Acharam que ia fazer vocês sofrerem sem saber o que aconteceu com nosso Edward amorzinho, né? Hahaha não sou má e amo fazer vcs felizes 🥰🤭😘
Eu grito repetidamente o nome de Edward, mas ele está desacordado e com a cabeça sangrando.
Puxo meus cabelos em desespero e me culpo por isso.
Sim! A culpa é toda minha!
Checo se ele está respirando pois se ele morrer eu morro junto com ele agora mesmo!
As imagens da minha vida sem ele começam a surgir em minha mente e eu só sinto um buraco crescendo no meu peito, me tirando o ar.
Sua respiração está calma como se estivesse dormindo.
Eu não sei o que fazer, estou desesperada, não consigo carregá-lo para dentro e nem sei se posso movê-lo.
Edward geme e eu aproveito para tentar falar com ele.
- Edward! Você precisa tentar se levantar para eu te levar pra dentro. Não podemos ficar aqui!
Ele apenas geme.
Eu tento levantá-lo com cuidado o ajudando a se apoiar em mim.
Ele é muito pesado, nem parece que tem a idade que tem.
Com dificuldade consigo chegar até nosso quarto e o coloco na cama.
Pego uma maleta de primeiro socorros e limpo sua ferida na cabeça, faço um curativo e depois o cubro esperando que logo ele fique bem.
Seguro sua mão o tempo todo, ajoelhada ao seu lado.
- Por favor, Edward! Fique bem!
Horas se passaram e cada vez eu ficava mais preocupada.
Quando estava prestes a ligar para alguém, Edward começa a gemer novamente e o vejo abrir os olhos.
- Edward? - O chamo preocupada.
Ele me encara confuso.
- Quem é você? - Ele pergunta e meu coração para de bater. Sinto todo o sangue fugir do meu rosto.
Pura
que
pariu.
- Tá de sacanagem? - É só o que consigo perguntar.
Ele então solta uma risada e eu solto o ar preso de alívio.
- Você é muito babaca. - Digo com raiva.
- Não resisti. Devia ver a sua cara. - Ele diz e eu não sei nem explicar o nível do meu alívio. - Aí... - Ele diz colocando a mão na cabeça.
- Me perdoa, foi culpa minha.
- Não foi não... Eu quebrei o galho onde você estava, eu mereci isso.
- Edward... - Começo a dizer encarando seus lindos olhos azuis. Me aproximo dele e coloco seu rosto entre minhas mãos. - De verdade, eu não sei se o que sinto por você é amor, mas eu sinto algo por você e é intenso.
Eu tomo mais fôlego para continuar falando.
- Quando vi você desacordado, eu simplesmente entrei em desespero, pensei que se estivesse morto eu queria morrer também. Mas entenda, existem outros sentimentos que podem causar essa reação, então por favor, só me dê um tempo para entender o que sinto.
Ele me encara com ternura e acena com a cabeça.
Logo depois faz uma careta de dor.
- Minha vez de cuidar de você agora, maridinho.
- Ei! Por que maridinho e não maridão?
Eu o beijo lenta e profundamente, Edward corresponde a altura, pegando meus cabelos com firmeza. Nos afastamos por falta de ar.
- Eu adorei a proposta, mas vamos ter que voltar amanhã, tudo bem?
- Claro. - Digo suavemente.
O nosso último dia na ilha foi tão romântico quanto os outros. Eu cantei para Edward e ele disse que adorava quando eu fazia isso. Disse que se sentia protegido e cuidado.
Eu gosto quando ele se mostra vulnerável e agora entendo o porquê ele também gosta de me ver assim.
Aqueles dia com Edward na ilha... Mudaram algo em mim. Um sentimento de apego se apoderou do meu coração e eu me pergunto se consigo viver longe do Edward agora.
Alguma vez eu já fui cuidada e protegida dessa forma? Já fui amada assim.
Não, nunca... E provavelmente jamais seria se não fosse pelo Edward.
O retorno para casa foi tranquilo.
Quando retornamos a mansão a mãe de Edward nos aguardava.
Sua cara não era das melhores.
- Edward, precisamos conversar... É sobre Edmund.
Edward estreitou os olhos.
- Diga, mamãe.
- Tem certeza que quer que eu diga na frente da Anne. - Ela me olhou preocupada.
- Anne é minha mulher, rainha da máfia. Tem o direito e o dever de saber de tudo. Não há mais segredos entre nós. - Ele me lança um olhar terno e eu me emociono com sua declaração.
- Tudo bem... - A mulher suspira e começa. - Edmundo causou uma rebelião e está criando um grupo para começar uma guerra.
- É mesmo? E quantos ele tem do lado dele? - Edward indaga.
- Estima-se um grupo com 20 pessoas.
- 20? - Zomba. - Deixe que venham então. Eu sozinho acabo com todos eles.
- Não é isso que me preocupa. Ao sair daqui, ele deixou bem claro que o alvo dele não é você. - A mulher me lançou um olhar de pena e preocupação.
- Nem fodendo. Ele jamais chegará perto da minha mulher. - Diz soltando fogo pelas ventas.
- Amor, calma. - Digo e fico impressionada com o efeito que tenho sobre ele.
Edward relaxa visivelmente.
- Eu vou tomar as providências para que ele tenha o que merece. Eu o deixei vivo até hoje por respeito à você, mamãe. Mas ele ameaça meu reinado e a minha família. Não vou perdoar isso. Fora que nós não perdoamos traidores, lembra? Uma das regras mais sagradas da máfia.
A mulher começa a chorar e eu sinto pena.
- Vamos subir, Edward. Estou cansada da viagem.- Digo tentando acabar com toda essa situação.
Edward beija a cabeça da sua mãe e sussurra um "Desculpe".
Ela o abraça e depois subimos para o nosso quarto.
- Você acha que ele seria capaz de vir atrás de mim mesmo sabendo que sou sua rainha?
- Acho, Edmund é mais doido do que eu... - Ele para e pensa melhor. - Ele não é mais doido, mas é mais maldoso. Ele nunca foi boa pessoa.
- Estou preocupada com você. Não quero que ele te machuque.
- Acaba de saber que querem sua cabeça em uma bandeja e é comigo que está preocupada? - Ele sorri de lado e meu coração acelera. Tão lindo... Meu príncipe...
Ele me puxa para um abraço quente e protetor.
- Ahh, Anne... O que eu faço com você?
- Me foder sempre é uma boa opção. - Digo sorrindo boba.
- E eu amo foder você todinha, principalmente quando você desmaia em meus braços de tão intensas que são suas sensações.
Seus lábios colam nos meus encerrando a conversa.