabeça, sentindo minha bochecha latejar e meu sangue borbulhar ainda mais. Eu nunca havia sentido tanta raiva na vida.

- Como você ousa falar isso?! - ela gritou muito alto, todos da praia deveriam estar ouvindo a nossa discussão. - A única vadia aqui é...

Também não deixei ela terminar e retribui seu tapa.

Quando menos eu esperava, já estávamos brigando feio no meio da areia. Eu tentava me defender das suas mãos e, ao mesmo tempo, extravasar a minha raiva nela ali mesmo. E, com isso, caímos no chão e permanecemos brigando igual duas selvagens.

Eu estava prestes a dar um soco bem na cara da minha melhor amiga quando pensei o quanto aquilo era simplesmente ridículo.

Não acreditei que eu estava mesmo me submetendo àquela merda.

- Pare! - gritei, me sentando na areia e olhando para minha amiga, descabelada e muito zangada. Seu corpo estava cheio de areia e o meu deveria estar assim também. Aquilo era ridículo. Ridículo. - O que estamos fazendo, pelo amor de Deus? Brigando pelo Jason?

Stacey permaneceu quieta, com a boca comprimida numa linha provavelmente para não me xingar e os olhos verdes irradiando raiva.

- Ele não merece isso! - afirmei.

E era verdade. Nenhum cara merecia que duas garotas brigassem no meio da areia por ele e Jason muito menos.

- Eu sei - ela falou, virando a cabeça para frente e soltando um suspiro.

Observei seu olhar se voltar para areia e poderia jurar que estava ficando marejado. Ela deixou a cabeça baixa enquanto colocava as mãos no chão.

- O que está acontecendo com você, Stacey? - perguntei, finalmente, ainda a analisando. - Você nem parece mais a minha melhor amiga.

Stacey virou a cabeça novamente para mim, ainda com a expressão meio dolorida. Eu não estava a entendendo.

- Você que não parece mais a minha melhor amiga - retrucou e eu franzi o cenho. - Depois que começou a namorar com Cole, me deixou totalmente de escanteio.

Eu achei que era piada, por isso quase soltei uma gargalhada. Mas, aparentemente, ela estava falando bem sério.

- É sobre isso?! - indaguei. - Eu nunca te deixei de escanteio.

- Claro que deixou, Lydia! - sua voz se elevou um pouco e depois ela suspirou. - Começou a sair com outras pessoas, ir para outros lugares e nem esteve mais comigo. Eu estava me sentindo... sozinha.

Não falei nada, esperei que continuasse. Nunca foi a minha intenção fazê-la se sentir assim, principalmente porque eu também me senti assim por muito tempo.

- E Jason estava lá - falou, me olhando de lado com o que parecia ser até vergonha. - Eu juro que nunca fiquei com ele quando vocês namoravam. Nem pensava nele desse jeito... Eu juro, Lydia, nunca faria isso com você.

Se eu estava duvidando de sua amizade antes, agora conseguia ver em seus olhos que estava falando a verdade. Não costumávamos ser sempre assim. Eu amava ela como uma irmã antigamente. Não sabia onde tudo começou a mudar de rumo, mas algo dentro de mim me falava que ela não estava mentindo.

- Está tudo bem, eu sei - falei, sendo sincera. - Me desculpa por ter te chamado de vadia e te acusado de ter ficado com Jason quando namoramos. Isso não foi nada legal da minha parte.

- Me desculpa também - ela sorriu um pouco. - Principalmente pelo tapa.

Me deixei abrir um pequeno sorriso, mas algo ainda estava me incomodando.

- Stacey, olha, você sabe que eu vou sempre estar aqui por você - comentei e ela abaixou a cabeça, não confiando nas minhas palavras. - Eu sempre estive. Lembra da vez que eu te levei no ginecologista porque você achou que estava grávida e não queria que seus pais soubessem?

Seu pequeno sorriso voltou e eu vi um brilho de diversão em seu olhar com a memória.

- Lembro - ela riu. - Apesar do desespero, foi muito engraçado. A mulher não queria me deixar entrar sem um responsável, que absurdo!

- Eu sei, tive que fingir que era sua irmã adotiva para ela deixar! - exclamei, rindo com a lembrança.

Foi uma boa época.

- É, mas agora tudo mudou - comentou, cessando a risada.

Eu fiquei um pouco séria também.

- Não precisava ter mudado - afirmei. - Eu ainda posso ir no ginecologista com você.

Para a minha sorte, ela riu com a piada de mau gosto. Depois, contudo, me encarou.

- Mas agora eu sei que o namoro com Cole era mentira.

Fiquei calada. Ela tinha razão: era uma mentira antes. Agora não mais.

- Só não entendo por que você não contou pra mim e sim para Maisie Smith - soltou e eu arregalei um pouco os olhos.

- Bom, porque ela foi a única pessoa que não me julgou.

Honestamente, parecia que fazia muito tempo desde que eu tomei aquela decisão do namoro falso. Tanta coisa aconteceu depois que eu só conseguia pensar que Cole sempre foi o meu namorado. E, se ele quisesse, sempre continuaria sendo.

- É, me desculpe sobre isso... - Ela deu um pequeno sorriso ressentido. - Acho que eu só estava com medo de ficar para trás.

- Como assim?

Stacey suspirou, encarando a areia em nossas mãos novamente.

- Tipo... vocês vão para faculdade e eu vou ficar no mesmo lugar.

Franzi o cenho.

- Você não se inscreveu em nenhuma?

- Sim, mas... Eu não sei.

Eu sabia que aquilo provavelmente teria algo relacionado com os seus pais. Os Hardisons sempre foram bem mais apegados a status e posição social do que até os meus pais, então imaginava o quanto deveria estar sendo difícil aquela decisão para ela.

- Você é muito inteligente, Stacey - falei, tentando animá-la. - Tenho certeza que vai conseguir.

- Talvez, mas vamos ficar separadas se isso acontecer - proferiu. - Eu nem sei para onde você vai, mas sei que não vamos mais nos ver.

- Bom, eu vou para Faculdade de Geórgia - comentei. - Consegui uma bolsa lá. Mas, olha, isso aconteceria de um jeito ou de outro. Não significa que precisamos perder o contato.

- Talvez ainda possamos marcar consultas para o ginecologista - brincou, franzindo o nariz e eu dei uma risada.

- É uma ideia muito boa - falei. - Mas eu espero que nenhuma esteja com suspeita de gravidez dessa vez.

Stacey riu alto e eu me deixei sorrir, ficando bem mais tranquila. Era estranho pensar como todas as minhas dúvidas e inseguranças pareceram desaparecer em um segundo depois que conversamos de verdade sobre isso. Eu errei em tê-la deixado de escanteio e nunca mais faria isso.

Permanecemos sentadas, cheias de areias nos biquínis e olhares sobre nós enquanto ríamos e Brooke chegou perto de nós, com dois cocos nas mãos e uma testa franzida.

- Por que diabos vocês estão cobertas de areia? - indagou.

- Longa história - falei. - E por que você demorou tanto para comprar uma água de coco?

Brooke abriu um enorme sorriso, deixando de lado os cocos.

- Na verdade, eu vi um estúdio quando estava comprando e... bom, eu fiz uma loucura.

- Ah, Deus... - murmurou Stacey, tirando as palavras da minha boca. - Tenho medo de perguntar o que você fez.

O sorriso de Brooke só aumentou e ela se abaixou na nossa direção, olhando para os lados até achar uma posição que ninguém a visse. Depois, simplesmente levantou um lado do biquíni e mostrou seu peito!

- Um piercing no mamilo! - deu um gritinho baixo e animado, logo depois voltando a cobrir o peito que estava com uma joia prata. - Foi demais! Vocês deveriam fazer!

Eu já ia protestar e falar que aquilo poderia infeccionar se tivesse contato com a areia, mas olhei para Stacey e percebi que ela estava com aquele sorriso que fazia quando tinha uma ideia. Dei um sorriso também, como se pudesse ler a sua mente.

Bom... Que se dane, por que não?

Eu realmente não pensei que, ao ir nessa viagem louca para Califórnia, conseguiria reatar uma amizade de anos e fazer um piercing no mamilo no mesmo dia.

Claro, decisões impulsivas normalmente são o meu lema de vida, mas dessa vez eu fiz porque parecia uma decisão louca e muito legal. Agora, estávamos as três com piercings no peito direito e nunca parecíamos tão unidas.

E eu estava muito ansiosa para contar ao Cole sobre isso. Bom, mostrar também, óbvio.

Por isso, peguei meu celular que havia deixado em casa quando fui para praia, mas logo percebi que tinha umas três ligações perdidas dele. Quando fui retornar, caiu na caixa postal.

Franzi meu cenho com aquilo e quase levei um susto quando o telefone tocou novamente, mas dessa vez era um número desconhecido.

- Alô? - falei, meio receosa.

- Lydia, sou eu - ouvi a voz dele e quase suspirei de alívio. - Cole.

- Deus, você me assustou - dei uma risada. - Tudo bem?

- Sim, mas eu tenho algo para te contar...

- Ah, eu também! - exclamei, empolgada. - Na verdade, fiz algo que você vai adorar ver...

- Lydia, presta atenção - me cortou e eu parei de sorrir na hora. - Eu realmente preciso falar com você. Aconteceu uma coisa...

Escutei com atenção quando Cole me falou a coisa mais surreal do mundo e eu perdi meu ar. Meu mundo desabou, eu não conseguia pensar racionalmente; mas fui no automático falar com Stacey e Brooke quando a ligação acabou.

Elas estavam conversando sobre loção bronzeadora novamente, mas eu apenas escutava minha cabeça zunindo.

- Precisamos voltar para casa - falei. - Agora.

N/A:

E vamos de Califórnia, onde a rainha Brooke Jensen nasceu!

Queria muito que vocês lessem esse capítulo, porque a reconciliação da Lydia e da Stacey é tudo pra mim. Sei que a maioria de vocês odeia a Stacey (não julgo né), mas odeio rivalidade feminina e acho que ela tem muito mais a oferecer do que apenas ranço aos leitores HAHAHA. Enfim, espero que vocês a odeiem um pouquinho menos agora.

E aí, o que vocês acham que aconteceu com o Cole? Me digam, tô louca para saber.

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