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By binha_elyn

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โ”€โ”„ แถœ แตƒ หข แต—
๐“พ๐“ถ
๐“ญ๐“ธ๐“ฒ๐“ผ
๐“ฝ๐“ป๐“ฎ๐“ผ
๐“ฌ๐“ฒ๐“ท๐“ฌ๐“ธ
๐“ผ๐“ฎ๐“ฒ๐“ผ
iniciando o dia
Boatos
A proposta
pergunta po seis!
Oioi
o sonho
com quem vai aรญ baile?
sobre a maratona!
Maratona 1/8
Maratona 2/8
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maratona 6/8
maratona 7/8
maratona 8/8
venham aquiiiii
Ser uma Black
explicaรงรตes
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Susto
Avisos
Prรฉ-Baile

๐“บ๐“พ๐“ช๐“ฝ๐“ป๐“ธ

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By binha_elyn

capítulo quatro
“tempo”


Y/n’s Pov

Apenas quando estávamos longe o suficiente tive a coragem de chorar. Quando tive a certeza de que ninguém nos ouviria.

Senti minhas paredes arrebentarem. Senti minha alma se estilhaçar e cortar tudo dentro de meu corpo, era uma dor incomôda e passeava dentre cada célula de meu ser

O caminho foi completamente silencioso, havia poucos alunos fora das comunais e os que estavam não olhavam por mais que dois segundos

Eu não sabia para onde ele estava a me levar, não sabia sequer o motivo de ele está me levando

Então reconheci o caminho da torre de astronomia.

Respirei fundo para que conseguisse manter a cabeça no lugar, mas ela parecia está em qualquer lugar exceto sobre meu pescoço.

...

Eu estava sentada aqui a no mínimo uma hora. Riddle não falou nada e eu decidi não quebrar o conforto daquele silêncio

Ele havia saído a alguns instantes e acabou de voltar, tinha em mãos apenas um pequeno frasco da cor azulada e um pequeno pano bege

Ele me entrega os dois.

- Não é algo que a mate. apenas beba - pude ter quase a certeza de ouvir ele dizer um "ainda" após o "a mate"

Me pego encarando o pequeno vidrinho. Ouço os passos barulhentos, pessoas barulhentas. Olho para Tom que ainda estava de pé e nego como a cabeça numa tentativa de dizer que não queria ninguém ali, ele não direciona o olhar a mim

Me encolho no espaço da gigantesca janela na esperança de está invisível

- A garota disse que ia ao dormitório - Tom diz e é perceptível que eram duas pessoas quando ele passa a olhar pouco para o lado.

Ouço o suspiro frustado em conjunto, eram os gêmeos. Eles parecem continuar ali pois Riddle sequer se meche e os olhos fixos em algo ou alguém

Ouço os passos de afastamento e respiro aliviada. Os gêmeos são meus melhores amigos mas no momento eu prefiro o silêncio ameaçador da torre de astronomia.

- Obrigada por... - ele não me espera terminar de falar antes que me interrompa uma última vez

- Se eu fosse você beberia logo a maldita poção - ele não me espera responder apenas sai dali

Eu não esperava que ele ficasse, mas foi algo estranho.

...

O sol batia contra meu rosto e eu pude ouvir a voz com qual eu não sou tão acostumada.

- S/n ? - a voz vinha do garoto com o par de olhos azuis e cabelos bagunçados

A imagem do garoto de quatorze anos me aprece meio turva a princípio mas logo consigo o enxergar com clareza

- Não consigo acreditar que dormiu aqui, sorte a sua que fui eu e não Filch a lhe achar- era o garoto Potter. Ele tinha um sorriso acolhedor mas sarcástico

Eu não me lembro de ter dormido, lembro de Tom Riddle saindo e então bebi a poção e.... E é como se eu simplesmente tivesse apagado

Não lembro de sequer pensar após beber a poção

- Vem, eu te ajudo. - ele diz me estendendo a mão para que eu me levantasse, ainda não acredito que dormi sentada próximo a janela da torre de astronomia

Seguro a mão do grifano e então o garoto me ajuda a ficar de pé

- Obrigada Haz - sinto meu corpo pesar e a sensação que eu tinha é a de que iria cair

- Vamos, irei a acompanhar até sua comunal... - dizia ele com um tom carinhoso e acolhedor

O caminho com o Potter foi diferente, enquanto Riddle me dava a sensação de segurança o garoto Harry me deixa tranquila.

Ele me acompanhou até meu quarto, me indicou a ficar ali, me deu alguns doces, sorriu e foi embora.

Sozinha mais uma vez.

Todavia não por muito tempo.

A porta do dormitório foi aberta rapidamente sem mais ou menos. Eu sabia que deveria ter ido para o meu dormitório, apenas estava cansada demais para fazer o Potter me acompanhar até lá

Era a Granger, os cabelos um pouco mais alinhados que o de costume e um sorriso triste. Azar o meu me enganar e achar que era apenas ela.

A garota vinha seguida de ninguém menos que Ginny, Ron e os gêmeos. Ouvi Harry dizer para me deixarem sozinha mas nenhum deles pareceu querer escutar quando "invadiram" o quarto.

George sentou do meu lado, enquanto os demais ficaram na ponta da cama.

George sorri de lado, era visível o corte em seu lábio devido a briga, quase como se tentasse passar despercebido ele me entrega uma sacolinha.

Sussurrei na esperança quase perdida de que apenas ele me escutasse o que eu acho que aconteceu pelo fator de os outros quatro ali estarem conversando entre si

"Obrigada Georgie".

Ele fez uma careta

- Como ousa disser isso, "Georgie" - ele fala e coloca a mão sobre o peito a fazer seu drama

-Francamente garota, você ainda se diz ser nossa amiga - este era Fred. Era diferente, eu não sei dizer o que mas era como uma intuição profunda e o fator de George ser um pouco mais delicado e pensar mais antes de fazer que Fred, dentre tantas outras diferenças físicas e em personalidade dos dois

- Francamente seus dois mentirosos, é sério que ainda conseguem enganar alguém com esse papinho furado? - Rony me olha estranho. Aparentemente sim.

- Por Merlin me digam que eu não sou a única que não consegue diferenciar... - disse a ruiva mais nova ali

Hermione a olhou e fez que não com a cabeça assim como Rony, foi quase que sincronizado.

Quando eles acharam outro assunto senti a mão de George se entrelaçar na minha, sentir a cabeça dele encostar em meu ombro, o perfume amadeirado e o cheirinho de chuva que sempre vinha com ele

"O que tem aqui?"

Volto aos sussurros enquanto Fred, Ron, Mione e Ginny discutem sobre o jogo que aconteceria na próxima noite

"Nada que a mate, sei que gostara"

A voz dele parecia adentrar em meus ouvidos e ficar rodando por minha mente

Soltei a mão dele e então abri o saco, ouvi quando ele murmurou "sempre apressadinha" no entanto preferi não dar muita importância

Doces. Eu vi algum e comecei a tirar e colocar sobre meu colo mas não acabava nunca, olhei pra ele que me sorria maroto. Era enfeitiçada.

Nem Helga deveria saber quantos doces ele colocou aqui. Quanto ele gastou com isso. Me senti culpada e ele viu isso em meus olhos

"Apenas me prometa ficar bem"

Eu acenei com a cabeça e ele então fechou os olhos por alguns segundos e se levantou o restante do pessoal veio até mim e me abraçou e então eles saíram. O silêncio era atormentador.

Meu dia se resumiu a isto. O silêncio que me matava. Me consumia por dentro.

Eu já não aguentava, deveria ser algo como umas uma ou duas da manhã quando me dei por conta de que todas as garotas ali já estavam a dormir

Me levantei com cuidado e sai. Apenas respirar o ar fora da comunal me fez bem. Quando me dei por conta estava indo em direção a cozinha, talvez pelo velho hábito de ir lá durante algumas noites

Até que sinto alguém ficar em minha frente e então me encosto na parede mais próxima por puro impulso

- Já não esta tarde demais para que você fique andando pelos corredores? - a voz era familiar, o fator de ouvir ela com mais constância nos últimos dias me fez perceber que era o sonserino amaldiçoado

- Pergunto o mesmo a você. - Levanto o queixo e direciono meus olhos ao dele, algo naquele maldito verde dos olhos dele me fazia revirar o estômago.

- Disse a alguém que eu a acompanhei até a torre? - jamais me fizeram pergunta tão idiota, como se ele não lembrasse de todos por quem passamos enquanto ele me levava até lá

- Precisava dizer, ou quer que eu faça um poster para divulgação? - Merlin. Ele conseguia me deixar ao desastre da sanidade em segundos.

- Qual a razão para você apenas não desaparecer da minha frente? - A voz dele era ácida, e se fosse de fato tenho certeza de que ele já teria me queimado de propósito

- Anjinho, você está na minha frente e impedindo a passagem. - rio de canto. Isso me anivama. O fator de irritar ele e conseguir era algo que fazia o sangue voltar a correr em minhas veias

- suas palavras me mandam embora e teu corpo tenta me impedir de fazer isso, estranho não? - um sorriso sarcástico nasceu em meu rosto

Sinto o baque de ele apenas colocar a mão ao lado de minha cabeça

- Se acha muito corajosa não é, Black? - ele diz meu sobrenome com repulsa enquanto tudo que eu senti foi orgulho

A repulsa dele era pelo fato de minha família não apoiar a supremacia de sangue, meu orgulho era por não está em um movimento ridículo que tenta dizer que uns são melhores que os outros apenas por seu sangue sendo que a magia que flui é a mesma.

- Apenas defendo o que acredito, da mesma maneira que você. - ele empurra sua mão contra a parede, naquele momento eu poderia quase jurar que ele me daria um tapa.

Mas ele apenas sai me deixando sozinha enquanto ajeitava seu traje. O emblema de monitor brilhava logo em seu peito, além de metido e supremacista de sangue o demônio ainda ter mais direito que os outros apenas por carregar um broche.

Volto a traçar meu caminho de volta a minha sala comunal, sei que não iria dormir mas era bom tentar cair na minha própria mentira.

O dia amanhece e eu ainda estou aqui. Sentada no chão da comunal, meus olhos ardiam e eu já não sabia se eram lágrimas ou sono.

Demoro no meu banho, ouço demais garotas entrarem e logo saírem enquanto eu continuava lá. Meus pensamentos pareciam ser silenciados cada vez que a água tocava em minha cabeça ou meu corpo.

Quando finalmente termino o banho e me apronto acabo por perceber que todas as outras meninas já haviam saído dali. Prendo o cabelo com a varinha enquanto corria para o salão em busca de não perder o café da manhã, eu já havia perdido a noite de sono e não perderia meu café.

Ao chegar lá avisto o Diggory na mesa da Lufa-Lufa e me direciono sem ao menos pensar para a mesa da Grifinoria onde estava Gina e Hermione a conversar.

Eu sentia que as pessoas me olhavam, eu não sentia vergonha por isso afinal o que eu e Cedric tinhamos não era nada que se espalhasse.

- se não for incoveniente perguntar, quem te tirou da multidão na noite anterior a esta?- a voz de Ginny ecoa por meus ouvidos enquanto eu puxava a jarra do suco de abóbora

- ninguém, sai sozinha - direciono o olhar a ruiva apenas quando a vejo sorrir ladina

- desembucha Weasley - digo já sem tanto ânimo, essa alegria matinal dela me fez rir

- pois tem um "ninguém" te olhando a ponto de faltar se levantar da mesa da Sonserina e vir aqui diretamente - meus olhos seguem para a mesa da Sonserina sem pressa, ele estava me encarando antes mesmo que eu pudesse encontrar seus olhos

Meus olhos se reviram sem que eu pudesse evitar. O que se passa na mente do Riddle?!

- aposto que em questão de instantes ela está aqui, me dá arrepios de uma maneira não boa. - diz Hermione enquanto enchia a boca com um pedaço de torta

- Ron e Harry faltam babar de tanto olhar para vocês e eu não falo nada, o olhar de tom não passa de uma intriga que ele criou na própria cabeça - bebo o suco enquanto a Granger revira os olhos e Ginny desdenha de minha fala

- quem se importa com Ron e Harry, quando se tem Oliver Wood intrigado se vem até você ou não - diz a Wesley com deboche, Ginny tinha o humor parecido com o de George algumas vezes

- podemos comer sem falar de caras e qualquer coisa que os acompanhem? - não consegui sequer terminar minha fala e os gêmeos se sentem a meu lado

- S/a eu e George estávamos pensando, com o nossos eu's interiores - odiava quando eles faziam isso, me refiro a eles pensarem e a completar as frases um do outro

- O que acha de irmos a torre de astronomia após o jogo ? - Hermione e Ginny riam baixo como se soubessem de algo, isto me faz revirar os olhos e encarar os dois gêmeos

- se vocês pensaram pra isso, então é furada. Vou pensar entre levar uma detenção com vocês ou ficar quietinha na minha comunal sem demais advertências - ouço os dois murmurarem "não se arrependerá" igualmente

Quando olho para meu copo de suco, já se fazia vazio. Maldito Frederic Weasley.

- Oliver - é um murmuro solto por Ginny, baixo mas não o suficiente para não chegar a meus ouvidos

O grifano sorri, ele não era tão alto quanto os gêmeos e tinha apenas alguns centímetros a mais que eu. Ele sussurra meu nome, parecia um pouco envergonhado

Aceno com a cabeça para que ele me acompanhasse, eu teria de ir para a aula de poções e seria uma ajuda para me livrar do assunto das garotas

Elas não eram assim rotineiramente, falando sobre garotos. Geralmente senta anos e discutimos sobre os estudos ou a vida pessoal em outros âmbitos

- hoje ocorrerá o jogo, sonserino e grifanoria... - ele parecia repassar em sua cabeça o que estava dizendo

Caminhava logo a meu lado e gesticulava com as mãos enquanto as palavras saiam de sua boca

- tenho a grande intenção de ganhar o jogo desta noite, e não parei de pensar em lhe perguntar - ele para de caminhar e eu faço o mesmo enquanto o encarava

- aceitaria sair comigo, não precisa ser hoje, apenas lhe faço o convite - um sorriso genuíno cresce nos lábios dele, as bochechas vermelhas combinavam com o suéter que ele usava

- me busque logo enfrente minha comunal, antes do jogo - ele se aproxima de mim e sussurra próximo a meu rosto

"Posso?"

Aceno com a cabeça e logo sinto seus lábios tocarem minha bochecha rapidamente, ele questiona se eu quero sua companhia até a sala e eu aceno que não

Afinal, a aula dele era do outro lado do castelo e eu não o atrasaria. Mesmo assim ele me acompanha até o corredor da sala de poções e então da meia volta

Já havia alguns alunos em sala e logo a multidão de lufanos e sonserino adentra

Quando a aula se inicia Retiro de dentro da pequena bolsa que carregava os pergaminhos. Colocando-os sobre a mesa

Quando Riddle chega se senta a meu lado mas sequer me olha. Reviro os olhos com sua atitude de criança mas logo direciono diretamente a ele quando ouço um cintilar de vidro.

...

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